Apresentação do PowerPoint - investidor.gov.br · Oswaldo, 35 anos, tem experiência e gosta de...

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BEM-VINDOS !

PLANEJAMOS COM

EMOÇÃO?

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Planejamento:

processo que leva ao estabelecimento de um

conjunto coordenado de ações visando a consecução de

determinados objetivos.

Fonte:”Aurélio”

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O QUE ENVOLVE?

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

ORÇAMENTO Padrão de Vida Proteção

Liberdade Tributos Riscos INVESTIMENTO

previdência DISCIPLINA Sonhos

Herança

Poupar Dívidas FAMÍLIA

Patrimônio

Objetivo LONGEVIDADE Segurança

Sempre penso em tudo!

Quando pensamos em planejamento, seja que tipo for,

normalmente vem à mente a impressão que no processo da

tomada de decisão, nós somos capazes de analisar todos os

aspectos envolvidos, as informações e até as consequências

daquela decisão, enfim, que a decisão é um processo

totalmente racional e sempre nos trará os melhores resultados

possíveis...será?

Como distribuir recursos limitados,

entre diversas necessidades e desejos

...muitas vezes conflitantes.

Qual a desafio no

Planejamento Financeiro?

Processo de Decisão

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Você precisa escolher um caminho

no presente, tentando enxergar as suas

consequências no futuro.

“E o futuro...?

É um cenário de incerteza e risco.”

Decidir é sempre um desafio:

E temos alguns inimigos poderosos no

Planejamento Financeiro:

- Forte apelo do consumo - Ter e não SER

- Forte expansão do crédito e endividamento

- Pouca Educação Financeira

- Valorização do imediato - foco no curto prazo

- Falta de tradição em poupança e pensar a longo prazo

PROCESSO DE DECISÃO:

- A nossa racionalidade é limitada

- O componente emocional está sempre presente

Precisamos ter em mente:

PROCESSO DE DECISÃO:

Pesquisas demonstram como o ambiente, os impulsos, as

emoções, a pressão social e outros fatores podem

influenciar as nossas escolhas.

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PROCESSO DE DECISÃO ETAPAS MENTAIS

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PROCESSO DE DECISÃO ETAPAS MENTAIS

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PROCESSO DE DECISÃO ETAPAS MENTAIS

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PROCESSO DE DECISÃO ETAPAS MENTAIS

Um grande risco: temos um grande semáforo

emocional de curto prazo.

PROCESSO DE DECISÃO:

• FAZEMOS DE CONTA QUE NÃO EXISTE DESPRAZER

• ACREDITAMOS PIAMENTE PRAZER

E por que o GET PE está aqui hoje?

PROCESSO DE DECISÃO:

• FAZEMOS DE CONTA QUE NÃO EXISTE DESPRAZER

• PARADA PARA REFLEXÃO PARE

• ACREDITAMOS PIAMENTE PRAZER

Como temos que tomar muitas decisões complexas e

nossa capacidade é limitada, muitas vezes,

simplificamos os dados e caminhamos por atalhos,

perdendo o rigor da análise e podendo fazer escolhas

inadequadas, mesmo que o nosso desejo seja sempre

fazer o melhor.

PROCESSO DE DECISÃO OS ATALHOS e ERROS SISTEMÁTICOS

Sistema 1: que é intuitivo, rápido, automático, associativo você não

controla

PROCESSO DE DECISÃO A tomada de decisão é composta por dois sistemas.

Temos o conflito entre emoção e razão. A diferença entre o que se

deve decidir e o que se quer decidir.

Sistema 2: que é mais lento, difícil e controlado e tenta regular

o sistema 1

A simplificação agiliza o processo,

mas falta de reflexão pode levar a armadilhas e/ou

a se cometer os erros sistemáticos, que acontecem com

boa parte das pessoas na mesma situação.

PROCESSO DE DECISÃO OS ERROS SISTEMÁTICOS

ALGUMAS SITUAÇÕES COMUNS NA

VIDA FINANCEIRA

CASO 1 – A História - João

Final do mês de janeiro - João lembrou que não falou,

de novo, com o seu gerente sobre a sua apl icação

naquele fundo de invest imento DI que tem uma taxa de

admin i s t ração mui to al ta e es tá rendendo mui to pouco.

