Post on 16-Apr-2015
ASPECTOS FINANCEIROS
CONCEITO DA CONTABILIDADE
Patrimônio: é composto pelo conjunto dos elementos necessários à existência da empresa (Ex. dinheiro, mesas, máquinas, mercadorias e etc.);
Empresa: é uma unidade de produção, resultante da combinação de fatores da produção, como: trabalho e capital e constituída para o desenvolvimento de uma atividade econômica.
“A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa” (Osni Moura Ribeiro)
CONCEITO DA CONTABILIDADE
A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa;
Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade que , em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa.
“Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar sem bússola” (José Carlos Marion)
OBJETO DA CONTABILIDADE
O objeto da contabilidade é o Patrimônio das entidades econômico-administrativas
Entidade Econômico Administrativas são organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital,ação administrativa e fim determinado.
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
A contabilidade pode ser considerada com um “sistema de informações” destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisões.
O Objetivo principal é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
A contabilidade é uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que se integram no patrimônio em face das ações humanas.
FINALIDADES PARA AS QUAIS SE USA INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Controle é o processo pelo qual a alta administração se certifica, na medida do possível de que a organização está agindo em conformidade com os planos e políticas traçados pela diretoria e sócios da empresa;
Planejamento é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro.
CONTABILIDADE
(Ciência)
FUNÇÃO ADMINISTRATIV
A
FUNÇÃO ECONÔMICA
MÉTODO
Controlar o Patrimônio
Apurar o Resultado
Prestar informações
GERENTES ( Administradores) – tomada de decisões;
SÓCIOS E INVESTIDORES – aqueles que aplicam dinheiro na empresa, estão interessados basicamente em obter lucro, por isso se utilizam dos relatórios contábeis, analisando se a empresa é rentável.
FORNECEDORES – de mercadorias a prazo querem saber se a empresa tem condições de pagar suas dívidas;
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
BANCOS – emprestam dinheiro desde que a empresa tenha condições de pagamento.
GOVERNO – que saber quanto de impostos foi gerado para os cofres públicos.
OUTROS - desejem conhecer melhor a situação da empresa: OS EMPREGADOS, OS SINDICATOS, CONCORRENTES, etc.
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
Escrituração – registro, em livros próprios ( Diário, Razão, Caixa e outros), de todos os Fatos Administrativos que ocorrem no dia-a-dia das empresas;
Demonstrações – Quadros técnicos que apresentam dados extraídos dos registros contábeis da empresa. As demonstrações financeiras mais conhecidas são Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício;
Auditoria – Verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, através do exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a eles;
Análise de Balanços- exame e interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da Contabilidade.
RAMOS DE ATIVIDADES:
Comerciais, denomina-se Contabilidade Comercial;
Industriais, denomina-se Contabilidade Industrial; Públicas, denomina-se Contabilidade Pública; Bancárias, denomina-se Contabilidade Bancária; Hospitalares, denomina-se Contabilidade
Hospitalar; Agropecuárias, denomina-se Contabilidade
Agropecuária; De Seguros, denomina-se Contabilidade
Securitária, etc.
APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
CAMPOS DE APLICAÇAO DA CONTABILIDADE
Estudar o campo de aplicação da contabilidade significa saber em que a Contabilidade é utilizada;
O Campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas;
PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE
1) PESSOA FÍSICA: é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo ( sem qualquer exceção). A existência da pessoa física termina com a morte.
2) PESSOA JURÍDICA: é a união de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros.
2.1) ENTIDADE COM FINS ECONÔMICOS – chamadas empresas, visam o lucro para preservar e/ou aumentar o Patrimônio Líquido (empresas industrias, comerciais, etc). 2.2) ENTIDADES COM FIM SÓCIOECONÔMICO – intituladas instituições, visam superávit que reverterá em benefício de seus integrantes. ( cooperativas, associações culturais, religiosas, etc).2.3) ENTIDADES COM FINS SOCIAIS – também chamadas instituições, têm por obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem ( União, os Estados e os Municípios)
ENTIDADE CONTÁBIL: pessoa para quem é mantida a contabilidade, podendo ser pessoa jurídica ou física.
CONTABILIDADE COMO INFORMAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL GERENCIAL
ÚTIL Atender as necessidades dos usuários;
OPORTUNA Estar à disposição na época certa;
CLARA Facilmente entendida pelo usuário;
ÍNTEGRA Baseadas em dados confiáveis;
RELEVANTE Abordar diretamente os pontos fundamentais, com transparências;
FLEXÍVEL Apresentar-se de várias formas e na linguagem do usuário;
COMPLETA Incorporar dados físicos e outros complementares à informação;
PREDITIVA Fornecer indicadores de tendências.
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A CONTABILIDADE CUSTOS.
FINANCEIRA DE CUSTOS GERENCIAL
CONTABILIDADE
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A CONTABILIDADE CUSTOS.
• CONTABILIDADE FINANCEIRA
-Preocupação maior com o usuário externo;
-Características: o tratamento do patrimônio da entidade como um todo.
-Produção das demonstrações contábeis básicas.
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A CONTABILIDADE CUSTOS.
• CONTABILIDADE GERENCIAL OU DECISÓRIAL.
• Voltada para o planejamento e controle da alocação interna dos recursos da empresa;
• Refere-se a informação contábil útil para administração;
• Distintas aplicações;
-Apoio as decisões;
-Controla as decisões.
É um sistema que coleta, classifica sumariza, analisa e relata informações que assistirão aos gestores em suas tomadas de decisão e controle das atividades.
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A CONTABILIDADE CUSTOS.
• CONTABILIDADE DE CUSTOS
• É o ramo da contabilidade que proporciona um sistema de informação capaz de identificar, mensurar e informar os custos e resultados referentes aos produtos, serviços, departamentos, atividades e operações das organizações para tomada de decisão por usuários internos e externos.
PROFISSIONAL CONTÁBIL
TÉCNICO EM CONTABILIDADE: cursou a contabilidade em nível de 2.o. grau.
CONTADOR: curso superior ( 3.o. grau) de Contabilidade.
Tanto o técnico em contabilidade como o contador são chamados de CONTABILISTAS, e ambos podem, legalmente, ser responsáveis pela contabilidade das empresas, analistas de balanços, pesquisadores contábeis, etc.
PROFISSIONAL CONTÁBIL
O CONTADOR ESTÁ HABILITADO PARA AS SEGUINTES ATIVIDADES:
- AUDITORIA: exame e verificação da exatidão dos procedimentos.
- PERÍCIA CONTÁBIL: investigação contábil de empresas motivada por uma questão judicial ( solicitada pela justiça).
- PROFESSOR DE CONTABILIDADE: o contador pode ser professor de curso técnico. Para ser professor de curso superior exige-se pós-graduação.
PILARES DA CONTABILIDADE
Os pilares da Contabilidade são as regras básicas da Contabilidade e dividem-se em: postulados, princípios e convenções contábeis.
- A ENTIDADE CONTÁBIL: a contabilidade é mantida para a entidade como pessoa distinta dos sócios.
- A CONTINUIDADE DA EMPRESA: a empresa é algo em andamento, em continuidade, que funcionará por prazo indeterminado.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
São regras de aplicação geral que orientam os procedimentos e práticas do profissional contábil no exercício de sua atividade;
Os princípios surgiram da necessidade de se apresentar uma linguagem comum para se preparar e interpretar apropriadamente os relatórios contábeis;
Para que os princípios sejam considerados aceitos e incorporados à doutrina contábil devem respeitar duas condições básicas:
Devem ser considerados praticáveis (ainda que com dificuldade) e objetivos pelo consenso profissional;
Devem ser considerados úteis ( relevantes)
POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES
Postulados São axiomas, dogmas, proposições evidentes cuja aceitação como verdadeira é indiscutível. Envolve o ambiente e as condições em que a contabilidade deve atuar. Os postulados são: Entidade e Continuidade.
POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES
Princípios São preceitos básicos que devem orientar os registros contábeis, mutáveis no tempo e sujeitos a discussão. São regras básicas que dão condições para que os contadores executem de maneira uniforme a escrituração, apuração do resultado e apresentação das demonstrações contábeis.
Os princípios são: custo histórico como base de valor, denominador comum monetário e realização da receita e da confrontação das despesas ( princípio da Competência)
POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES
Convenções São restrições, delimitações de aplicação dos princípios. Delimitam ou qualificam melhor o tipo de comportamento necessário pelo contador com relação ao amplo grau de liberdade que os Postulados e princípios lhe asseguram. As convenções são: materialidade, conservadorismo, consistência e objetividade.
POSTULADOS
ENTIDADE
- O Patrimônio da entidade (objeto da contabilidade), tem que estar completamente separado das entidades que formam o corpo de seus proprietários, ou seja, as entidades são tratadas como pessoas completamente distintas das pessoas físicas ou jurídicas dos sócios.
O patrimônio da entidade não se confunde com o dos seus sócios
POSTULADOS
CONTINUIDADE
- Tal postulado observa a entidade como algo em continuidade, cuja principal finalidade é gerir e utilizar ativos não para serem vendidos, mas para servirem à entidade com o objetivo de produzir receita.
- Este postulado contribui notadamente para a avaliação monetária dos bens da empresa.
PRINCÍPIOS
CUSTO HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR
- Este princípio é uma seqüência natural do Postulado da Continuidade, onde os ativos são incorporados ( registrados) pelo preço pago para adquirí-los ou pelo preço de fabricação (incluindo todos os gastos necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios para a empresa).
PRINCÍPIOS
DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO
- Este princípio está associado à qualidade de a contabilidade evidenciar a composição patrimonial de bens, direitos e obrigações de várias categorias homogeneizando-as por meio da mensuração monetária. (R$)
PRINCÍPIOS
COMPETÊNCIA
- As receitas e despesas devem ser reconhecidas na apuração do resultado o período a que pertencerem o fato gerador e de forma simultânea quando se correlacionarem.
- As despesas devem ser reconhecidas independentemente do seu pagamento e as receitas somente quando de sua realização.
CONVENÇÕES
MATERIALIDADE
- Estabelece que a fim de se evitar desperdício de tempo e de dinheiro (relação custo x benefício) deve-se registrar na contabilidade apenas os eventos dignos de atenção (relevantes).
- Normalmente a materialidade e a relevância andam juntas.
CONVENÇÕES
OBJETIVIDADE
- Com a finalidade de que as mensurações contábeis possam ser confiáveis na apresentação da informação, o contador deverá escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado ( o mais objetivo) para descrever um evento contábil.
- Os registros contábeis deverão ter suporte sempre que possível em documentação formal gerada nas transações.
CONVENÇÕES
CONSERVADORISMO (PRUDÊNCIA)
- O contador ao se deparar com alternativas, igualmente válidas, para atribuir valores diferentes a componentes do ativo ou do passivo, deverá optar pelo mais baixo para o ativo e pelo mais alto para o passivo
CONVENÇÕES
CONSISTÊNCIA
- Uma vez adotado um processo, entre vários que poderiam ser válidos, este não deve ser alterado a não ser que absolutamente necessário e desde que a alteração de critério e os efeitos que possa ter acarretado na interpretação por parte do usuário sejam evidenciados nas Notas Explicativas.
Relatórios contábeis e seus objetivos
Relatórios contábeis
AAAA
PLPLPLPL
PPPP
RegrasRegrasRegrasRegras
Relatório Contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade.
Seu objetivo é relatar aos usuários os principais fatos registrados pela contabilidade em determinado período.
Os Relatórios Contábeis são também conhecidos por informes contábeis, na qual os mais importantes são:
Demonstrações financeiras Terminologia utilizada pela (LSA) Lei das Sociedades por
Ações. Ou Demonstrações contábeis
Terminologia preferida pelos contadores
Relatórios contábeis e seus objetivos
A LSA (Lei das Sociedades por Ações) estabelece que, ao fim de cada período social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração contábil, as demonstrações financeiras, que são relacionadas da seguinte maneira: Balanço Patrimonial. Demonstração do resultado do exercício. Demonstração de lucro ou prejuízos acumulados. Demonstração de origens e aplicações de recursos. Demonstração de Fluxo de Caixa. Demonstração do Valor Adicionado.
