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“A participação dos pais
– na prática desportiva dos filhos."
vítor santos viseu, 02 de outubro de 2015
Tertúlia academista - 2015 2
"O mais sólido e mais duradouro traço de união entre os seres é a barreira.“*
Pierre Reverdy(poeta francês)
* limites, regras
3Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
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Os pais são um fator determinante para atingir o sucesso, na medida em que dão o apoio emocional necessário, bem como suporte financeiro e logístico. Esse apoio ocorre durante as várias etapas de transição e as fases do percurso desportivo desde a escolha, o desenvolvimento na iniciação desportiva até chegar à participação em competições.
A família precisa de ser envolvida ativamente, através do binómio educação/formação. Compete ao movimento desportivo criar condições para integrar/envolver a família neste processo educativo/formativo, onde: clubes, associações, federações, autarquias, entre outros, têm um papel crucial, para que se consiga construir um legado mais rico para o desporto e sociedade.
“Os comportamentos “desviantes” registados com uma regularidade preocupante em alguns recintos desportivos, nomeadamente, nos locais onde decorrem “competições/encontros/ convívios” entre crianças e jovens, tendo adultos como protagonistas principais, e em alguns casos (talvez a maioria deles), protagonizados pelos familiares das crianças envolvidas na “competições/encontros/convívios”, têm de ser erradicados, são um fator de constrangimento à educação/ética desportiva e ao desenvolvimento desportivo. “
Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Caracterização do tipo de pais
5Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais desinteressados Característica principal: ausência permanente das atividades desportivas dos filhos. ”Descarregam” os filhos.
6Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais que gritam durante as competições Características principais: trata-se de um tipo de pais com grandes pulmões e com cordas vocais de aço!!! Este pai ou esta mãe senta-se (quando não fica de pé...) mesmo por detrás dos membros da equipa (ou dos árbitros auxiliares), grita colérico e enraivecido contra tudo e contra todos, não deixando que se oiça mais ninguém naquela zona, incluindo o treinador. O “espetáculo” passa para fora do campo de jogo!!!
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Pais "treinadores de bancada" ou pais helicópterosÉ muito frequente encontrar este tipo de pais junto ao "banco", na bancada ou à volta do local da prova, "dando instruções" aos praticantes. Pairam sobre os filhos, envolvem-se e metem-se demais na perfomance do filho e questionam cada passo do treinador.Este comportamento contraria as indicações dadas pelo próprio treinador e perturba o desempenho do atleta e o funcionamento do grupo.
8Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais super-protetores Características especiais: É mais habitual encontrar esta situação na mãe do jovem. É frequente ouvi-la ameaçar que vai retirar o filho do desporto pelos perigos que ele envolve e/ou o tempo que “perde”. Seus instintos de proteção estão sempre alerta.
9Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais desinteressados
Deve-se ter uma conversa "ocasional" com o jovem, perguntar-lhe se ele pensa que os pais gostariam de vir ao próximo jogo.
Se a resposta dada for do género "os meus pais não se interessam se eu faço ou não desporto", deve-se procurar falar com os pais e explicar-lhes que não só o filho deles como os restantes membros da equipa apreciariam todo o tipo de apoio que eles possam prestar.
Uma hipótese a considerar para tentar resolver esta situação é a formulação de um convite pessoal para uma competição que se venha a realizar proximamente.
10Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais que gritam durante as competições
O que se deve fazer: não entrar em discussão com a pessoa. Durante uma das pausas da competição (ou entre duas provas), com muito bons modos, com calma e muito tato, tentar fazer ver a essa pessoa que aquele tipo de comportamento é um mau exemplo para os jovens. Pode, inclusivamente, solicitar o apoio de outros pais, que poderão intervir junto daqueles que gritam durante as competições.
Em certos casos, pode-se também pedir que essa pessoa venha a colaborar com a equipa, desempenhando uma determinada tarefa (fazendo a "estatística" do jogo, tratando do equipamento, etc.). Assim, poder-se-á criar um maior sentido de responsabilidade e auxiliar este pai a estar mais "sossegado".
Medidas mais drásticas, só em casos extremos.
Sem descriminações positivas/negativas.
11Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais "treinadores de bancada" ou pais helicópteros
O que deve ser feito: não entrar em confronto direto com as pessoas. No intervalo, ou no fim do jogo, deverá ser-lhe dito a enorme confusão que é, para um atleta , ouvir ao mesmo tempo, de duas pessoas diferentes, referências àquilo que ele deve fazer. Poderá ser igualmente dito que é preciso escolher entre ser treinador a tempo inteiro ou espetador a tempo inteiro.