F inal do mês de fevereiro – João cont inua com a

mesma apl icação no Fundo DI .

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CASO 1 – Algumas Justificativas de João

- Fo i um mês mui to corr ido, não t ive tempo;

- Até fale i com o gerente, e le mostrou outras opções

de invest imento, mas como prec i sar ia anal i sá - las,

prefer i deixar a mudança de pos ição para outro

momento.

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CASO 1 – O Viés

STATUS QUO e INÉRCIA

As pessoas muitas vezes tem medo de mudanças e

se sentem mais confortáveis não agindo.

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CASO 2 – A História – Pedro e os pais

Os pais es tão preocupados com Pedro, 25 anos, que

apesar de estar empregado e ganhando

razoavelmente bem, não tem conseguido poupar

prat icamente nada. E les reso lveram conversar com o

f i lho sobre a impor tânc ia de começar a guardar para

o futuro.

Final da conversa- Os pais não conseguiram

convencer Pedro a poupar.

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CASO 2 – Algumas Justificativas de Pedro

- Não se preocupem, quando c hegar aos t r in ta , vou

parar de gastar tanto dinheiro com as baladas e vai

dar para começar a guardar um pouco do meu salár io.

- Tenho mui ta co i sa para cur t i r até lá e não se i se vai

fazer tanta diferença na minha v ida não guardar

dinheiro nos próximos anos !

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CASO 2 – Os Viéses

A - CRENÇA INFUNDADA NA CAPACIDADE FUTURA

Crença (INFUNDADA) na nossa capacidade de autocontrole futuro.

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B - ESCOLHA INTERTEMPORAL

Optar entre gratificação imediata sem avaliar a gratificação no

futuro.

CASO 3 – A História – Júlio e Ana

Jú l io e Ana, 48 anos, pais de duas f i lhas adolescentes

que estudam em escolas par t i cu lares. Têm um bom

apar tamento própr io, dois carros e quase nenhuma

reser va guardada. Os salár ios dos dois têm s ido

suf ic ientes para pagar as despesas mensais da

famí l ia .

Ana está preocupada e tem conversado mui to, sem

sucesso, com Jú l io sobre a necess idade de fazer

ajus tes nas despesas fami l iares para guardar dinheiro

para a aposentador ia .

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CASO 3 – Algumas Justificativas de Júlio

- Dever íamos ter começado a poupar quando éramos

mais jovens, agora, com as despesas que temos, não

vai dar para guardar quase nada e vamos pr ivar as

meninas de ter um bom padrão v ida.

- Será que vale a pena nos sacr i f i carmos agora! Já

perdemos o tempo cer to.

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CASO 3 – O Viés

FALÁCIA DOS CUSTOS IRRECUPERÁVEIS

Como o esforço necessário no presente (por não ter agido

anteriormente) é muito maior do que teria que ser feito no

passado, a pessoa não faz nada.

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CASO 4 – A História – Joana e Mario

Joana e Mario tem 75 e 78 anos, são aposentados há

15 anos e v ivem da aposentador ia e de outras rendas.

Eles moram em um apar tamento de quatro quar tos, que

t inham combinado de t rocar por um menor quando os

t rês f i lhos sa í ssem de casa.

Mario tem tentado convencer Joana a vender o

apar tamento como eles haviam planejado. Ass im

reduzir iam despesas poder iam v iver com mais fo lga .

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CASO 4 – Algumas Justificativas de Joana

- Sempre morei em um apar tamento deste tamanho

e não vou me acostumar em outro menor.

- Ac ho que agora apareceu um comprador, só

porque o preço está mui to barato.

-O apar tamento vale mui to mais.

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CASO 4 – Os Viéses

A – ANCORAGEM

Tomar como ponto de referência uma situação ou

dado/informação do passado.

Fixar em uma ideia irrelevante para a decisão presente.

B – EFEITO POSSE

Atr ibuímos mui to mais valor ao que é nosso.