Relatórios contábeis e seus objetivos
Demonstrações financeiras
Balanço PatrimonialBalanço PatrimonialBalanço PatrimonialBalanço Patrimonial Demonstração do ResultadoDemonstração do Resultado
do Exercíciodo Exercício
Demonstração do ResultadoDemonstração do Resultado
do Exercíciodo Exercício
Demonstração de Lucros ouDemonstração de Lucros ou
Prejuízos AcumuladosPrejuízos Acumulados
Demonstração de Lucros ouDemonstração de Lucros ou
Prejuízos AcumuladosPrejuízos Acumulados
Demonstração do Demonstração do
Valor AdicionadoValor Adicionado
Demonstração do Demonstração do
Valor AdicionadoValor Adicionado
Demonstração Demonstração
de Fluxo de Caixade Fluxo de Caixa
Demonstração Demonstração
de Fluxo de Caixade Fluxo de Caixa
Demonstração de Origens Demonstração de Origens
e Aplicações de Recursose Aplicações de Recursos
Demonstração de Origens Demonstração de Origens
e Aplicações de Recursose Aplicações de Recursos
Notas Explicativas: (Complemento às Demonstrações Financeiras)Notas Explicativas: (Complemento às Demonstrações Financeiras)
Relatórios contábeis e seus objetivos
Relatórios contábeis e seus objetivos
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC – T6 infere sobre a divulgação das Demonstrações Contábeis. Assim na Resolução nº 737/ 92 o Conselho Federal de Contabilidade define o ato de divulgar os Informes Contábeis. Revela os meios de divulgação:
Publicação na Imprensa, Oficial e privada, qualquer de suas modalidades;
A comunicação de que as demonstrações contábeis estão à disposição dos titulares do capital, associados e demais interessados;
A remessa das DF’s a titulares, associados, credores, Órgãos fiscalizadores e reguladores.
Objetivos: fornecer informações de natureza patrimonial, econômica, financeira, legal, física e social.
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOATIVOATIVOATIVO
PASSIVOPASSIVOPASSIVOPASSIVO
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO
Relatórios contábeis e seus objetivos
Balanço Patrimonial
É a principal demonstração contábil Reflete a Posição Financeira em determinado
momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado.
É como se fosse tirado uma foto da empresa e se visse de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.
O Balanço Patrimonial é constituído de duas colunas Lado direito
Passivo e Patrimônio Líquido (origens) Lado esquerdo
Ativo (aplicações)
Ativo São todos os bens e direitos de propriedade da empresa,
mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou benefícios futuros para a empresa.
Bens Máquinas, terrenos, estoques, dinheiro,
ferramentas, veículos, instalações etc. Direitos
Contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas bancárias, títulos de crédito etc.
Balanço Patrimonial
Passivo De fato, se a palavra Ativo tem conotação positiva, o
termo Passivo tem um significado negativo. Subdivisões do passivo
Passivo exigível Evidencia toda obrigação que a empresa tem com
terceiros. Não exigível
Também pode ser vista como uma dívida, só que essa dívida não será reclamada.
Balanço Patrimonial
Patrimônio Líquido
ATIVO-PASSIVO=PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOATIVO
Bens e DireitosBens e Direitos
ATIVOATIVO
Bens e DireitosBens e Direitos
PASSIVOPASSIVO
Obrigações a PagarObrigações a Pagar
PASSIVOPASSIVO
Obrigações a PagarObrigações a Pagar
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDOCapitalCapital
Lucros AcumuladosLucros Acumulados
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDOCapitalCapital
Lucros AcumuladosLucros Acumulados
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido evidencia recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. A aplicação inicial dos proprietários, denomina-se contabilmente de capital.
Proprietários de Empresas S.A.' s Acionistas
Proprietários de Empresas Ltda.' s Sócios
Caso haja outras aplicações por parte dos proprietários, tem-se acréscimo de capital.
O Patrimônio Líquido não só é acrescido com os novos aumentos de Capital, mas também, e isso é mais comum, com os rendimentos resultantes do capital aplicado. Esse rendimentos denominado de Lucro.
O Patrimônio Liquido é também denominado Capital Próprio, isto é, recursos próprios dos sócios ou acionistas.
Capital de Terceiros x Capital Próprio
A comparação Capital de Terceiros com o Capital Próprio revela o grau de endividamento da empresa.
Quanto maior for o Capital de Terceiros, maior será o endividamento da empresa.
Não há dúvidas de que o bom equilíbrio entre esses dois grupos é o desejável.
Capital de Terceiros x Capital Próprio
Capital dos próprios sócios e Capital dos outros
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOATIVO
Bens + DireitosBens + Direitos
ATIVOATIVO
Bens + DireitosBens + Direitos
PASSIVOPASSIVO
(Capital de Terceiros)(Capital de Terceiros)
PASSIVOPASSIVO
(Capital de Terceiros)(Capital de Terceiros)
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO
(Capital Próprio)(Capital Próprio)
PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO
(Capital Próprio)(Capital Próprio)
Capital de Terceiros x Capital Próprio
O Passivo e o Patrimônio Líquido significam origem de Capital, que pode ser externa ou interna.
Por outro lado o Ativo significa aplicações de Recurso originados no Passivo e Patrimônio Líquido. Assim, aplica-se dinheiro no caixa, em estoques, em bens de vida longa etc.
Isso explica o porquê de o Ativo ser sempre igual ao Passivo + Patrimônio Líquido, ou seja, uma empresa não pode aplicar aquilo que não tem origem.
Dessa forma fica mais fácil entender a acepção do termo Balanço. Origina-se de equilíbrio nos dois lados, como uma balança de dois pratos.
Requisitos do Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial é composto de um cabeçalho que
conterá: Denominação da empresa. Título da Demonstração. Data de encerramento do Balanço.
A LSA dispõe que as demonstrações de cada exercício deverá ser publicada com a indicação dos valores correspondentes do exercício anterior.
O Balanço Patrimonial, bem como todas as Demonstrações Financeiras deverão ser apresentadas em duas colunas:
Exercício atual Exercício anterior
Essa representação facilita ao usuário observar a evolução dos valores, pelo menos, de um ano para outro.
Requisitos do Balanço Patrimonial
Nome da Empresa (em $ mil)BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOPASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDOAplicação de
recursos31-12-x1 31-12-x0 Origem de recursos 31-12-x021-12-x0
Bens PassivoCaixa Obrigação exigível
(Capital de terceiros)EstoquesMáquinas Empréstimos a pagarImóveis Financiamentos
Direitos Fornecedores a pagarContas a receber Patrimônio Líquido
Ações outras Empresas
Obrigação não exigível
(Capital próprio)Capital
Lucros acumuladosTotal Total
Estoques O estoque é um subgrupo de conta do Ativo circulante que requer atenção especial
ATIVOATIVO
CirculanteCirculante
EstoquesEstoques
RLPRLP
PermanentePermanente
PASSIVO E PLPASSIVO E PL
CirculanteCirculante
ELPELP
Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
Estoques
Razões para Implantação de um Eficiente Sistema de Apuração dos Custos de produção de bens e serviços:
Atender às finalidades da contabilidade gerencial; Atender às finalidades da Legislação Societária;
Art. 177 da LSA – Atenda os Princípios Contábeis. Atender às finalidades da Legislação Tributária; O RIR/99 determina que a empresa tenha um Sistema de
custos integrado - Sistema de Apuração de custos - Absorção
Estoques
A Receita Federal, através do Parecer Normativo nº 06/79, definiu sistema de Contabilidade de custos
integrados e coordenado com o restante da escrituração:
Seja apoiado em valores originados da escrituração contábil; Permita a determinação contábil, todo mês, do valor dos
estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e acabados;
Seja apoiado por livros auxiliares, mapas, fichas e que tenha boa guarda e registros coincidentes com aqueles constantes da contabilidade;
Permita avaliar os estoques existentes na data do encerramento do período os resultados
EstoquesRICMS – Capítulos I a XII. Levantamento Fiscal:“Art. 827: o movimento real tributável poderá ser apurado através
de levantamento fiscal e contábil em que serão considerados o valor de entradas e saídas de mercadorias, o dos estoques inicial e final, ..., inclusive levantamento unitário com identificação das mercadorias e outros elementos informativos.
Parágrafo 4º: Em casos de impossibilidade de detectar-se as alíquotas específicas poderá ser aplicadas a média de alíquotas dos produtos, mercadorias e serviços do período analisado.
Parágrafo 8º: caracteriza-se omissão de receitas:III – diferença apurada pelo cotejo entre saídas registradas e o valor
de saída efetivamente praticada ou através do confronto entre os registros contábil e fiscal,
IV - montante inferior da receita líquida ao custo do produto vendido;
V – diferença entre o preço médio ponderado das mercadorias adquiridas ou produzidas e seus respectivos valores unitários registrados no livro de inventário.
A avaliação a menor ou a maior do Estoque interfere diretamente no lucro do exercício. Estoque final superavaliado
Lucro Líquido superavaliado. Estoque final subavaliado
Lucro Líquido subavaliado.
Avaliação de Estoques
Controle de estoques
Regimes de Controle de Estoque e Inventários Periódico
Inventário levantado no fim de cada período contábil.
Permanente A quantidade e o valor dos estoques são conhecidas permanentemente.
Critérios de preços Critérios de atribuição de preços ao
estoqueCritério
sCaracterística
sEstoque
Imposto
RendaLucro
Para fins gerenciai
s
Preço específico
Controle por unidade
Valorização a custo específico
AceitaLucro histórico real
É muito pouco usado
PEPS ou FIFO
Primeiro que entra, primeiro que sai
Valorizado pelas últimas entradas remanescentes
AceitaNormalmente dá maior lucro
Inadequado
UEPS ou LIFO
Último que entra, primeiro que sai
Valorizado pelas primeiras entradas remanescentes
Não aceita
Normalmente o lucro é menor que PEPS e o PM
Satisfatório
Preço médio (PM)
Média ponderada de diversas compras
Valorizado pelo preço de médio de mercado
AceitaNormalmente o lucro é entre o UEPS e o PEPS
Inadequado
Reposição ou NIFO
Preço corrente de mercado para repor o estoque
Valorizado pelo preço corrente de mercado
Não aceita
Normalmente dá o menor lucro
O mais adequado
Custo ou mercado
A regra "Custo ou Mercado, o menor"
O preço de mercado é pouco aplicado em nosso país
Os preços estão sempre em alta. Tem como base o conservadorismo
Nunca antecipar lucros; Sempre antecipar possíveis prejuízos.
Política de estoques
Em uma economia inflacionária Nem sempre é recomendável sobrecarregar os estoques
Esta política sacrifica o Capital de Giro da empresa;
A empresa deverá recorrer a capitais de terceiros
Custo normalmente elevado.
Demonstração do Resultado do Exercício
Explicação de como apuram-se os diversos lucros.
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Ao fim de cada exercício social, a empresa apurará o resultado de sua atividade e apresentará a DRE
RegrasRegrasRegrasRegras
xxx0xxx1xxx0
xxx1
ELP RLP PC AC
PASSIVO e PLATIVO
PL APTotalTotal
BALANÇO PATRIMONIAL
resultado
Impostos
Despesas
CMV
Receita
(xxxxx)(-)
(xxxx)(-)
(xxxx)(=)
(xxxxx)(-)
xxxxxx(+)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
RegrasRegrasRegrasRegras
Apuração Anual do Resultado Lucro Bruto (LB)
É a diferença entre a Venda de Mercadorias ou Serviços e o Custo da Mercadoria ou Serviços Vendidos, sem considerar as despesas administrativas, de vendas e financeiras.
Lucro Operacional (LO) É o lucro resultante de atividade operacional da empresa.
Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIR) É o LO (–) as Despesas e/ou (+) as Receitas não operacionais.
Lucro Depois do Imposto de Renda e Contribuição Social (LDIR)
É o LAIR (-) o Imposto de Renda e Contribuição Social. Lucro Líquido (LL)
É a sobra líquida à disposição dos sócios ou acionistas. É o LDIR deduzido as participações, de debêntures, de empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência dos empregados.
Lucro Bruto Receita Bruta
Constitui a Venda dos Produtos ou Serviços incluindo todos os impostos cobrados do comprador e não excluindo as devoluções ou descontos concedidos.
Determinação da Receita Líquida Imposto sobre vendas
IPI, ICMS e ISS Pis Cofins
Deduções Vendas Canceladas Abatimentos Descontos Comerciais Impostos Incidentes sobre vendas
(+) RECEITA BRUTA
Vendas
Serviços prestados
(-) DEDUÇÕES
Impostos
Abatimentos e Devoluções
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) Custo das Vendas ou Serviços
(=) LUCRO BRUTO
Lucro Operacional Despesas operacionais
São as necessárias para a manutenção da atividade operacional da empresa.
Despesas de Vendas Comercialização e distribuição. Abrangem desde a
promoção do produto até sua colocação ao consumidor. Despesas Administrativas
São gastos nos escritórios visando a gestão da empresa.
Despesas Financeiras São as remunerações de capitais de terceiros, como
juros, comissões bancárias, descontos concedidos, etc. Receitas Financeiras
São oriundas de aplicações financeiras, juros recebidos, descontos recebidos, etc.
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(+) Receitas Financeiras
(=) LUCRO OPERACIONAL
Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificados como não operacionais, podem ser ganhos ou perdas.
Ganhos ou Perdas de Capital São os lucros ou prejuízos na venda de ativos
permanentes, imobilizados como veículos, máquinas, equipamentos ou investimentos em ações.
(=) LUCRO OPERACIONAL
(-) Despesas não Operacionais
(+) Receitas não Operacionais
(=) LUCRO ANTES DO IR e CSLL
Lucro depois do Imposto de Renda O IR incide sobre o lucro da empresa.
