AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica – impacto na ... · Taninos localizados em 2...

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AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na impacto na qualidade dos vinhos qualidade dos vinhos

António M. Jordão

IPV – Escola Superior Agrária de Viseu, Departamento das Indústrias Alimentares,Repeses,Viseu

Email: antoniojordao@esav.ipv.pt

31 agosto 20151

• Os compostos fenólicos revestem-se de grande importânciaem enologia, visto estarem, direta ou indiretamenterelacionados com a qualidade dos vinhos (cor, corpo,adstringência e capacidade de envelhecimento);

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Trata-se de metabolitos secundários das plantas, sendosubstâncias sintetizadas em estreita dependência com opatrimónio enzimático/genético das castas;

• As características ambientais sob as quais decorre odesenvolvimento dos bagos de uva têm também grandeinfluência nos teores dos compostos fenólicos quantificados.

2---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

• A composição fenólica das uvas, depende de vários fatores:

• Potencial intrínseco de cada casta;• Fatores climáticos;• Características do solo;

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Características do solo;• Práticas culturais.

• A composição fenólica das uvas, é ainda um parâmetro cadavez mais importante nas opções tecnológicas envolvidas naelaboração dos vinhos tintos.

3---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Potencial intrínseco de cada casta

4---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Cosme e Jordão (2014)

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Fatores climáticos/ano produção

5

10

15

20

25

Ave

rage

te

mp

erat

ure

(°C)

Average temperature Douro region 2010 *

Douro region 2011 *

Dão region 2010 **

Dão region 2011 **

5---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

0

50

100

150

200

250

300

J F M A M J J A S O N D

Ave

rage

rai

nfa

ll (m

m)

Months

Average rainfall Douro region 2010*

Douro region 2011*

Dão region 2010**

Dão region 2011**

0

5

J F M A M J J A S O N D

Ave

rage

te

mp

erat

ure

(

Months

Costa et al. (2015)

* Douro region - vinha UTAD** Dão region - vinha ESA-IPV

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Fatores climáticos/ano produção/casta

g

e hg

fe

ba a

gf

i

h

e

hg f

h

c

b ba

c

a0,400

0,600

0,800

1,000

1,200

1,400

Tot

al p

heno

lic c

ompo

unds

(m

g g-1

berr

y)

Total phenolic compounds

6---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

d ab

da a

d

a a

0,200

0,400

ALICANTE BOUSCHET

CABERNET SAUVIGNON

MERLOT PINOT NOIR SYRAH TOURIGA NACIONAL

TINTA RORIZT

otal

phe

nolic

com

poun

ds (

mg

gGrape varieties

DÃO 2010 DOURO 2010 DÃO 2011 DOURO 2011

Costa et al. (2015)

Douro - vinha UTADDão - vinha ESA-IPV

c

d

b

c

e

d

f

a

bb b

b

f

dd d

c c b c

g

c

dd d d

fe

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

ALICANTE BOUSCHET

CABERNET SAUVIGNON

MERLOT PINOT NOIR SYRAH TOURIGA NACIONAL

TINTA RORIZ

Tot

al a

ntho

cyan

ins

(mg

g-1be

rry)

Grape varieties

Total anthocyanins

DÃO 2010 DOURO 2010 DÃO 2011 DOURO 2011

1. Os Compostos fenólicos das uvas1. Os Compostos fenólicos das uvas-- Aspetos geraisAspetos gerais

• Práticas culturais - Regime de rega

7---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Casta AragonêsAlentejo - Estremoz2007 e 2008NI - sem rega (. . .)DI - rega deficitária (0.5 m) (___)RDI - rega deficitária controlada (1.0 m) (- - -)

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Principais compostos fenólicosPrincipais compostos fenólicos

• Os compostos não flavonóides (ácidos fenólicos e outrosderivados fenólicos como os estilbenos). Nas uvas, os ácidosfenólicos são principalmente os ácidos hidroxicinâmicos que seencontram nos vacúolos das células da película e da

8

fenólicos são principalmente os ácidos hidroxicinâmicos que seencontram nos vacúolos das células da película e dapolpa.

• Os compostos flavonóides (flavonóis, flavanóis e asantocianas). Encontram-se nas grainhas, na polpa e napelícula.