Por i s so que vendedores e compradores divergem

tanto sobre preço.

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CASO 5 – A História – Oswaldo

Oswaldo, 35 anos, tem exper iênc ia e gosta de operar

no mercado de ações v ia home-broker. E le é precavido

e def in iu uma est ratégia: sempre que a ação sobe ou

desce um percentual preestabelec ido e le vende.

No entanto, quando a ação sobe ele vende, mas

quando cai , e le segura e acaba aguardando que e la

suba novamente. Ou até compra mais .

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CASO 5 – Algumas Justificativas de Oswaldo

- Quando estou ganhando o percentual que estabelec i ,

vendo mesmo. Quero garant i r o meu lucro !

- Eu acredi to mui to nas empresas que escolho para

comprar. Se es tão caindo, não ac ho que valha a pena

vender. Conforme a s i tuação até pref i ro comprar mais

e fazer o preço médio.

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CASO 5 – Os Vieses

A – AVERSÃO À PERDA

A dor da perda é maior do que o prazer do ganho, e nos

faz correr o risco de perder mais.

B – VIÉS DE ATRIBUIÇÃO

Tendemos a ver o sucesso como resultado das nossas próprias

habilidades e o fracasso deve-se à má sorte ou a outra

pessoa.

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CASO 6 – A História – Virgínia

Virgín ia , 56 anos, que nunca conseguiu ter um grande

volume de recursos apl icados, fo i ao banco invest i r a

herança. Após a Anál i se do Perf i l do Invest idor, o

gerente falou sobre vár ias opções de invest imento,

suger indo mais for temente LCI e LCA, ressal tado a

i senção do Imposto de Renda e calcu lando a

equivalênc ia de rentabi l idade com o CDB.

Depois de todas as explicações, Virgínia optou por colocar os

recursos na Caderneta de Poupança.

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CASO 6 – Algumas Justificativas de Virgínia

- Não entendo nada de invest imento, o ún ico que

sempre ouvi falar fo i a Caderneta de Poupança, então

prefer i co locar meu dinheiro lá .

- Na verdade, f iquei meio confusa com tantas

i nformações.

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CASO 6 – O Viéses

A - DISPONIBIL IDADE

Os julgamentos são afetados pela facilidade de se

lembrar de exemplos ou pela frequência com que tais

eventos são expostos (saliência).

B – RACIONALIDADE LIMITADA

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Temos limitação para processar novas informações.

Convidamos a reflexão

PROCESSO DE DECISÃO:

• FAZEMOS DE CONTA QUE NÃO EXISTE DESPRAZER

• PARADA PARA REFLEXÃO PARE

• ACREDITAMOS PIAMENTE PRAZER

Algumas dicas para não cair em armadilhas:

Comece a perceber de onde vêm os estímulos e como você reage a eles.

Eu mereço me dar um presente, estou carente. Será que esse comportamento não

trará mais problemas no futuro?

Tente não deixar as emoções dominarem quando tiver que tomar uma decisão

econômica importante. Consulte uma pessoa de confiança, um planejador

financeiro. Fale com o gerente do seu banco. Isso ajudará a tomar decisões com

mais subsídios e mais acertadas;

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Preste atenção ao seu farol emocional!;

Não vá ao supermercado com fome. Faça uma lista de compras e atenha-se a ela.

Algumas dicas para não cair em armadilhas:

Comece a perceber se você esta comprando por uma necessidade ou para

impressionar alguém.

Aprenda a dizer não. Se alguém na família começar com o “quero isso, quero

aquilo”, dizer um não explicando as razões, pode ser extremamente educativo. Eles

não gostarão menos de você por isso.

Repare nos anúncios! Todo dia é o últimos dia para você comprar com aquele

desconto?

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Antes de tomar uma decisão financeira ou fazer alguma compra, PARE! Vai dar uma

volta, tomar suco, se distancie um pouco daquela situação para então tomar decisões

com mais subsídios e mais acertadas.

“A razão é escrava da emoção e existe

para racionalizar a experiência emocional.”

Bion, 1970

OBRIGADO !

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