A base de cálculo para o IR não éexatamente o lucro apurado pelaContabilidade, mas o lucro ajustadoàs disposições da legislação do IR,denominado Lucro Real (LR).
O LR é apurado no Livro de Apuração do LR, a parte da DRE. Cálculo da Provisão para o Imposto de Renda (PIR) Adições
Multas pagas e contabilizadas como despesas, Depreciação excessiva, etc.
Exclusões Deduções permitidas como prejuízosde exercícios anteriores, contribuiçõespara fundos de assistência ouPrevidência dos empregados, etc.
(=) LUCRO ANTES DO IR
(-) Imposto de Renda(-) Contribuição Social
(=) LUCRO DEPOIS DO IR
(=) LUCRO ANTES DO IR
(+) Adições(-) Exclusões(=) LUCRO REAL(=) PIR = LR x 15%
Lucro Líquido Deduções
Debêntures Títulos a longo prazo com garantias. Através das debêntures as
empresas solicitam empréstimos ao público em geral, pagando juros periódicos e concedendo amortizações regulares.
Empregados e Administradores Participações obrigatórias constitucionalmente porém
desestimulada pela legislação no que tange aos limites da dedução do IR.
Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados
Contribuições com finalidade de complemento de previdência complementar aos funcionários segundo limites fixados pela legislação do IR.
(=) LUCRO DEPOIS DO IR e CSLL
(-) Debêntures
(-) Empregados e Administradores
(-) Contribuições Previdência(=) LUCRO LÍQUIDO
Demonstração do Resultado do ExercícioDICRIMINAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL
EXERCÍCIO ANTERIOR
(+) RECEITA BRUTA
(-) Deduções
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) Custo das Vendas ou dos Serviços
(=) LUCRO BRUTO (OU PREJUÍZO)
(-)Despesas Operacionais de Vendas, Administrativas e Financeiras (deduzida a Receita)
(-) Outras Despesas ou Receitas Operacionais
(=) LUCRO OPERACIONAL (OU PREJUÍZO)
(+) Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
(+/-) Ganhos ou Perdas
(=)LUCRO ANTES DO IR e CSLL (OU PREJUÍZO)
(-) Provisão para o CSLL e IR
(=)LUCRO DEPOIS DO IR e CSLL (OU PREJUÍZO)
(-)Participações de Debêntures, Empregados e/ ou Adm., Partes Beneficiárias, Contribuições e Doações
(=) LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO)
Patrimônio Líquido
Capital Social; Reservas; Lucros ou Prejuízos Acumulados; Ações em Tesouraria; Ajuste de
Avaliação Patrimonial
O Patrimônio Líquido pode ser visto como uma obrigação da empresa com seu proprietários, embora estes não reclamem o reembolso de sua aplicação.
ATIVOATIVO
CirculanteCirculante
EstoquesEstoques
RLPRLP
PermanentePermanente
PASSIVO E PLPASSIVO E PL
ELPELP
CirculanteCirculante
Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
Patrimônio Líquido
Constituição do Patrimônio Líquido De acordo com a Lei das Sociedades
por Ações Capital Social Reservas de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Ações em Tesouraria
Representa todo o investimento realizado na empresa por seus proprietários Capital subscrito
É aquele comprometido (assinado) pelos acionistas. Integralização de capital
Momento da entrega à empresa as parcelas comprometidas na subscrição em:
Recursos financeiros (dinheiro); Recursos materiais (outros bens); e Realização do Capital em direitos como ações, títulos a
receber, etc. Ocorre com menor freqüência. Parte do lucro Outra reservas não distribuídas e incorporadas ao Capital.
Capital Social
Aumento de Capital (Art.166):
Deliberação da assembléia geral ordinária – correção da expressão monetária do seu valor (art.167)
Deliberação da Assembléia Geral ou Conselho de Administração – Estatuto: emissão (art.168)
Conversão, em ações, de debêntures ou parte beneficiárias e pelo exercício de direitos conferidos por bônus de subscrição ou de opção compra de ações;
Reforma do Estatuto Social através de uma Assembléia geral Extraordinária.
Capital Social
Terminologias:
Capital Social; Capital Subscrito; Capital a Subscrever; Capital Realizado; Capital a Realizar ou integralizar; Capital Autorizado; Capital Próprio; Capital de terceiros;
Capital Social
São aquelas que não se originaram do resultado do exercício, isto é, não são apuradas pela DRE, são acréscimos ao PL normalmente utilizados para aumento de Capital.
Diferente de Provisões classificadas em dois tipos: Reduções do Ativo; e Aumentos de Passivo.
Origens das Reservas de Capital Ágio na emissão de ações; Prêmio recebido de debêntures; e
Destinação das Reservas de Capital Absorver prejuízos; e Incorporação ao capital.
Reservas de Capital
São as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia Reserva legal; Reservas estatutárias; Reservas para contingências; Reservas de Incentivo Fiscal; Reserva para expansão (orçamentária); Reserva de lucros a realizar.
Reservas de Lucros
Lucros ou Prejuízos Acumulados O que sobra após a destinação do lucro para reservas ou
dividendos, poderá ser utilizado para aumento de Capital. No final do exercício, se este lucro remanescente ainda
permanecer, será adicionado ao novo Lucro Líquido, ou seja, o lucro do exercício seguinte, e assim sucessivamente.
Ações em Tesouraria Em condições excepcionais as companhias podem adquirir
suas próprias ações. Neste caso, devem ser destacadas no Balanço
Patrimonial como dedução da conta Patrimônio Líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Lucros ou Prejuízos Acumulados e Ações em Tesouraria
O proprietário da empresa, sócio ou acionista, tem interesse em saber se o valor patrimonial do seu investimento está crescendo ou não Cálculo do valor patrimonial da ação:
VPA = PL/NA Onde:
VPA= Valor Patrimonial da Ação ou Quotas PL= Patrimônio Líquido NA= Número de Ações ou Quotas
É muito importante Quando o investidor pretende retirar-se da sociedade; Em caso de fusões, incorporações, etc.
Valor patrimonial da ação ou quota
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido
1 – O que fazer com o lucro.
2 – Instrumento de integração entre DRE e BP.
3 – Ajustes de exercícios anteriores.
4 – Transferência do lucro líquido para reservas de lucros.
5 – Proposta da administração para a destinação do lucro.
6 – Exemplo de Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
Demonstração de Lucros ou Prejuízos AcumuladosDLPA
Dividendos a pagar 4.000
PASSIVO e PLATIVO
BALANCO PATRIMONIAL
D.R.E
LUCRO 10.0000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lucros Retidos 6.000
(40% do lucro vai ser pago
como dividendos)
(60% do lucro vai ser reinvestido)
Uma parcela do lucro é distribuída aos donos da empresa (acionistas ou sócios) em dinheiro, remunerando o capital investido. Essa remuneração é conhecida como dividendos.
Outra parcela visa à reaplicação na empresa, visando fortalecer o Capital Próprio. Esta parcela é conhecido como lucro retido (não distribuído) e, mais cedo ou mais tarde, irá incorporar ao Capital Social.
DLPA – O que fazer com o lucro
Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.
Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual. Daí a expressão Lucros Acumulados.
Dessa forma, o roteiro é: (1) apurar o lucro (ou prejuízo); (2) transferi-lo para Lucros Acumulados; e (3) após distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):
Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.
Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual. Daí a expressão Lucros Acumulados.
Dessa forma, o roteiro é: (1) apurar o lucro (ou prejuízo); (2) transferi-lo para Lucros Acumulados; e (3) após distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):
D.R.EReceita
(-) Despesa/Custo
1
Lucro Líquido
D.L.P.Ac.Saldo de Ano(s)
Anterior(es)+ Lucro Líquido deste
exerc. Dividendos
Capital de Terceiros(outras fontes)
2
3
Balanço PatrimonialATIVO PASSIVO
AplicacõesdeRecursos Investidores
(sócios / acionistas)
Lucro RetidosP. Líquido
DLPA – Instrumento de integração entre DRE e BP
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Saldo em 31-12-X2Ajustes de exercícios anteriores(-) Retificação de erro de exercícios anteriores.................................................................................................................................Saldo em 31-12-X3
950.000
280.000................................................................................
DLPA – Ajustes de exercícios anteriores
RESERVA LEGAL:
De acordo com a Lei das S.A, do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer destinação, na formação da Reserva Legal, que não deverá exceder 20% do Capital Social.
RESERVA ESTATUTÁRIA:
São aquelas prevista nos estatutos da empresa, onde deverá constar critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados a sua constituição.
RESERVA PARA CONTINGÊNCIA:
Parte do lucro líquido destina-se a formação de Reserva com finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável.
DLPA – Transferência do Lucro Líquido para Reservasde Lucros
RESERVA ORÇAMENTÁRIA:
Também conhecida como reserva de lucros para expansão. Parcela do lucro líquido poderão ser retidas para expansão da empresa quando prevista em orçamento de capital aprovado em Assembléia Geral.
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR:
Pode haver parte do Lucro Líquido que ainda não foi realizada, por isso, Reservas de Lucros a realizar poderá ser deduzida do Lucro Líquido do Exercício, sendo revertidas em exercícios futuros, em que houver realização financeira.
TRANSFERÊNCIA DE LUCRO LÍQUIDO PARA DIVIDENDOS
Parte do lucro que se destina aos acionistas da companhia denomina-se Dividendos.
DLPA – Proposta da Administração para Destinação doLucro
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Saldo no início do períodoAjustes de exercícios anteriores(+) Retificação de erro de exercícios anteriores(+) Lucro líquido do exercícioSaldo disponívelProposta da Administração para destinação do Lucro
a. Reserva legalb. Reserva estatutáriac. Reserva orçamentáriad. Reserva para contingênciase. Retenção de lucros a realizarf. Dividendos a distribuir
31.12.X2 31.12.X3
-
---
-
950
2803.0004.2301.880(150)(300)(255)(180)(95)
(900)
Saldo final do período 950 2.350
DLPA – Exemplo de Demonstração de Lucros ou PrejuízosAcumulados
1 – Amplitude e obrigatoriedade.
2 – Integração com o Balanço Patrimonial.
3 – Exemplo de Demonstração de Mutações do Patrimônio
Líquido.
Demonstração de Mutações do Patrimônio LíquidoDMPL
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), dada a sua amplitude, inclui a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
Conforme exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a DMPL é de publicação obrigatória para as companhias abertas.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEmpresa……………………………………………………………………………
Movimentaçõ
es
CapitalRealizad
o
Reserva de Capital
Reservas de Lucro Lucros
Acumu-
lados
TOTALÁgio na
emissão de Ações
Outras Reservas
deCapital
Legal Estatutária
Contingência
Orçamentária
Lucros arealizar
DMPL – Amplitude e obrigatoriedade
ATIVO X0 X1 PASSIVO X0 X1
CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PERMANENTE Investimentos
imobilizado
diferido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
-
-
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CapitalRESERVAS DE CAPITAL - Ágio na emissão de ações
RESERVAS DE LUCROS:-Legal-Estatutária-Contingência-Orçamentária-Lucros a realizar
LUCROS ACUMULADOS
7.000
501.500
1002010
950
8.000
200800280275105
2.350
TOTAL - - 9.630 12.010
DLPA – Integração com o Balanço Patrimonial
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEmpresa……………………………………………………………………………
Movimentações CapitalRealiza
do
Reserva de Capital
Reservas de Lucro
Lucros Acumulados
TOTALÁgio na emissã
o de Ações
Outras
Reservas
Capital
Legal
Estatutária
P/contingê
ncia
Orçamentária
Lucros a
realizar
Saldos em 31.12.X0Ajustes de exercíciosAnteriores (-) Retificação de errosAumento de CapitalReservasLucro liquido do Exercício
7.000
-1.000
--
----
-
--
-
50
--
-
1.500
-(1.000)
--
100
----
20
----
10
----
950
280--
3.000
9.630
280--
3.000
Proposta Administração Destinação Lucro - Reservas• Legal• Estatutária• Contingências• Orçamentária• Lucros a Realizar• Dividendos a distribuir
--
-
-
-
--
-
-
-
--
-
-
-
150-
-
-
-
-300
-
-
-
--
180
-
-
--
-
255
-
--
-
-
95
(150)(300)
(180)
(255)
(95)
(900)
--
-
-
-
(900)
Saldos 31-12-X1 8.000 - - 200 800 280 275 105 2.350 12.010
DLPA – Exemplo
Demonstração de Fluxo de Caixa
1 – Formas de apuração de resultado.
2 – Principais transações que afetam o caixa.
3 – Transações que não afetam o caixa.
4 – Modelo.
Demonstração de Fluxo de Caixa - DFC
• A Demonstração do Fluxo de Caixa relaciona entradas e saídas de dinheiro num determinado intervalo de tempo.
• Seu objetivo primordial é preservar a liquidez imediata, essencial à manutenção das atividades da empresa.