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Principais compostos fenólicosPrincipais compostos fenólicos

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Scolary (2010)

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Localização Localização no bago de uvano bago de uva

10

Kennedy (2008)Kennedy (2008)

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Localização no bago de uvaLocalização no bago de uva

11---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Estrutura das películas

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Localização no bago de uvaLocalização no bago de uva

Estrutura das grainhas

Flavanóis eÁcido gálico

12

(Cadot et al. 2011) (Amrani-Joutei, 1993)

Ácido gálico

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Localização no bago de uvaLocalização no bago de uva

Estrutura dos engaços

13

(Jordão et al. 1999; 2005)

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Localização no bago de uvaLocalização no bago de uva

Células das películas

Jout

eiet

al. 1

994)

14

(Am

rani

(ampliação x3800) (ampliação x3400)

Taninos localizados em 2 zonas:

- Grânulos de taninos livres (facilmente extraídos) (++) agressivos

- Taninos ligados às paredes celulares nomeadamente às proteínas e

polissacáridos e com maior dificuldade de extração (--) agressivos

Possível recurso a enzimas pectolíticasde extração.!

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Biossíntese dos compostos fenólicosBiossíntese dos compostos fenólicos

! Enzima ativada pela luz(excessivo ensombramentodos bagos de uva prejudica abiossíntese dos compostosfenólicos).

15---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Biossíntese dos compostos fenólicosBiossíntese dos compostos fenólicos

16---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Jordão e Cosme (2015)

Antocianas

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Biossíntese dos compostos fenólicosBiossíntese dos compostos fenólicos

a a

aa

aa

a a

a a b b b

bb b

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

tent

(mg/

g sk

ins)

Days after veraison

Delphinidin-3-O-glucoside

a

a

aa

a a

aa

aa

bb

aa

b

a

0,00

0,01

0,02

0,03

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

tent

(mg/

g sk

ins)

Days after veraison

Cyanidin-3-O-glucoside

Petunidin-3-O-glucoside Peonidin-3-O-glucoside

a aa a

b bb

ba a a

a

aa

a

a

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Co

nte

nt (

mg

/g s

kins)

Days after veraison

Delphinidin-3-acetylglucoside

17---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Jordão e Correia (2012)

a

a

aa

a

a a a

ab

b

a a

b

a b

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

tent

(mg/

g sk

ins)

Days after veraison

Petunidin-3-O-glucoside

aa a

ab

b b

b

a

a aa

a aa

a

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

tent

(mg/

g sk

ins)

Days after veraison

Peonidin-3-O-glucoside

a a a

aa

a

a

a

a ab

a

b

b b

b

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

tent

(mg/

g sk

ins)

Days after veraison

Malvidin-3-O-glucoside

a a a a a

a aa

a a a ab b

b b

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

0 7 14 21 28 35 42 49 56

Con

ten

t (m

g/g

ski

ns)

Days after veraison

Malvidin-3-acetylglucoside

As formas acetiladas alem de se encontrarem empequenas concentrações, são das últimas formas aserem biossíntetizadas.

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Biossíntese dos compostos fenólicosBiossíntese dos compostos fenólicos

Efeito da temperatura na evolução/biossíntese das

antocianas.

18---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

• Temperatura de 25 °C (B)o Temperatura de 35 °C (C)

Mori et al. (2007)

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Biossíntese dos compostos fenólicosBiossíntese dos compostos fenólicos

Alguns fatores que condicionam a biossíntese e acumulaçãodos compostos fenólicos ao longo da maturação das uvas:

• As práticas culturais vitícolas (rega, sistema de condução,

19

• As práticas culturais vitícolas (rega, sistema de condução,

desfolha);

• Amplitudes térmicas (diurna/noturna);

• Área folhear/exposição do cacho de uva;

• Estado sanitário das uvas.

