A queda do império babilônico

Post on 21-Jun-2015

3.470 views 7 download

description

A Queda do Império Babilônico

Transcript of A queda do império babilônico

A QUEDA DO

IMPÉRIO BABILÔNICO

4º Trimestre de 2014

Lição 6

Pr. Moisés Sampaio de Paula

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

2

Pr. Moisés Sampaio de Paula

Pense Nisso!

Que venhamos realizar a obra de Deus com temor

e reverência, pois um dia também

seremos julgados pelo nosso

Senhor. Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

3

OBJETIVOS

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

4

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Saber a respeito do festim profano de

Belsazar.• Compreender que o juízo de Deus é

irrevogável.• Analisar a sentença contra Belsazar e a

queda da Babilônia

Palavra chave

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

5

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4). 2. A insensatez e a crueldade do autocrata Belsazar. 3. Uma festa profana.  II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5). 2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12). 3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13).  III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)1. Os sábios não decifraram as palavras escritas na parede (5.15). 2. As quatro palavras "misteriosas" (Dn 5.25). 3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31).

Esboço da Lição

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

6

INTRODUÇÃO• A lição desta semana mostra mais uma vez

a soberania divina. • Após a morte de Nabucodonosor, em 562

a.C., Evil-Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao trono babilônico.

• Entretanto, dois anos depois, Evil Merodaque foi assassinado pelo seu cunhado, Neriglissar.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

7

INTRODUÇÃO• Mas quem assumiu o trono foi Nabonido, o

genro de Nabucodonosor. • Nabonido era o pai de Belsazar, o qual se

tornou corregente com o seu pai, três anos mais tarde.

• Cruel, devasso e profanador do sagrado são adjetivos, ainda leves, para qualificar a Belsazar.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

8

INTRODUÇÃO• Foi numa noite de festa, regada a muito

vinho e prostituição, que o rei Belsazar viu o reino escapar da sua mão e teve sua morte decretada.

• O reino babilônico daria lugar ao Medo-Persa, representado pelo peito e braços de prata da estátua sonhada por Nabucodonosor.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

9

Uma pergunta

É licito utilizar aquilo que foi dedicado a Deus, como o edifício da igreja, para qualquer fim?

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

10

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• 1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4). • 2. A insensatez e a crueldade do

autocrata Belsazar. • 3. Uma festa profana.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

11

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• O rei Belsazar deu um grande banquete para os maiorais do seu reino. A festa ocorreu no palácio babilônico, mas ele não demonstrou nenhum escrúpulo com a religião alheia, o Judaísmo.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

12

1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4).

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• Embriagado, o rei mandou vir os utensílios sagrados do Templo de Jerusalém, trazidos como espólio de guerra por seu avô, Nabucodonosor, para serem usados no banquete por ele oferecido.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

13

1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4).

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• Homens corruptos e prostitutas profanariam o sagrado. Uma orgia com o que era santo! Belsazar foi longe demais, pois para satisfazer os seus instintos baixos, frívolos e profanos, escarneceu do Deus de Israel e do seu povo.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

14

1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4).

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• Segundo os historiadores, enquanto o pai de Belsazar, Nabonido, estava no campo de batalha para defender os interesses do reino, ele, Belsazar, divertia-se com mulheres e amigos para satisfazer as suas paixões.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

15

2. A insensatez e a crueldade do autocrata Belsazar.

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

16

2. A insensatez e a crueldade do autocrata Belsazar.

• O festim de Belsazar era incompatível com o período de enfraquecimento do império da Babilônia. Habituado a ter tudo ao seu alcance, o rei não hesitava em fazer sua vontade prevalecer, tanto para matar os seus oponentes quanto para se cercar de pessoas de sua estirpe. Belsazar era um homem cruel!

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

• A despeito da grandeza e da opulência imperial, a festa oferecida por Belsazar e dedicada aos maiorais do reino, era um festejo degenerado, pois ia desde as bebedeiras às orgias com homens e mulheres.