• O planejamento do fluxo de caixa (cash-flow) é um fator crítico. Sem caixa adequado, independente do nível de lucros, a empresa poderá tornar-se inadimplente e até falir.
• Demonstrativos de Recebimentos e Pagamentos.
DFC – Formas de Apuração de Resultado
Regime de competência
. Evento econômico (valores contabilizados
conforme ocorrem)
Regime de caixa
. Evento financeiro (valores contabilizados quando
da entrada ou saída do caixa)
DFC – Formas de Apuração do Resultado
O LUCRO E O CAIXA no BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante
PermanentePermanente
Realiz. L.P.Realiz. L.P.
Patrim. LíquidoPatrim. Líquido
Exig. L.P.Exig. L.P.
Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700
Total Total 3.000 3.000
Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800
Total Total 2.600 2.600
Títulos a Receber 1.000TotalTotal 1.000 1.000
Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400
Total Total 2.000 2.000
Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000
Capital Social 1.600Reservas 100Lucro do Exercício 700
Total Total 2.400 2.400
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000
DFC – Formas de Apuração do Resultado
COMPRA
PAGAMENTOS
ARRENDAMENTOPRODUÇÃO VENDA INTERMEDIAÇÃO
RECEBIMENTOS
EMPRÉSTIMOS FINANCIAMENTOSAPLICAÇÕES INVESTIMENTOS
MUNDO DOS NEGÓCIOS
ENTRADAS SAÍDAS
. Aportes de Capital
. Empréstimos Bancários
. Vendas a vista
. Recebimento de Duplicatas
. Venda a vista de itens do ativo permanente
. Outras entradas
Pagamento de dividendos .Pagamento de empréstimos (principal, juros) .
Aquisições a vista de item para Ativo Permanente .Compra a vista e pagamento a fornecedores .
Pagamento de despesas, Contas a Pagar . Outras saídas .
FLUXO DE CAIXA BÁSICO
DFC – Formas de Apuração do Resultado
DataData DescritivoDescritivo EntradasEntradas SaídasSaídas SaldoSaldo
31.jul31.jul
1.ago
5.ago
8.ago
10.ago
TotalTotal
Saldo inicialSaldo inicial
Pagamento de empréstimo
Recebimento de duplicata
Recebimento por venda a vista
Pagamento de salários
-
500
300
800800
100
200
300300
250250
150
650
950
750
750750
DFC – Formas de Apuração do Resultado
Movimentação+ Entradas- Saídas= Superávit (Déficit)
Saldo InicialSaldo Final
5.ago 500
500
150 650
8.ago 300 300
650 950
10.ago (200) (200)
950 750
1.ago (100) (100)
250 150
Total Total 800800 (300)(300) 500500
250250 750750
DFC – Formas de Apuração do Resultado
CAIXA
RECEBIMENTOSRECEBIMENTOS
Vendas a vista
Cobranças
Descontos Dupl.
Rec. Financeiras
Aporte de Capital
Empréstimos
Outros
PAGAMENTOSPAGAMENTOS
Fornecedores
Pessoal
Governo
Desp.Financeiras
Pgto. Dividendos
Pgto.Empréstimo
Outros
FLUXO DE CAIXA
DFC – Principais Transações que afetam o Caixa
Variações Positivas (Aumenta o Caixa). Integralizações (aportes de capital)
. Empréstimos Bancários e Financiamentos
. Venda de itens do Ativo Permanente
. Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a
receber
. Outras entradas
DFC – Principais Transações que Afetam oCaixa
Variações Negativas (Diminui o Caixa)
. Pagamento de dividendos
. Amortização de principal e pagamento de juros de
empréstimos
. Aquisições a vista de item para Ativo Permanente
. Compra a vista e pagamento a fornecedores
. Pagamento de despesas, Contas a Pagar e Outros
DFC – Principais Transações que Afetam oCaixa
Depreciação
Amortização Diferido
Exaustão
Provisões
Férias13o. Salário
Férias13o. Salário
DFC – Transações que não afetam o caixa
Aprofundando a Integração do Balanço Patrimonial com a Demonstração do Resultado do Exercício
PLANO DE CONTASPLANO DE CONTASBLANÇO BLANÇO
PATRIMONIALPATRIMONIALDEMONSTRAÇÃO DO DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIORESULTADO DO EXERCÍCIO
Integração das Demonstrações
O Plano de Contas dá origem ao BP e a DRE
BPBPBPBP
DREDREDREDREx1x0x1x0
ELP RLP PC AC
PASSIVO PL
ATIVO
PL APTotalTotal
BP
INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO
resultado
Impostos
Despesas
CMV
Receita
(xxx)
-(xxx
)-
(xxx)
=
(xxx)
-
xxxxx
+
DRE
Integração Balanço Patrimonial
É uma demonstração estática do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido em determinada data.
É como se fosse tirada uma fotografia da situação patrimonial.
Não se observa por meio do balanço a evolução das contas, mas sim, o saldo no início e o saldo final do período.
Demonstração do Resultado do Exercício É uma demonstração dinâmica que informa os
resultados das operações ocorridas ao longo de determinado período de tempo.
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
A DLPA é o instrumento de integração entre a DRE e o BP. Apenas uma parte do lucro é distribuída para os
proprietários da empresa em forma de dividendos. A maior parcela, normalmente, é retida na empresa e reinvestida no negócio.
Essa transação é evidenciada no DLPAc, antes de ser indicada no BP.
Da DRE extraí-se o LL; Transporta-se para a DLPAc para ser efetuada a
distribuição; O que fica retido é transportado para o BP, no grupo
PL, havendo assim, mais uma fonte de origem de recursos para ser aplicada no ativo.
DLPA com distribuição de dividendosBP – 31/12/20x2
PASSIVO E PL
20x1
20x2
PL
Capital
Lucro Acum
200 500
DRE – 20x2
(+)
Receita
(-) CMV
(=)
Lucro Bruto
(-) Despesa
(-) Impostos
(=)
Lucro Líquido
700
BP – 31/12/20x1
PASSIVO E PL
20x0
20x1
PL
Capital
Lucro Acum
200
DLPAc
(+)
Saldo 20x1 200
(+)
LL – 20x2 700
(=)
Lucro dispon
900
(-) Dividendos(400
)
(=)
Saldo 20x2 500
Integração das Demonstrações Contábeis
Cia. Eronite Balanço Patrimonial (BP) Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE) Demonstração do Lucros e Prejuízos
Acumulados (DLPAc) Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Modelo direto Modelo indireto
Balanço Patrimonial da Cia. Eronite
Notas explicativas A empresa calculou dividendos à base de 30% do lucro líquido. O imposto de renda a pagar está incluso em contas a pagar.
Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano
1Ano
2
Circulante Circulante
Caixa 150 100 Fornecedores 300 600
Duplicatas a receber 600 900 Empréstimos bancários 400 600
Estoque 550 700 Contas a pagar 200 310
Total ativo circulante 1300 1700 Dividendos a pagar 0 90
Realizável longo prazo
Total passivo circulante 900 1600
Títulos a receber 100 100 Exigível a longo prazo
Permanente Financiamentos a pagar 500 100
Investimento 400 600 Patrimônio Líquido
Imobilizado 600 600 Capital 1000 1000
Diferido 100 100 Lucros acumulados 100 310
Total do permanente 1100 1300 Total patrimônio Líquido 1100 1310
Total do ativo 2500 3100 Total do passivo 2500 3100
DRE e DLPA da Cia. EroniteDemonstração do Resultado do Exercício –
Ano 2
(+) Receita 3000
(–) CMV (1600)
(=) Lucro Bruto 1400
(–) Despesas vendas (300)
(–) Despesas administrativas (200)
(–) Despesas financeiras (400)
(=) Lucro Operacional 500
(–) Imposto de renda (200)
(=) Lucro Líquido 300Demonstração de lucros e Prejuízos
Acumulados
(+) Lucros acumulados final ano 1 100
(+) Lucro Líquido exercício ano 2 300
(=) Subtotal 400
(–) Dividendos a serem pagos ano 3 (90)
(=) Lucros acumulados final ano 2 310
Balanço Patrimonial
PASSIVO Ano 1 Ano 2
PL
Capital
Lucro Acum 100 310
Demonstração do Fluxo de Caixa da Cia. Eronite – Modelo direto
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – Modelo direto
(+) Saldo no final do ano 1 150
ENTRADAS
(a) Recebimento de duplicatas 2700
(b) Novos empréstimos bancários 200 2900
SAÍDAS
(c) Pagamento de fornecedores (1450)
(d)Despesas operacionais pagas (vendas, administrativas e financ)
(900)
(e) Novos investimentos (200)
(f) Amortização de financiamentos (400) (2950)
(=) Saldo no final do ano 2 100
BALANÇO PATRIMONIALAtivo Circulante
Ano 1 Ano 2
Caixa 150 100
Estruturação mais apropriada da DFC – Modelo direto
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – Modelo direto
OPERAÇÕES
(a) Receita recebida 2700
(c) Pagamento de fornecedores (1450) 1250
(d) Despesas operacionais pagas (vendas, administrativas e financ) (900)
(=) Caixa gerado no negócio 350
FINANCIAMENTOS
(b) Novos empréstimos bancários 200
(f) Amortização de financiamentos (400) (200)
(=) Caixa após financiamento 150
INVESTIMENTOS
(e) Aquisição de novos investimentos (200)
(=) Resultado de caixa no período (50)
Fluxo das operações
Atividade operacional da empresa.
Fluxo dos financiamentos
Financiamentos, empréstimos, aumento de capital.
Fluxo dos investimentos
Acréscimos no permanente.
Normalmente as DFCs são agregadas em:Normalmente as DFCs são agregadas em:
Comparação entre o fluxo econômico (DRE) e o fluxo financeiro (DFC)
CONTA DRE DFC
(+) Receita 3000 2700
(–) CMV (1600) (1450)
(=) Resultado Bruto 1400 1250
(–) Despesas operacionais (900) (900)
(=) Resultado Operacional 500 350
(–) Imposto de renda (200) –
(=) Resultado Líquido 300 350
(+) Novos empréstimos bancários – 200
(–) Amortização de financiamentos – (400)
(=) Resultado após Financiamentos 300 150
(–) Aquisição de novos investimentos – (200)
(=) Resultado Final 300 (50)
Até o Resultado Líquido, o caixa é favorável. A liquidação de financiamentos e aquisição de novos
investimentos provocaram o déficit no caixa da empresa.
Até o Resultado Líquido, o caixa é favorável.Até o Resultado Líquido, o caixa é favorável. A liquidação de financiamentos e aquisição de novos A liquidação de financiamentos e aquisição de novos
investimentos provocaram o déficit no caixa da empresainvestimentos provocaram o déficit no caixa da empresa
Demonstração do Fluxo de Caixa da Cia. Eronite – Modelo indireto
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – Modelo indireto
CONTA AUMENTO/ Efeito no caixa
(+) Lucro obtido na DRE 300
(+/–) Ajustes por mudanças no capital de giro – –
ATIVO CIRCULANTE
(–) Duplicatas a receber Adia recebimento, piora o caixa (300)
(–) Estoque Mais dinheiro saindo do caixa (150) (450)
PASSIVO CIRCULANTE
(+) Fornecedores Adia pagamento, melhora caixa 300
(+) Contas a pagar Adia pagamento, melhora caixa 200 500
(=) Fluxo de caixa das atividades operacionais 350
FINANCIAMENTOS
(+) Novos empréstimos bancários Dinheiro entrando no caixa 200
(–) Amortização de financiamentos Dinheiro saindo do caixa (400) (200)
INVESTIMENTOS
(–) Novos financiamentos Saída de dinheiro, piora o caixa (200)
(=) Resultado do Fluxo de Caixa (50)
ANÁLISE ATRAVÉS DE INDICESANÁLISE ATRAVÉS DE INDICES
Índice é a relação entre contas ou grupo de contas Demonstrações Financeiras, visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira da empresa;
Inicialmente, analisa-se a situação financeira separadamente da situação econômica; no momento seguinte, juntam-se as conclusões dessas duas análises.
Um índice é como uma vela acesa num quarto Um índice é como uma vela acesa num quarto
escuroescuro
ANÁLISE ATRAVÉS DE INDICESANÁLISE ATRAVÉS DE INDICES
Principais aspectos revelados pelos índices financeiros
ESTRUTURA Situação Financeira
LIQUIDEZ
Situação Econômica RENTABILIDADE
ESTUTURA DE CAPITAIS
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Análise do Endividamento
Decorrem das decisões estratégicas da empresa, relacionadas às decisões financeiras de investimentos, financiamentos e distribuição de dividendos;
As políticas operacionais e a capacidade de geração de lucro (rentabilidade) também afetam estes indicadores;
Relaciona as duas grandes fontes de recursos da empresa.
É um indicador de risco ou de dependência a terceiros por parte da empresa
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
Os Os índices de estrutura de capital (capitalizaçãoíndices de estrutura de capital (capitalização), ), também chamados de também chamados de índices de endividamentoíndices de endividamento, , indicam o grau de endividamento (participação do indicam o grau de endividamento (participação do
capital de terceiros no cômputo dos recursos totais).capital de terceiros no cômputo dos recursos totais).