O que se pode dizer: "Sr. Santos, aprecio muito a sua preocupação e o seu entusiasmo para com este grupo. Mas quando está a dar instruções ao João, da linha lateral, está a distrai-lo e a criar nele uma grande confusão. Sei que tem boas ideias sobre a modalidade.Mas por favor, não faça isso durante as competições!"
12Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Pais super-protetores
O que deve ser feito: deve-se procurar eliminar o receio de que a atividade desportiva pode ser prejudicial, assegurando aos pais que os benefícios são muitos e que se trata de uma atividade praticamente sem perigos.
Convém explicar-lhe as regras, o equipamento e os cuidados postos na proteção do jovem e assinalar os contributos positivos prestados pelo treino, pela atividade desenvolvida e pela própria participação nos quadros competitivos.
O que se pode dizer: "minha senhora, gostamos tanto e temos tanta preocupação com estes jovens que nunca poderíamos permitir que algum deles possa fazer seja o que for, que lhe venha a ser prejudicial".
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o PAPEL dos PAIS e as SUAS RESPONSABILIDADES
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Como parte integrante das suas responsabilidades, os pais devem acompanhar os filhos nas provas em que eles participem.
No entanto, o seu comportamento tem de assumir padrões aceitáveis.
Tertúlia academista - 2015
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A participação dos pais nas atividades dos filhos alterou-se, radicalmente, nos últimos anos. O desporto é uma das atividades em que essa participação se faz sentir de forma muito negativa e/ou positiva.
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Triângulo da Formação Desportiva
jogadores / filhos
pais / familiarestreinador / clube
O treinador/clube e os pais devem ter a noção de que quebrar qualquer elo de ligação deste triângulo, vai afetar sempre a aresta mais importante (jogador/filho).
16Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Comportamentos mais frequentes nos Pais:
aplaudir dar ânimo
dar instruções recriminar
Teques, P. (2013)
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diversão
bem-estar físico
competição
fazer novos amigos
gosto pelo jogo
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Importância dos Pais na Equipa de Competição
Base de Apoio do Desporto Juvenil
transporte dos filhos para treinos, jogos
espetadores assíduos
apoio logístico e financeiro
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Muitos dos problemas são criados pelos próprios Pais.
não entenderem o funcionamento de uma equipa;
dar ordens nos treinos e jogos para o filho “treinador de Bancada”;
pensamento obsessivo nos interesses dos filhos
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regras para os Pais jogarem
“Não me dês instruções aos gritos”
“Não me grites em público”
“Não grites com o meu Treinador”
“Não digas mal dos meus companheiros” “Não menosprezes os adversários”
“Não digas mal dos árbitros”
“Não percas a calma”
“Não me critiques logo após os jogos”
“Não te esqueças de rir e de te divertir”
“Não te esqueças que é apenas um jogo, onde procurarei dar o meu melhor e dificilmente virei a ser um CR
(Adaptado Torneio de Arousa 2012)
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Incentivar nos pais – antes da competição
Evitar falar com o filho sobre o jogo a não ser que seja ele a solicitá-lo
Referir a importância e a função do treinador e dos companheiros
Pinheiro, 2012
Referir a importância e a função do adversário (sem este não há jogo)
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Incentivar nos Pais – Durante a competição
Evitar dar qualquer tipo de instrução ao filho enquanto está a jogarO treinador treina/orienta e os pais assistem e aplaudem
Aplaudir os bons desempenhos da equipa bem como do adversário
Pinheiro, 201220
Pergunta habitual quando os filhos chegam a casa?
Regras a incentivar nos pais – depois da competição
Pergunta ideal?O jogo foi bom? Divertiste-te?
Felicitar fundamentalmente pelo empenho e não pelo resultado
Evitar falar sobre o jogo a não ser que seja solicitado pelo filho
ganhaste ?!
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Incentivar nos Pais
Aceitar as regras do clube e a autoridade do treinador
“Canal aberto de Comunicação” para colocar os problemas existentes
Incentivar o filho a cumprir as “normas e deveres dos jogadores”
Ajudar o filhos a organizar o seu tempo (de estudo, de lazer, etc.), evitando prejudicar-se a si e à equipa (faltas)
Aplaudir os bons desempenhos de todos, evitando ser o “Treinador de Bancada”Nos jogos deve adoptar comportamentos adequados com uma competição formativa (com
adversários, árbitros, público, etc.)