• Onde a luxúria, a riqueza e a ostentação predominam, há prazeres pervertidos e maldades.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

17

3. Uma festa profana.

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

18

3. Uma festa profana.

• Assim foi aquela festa dedicada aos deuses babilônicos!

• Havia, a partir do palácio, uma forte influência dos demônios, o que confirma o que disse Paulo aos crentes coríntios (1 Co 10.20).

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

19

3. Uma festa profana.

“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.”1 Coríntios 10:20

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

20

Belsazar não temia ao Senhor, por isso utilizou os objetos sagrados do Templo em sua festa profana

Perguntas

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

21

1. O que o rei Belsazar mandou trazer para usar no banquete oferecido por ele?

R. Mandou trazer os utensílios sagrados do Templo.

Perguntas

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

22

2. Que tipo de festejo era o banquete oferecido por Belsazar?

R. Era um festejo degenerado, profano.

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• 1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5).

• 2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12).

• 3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

23

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• A resposta divina foi imediata: Deus interferiu naquela festa escrevendo sua sentença na parede do salão, diante dos olhos de Belsazar e de todos os seus convivas.

• Ali, o barulho das taças e dos jarros de vinhos, bem como a "alegria" de outrora, cessaram.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

24

1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5).

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• De modo assombroso e assustador estava escrito a sentença contra o rei Belsazar e o seu reino.

• Aquela visão demonstrava o fruto do desprezo do rei babilônico ao Deus de Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se um silêncio sepulcral no recinto!

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

25

1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5).

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

26

2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12).

• A mensagem na parede estava numa linguagem ininteligível (v.7). No primeiro momento, ninguém compreendia o que estava escrito.

• Belsazar convocou todos os sábios para decifrar o "enigma". Entretanto, eles foram incapazes de fazê-lo.

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• Quando ouviu as palavras do rei e percebendo um movimento diferente no palácio, a rainha, filha de Nabucodonosor, mãe do rei Belsazar, entrou na presença do seu filho para saber o que acontecera. P

r. M

ois

és

Sa

mp

aio

de

Pa

ula

27

2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12).

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• Após inteirar-se do assunto, a rainha lembrou-se de Daniel, um homem de confiança tanto do seu pai quanto do seu marido.

• Ele podia interpretar a mensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava no palácio.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

28

2. A rainha lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12).

• Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio.

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• A mãe de Belsazar, contrariamente, o conhecia e tinha certeza que Daniel era uma pessoa diferente e o seu Deus, poderoso.

• Ela mesma havia testemunhado as proezas do Deus de Israel em outras ocasiões da história daquele reino.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

29

3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13).

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

• Daniel era um homem que não fazia concessões a sua fé.

• Ele entrou na presença do rei e após lhe oferecerem presentes, o profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn 5.17).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

30

3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

31

O juízo de Deus contra o profano rei Belsazar era irrevogável e se cumpriu naquela mesma noite 

Perguntas

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

32

3. Belsazar via a Daniel como um servo de Deus?

R. Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio.

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• 1. Os jovens hebreus foram acusados e denunciados (vv.8-12).

• 2. A resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18).

• 3. Reação à intimidação (Dn 3.16-18).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

33

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• A mensagem era curta e objetiva, mas as palavras eram desconhecidas dos sábios do palácio e eles não puderam decifrá-la .

• Por isso Daniel é chamado, não pelo rei Belsazar, mas por indicação de sua mãe, para desvendar-lhe o mistério.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

34

1. Os sábios não decifraram as palavras escritas na parede (5.15).

O profeta Daniel tinha o Espírito Santo em sua vida, por isso, Deus o revelou o significado daquelas palavras (Dn 5.10-12).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• As palavras escritas na parede não foram interpretadas pelos sábios do império.

• Estes não achavam o sentido delas. Porém, sem medo e seguro, Daniel as interpretou.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

35

2. As quatro palavras "misteriosas" (Dn 5.25).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

36Para interpretar a mensagem Daniel usou o termo " PERES", palavra correlata de PARSIM. O sentido daquela é o mesmo desta.

MENE, MENE - e significavam "contar ou contado".