Uma participação exagerada do capital de terceiros em relação Uma participação exagerada do capital de terceiros em relação ao capital próprio torna a empresa ao capital próprio torna a empresa vulnerávelvulnerável a qualquer a qualquer
intempérie. intempérie. Normalmente, os bancos evitam conceder empréstimos e Normalmente, os bancos evitam conceder empréstimos e
financiamentos a quem se encontra nessa situação financiamentos a quem se encontra nessa situação desfavorável.desfavorável.
Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de
decisões financeiras, em termos de obtenção e decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos.aplicação de recursos.
Nos países desenvolvidos, o alto grau de Nos países desenvolvidos, o alto grau de endividamento das empresas (chega a 60%) decorre da endividamento das empresas (chega a 60%) decorre da necessidade de necessidade de renovação do Ativorenovação do Ativo para torná-lo mais para torná-lo mais
competitivo, o que não seria possível com uso competitivo, o que não seria possível com uso exclusivo de capitais próprios.exclusivo de capitais próprios.
Na análise, convém verificar as características do Na análise, convém verificar as características do endividamento:endividamento:
-Endividamento sadioEndividamento sadio – empresas recorrem a dívidas como – empresas recorrem a dívidas como um complemento dos capitais próprios para realizar um complemento dos capitais próprios para realizar
aplicações produtivas no Ativo (ampliação, expansão, aplicações produtivas no Ativo (ampliação, expansão, relocalização, modernização etc.)relocalização, modernização etc.)
- Caminho para a insolvência - Caminho para a insolvência – empresas recorrem a dívidas – empresas recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo.para pagar outras dívidas que estão vencendo.
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
1. Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos 1. Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos TotaisTotais
Capital de TerceirosCapital de Terceiros
______________________ X 100______________________ X 100
Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
== Exigível Total Exigível Total _________________________ _________________________ x 100x 100 PLPL
== PC + ELPPC + ELP___________________ ___________________ X 100X 100 PLPL
IndicaIndica: quanto a empresa tomou de capital de terceiros para : quanto a empresa tomou de capital de terceiros para
cada $ 100 de capital próprio investidocada $ 100 de capital próprio investidoQuanto menor, melhorQuanto menor, melhor
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
1. Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos 1. Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos TotaisTotais
Variáveis importantes na definição da capacidade de endividamento:
a) Geração de Recursos: uma empresa capaz de gerar recursos para amortizar as dividas tem mais capacidade de endividar-se;
b) Liquidez: se uma empresa toma recursos, investe-os em seu giro comercial e dispõe de um bom capital próprio, investido no AC, então o efeito negativo sobre a liquidez será muito menor que no caso da empresa que imobiliza todos os recursos próprios e mais parte dos Capitais de Terceiros. Neste caso a liquidez tende a ser afetada e, conseqüentemente, aumenta o risco de insolvência;
c) Renovação: Se a empresa conseguir renovar as dividas vencidas, não terá problemas de insolvência.
Indica o percentual de CT em relação ao PL, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Também conhecido por Grau de endividamento.
PL
ELPPC
CP
CT
Pontos a serem observados: Os prazos de vencimento das dívidas a longo prazo, participação das dívidas onerosas no PC, tipo e origem dos empréstimos (taxas de juros: mercado ou subsidiadas, origem: nacional ou moeda estrangeira) e as obrigações não registradas.
CD = CUSTO DA DÍVIDA
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROSPARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
2. Composição do Endividamento: Qualidade da Divida2. Composição do Endividamento: Qualidade da Divida
Passivo CirculantePassivo Circulante
______________________ X 100______________________ X 100
Capital de TerceirosCapital de Terceiros ==
PC PC ___________________ ___________________ X 100X 100 PC + ELPPC + ELP
IndicaIndica: qual o percentual de obrigações de curto prazo em : qual o percentual de obrigações de curto prazo em
relação ás obrigações totaisrelação ás obrigações totaisQuanto menor, melhorQuanto menor, melhor
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
3. Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido3. Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido
Ativo não circulante ( - ) ARLPAtivo não circulante ( - ) ARLP
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
Informa a participação dos capitais próprios no Informa a participação dos capitais próprios no financiamento dos recursos aplicados em investimentos, financiamento dos recursos aplicados em investimentos,
ativo imobilizado e ativo Intangívelativo imobilizado e ativo Intangível
Quanto menor, melhorQuanto menor, melhor
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
Imobilização do Patrimônio Líquido
Qual o percentual de capital próprio (PL) está aplicado no ativo permanente (ou fixo);
Capital Circulante Próprio – Parcela do Capital próprio investida no AC.
%100PL
AP
PL = AnãoC - ARLPAnãoC - ARLP = CCP = 0
CCP = PL – (Añc –RLP)
Situação neutra, mas possui CCL
Imobilização do Patrimônio Líquido
ACPC
ELP
PL Ativo não Ativo não circulante - circulante -
ARLPARLP
PL < AñC - ARLPAñC - ARLP = CCP < 0
Situação desfavorável, mas não tanto, pois ainda possui CCL apesar do CCP
ser negativo
A falta de CCP deve ser considerado na análise da real situação da
empresa.
Imobilização do Patrimônio Líquido
PL < AÑC - ARLPAÑC - ARLP = CGP < 0
Situação muito desfavorável, não possui CGP nem CCL
O Ativo não circulante - ARLPAtivo não circulante - ARLP está sendo financiado parte por capital
próprio e parte por PC (que é muito negativo)
AC
AñC-RLP
PC
PL
4. Índice de Imobilização de Recursos Não Correntes4. Índice de Imobilização de Recursos Não Correntes
Ativo PermanenteAtivo Permanente____________________________________________________________________
Recursos Não Recursos Não CorrentesCorrentes
== APAP______________________________________
PL + ELP PL + ELP
Indica qual o percentual de recursos não correntes a Indica qual o percentual de recursos não correntes a empresa destinou ao Ativo Permanente.empresa destinou ao Ativo Permanente.
Quanto menor, melhorQuanto menor, melhor
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
5. Participação de Capitais Próprios sobre Recursos Totais5. Participação de Capitais Próprios sobre Recursos Totais
Capital PróprioCapital Próprio
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Capital de Terceiros + Capital PróprioCapital de Terceiros + Capital Próprio
== PLPL________________________________________________________________
Exigível Total + PLExigível Total + PL
== PLPL__________________________________________________
PC + ELP + PLPC + ELP + PL
Informa, para cara $ 1,00 de capital (recursos totais), quanto Informa, para cara $ 1,00 de capital (recursos totais), quanto
existe de capitais não exigíveis.existe de capitais não exigíveis.
OUOU PLPL__________________________________________________
ATAT
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
6. Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros6. Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros
Capital PróprioCapital Próprio
____________________________________________________________________
Capital de Terceiros Capital de Terceiros == PLPL________________________________________________
Exigível Total Exigível Total == PLPL________________________________
PC + ELPPC + ELP
Informa, para cara $ 1,00 de capital de terceiros, quanto Informa, para cara $ 1,00 de capital de terceiros, quanto
existe de capital próprio.existe de capital próprio.
O índice contrário (CT/PL) é chamado Grau de O índice contrário (CT/PL) é chamado Grau de Endividamento ou Grau da Dívida e indica quanto a empresa Endividamento ou Grau da Dívida e indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para $ 1,00 de capital próprio tomou de capitais de terceiros para $ 1,00 de capital próprio
investido.investido.
INDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTOINDICES DE CAPITAÇÃO OU DE ENDIVIDAMENTO
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Relatórios
Financei-
ros
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Índices de LiquidezÍndices de LiquidezÍndices de LiquidezÍndices de Liquidez
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
Índices:Índices: Relações que se estabelecem entre duas Relações que se estabelecem entre duas
grandezas.grandezas.
Utilizados para avaliar a Utilizados para avaliar a capacidade de pagamentocapacidade de pagamento, isto é, se a , isto é, se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. empresa tem capacidade para saldar seus compromissos.
Essa capacidade pode ser avaliada considerando:Essa capacidade pode ser avaliada considerando:- Longo prazoLongo prazo
- Curto prazo ouCurto prazo ou- Prazo imediatoPrazo imediato
Índices de LiquidezÍndices de Liquidez mostram a base da mostram a base da
situação financeira da empresa.situação financeira da empresa.
Liquidez x SolvênciaLiquidez x Solvência
“Liquidez é a capacidade relativa de conversão de ativos em caixa e solvência é a capacidade de pagamento das obrigações de uma empresa no momento de seus
vencimentos. O conceito de solvência é mais amplo que o deliquidez. A determinação da capacidade de solvência da
empresa é importante, pois indica a possibilidade de continuidade. A informação sobre a liquidez é importante
para determinação da solvência”.
EPSTEIN, Marc J., PAVA, Moses L. How Useful is the Statement of Cash Flow? Management Accounting, Boston, 1992.
“Liquidez é a capacidade relativa de conversão de ativos em caixa e solvência é a capacidade de pagamento das obrigações de uma empresa no momento de seus
vencimentos. O conceito de solvência é mais amplo que o deliquidez. A determinação da capacidade de solvência da
empresa é importante, pois indica a possibilidade de continuidade. A informação sobre a liquidez é importante
para determinação da solvência”.
EPSTEIN, Marc J., PAVA, Moses L. How Useful is the Statement of Cash Flow? Management Accounting, Boston, 1992.
Diferença: tempoDiferença: tempo Liquidez Liquidez - possibilidade de liquidação dos - possibilidade de liquidação dos
compromissos.compromissos.
Solvência Solvência - - capacidade de liquidar os
compromissos em dia.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
1. Índice de Liquidez Geral (ou Liquidez Financeira)1. Índice de Liquidez Geral (ou Liquidez Financeira)
AC + RLPAC + RLP__________________________________
PC + ELPPC + ELP
Indica: Indica: a capacidade financeira da empresa para saldar suas a capacidade financeira da empresa para saldar suas obrigações considerando tudo o que ela converterá em obrigações considerando tudo o que ela converterá em
dinheiro dinheiro (a curto e longo prazo)(a curto e longo prazo), relacionando-se com tudo o , relacionando-se com tudo o que já assumiu como dívida que já assumiu como dívida (a curto e longo prazo)(a curto e longo prazo)..
Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
As divergências em datas de recebimento e de pagamento As divergências em datas de recebimento e de pagamento tendem a se acentuar quando se analisam períodos longos. tendem a se acentuar quando se analisam períodos longos.
Isso empobrece o indicador.Isso empobrece o indicador.
A análise será enriquecida quando se leva em conta uma série A análise será enriquecida quando se leva em conta uma série de vários anos (pelo menos 3).de vários anos (pelo menos 3).
1. Índice de Liquidez Geral (ou Liquidez Financeira)1. Índice de Liquidez Geral (ou Liquidez Financeira)
AC + RLPAC + RLP__________________________________
PC + ELPPC + ELP
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)
ACAC__________________________________
PCPC
Indica: Indica: a capacidade financeira da empresa para saldar suas a capacidade financeira da empresa para saldar suas obrigações a curto prazo. Quanto a empresa possui no Ativo obrigações a curto prazo. Quanto a empresa possui no Ativo
Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante.Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante.Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)
Importante observar:Importante observar:
1.1. O índice não revela a O índice não revela a qualidadequalidade dos itens do Ativo Circulante dos itens do Ativo Circulante- - Os Estoques estão superavaliados? Obsoletos?Os Estoques estão superavaliados? Obsoletos?- Os Títulos a Receber são totalmente recebíveis?- Os Títulos a Receber são totalmente recebíveis?
2. O índice não revela a sincronização entre recebimentos e 2. O índice não revela a sincronização entre recebimentos e pagamentospagamentos- - ExemploExemplo: : LC= 2,5 (aparentemente muito boa). A empresa LC= 2,5 (aparentemente muito boa). A empresa poderia estar em crise de liquidez pois a maioria das poderia estar em crise de liquidez pois a maioria das obrigações concentram-se no próximo mês, enquanto a obrigações concentram-se no próximo mês, enquanto a concentração dos recebimentos ocorrerá dentro de 90 diasconcentração dos recebimentos ocorrerá dentro de 90 dias..
3. O Estoque está avaliado a valores históricos. Isso faz com que 3. O Estoque está avaliado a valores históricos. Isso faz com que a LC seja sempre mais pessimista do que a realidade.a LC seja sempre mais pessimista do que a realidade.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)2. Índice de Liquidez Corrente (ou Liquidez Comum)
Importante observar: Importante observar:
4. A queda na LC nem sempre significa perda da capacidade de 4. A queda na LC nem sempre significa perda da capacidade de pagamento. Pode significar uma administração financeira pagamento. Pode significar uma administração financeira mais rigorosa.mais rigorosa.
5. Quando no AC há uma concentração de estoques, se deve 5. Quando no AC há uma concentração de estoques, se deve atentar para o fato de que eles poderão ter uma rotação lenta.atentar para o fato de que eles poderão ter uma rotação lenta.
6. Ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades da 6. Ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades da empresa. Um índice de empresa. Um índice de LC = 0,86LC = 0,86 poderá ser deficiente para poderá ser deficiente para uma indústria, mas não será para uma empresa de transporte uma indústria, mas não será para uma empresa de transporte coletivo.coletivo.
7. Nenhum índice de liquidez deve ser visto de forma isolada.7. Nenhum índice de liquidez deve ser visto de forma isolada.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
3. Índice de Liquidez Seca3. Índice de Liquidez Seca
AC – EstoquesAC – Estoques________________________________________________________________________________________________________
PCPC
Indica: Indica: quanto o AC da empresaquanto o AC da empresa sem os Estoques representam sem os Estoques representam sobre as dívidas de curto prazo.sobre as dívidas de curto prazo.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
Cuidados: Cuidados: 1.1. Nem sempre um índice de Liquidez Seca baixo é sintoma Nem sempre um índice de Liquidez Seca baixo é sintoma
de situação financeira apertada. Por exemplo: um de situação financeira apertada. Por exemplo: um supermercado, cujo investimento em estoques é supermercado, cujo investimento em estoques é elevadíssimo, em que não há duplicatas a receber (pois elevadíssimo, em que não há duplicatas a receber (pois vende à vista). Nesse caso, esse índice só pode ser baixo.vende à vista). Nesse caso, esse índice só pode ser baixo.
2. Assim como os demais, não pode ser visto isoladamente.2. Assim como os demais, não pode ser visto isoladamente.
3. Índice de Liquidez Seca3. Índice de Liquidez Seca
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
Liquidez Seca e Estoques
AC PC
ELP
PL
Ativo Ativo não não
circulantcirculante e
ESTOQUES
O índice de LC é satisfatório(>1), mas o índice de LS não é(<1), pois a empresa possui muito estoque, dependendo de vendê-los para manter satisfatória sua liquidez corrente
A boa administração financeira diz que a empresa deve procurar trabalhar com um mínimo de estoques (Ex.: Just in time), mas para isto ela deve procurar diversificar seus fornecedores e manter uma boa relação com eles.
LIQUIDEZ SECA (LS)
A proporção dos estoques dentro do Ativo Circulante pode ser determinada pela simples comparação entre os índices de liquidez corrente e seca;
Ex.: Uma queda de 50 % no índice de liquidez seca em relação ao da liquidez corrente (LC = 1,4- LS = 0,7), revela que os estoques representam exatamente 50% do valor total do ativo circulante. Assim, se os dois índices tiverem o mesmo valor numérico (LC=LS), será evidenciada a inexistência de estoques.
Se o índice de LS for muito baixo em relação ao de LC significa que a empresa possui muito estoque, que depende da realização deles para manter sua liquidez. É preciso analisar se esse estoque é fácil de vender, ou seja, se ele gira muitas vezes ao ano ou não.
4. Índice de Liquidez Imediata4. Índice de Liquidez Imediata
Disponibilidades (Caixa + Bancos + Aplicações de Disponibilidades (Caixa + Bancos + Aplicações de Curtíssimo Prazo) Curtíssimo Prazo)
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PCPC
Indica: Indica: quanto a empresa dispõe imediatamente para pagar as quanto a empresa dispõe imediatamente para pagar as dívidas de curto prazo.dívidas de curto prazo.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
4. Índice de Liquidez Imediata4. Índice de Liquidez Imediata
Cuidados: Cuidados:
1.1. Lembrar que se está relacionando dinheiro disponível com Lembrar que se está relacionando dinheiro disponível com valores que vencerão em datas as mais variadas possível, valores que vencerão em datas as mais variadas possível, embora a curto prazo. Poderão existir contas vencendo embora a curto prazo. Poderão existir contas vencendo daqui a 5 dias como outras que poderão vencer daqui a daqui a 5 dias como outras que poderão vencer daqui a 360 dias.360 dias.
2.2. Embora a empresa deva manter certos limites de Embora a empresa deva manter certos limites de segurança, deverá estar atenta para a perda do poder segurança, deverá estar atenta para a perda do poder aquisitivo da moeda.aquisitivo da moeda.
INDICES DE LIQUIDEZINDICES DE LIQUIDEZ
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Situação Financeira (Liquidez)
Situação Econômica (Rentabili-
dade)
Estrutura de Capital
(Endivida-mento)
Índices de RentabilidadeÍndices de RentabilidadeÍndices de RentabilidadeÍndices de Rentabilidade
INDICES DE RENTABILIDADEINDICES DE RENTABILIDADE
Os Os índices de rentabilidade índices de rentabilidade mostram qual a mostram qual a lucratividade dos capitais investidos, isto é, quanto lucratividade dos capitais investidos, isto é, quanto
renderam os investimentos e, portanto, qual o grau derenderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa.êxito econômico da empresa.
1. Giro do Ativo1. Giro do Ativo
Vendas LíquidasVendas Líquidas____________________________ AtivoAtivo
O sucesso de uma empresa depende de um volume de O sucesso de uma empresa depende de um volume de vendas adequado. Geralmente a queda neste índice decorre vendas adequado. Geralmente a queda neste índice decorre de retração no mercado, perda na participação no mercado, de retração no mercado, perda na participação no mercado,
erro de estratégia (de preços, de prazos etc.)erro de estratégia (de preços, de prazos etc.)
Indica: Indica: quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de
investimento total.investimento total.Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
INDICES DE RENTABILIDADEINDICES DE RENTABILIDADE
2. Margem Líquida2. Margem Líquida
Lucro LíquidoLucro Líquido______________________________ Vendas LíquidasVendas Líquidas
Indica: Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 1,00 quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 1,00
vendido. vendido. Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
INDICES DE RENTABILIDADEINDICES DE RENTABILIDADE
3. Rentabilidade do Ativo3. Rentabilidade do Ativo
Lucro LíquidoLucro Líquido______________________________ AtivoAtivo
Indica: Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 1,00 de quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 1,00 de
investimento total. investimento total. Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
Trata-se de uma medida do potencial de geração de lucro da Trata-se de uma medida do potencial de geração de lucro da parte da empresa. Quando a empresa tem capacidade de gerar parte da empresa. Quando a empresa tem capacidade de gerar lucro, ela poderá capitalizar-se. Esse indicador é uma mediada lucro, ela poderá capitalizar-se. Esse indicador é uma mediada
do desempenho comparativo ano a ano.do desempenho comparativo ano a ano.
INDICES DE RENTABILIDADEINDICES DE RENTABILIDADE
4. Rentabilidade do Patrimônio Líquido4. Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Lucro LíquidoLucro Líquido______________________________ PL (médio)PL (médio)
Indica: Indica: quanto a empresa obteve de lucro para cada $ 1,00 de quanto a empresa obteve de lucro para cada $ 1,00 de
capital próprio investido. capital próprio investido. Quanto maior, melhor.Quanto maior, melhor.
Mostra qual a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa Mostra qual a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser comparada com a de outros rendimentos alternativos pode ser comparada com a de outros rendimentos alternativos
no mercado.no mercado.
INDICES DE RENTABILIDADEINDICES DE RENTABILIDADE
Custos em decisões
Modelo Absorção. Modelo Variável. Modelo ABC.
CUSTOS
A Contabilidade de custos proporciona registros dos custos dos produtos, operações ou funções, e compara os custos reais com os orçamentos.
Provê dados em relação aos produtos, políticas de preços, de vendas, procedimento de compras, mix de produtos e estrutura de capital.
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CUSTO DIRETO - Todo item identificado ao objeto de custeio;
CUSTO INDIRETO - Precisa de parâmetro para ser identificado ao objeto do custeio;
CUSTO-PADRÃO - São custos predeterminados e calculados com base nos parâmetros operacionais.
CUSTOS HISTÓRICOS - São os custos realmente incorridos, são objetivos e verificados no passado.
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
CUSTOS UNITÁRIOS -Custo médio por unidade;
CUSTOS FIXOS - São aqueles que não sofrem alteração proporcionalmente à atividade da empresa.
CUSTOS VARIÁVEIS - São aqueles que variam proporcionalmente a atividade da empresa.
CUSTOS DE OPORTUNIDADE - É o valor do benefício que se deixa de ganhar em uma aplicação alternativa
CUSTOS E TOMADA DE DECISÃO
Mais do que instrumento de controle, a contabilidade de custos precisa ser entendida como um mecanismo de orientação estratégica;
Informação é o resultado da coleta de dados, sua interpretação e análise para apoiar decisões.
SISTEMA DE CUSTEIOCUSTEIO POR ABSORÇÃO: Custo Indireto de Fabricação A apropriação dos custos indiretos é feita com base em critérios de
distribuição, de acordo com as características do negócio; As bases que estipulam um critério de rateio para alocação
dos custos podem ser: volume de produção, volume de matéria prima consumida, custo da matéria prima utilizada, horas/homem de mão-de-obra utilizada, custo da mão-de-obra direta, horas/máquina utilizada, potência das máquinas,
quilowatts consumidos, espaço físico ocupado, custo variável total, participação no faturamento, entre tantos outros
CUSTEIO POR ABSORÇÃO DIFICULDADES: Por sua própria natureza os custos fixos
existem independentemente da ocorrência ou não de qualquer produção e, mesmo com oscilações dentro de certos limites, acabam representando o mesmo montante a cada período ( mês, por ex.)
Por não dizerem respeito a este ou aquele produto ou a esta ou aquela unidade, os custos fixos são quase que sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contém em maior ou menor grau , arbitrariedade.
A maior parte das apropriações é feita em função de fatores de influência que na verdade não vinculam efetivamente cada custo a cada produto, sendo, assim injustos.
1. PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E
DESPESAS Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da Empresa X:
Comissões de Vendedores $ 80.000 Energia Elétrica – fábrica
$ 85.000
Salários de Fábrica $ 120.000 Manutenção – fábrica
$ 70.000
Matéria-prima Consumida $ 350.000 Despesas de Entrega
$ 45.000
Salários da Administração $ 90.000 Correios, Telefone e Telex
$ 5.000
Depreciação na Fabrica $ 60.000 Materiais Diversos – Fábrica
$ 15.000
Seguros da Fabrica $ 10.000 Honorários da Diretoria
$ 40.000
Despesas Financeiras $ 50.000 Material de Consumo - Escritório
$ 5.000
TOTAL DOS GASTOS/ABRIL $ 1.025.000
1. PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESASCUSTOS DE PRODUÇÃO – SÃO OS CUSTOS QUE INTEGRARÃO O CUSTO DOS PRODUTOS.
Energia Elétrica – Fábrica $ 85.000
Salários de Fábrica $ 120.000
Matéria-prima Consumida $ 350.000
Manutenção – fábrica $ 70.000
Depreciação na Fabrica $ 60.000
Seguros da Fabrica $ 10.000
Materiais Diversos – Fábrica $ 15.000
TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO $ 710.000
1. PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Comissões de Vendedores
$ 80.000
Despesas de Entrega $ 45.000
Total das Desp. Vendas
$ 125.000
Salários da Administração
$ 90.000
Honorários da Diretoria
$ 40.000
Correios, Telefone e Telex
$ 5.000
Material de Consumo - Escritório
$ 5.000
Total das Desp. Adm
$ 140.000
DESPESAS DE VENDAS
* As Despesas que não entraram no custo de Produção, as quais totalizam $ 315.000, vão ser descarregadas diretamente no Resultado do Período, sem serem alocadas aos produtos
DESPESA FINANCEIRA $ 50.000,00
2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
Digamos que essa empresa elabore 3 produtos diferentes, chamados de A, B e C. Suponhamos que alem da MP, sejam também custos diretos parte da MO e parte da ENERGIA ELÉTRICA.
Para o consumo de MP, a empresa mantém um sistema de requisições de tal forma a saber sempre para qual o produto foi utilizado o material retirado do almoxarifado. E, a partir desse dado, conhece-se a seguinte distribuição:
MATERIA-PRIMA:
PRODUTO A $ 75.000
PRODUTO B $ 135.000
PRODUTO C $ 140.000
TOTAL $ 350.000
2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
Para a MO, a situação é mais complexa, já que é necessário verificar do total $ 120.000 quanto diz respeito à MO DIRETA e quanto é a parte pertencente a MO INDIRETA.
A empresa mantém uma verificação de quais foram os operários que trabalhara em cada produto no mês e por quanto tempo. Conhecidos os detalhes e calculados os valores:
MÃO-DE-OBRA
INDIRETA $ 30.000
DIRETA
PRODUTO A $ 22.000
PRODUTO B $ 47.000
PRODUTO C $ 21.000 $ 90.000
TOTAL DA MO $ 120.000
* Logo, os $ 90.000 serão atribuídos diretamente aos produtos, enquanto os $ 30.000 serão adicionados ao rol dos custos indiretos
2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS A verificação da Energia Elétrica evidencia que, após anotado
o consumo na fabricação dos produtos durante o mês, $ 45.000 são diretamente atribuíveis e $ 40.000 só alocáveis por critérios de rateio, já que existem medidores apenas em algumas máquinas.