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Avaliação quantitativa durante a maturaçãoAvaliação quantitativa durante a maturação

Polifenóis totais e Antocianas totais

20

Peso dos bagos, pH, acidez total e teor alcoólico provável

Antocianas totais

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1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Avaliação quantitativa durante a maturaçãoAvaliação quantitativa durante a maturação

Método Método CarbonneauCarbonneau e e ChampagnolChampagnol (1993 )(1993 )

21---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Avaliação quantitativa durante a maturaçãoAvaliação quantitativa durante a maturação

Fração 50 g

Método Glories (1990 )Método Glories (1990 )

Adição vol. HCl0.1N (pH1)

Agitar, esperar 4 horas Filtrar

Potencial de antocianas

22---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Fração 50 g

Trituração dos bagos200

bagos

Adição vol. Ác. tartárico (pH3.2)

Agitar, esperar 4 horas Filtrar

Potencial de antocianastotais (pH1)

Antocianas totais (pH3.2)IPT 280 nm

EA (%) = (ApH1 - ApH3.2/ ApH1)x100

1.1. Os Compostos fenólicos das uvasOs Compostos fenólicos das uvas-- Avaliação quantitativa durante a maturaçãoAvaliação quantitativa durante a maturação

EVB (2006 )EVB (2006 )

esmagamento dos bagos200

bagosExtração comp. fenólicos a 60 ºC

durante 1.5 h

23---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

Massas

esmagamento dos bagosbagos

Fração líquida, centrifugação

Antocianas totaisIPT

Intensidade da cor

durante 1.5 h

II. Evolução dosII. Evolução dos Compostos fenólicos ao Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução ‘teórica’ Evolução ‘teórica’ –– compostos fenólicoscompostos fenólicos

24

Scolary (2010)

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II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução ‘teórica’ Evolução ‘teórica’ -- extratibilidadeextratibilidade

Aumento dos compostos fenólicos totais ao longo da maturação.

25

Kennedy (2000)

totais ao longo da maturação.

A partir da fase do pintor ocorre uma redução/estagnação da facilidade de

extração dos taninos.

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II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução antocianasantocianas totais totais –– casos práticoscasos práticos

0,04

0,05

0,06An

toci

anin

as to

tais

(mg/

g )

Antocianinas totais

26

Jordão (2012)

Ano de 2010

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

-35 -21 -7 0 7 14 21 28 35 42

Dias antes do Pintor Dias após Pintor

Anto

cian

inas

tota

is (m

g/g

Touriga Nacional Dão

Tinta Roriz Dão

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II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução antocianasantocianas –– casos práticoscasos práticos

27

Cat

arin

a (2

011)

Casta Touriga Franca (2 localizações, Douro e Beira Interior)

Ano de 2009

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução antocianasantocianas –– casos práticoscasos práticos

1600

Evolução das antocianas totais durante 5 anos na casta Touriga Nacional numa vinha no Dão

(valores médios)

28Jordão (s/d)

200

400

600

800

1000

1200

1400

1ª SEM. SETEMBRO 2ª SEM. SETEMBRO 3ª SEM. SETEMBRO 4ª SEM. SETEMBRO 1ª SEM. OUTUBRO

An

toci

anas

to

tais

(m

g/L

)

T N 2012

T N 2011

T N 2010

T N 2008

T N 2007

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução polifenóispolifenóis totais totais –– casos práticoscasos práticos

110

Evolução polifenóis totais durante 5 anos na casta Touriga Nacional numa vinha no Dão

(valores médios)

29

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1ª SEM. SETEMBRO 2ª SEM. SETEMBRO 3ª SEM. SETEMBRO 4ª SEM. SETEMBRO 1ª SEM. OUTUBRO

Ind

ice

de

Po

lifen

óis

to

tais

(d.o

. x 1

00)

T N 2012

T N 2011

T N 2010

T N 2008

T N 2007

Jordão (s/d)---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução proantocianidinasproantocianidinas (‘taninos’) (‘taninos’) –– casos práticoscasos práticos

30

Jordão e Correia (2012)

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução Evolução proantocianidinasproantocianidinas (‘taninos’) (‘taninos’) –– casos práticoscasos práticos

31

Jordão et al. (2001)

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II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Conceito geral de grau de polimerizaçãoConceito geral de grau de polimerização

32

Scol

ary

(201

0)

• Aglomeração/associação de várias unidades de ‘taninos’ a partir de umaunidade de catequina e/ou epicatequina.

• O grau de polimerização dos compostos fenólicos influencia de formamarcante as características sensoriais dos vinhos.