TEQUEL tinha o sentido de "pesado".

PARSIM, significava "dividido" (Dn 5.25).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• Então, dos versículos 26 ao 28, o profeta explicou cada uma das palavras: "Esta é a interpretação daquilo:

•MENE, MENE•TEQUEL•PERES

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

37

2. As quatro pal avras "misteriosas" (Dn 5.25).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

38

2. As quatro palavras "misteriosas" (Dn 5.25).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

39

2. As quatro pal avras "misteriosas" (Dn 5.25).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

40

2. As quatro pal avras "misteriosas" (Dn 5.25).

• PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas".

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

41

3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31).

• Naquela noite fatídica Deus demonstrou a sua soberania sobre os reis da Terra.

• Ele é o Todo-Poderoso e tem o cetro do governo do mundo em suas mãos. Nada escapa aos seus olhos.

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• Tão logo foi dada a interpretação da mensagem e as honrarias feitas a Daniel para ser o terceiro homem do império, o rei Belsazar foi morto e o exército de Dario entrou na cidade da Babilônia.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

42

3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31).

Os medos e os persas passariam a reinar no lugar do império da Babilônia.

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)

• No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que:

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

43

3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31).

Não podemos nos fechar em nós mesmos.

Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade.

Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.

Não sejamos profanos. Santifiquemo-nos a Deus com as nossas vidas.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

44

Deus é o justo juiz, Ele não aceita escárnio ou zombaria de homem algum.

Perguntas

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

45

4. Quais os significados das palavras MENE, TEQUEL e PARSIM?

R. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

Perguntas

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

46

5. O que aprendemos com o capítulo cinco de Daniel?

R. No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.

Conclusão• A opulência da Babilônia, a

crueldade de Belsazar e as orgias do reino tipificam uma vida tremendamente fechada em si mesma.

• A intervenção de Deus em meio aquela festa profana demonstra que Ele não admite a soberba e o egoísmo. P

r. M

ois

és

Sa

mp

aio

de

Pa

ula

47

Conclusão• O Pai Celestial, em Jesus

Cristo, julgará a todos os que se mostram soberbos e arrogantes.

• A queda do império babilônico é uma lição para todos nós.

• Um dia, quando da segunda vinda gloriosa de Jesus, todos os povos serão julgados pelo nosso Senhor. P

r. M

ois

és

Sa

mp

aio

de

Pa

ula

48

Subsídio Bibliológico

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

49

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I  

Subsídio Bibliológico"A escritura (5.25)Não existem vogais na forma escrita da família de línguas às quais pertencem o

hebraico e o aramaico. O manuscrito pode muito bem ter sido grafado como a 'mina', o 'siclo' e o 'peres' (meio siclo). Esta ordem é de valor decrescente, de acordo com a expressão monetária. Conquanto possa representar uma desvalorização progressiva do reino, certa feita liderado por Nabucodonosor, sua interpretação permanece um mistério. Daniel acrescenta vogais diferentes para que se possa ler 'numerado, numerado, pesado, dividido'. Ainda assim, não tem significado algum até que os atos de Belsazar fossem explicados, cuidadosamente numerados, pesados e considerados insuficientes por Daniel. Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado. Deus enumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos encontremos em falta" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).

Subsídio Bibliológico

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

50

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I  

Subsídio Bibliológico"Segurança falsaO rei festejava com 'os seus grandes', pois todos supunham estarem protegidos

pelas muralhas maciças. O que não podiam imaginar é que as forças persas haviam mudado o curso do rio que atravessava a cidade. Com a queda do nível de água, o inimigo simplesmente caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das grades de proteção, e surpreendeu os babilônios no interior da cidade.

Devido à vastidão do lugar, mesmo muito tempo depois que as áreas periféricas haviam sido tomadas, os habitantes ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo, pois, como estavam envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo até que, finalmente tomaram conhecimento do ocorrido. Que semelhança entre tanta gente da atualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza ou da posição social, jamais imaginando que a ruína está tão perto, até que seja tarde demais" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

51

Pr. Moisés Sampaio

• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

• Contato