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Informações aos Pais – pelo clube
Filosofia do clube
Organigrama do clube
Objetivos da equipa do educando (competitivos, formativos, sociais, etc…)
Contactos das pessoas a que se deve dirigir quando necessitarem
Tarefas onde possa ser necessária a sua colaboração
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“Na infância, as nossas referências são os adultos, e condicionamos quase tudo o que fazemos ao escrutínio dos adultos com quem lidamos, tentando seguir as instruções que nos dão.Não deixar o TREINADOR ser treinador e orientar os filhos na competição é colocar crianças perante diretrizes (tantas vezes diferentes) emandadas de 2 pessoas de referência, diferentes. É algo da mais pura dureza. É colocá-las gratuitamente perante um conflito cognitivo e emocional tão desnecessário quanto pernicioso. Juntando a estes comportamentos nas competições, comentários negativos à ação do Treinador, fora delas, está-se a contribuir para que as crianças assimilem noções dos papéis sociais absolutamente desadequadas. “
João-Luís Esteves – Mestre em Desporto e ex-jogador profissional de futebol (Jornal do Centro 2014)
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notíciasna
comunicação social
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27Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
Alertas : formas desensibilização utilizadas em várias
modalidades e em vários Países
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Sinalética usada em recintos desportivos para crianças / jovens
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carta de um atleta a seu pai
“Pai que estás a fazer?Não sei como te dizer?! Certamente achas que o fazes para meu bem, mas ainda não consigo deixar de me sentir estranho, incomodado, mal.Ofereceste-me a bola quando ainda estava a aprender a andar. Ainda não andava na escola quando me inscreveste no clube. Gosto de treinar durante a semana, brincar com os colegas e jogar ao fim de semana, como fazem os mais velhos.Mas quando vais aos jogos... não sei.
Já não é como dantes. Agora não me dás uma palmada quando o jogo acaba, nem me convidas para tomar qualquer coisa.
Tertúlia academista - 2015 33
Vais até à “bancada” pensando que são todos teus inimigos. Insultas os árbitros, os treinadores, os jogadores, ou outros pais… Porque mudaste?
Acho que sofres e não compreendo.Dizes-me que sou o melhor, que os outros não valem nada ao meu lado, que quem disse o contrário está enganado e que só ganhar é que conta. O treinador que dizes que é incompetente, é meu amigo, foi ele que me ensinou a divertir enquanto jogo. O rapaz que no outro dia jogou no meu lugar… Lembras-te? Sim pai, aquele que criticaste durante toda a tarde, dizendo que “não serve nem para levar o saco das bolas”. Esse rapaz é da minha turma. Na segunda-feira quando o vi, fiquei com vergonha. Não quero dececionar-te.Às vezes penso que não sou suficiente bom, que não vou chegar a profissional e ganhar muitos milhões como tu queres, anseias. Sufocas-me.Até já pensei deixar de jogar, mas… GOSTO MUITO!Pai, por favor, não me obrigues a pedir-te para não vires ver os meus jogos.”
Teu filho que te ama muito
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Académ
ico de Viseu / A
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regulamentos
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A visão negativa que as pessoas têm da disciplina vem da maneira como, de modo geral, elas entendem o termo.As pessoas têm tendência para associar a disciplina com algo que lhes é imposto contra a vontade.Portanto, talvez valha a pena referir que aquilo de que estamos a falar, ao falarmos de comportamento, é algo que podemos adotar voluntariamente, baseando-nos no reconhecimento dos seu benefícios.A disciplina é indispensável como mediadora entre as exigências da competição e a juventude.Em todas as atividades, organizações, a disciplina tem de ser encarada como uma forma de estar e ser. O Regulamento assegura a disciplina em que todos são iguais e têm os mesmos deveres e obrigações.
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cademia de futebol- 2015
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Desdobrável distribuído aos atletas e pais da equipa b de juvenis do Ac. Viseu 2014/15.
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reunião / apresentação
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Reunião com os pais do atleta
Os clubes estão conscientes da importância de se garantir o auxílio e o apoio de pais bem informados. Em vez de apenas se preocuparem com a forma de resolução dos problemas que provavelmente irão surgir no seu relacionamento com os pais dos atletas, a realização de uma reunião com eles no início da época, é uma ideia-chave para reduzir a possibilidade de vir a ter experiências desagradáveis.
Objetivos para a reunião
O principal objetivo destas reuniões deverá ser o de contribuir para a melhoria da compreensão, por parte dos pais, do significado e da importância dos jovens e, como consequência, aumentar o valor que eles atribuem à participação dos filhos naquela atividade, para o seu desenvolvimento físico, psicológico e social.
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TODOS os pais devem ser contactados no sentido de comparecerem na reunião.
Uma comunicação para ser efetiva tem de se basear numa troca de informações em 2 sentidos, perfilhada por todos os intervenientes. Na condução da reunião, os pais devem ser levados a participar na discussão, em vez de se manterem numa posição passiva, de expetativa.
Esta preocupação pode ser conseguida encorajando os pais a colocarem questões ou, pelo contrario, fazendo de vez em quando perguntas diretamente a eles destinadas.