ENERGIA ELÉTRICA
INDIRETA $ 40.000
DIRETA PRODUTO A $ 18.000PRODUTO B $ 20.000PRODUTO C $ 7.000 $ 45.000
TOTAL ENERGIA ELÉTRICA $ 85.000
2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
DIRETOS INDIRETOS
TOTAL
PRODUTO A
PRODUTO B
PRODUTO C
MP 75.000 135.000
140.000
- $ 350.000
MO 22.000 47.000 21.000 30.000 $ 120.000
ENERGIA ELÉTRICA
18.000 20.000 7.000 40.000 $ 85.000
DEPRECIAÇÃO
60.000 $ 60.000
SEGUROS 10.000 $ 10.000
MATERIAIS DIVERSOS
15.000 $ 15.000
MANUTENÇÃO
70.000 $ 70.000
TOTAL 115.000 202.000
168.000
$ 225.000 $ 710.000
DO TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, $ 485.000 SÃO DIRETOS E JÁ ESTÃO ALOCADOS AOS PRODUTOS E $ 225.000 SÃO INDIRETOS QUE AINDAM PRECISAM SER APROPRIADOS.
3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – COM BASE OS CUSTOS DIRETOS.
Uma alternativa simplistas de alocar os $ 225.000 de custos indiretos aos produtos A, B, C proporcionalmente ao que cada um já recebeu de custos diretos, então teríamos:
Custos Diretos Custos Indiretos
$ % $ % Total
Produto A
115.000 23,71 53.351 23.71 168.351
Produto B
202.000 41,65 93.711 41,65 295.711
Produto C
168.000 34,64 77.938 34,64 245.938
485.000 100,00 225.000 100,00 710.000* A última coluna da tabela acima nos fornece então o custo total de cada produto, e a penúltima a parte que lhes foi imputada dos custos indiretos.
3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – COM BASE A MOD.
Suponhamos que a empresa adote outro tipo de alocação. Conhecendo o tempo de produção de cada um, pretende fazer a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a ele, e faz uso dos próprios valores em reais da MOD, por ter sido esta calculada com base nesse mesmo tempo.
Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos
$ % $ %
Produto A 22.000 24,44 55.000 24,44
Produto B 47.000 52,22 117.500 52,22
Produto C 21.000 23,33 52.500 23,33
Total $ 90.000 100,00 225.000 100,00
3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – COM BASE NA MOD.
Custos Diretos
Custos Indiretos
Total
$ $ $
Produto A 115.000 55.000 170.000
Produto B 202.000 117.500 319.500
Produto C 168.000 52.500 220.500
Total $ 485.000 $ 225.000 $ 710.000
O custo total de cada produto, utilizando a MOD como base de alocação aos custos indiretos seria:
ESQUEMA BÁSICO
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
RATEIO
PRODUTO A
PRODUTO B
PRODUTO C
ESTOQUES
CPV
RESULTADO
DESPESAS
VENDAS
SISTEMA DE CUSTEIOCUSTEIO DIRETO OU VARIAVEL: O custeio direto associa aos produtos somente os custos que
variam de forma diretamente proporcional à atividade da empresa;
a inutilidade da informação dos custos fixos para fins gerenciais referente aos custos individuais de produtos possui três pilares:
1. Os custos fixos existem na fábrica de modo independente;
2. Os critérios de rateio são arbitrários; 3. Os custos fixos se diluem no volume de
produção.
OBS.: Estabelecer a diferença entre custos fixos e variáveis, significa definir responsabilidades em nível de cada setor ou departamento;
SISTEMA DE CUSTEIOCUSTEIO DIRETO: O método do custeio direto propõe-se a simplificar a apuração de
custos pois não existe definição e utilização dos critérios de rateio; Um dos objetivos do custeio direto é fornecer informações
sobre a relação Custo-Volume-Lucro; Analisar o comportamento dos custos e do lucro sob condições
de alterações no volume e a análise da contribuição à cobertura do custo fixo;
A parcela fixa é considerada custo do período DA EMPRESA, já a parcela variável é relevante e deve ser controlada e lançada ao custo DO PRODUTO;
Margem de contribuição, definida como a diferença entre receita (ou preço) e custo variável;
Representa o valor que cada unidade contribui para amortização de custos fixos e formação de lucros;
SISTEMA DE CUSTEIOCUSTEIO DIRETO: Os custos variáveis são demonstrados separadamente
dos custos fixos, que são considerados como custos do período e não dos produtos.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Receita ( - ) Custos e despesas variáveis ( = ) Margem de contribuição ( - ) Custos e despesas fixas ( = ) Lucro antes do imposto de renda
SISTEMA DE CUSTEIOCUSTEIO DIRETO:
Inúmeras aplicações no processo gerencial, como:
a) a análise das relações CUSTO-VOLUME-LUCRO ( PONTO DE EQUILÍBRIO);
b) as decisões de “Mix” ótimo de produtos; c) análise de fazer ou comprar; d) a aceitação de contratos ou grandes pedidos com
preços especiais; e) a exclusão ou restruturação dos departamentos ou
linhas de produção em prejuízo.
Caracterização do problema. Ex: Um empresa de confecções que produz 03 tipos de
produtos: camisetas, vestidos e calças:
PRODUTOS VOLUME DE PRODUÇÃO
CAMISETAS 18.000 UN
VESTIDOS 4.200 UN
CALÇAS 13.000 UN
PREÇO DE VENDA UNITÁRIO
CAMISETA $ 10.00
VESTIDO $ 22.00
CALÇA $ 16.00
Caracterização do problema. A empresa somente possui 02 departamentos de produção: “Corte e
Costura” e “Acabamento”; o tempo utilizado por produto nestes departamentos, bm como os custos diretos por unidade, se encontram a seguir. O tempo total consiste no tempo gasto por unidade vezes a quantidade produzida apresentada no quadro anterior:
TEMPO DESPENDIDO NA PRODUÇÃO
DEP. CORTE E COSTURA DEP. ACABAMENTO
UNITÁRIO TOTAL UNITÁRIO TOTAL
CAMISETAS 0.30 H 5.400 H (0.30 X 18.000)
0.15 H 2.700 H (0.15 X 18.000)
VESTIDOS 0.70 H 2.940 H ( 0.70 X 4.200)
0.60 H 2.520 ( 0.60 X 4.200)
CALÇAS 0.80 H 10.400 H ( 0.80 X 13.000)
0.30 H 3.900 ( 0.30 X 13.00)
Total 18.740 H 9.120 H
Caracterização do problema.
CUSTOS DIRETOS POR UNIDADE
CAMISETA VESTIDO CALÇAS
TECIDO $ 3.00 $ 4.00 $ 3.00
AVIAMENTOS $ 0.25 $ 0.75 $ 0.50
MOD $ 0.50 $ 1.00 $ 0.75
TOTAL $ 3.75 $ 5.75 $ 4.25
Caracterização do problema. Custos indiretos e as despesas são as seguintes, por mês:
CUSTOS INDIRETOSALUGUEL$ 24.000ENERGIA ELÉTRICA$ 42.000SALÁRIO PESSOAL SUPERVISÃO$ 25.000MO INDIRETA$ 35.000DEPRECIAÇÃO$ 32.000MATERIAL DE CONSUMO$ 12.000SEGURO$ 20.000TOTAL$ 190.000
DESPESASADMINISTRATIVAS
Atribuição dos CIP diretamente aos produtos – sem departamentalização.
Para atribuir os Custos Indiretos de produção aos produtos, utilizaremos como base de rateio a MOD total utilizada por produto.
CUSTOS DA MOD
UNITÁRIO TOTAL
CAMISETAS
$ 0.50 $ 9.000 ( 0.50 X 18.000)
VESTIDOS $ 1.00 $ 4.200 ( 1.00 X 4.200)
CALÇAS $ 0.75 $ 9.750 ( 0.75 X 13.000)
TOTAL $ 22.950
TAXA DE APLICAÇÃO DOS CIP
CUSTOS INDIRETOS $ 190.000
MO TOTAL $ 22.950
TAXA APLIC. CIP $ 8.2789/$Mod ( 190.000/22.950)
Atribuição dos CIP diretamente aos produtos – sem departamentalização.
Custos indiretos aplicados ficam:
APLICAÇÃO DOS CIP
UNITÁRIO TOTAL
CAMISETAS
$4.14 ( 0.50 X 8.2789)
$ 74.510 ( 4.14 X 18.000)
VESTIDOS
$ 8.28 ( 1.00 X 8.2789)
$ 34.771 ( 8.28 X 4.200)
CALÇAS $ 6.21 ( 0.75 X 8.2789)
$ 80.719 ( 6.21 X 13.000)
TOTAL $ 190.000
Atribuição dos CIP diretamente aos produtos – sem departamentalização.
CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS
CUSTOS DIRETOS
$ 3.75 $ 5.75 $ 4.25
CUSTOS INDIRETOS
$ 4.14 $ 8.28 $ 6.21
CUSTO TOTAL(1)
$ 7.89 $ 14.03 $ 10.46
PREÇO DE VENDA (2)
$ 10.00 $ 22.00 $ 16.00
LUCRO BRUTO UNITÁRIO (2-1)
$ 2.11 $ 7.97 $ 5.54
MARGEM % 21.1% ( 2.11/10.00)
36.2% (7.97/22.00)
34.6% ( 5.54 / 16.00)
ORDEM DE LUCRATIVIDADE
3 1 2
DRE– sem departamentalização.
CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS TOTAL
VENDAS (VOL X PV) A
180.000 92.400 208.000 480.400
CPV (1+2) B 142.010 58.921 135.969 336.900
TECIDO (CD X VOL)
54.000 16.800 39.000 109.800
AVIAMENTOS ( CD X VOL)
4.500 3.150 6.500 14.150
MOD (CD X VOL) 9.000 4.200 9.750 22.950
SUBTOTAL C. DIRETOS (1)
67.500 24.150 55.250 146.900
CUSTOS INDIRETOS (2)
74.510 34.771 80719 190.000
LUCRO BRUTO ( A-B)
37.990 33.479 72.031 143.500
DESP. ADM. 50.000
DESP. C/ VENDAS
67.020
LUCRO ANTES IR 26.480
Solução com departamentalização Custeamos os produtos utilizando o Método do Custeio por Absorção, porém sem
a utilização da Departamentalização, baseando somente no custo da MOD para efeito de rateio. Agora, iremos custear aqueles mesmos produtos utilizando a departamentalização.
Para tanto, apresentamos abaixo a relação dos departamentos da área de produção da empresa:
DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS
DE PRODUÇAO DE APOIOCORTE E COSTURA COMPRASACABAMENTO ALMOXARIFADO ADM. PRODUÇÃO
MAPA DE RATEIO CIF AOS DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO
APOIO PRODUÇÃO TOTAIS
COMPRAS ALMOXARIFADO
ADM. PROD. CORTE E COSTURA
ACABAMENTO
ALUGUEL 4.200 4.600 4.200 6.000 5.000 24.000
E. ELÉTRICA 6.500 5.500 5.000 14.000 11.000 42.000
SAL SUP. 3.900 3.350 5.250 7.000 5.500 25.000
MOI 5.000 3.400 6.700 12.000 7.900 35.000
DEP. 4.000 4.500 4.900 9.500 9.100 32.000
MAT CONS. 2.000 1.000 1.800 4.200 3.000 12.000
SEGUROS 2.400 6.000 2.000 4.900 4.700 20.000
SBTOTAL 1 28.000 28.350 29.850 57.600 46.200 190.000
RATEIO COMPRAS
(28.00) 6.000 5.000 9.500 7.500 0
SUBTOTAL 2 0 34.350 34.850 67.100 53.700 190.000
RATEIO ALM. 0 (34.350) 8.000 11.950 14.400 0
SUTOTAL 3 0 0 42.850 79.050 68.100 190.000
RATIO ADM P.