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- Evolução do grau médio de polimerizaçãoEvolução do grau médio de polimerização

Casta Touriga Franca (2localizações, Douro eBeira Interior)

33

Cat

arin

a (2

011)

Ano de 2009

• Normalmente ocorre um aumento do grau médio de polimerização dasproantocianidinas nas películas.

• Nas grainhas o grau médio de polimerização é mais baixo.

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

4,5

6,5

8,5

10,5

12,5

14,5

% Á

lcoo

l Pro

váve

l

% Álcool Provável

Touriga Nacional Dão

Tinta Roriz Dão3,0

3,4

3,8

Valo

res

de p

H

Valores de pH

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- MMaturação fenólica aturação fenólica VsVs maturação físicomaturação físico--químicaquímica

34

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

-35 -21 -7 0 7 14 21 28 35 42

Dias antes do Pintor

Dias após Pintor

Anto

cian

inas

tota

is (m

g/g

uva) Antocianinas totais

Touriga Nacional Dão

Tinta Roriz Dão

0,5

2,5

-35 -21 -7 0 7 14 21 28 35 42

Dias antes do Pintor

Dias após Pintor

Tinta Roriz Dão

2,2

2,6

-35 -21 -7 0 7 14 21 28 35 42

Dias antes do Pintor

Dias após Pintor

Valo

res

de p

H

Touriga Nacional Dão

Tinta Roriz Dão

(Jordão, 2012)

Ano de 2010

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- MMaturação fenólica aturação fenólica VsVs maturação físicomaturação físico--químicaquímica

1000

1100

1200

(mg

/L)

Evolução antocianas totais durante 2 anos na

casta Tinta Roriz

12

14

Te

or

alc

lico

pro

ve

l(%

)

Evolução teor alcoólico provável durante 2 anos

na casta Tinta Roriz

35Jordão (s/d)

400

500

600

700

800

900

1ª SEM. SET 2ª SEM. SET 3ª SEM. SET 4ª SEM. SET 1ª SEM. OUT

An

toci

an

as

tota

is(m

g/L

)

T R 2009

T R 2010

2

4

6

8

10

1ª SEM. SET 2ª SEM. SET 3ª SEM. SET 4ª SEM. SET 1ª SEM. OUT

Te

or

alc

lico

pro

ve

l

T R 2009

T R 2010

• Nas 2 últimas semanas de maturação, ocorreram tendências inversas nosdois parâmetros analisados.

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- MMaturação fenólica aturação fenólica VsVs maturação físicomaturação físico--químicaquímica

1200

Evolução antocianas totais durante 3 anos na

casta Touriga Nacional

14

Evolução do teor alcoólico provável em 3

anos na casta Touriga Nacional

36

200

400

600

800

1000

1200

1ª SEM. SET 2ª SEM. SET 3ª SEM. SET 4ª SEM. SET 1ª SEM. OUT

An

toci

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TN 2012

T N 2010

T N 2008

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1ª SEM. SET 2ª SEM. SET 3ª SEM. SET 4ª SEM. SET 1ª SEM. OUT

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TN 2012

T N 2010

T N 2008

---------- AA Maturação Fenólica Maturação Fenólica –– impacto na qualidade dos vinhosimpacto na qualidade dos vinhos ---------- ANTÓNIO M. JORDÃO, 31 agosto 2015

II. Evolução dos Compostos fenólicos ao II. Evolução dos Compostos fenólicos ao longo da maturação das uvaslongo da maturação das uvas

-- MMaturação fenólica aturação fenólica VsVs maturação físicomaturação físico--químicaquímica

Algumas considerações:

� As antocianas totais podem apresentar no geral o seguintecomportamento: aumento da sua concentração, seguida por um possívelpotencial decréscimo dos valores normalmente nas 2 últimas semanas

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potencial decréscimo dos valores normalmente nas 2 últimas semanasque antecedem a vindima;

� A possibilidade de termos tendências de evolução distintas namaturação fenólica e na maturação físico-química (ex: teor alcoólicoprovável), nas semanas que antecedem a vindima;

� Ter consciência do que pretendemos privilegiar nas característicasdas uvas: cor/estrutura e/ou álcool/acidez.

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OBRIGADOOBRIGADO

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