Os pais têm o direito de ser exigentes para a melhoria das condições da prática desportiva dos filhos e para o cumprimento do Regulamento do clube.
Nunca podem intervir em áreas técnicas.
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As reuniões dos clubes com os pais dos atletas são instrumentos de uma importância vital para alcançar a sua participação e o seu apoio no trabalho a realizar.
Uma reunião destas bem sucedida pode contribuir bastante para solidificar o triângulo que está sempre presente nestes casos: CLUBE (dirigentes, treinadores) – ATLETA – PAIS, levando, ao mesmo tempo, ao aparecimento de uma boa experiência desportiva.
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considerações
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• Transmitir aos seus filhos ou educandos o sentido e a razão de ser do desporto, bem como os seus valores, na ótica da essência do ser humano e do que o desporto representa nas relações humanas, familiares e sociais;
• Respeitar as decisões desportivas dos árbitros, e outros aplicadores das leis dos jogos, treinadores, dirigentes e demais agentes desportivos;
• Compreender e fazer compreender aos seus filhos ou educandos a necessidade de, nas competições ou fora delas, praticarem valores éticos;
• Informar os seus filhos ou educandos sobre a problemática da luta contra a dopagem, nomeadamente nos deveres e direitos dos jovens praticantes desportivos e alertar os médicos que o assistem para o facto de os mesmos serem praticantes desportivos; Académico de Viseu / Academia de futebol- 2015
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• Incutir aos seus filhos ou educandos o espírito de que a essência do desporto não está na atribuição e ostentação de títulos, mas sim na ideia de que a prática desportiva constitui um excelente contributo para a melhoria da saúde e formação cívica dos mesmos;
• Divulgar e valorizar, junto dos seus filhos ou educandos, os bons exemplos ocorridos no desporto e na vida;
• Ter uma relação correta e cooperante com os pais e encarregados de educação dos outros praticantes (equipa ou adversários).
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A importância das atitudes e comportamentos positivos na relação entre pais e filhos no desporto, isto significa que este processo pode ser sempre melhorado ao longo do tempo e modificado face às novas exigências com que os atletas se vão deparando.
Trata-se, assim, de procurar melhorar os padrões de relacionamento, não só com os filhos mas também com os próprios treinadores.
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Neste sentido, a seguir apresentamos um conjunto de aspetos para reflexão pessoal por parte dos pais que levantam algumas questões sobre a forma como se pode acompanhar e participar na carreira desportiva dos jovens e que, em última análise, também pretendem contribuir para melhorar não só a vivência do desporto por parte dos jovens, mas fundamentalmente para que eles possam aprender com o desporto a serem mais responsáveis e felizes.
Está capaz de confiar o seu filho ao treinador?Isto implica:• Aceitar a autoridade do treinador• Aceitar que o seu filho sinta admiração pelo treinador• Conversar abertamente com o treinador no caso de discordar dele
Está capaz de admitir as suas limitações?Isto implica:• Aceitar que não sabe tudo e ser capaz de o dizer ao seu filho
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Está capaz de aceitar os triunfos do seu filho?Isto implica:• Manifestar de forma clara o apoio ao seu filho quando este sente que ganhou algo• Demonstrar agrado pela melhoria das capacidades físicas e técnicas do seu filho e não apenas pelas eventuais vitórias obtidas por ele
Está capaz de aceitar as frustrações do seu filho?Isto implica:• Não sentir-se confundido, envergonhado ou zangado com as derrotas do seu filho• Transmitir ao seu filho que, quer ele perca ou ganhe, continua a gostar dele e não está desiludido com ele devido aos seus resultados desportivos
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Está capaz de demonstrar auto-controle ao seu filho?Isto implica:• Objetividade, calma e ponderação na forma com se relaciona com o seu filho• Não se descontrolar emocionalmente nas competições (ex. gritar com os atletas,treinador ou dirigentes)
Está capaz de dedicar algum tempo ao seu filho?Isto implica:• Questionar e demonstrar interesse pelas atividades que o seu filho desenvolve no clube• Presenciar, pelo menos de vez em quando, os treinos do seu filho
Está capaz de aceitar as decisões dos seus filhos?Isto implica:• Abertura à discussão das ideias e propostas apresentadas pelo seu filho
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Ganhar é importante para o processo de formação de um jovem e deve fazer parte dele, no entanto, não podemos NUNCA colocar os resultados desportivos imediatos à frente da Formação dos Jogadores.
Filhos e pais juntos é o MELHOR
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Juntos é MELHOR.
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Obrigado pela vossa atençãoBoa sorte - sejam felizes!
Vítor SantosViseu, 02 de outubro de 2015
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