0 0 (42.850) 23.950 18.900 0
TOTAL DEP. PROD ( C)
0 0 103.000 87.000 190.000
N HORA PRO. (D)
18.740 H 9.120 H
CUST9 P/ HORA (C/D)
5.4963$/H 9.5395$/H
Solução com departamentalização Com o custo por hora de cada departamento de produção, podemos
apurar o CIP a ser aplicado em cada unidade de produto com base nas informações de tempo de produção do quadro a seguir:
CORTE E COSTURA
ACABAMENTO
TOTAL
CAMISETAS
1.65 1.43 3.08
VESTIDOS 3.85 5.72 9.57
CALÇAS 4.40 2.86 7.26
Solução com departamentalização Podemos agora elaborar o seguinte quadro-resumo dos produtos, segundo o
método apresentado no slide anterior. O VESTIDO CONTINUA COM O MAIO LUCRO POR UNIDADE, PORÉM SUA MARGEM BRUTA, EM TERMOS PERCENTUAIS, NÃO É A MAIS ALTAS, PASSANDO AGORA PARA O SEGUNDO LUGAR:
CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS
CUSTOS DIRETOS (1)
$ 3.75 $ 5.75 $ 4.25
CUSTOS INDIRETOS (2)
$ 3.08 $ 9.57 $ 7.26
CUSTO TOTAL (1+2)
$ 6.83 $ 15.32 $ 11.51
PREÇO DE VENDA (A)
$ 10.00 $ 22.00 $ 16.00
LUCRO BRUTO UN. (B)
$ 3.17 $ 6.68 $ 4.49
MARGEM % (A/B)
31.7% 30.4% 28.1%
ORDEM DE LUCRATIVIDADE
1 2 3
DRE - COM DEPARTAMENTALIZAÇÃOCAMISETAS VESTIDOS CALÇAS TOTAL
VENDAS (VOL X PV) (A)
180.000 92.400 208.000 480.400
CPV (1+2) ( B) 122.937 64.348 149.615 336.900
TECIDO (CD X VOL)
54.000 16.800 39.000 109.800
AVIAMENTOS ( CD X VOL)
4.500 3.150 6.500 14.150
MOD (CD X VOL) 9.000 4.200 9.750 22.950
SUBTOTAL C. DIRETOS (1)
67.500 24.150 55.250 146.900
CORTE E COSTURA (CI. UN X VOL)
29.680 16.159 57.161 103.000
ACABAMENTO (CI. UN X VOL)
25.757 24.039 37.204 87.000
SUBTOTAL CIP (2)
55.437 40.198 94.365 190.000
LUCRO BRUTO ( A-B)
57.063 28.052 58.385 143.500
DESP. ADM. 50.000
DESP. C/ VENDAS
67.020
LUCRO ANTES IR 26.480
Importância do Custeio Baseado em Atividades. Entende-se como Custeio Baseado em Atividades como o
ABC ( Activity-Based Costing), como uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
Exigência de melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de produtos e modelos fabricados.
Dependerão de dois fatores : proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas de produtos.
Ferramenta a ser utilizada na gestão de custos, pois permite uma melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos.
APLICAÇÃO DE CUSTOS ÀS ATIVIDADES.
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, usos de instalações, etc.
Ë possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do gasto pelo seu total:
1. Salários + encargos + benefícios = custo de remuneração2. Aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das
instalações.3. Telefone + fax + correio = custo de comunicações4. Passagens + locomoção + hotel +refeições = custo das
viagens.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONCEITO: Entende-se como custeio por absorção o
método de custeamento das produção, derivado dos Princípios Contábeis geralmente aceitos, que consiste em apropriar diretamente aos produtos fabricados todos os custos de produção, e só os de produção ( CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS). Assim, a rigor, elimina-se a necessidade de diferentes classificações dos custos. Após a retirada das despesas, somam-se todos os gastos incorridos na produção, independente de natureza, ordem, etc, imputando-os pelo total ao total da produção. Para alocação aos diferentes produtos fabricados utiliza-se critérios de rateios arbitrários.
CARACTERÍSTICA: No Brasil, com poucas exceções, as empresas são obrigadas pela legislação fiscal e tributária, a utilizar-se desse método de custeamento. Também para Auditoria Externa ele é o método básico.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO DIFICULDADES: Por sua própria natureza os custos fixos
existem independentemente da ocorrência ou não de qualquer produção e, mesmo com oscilações dentro de certos limites, acabam representando o mesmo montante a cada período ( mês, por ex.)
Por não dizerem respeito a este ou aquele produto ou a esta ou aquela unidade, os custos fixos são quase que sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contém em maior ou menor grau , arbitrariedade.
A maior parte das apropriações é feita em função de fatores de influência que na verdade não vinculam efetivamente cada custo a cada produto, sendo, assim injustos.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
PERÍODO PRODUÇÃO (UNIDADES)
VENDAS (UNIDADES)
ESTOQUE FINAL (UNIDADES)
ANO 1 60.000 40.000 20.000
ANO 2 50.000 60.000 10.000
ANO 3 70.000 50.000 30.000
ANO 4 40.000 70.000 0
• CASO PRÁTICO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO PLANILHA DE CUSTOS
CUSTOS VARIÁVEIS TOTAL
MATÉRIA – PRIMA 20.00/unidade
ENERGIA 4.00/unidade
MATERIAIS INDIRETOS 6.00/unidade
TOTAL 30.00 unidades
CUSTOS FIXOS TOTAL
MO 1.300.000/ano
DEPRECIAÇÃO 400.000/ano
MANUTENÇÃO 300.000/ano
DIVERSOS 100.000/ ano
TOTAL 2.100.000
PREÇO DE VENDA 75/unidade
MÉTODO DE APURAÇÃO DE CUSTOS
PEPS
CUSTEIO POR ABSORÇÃOCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 1
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 60.000 X 30,00 = 1.800.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.900.000
CUSTO UNITÁRIO: 3.900.000/60.000 = 65.00 unidades
ESTOQUE FINAL: 20.000 X 65.00 = 1.300.000
DRE
RECEITA: 40.000 X 75.00 = 3.000.000
(-) CPV : 40.000 X 65.00 = (2.600.000)
LUCRO BRUTO 400.000
CUSTEIO POR ABSORÇÃOCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 2
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 50.000 X 30,00 = 1.500.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.600.000
CUSTO UNITÁRIO: 3.600.000/50.000 = 72.00 unidades
ESTOQUE FINAL: 10.000 X 72.00 = 720.000
DRE
RECEITA: 60.000 X 75.00 = 4.500.000
(-) CPV : ANO 1 = 20.000 X 65.00 =1.300.000 ANO 2 = 40.000 X 72.00 =2.880.000
(4.180.000)
LUCRO BRUTO 320.000
CUSTEIO POR ABSORÇÃOCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 3
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 70.000 X 30,00 = 2.100.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 4.200.000
CUSTO UNITÁRIO: 4.200.000/70.000 = 60.00 unidades
ESTOQUE FINAL: 30.000 X 60.00 = 1.800.000
DRE
RECEITA: 50.000 X 75.00 = 3.750.000
(-) CPV : ANO 2 = 10.000 X 72.00 =720.000 ANO 3 = 40.000 X 60.00 =2.400.000
(3.120.000)
LUCRO BRUTO 630.000
CUSTEIO POR ABSORÇÃOCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 4
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 40.000 X 30,00 = 1.200.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.300.000
CUSTO UNITÁRIO: 3.300.000/40.000 = 82.50 unidades
ESTOQUE FINAL: ZERADO 1.800.000
DRE
RECEITA: 70.000 X 75.00 = 5.250.000
(-) CPV : ANO 3 = 30.000 X 60.00 =1.800.000 ANO 4 = 40.000 X 82.50 =3.300.000
(5.100.000)
LUCRO BRUTO 150.000
CONCLUSÃO Embora a empresa tenha aumentado suas vendas de R$ 3.000.000
no primeiro ano para R$ 4.500.000 no segundo ano, seu resultado diminuiu de R$ 400.000 para R$ 320.000, conseqüência da queda da produção no segundo ano e da influência dos Custos Fixos nos dois períodos no cálculo do Custo Unitário dos produtos. Vê-se claramente a incoerência provocada pela apropriação dos Custos Fixos diretamente aos produtos.
Note-se que o mesmo produto, com os mesmos custos variáveis e mesmos custos fixos, tem custo unitário diferente, o que não faz nenhum sentido. Seria tolice alguém adotar uma política de preços, por exemplo, com base nesses custos unitários.
No terceiro ano, as vendas caíram 16.7%, em comparação com o segundo ano, e os lucros aumentaram em 96.9%. No quarto ano, em comparação ao terceiro ano, o resultado foi o inverso. Em resumo, vemos que o resultado da empresa não tem relação com o volume de vendas, sendo muito mais influenciado pelo volume de produção.
CUSTEIO VARIÁVEL CONCEITO: Entende-se por custeio variável o método de custeamento
onde são alocados aos produtos apenas os custos variáveis, ficando os custos fixos separados e considerados como despesas do período, contabilizadas diretamente no Resultado.
CARACTERÍSITCAS: Como fator de decisão, verifica-se que o custeio variável oferece mais condições de propiciar informações vitais a empresa com relação aos efetivos custos do produtos e apuração dos resultados.
O custeio variável utiliza um conceito fundamental em custos, trata-se do conceito de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ( RECEITA – CUSTO VARIÁVEL), indispensável ao cálculo dos problemas relativos a relação CUSTO/VOLUME/LUCRO, que determina por ser um dos principais pontos de estudo da Análise de Custos.
Contudo, contraria aos princípios contábeis : Competência, Confrontação entre Receita e Despesas e por isso não é reconhecido pelo Fisco, por Auditores. Portanto, este método é utilizado num sistema paralelo, fora das Demonstrações Contábeis tradicionais, geralmente denominado SISTEMA GERENCIAL.
CUSTEIO VARIÁVEL
PERÍODO PRODUÇÃO (UNIDADES)
VENDAS (UNIDADES)
ESTOQUE FINAL (UNIDADES)
ANO 1 60.000 40.000 20.000
ANO 2 50.000 60.000 10.000
ANO 3 70.000 50.000 30.000
ANO 4 40.000 70.000 0
• CASO PRÁTICO
CUSTEIO VARIÁVEL PLANILHA DE CUSTOS
CUSTOS VARIÁVEIS TOTAL
MATÉRIA – PRIMA 20.00/unidade
ENERGIA 4.00/unidade
MATERIAIS INDIRETOS 6.00/unidade
TOTAL 30.00 unidades
CUSTOS FIXOS TOTAL
MO 1.300.000/ano
DEPRECIAÇÃO 400.000/ano
MANUTENÇÃO 300.000/ano
DIVERSOS 100.000/ ano
TOTAL 2.100.000
PREÇO DE VENDA 75/unidade
MÉTODO DE APURAÇÃO DE CUSTOS
PEPS
CUSTEIO VARIÁVELCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 1
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 60.000 X 30,00 = 1.800.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.900.000
DRE
RECEITA: 40.000 X 75.00 = 3.000.000
(-) CUSTO VARIÁVEL PROD VENDIDOS : 40.000 X 30.00 =
(1.200.000)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1.800.000
(-) CUSTOS FIXOS (2.100.000)
PREJUÍZO (300.000)
CUSTEIO VARIÁVELCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 2
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 50.000 X 30,00 = 1.500.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.600.000
DRE
RECEITA: 60.000 X 75.00 = 4.500.000
(-) CUSTO VARIÁVEL PROD VENDIDOS : 60.000 X 30.00 =
(1.800.000)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.700.000
(-) CUSTOS FIXOS (2.100.000)
LUCRO 600.000
CUSTEIO VARIÁVELCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 3
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 70.000 X 30,00 = 2.100.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 4.200.000
DRE
RECEITA: 50.000 X 75.00 = 3.750.000
(-) CUSTO VARIÁVEL PROD VENDIDOS : 50.000 X 30.00 =
(1.500.000)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.250.000
(-) CUSTOS FIXOS (2.100.000)
LUCRO 150.000
CUSTEIO VARIÁVELCÁCULO DO CUSTEAMENTO – ANO 4
CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS: 40.000 X 30,00 = 1.200.000
CUSTOS FIXOS = 2.100.000
TOTAL 3.300.000
DRE
RECEITA: 70.000 X 75.00 = 5.250.000
(-) CUSTO VARIÁVEL PROD VENDIDOS : 70.000 X 30.00 =
(2.100.000)
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 3.150.000
(-) CUSTOS FIXOS (2.100.000)
LUCRO 1.050.000
CONCLUSÃO Verifica-se que, aumentado as vendas, os resultados também
crescem, reduzindo-se o faturamento, cai o resultado. Não há necessariamente uma correlação de percentual entre um fato e outro, o que é explicado pela variação do volume de produção e pela repetição do valor dos custos fixos, deduzidos como despesas. A análise, contudo, é muito mais lógica que quando usamos o Custeio de Absorção.
FORMAÇÃO DE PREÇOABORDAGENS: Preços baseados no custo Preços baseados na concorrência Preços baseados no valor para o cliente
OBJETIVOS DOS PREÇOS: Segmentação e posicionamento; Vendas e lucros; Competitividade; Sobrevivência e Responsabilidade social
FORMAÇÃO DE PREÇOFATORES DEMOGRÁFICOSSão dados que podem indicar quantos compradores
potenciais existem em determinada região. Quantos compradores? Qual é a localização deles? Qual a taxa de consumo? Qual a condição financeira?FATORES PSICOLÓGICOS Como os compradores percebem as mudanças de preços. O preço é um fator indicador de qualidade? Preços quebrados serão aceitos ( ex.: 0,99 ; 177,50)? Pagar mais trará mais prestígio?
FORMAÇÃO DE PREÇO
METODOLOGIAS DE PREÇOS:Preços baseados na concorrência é uma técnica utilizada
quando: Há vários concorrentes com produtos de qualidade; Os concorrentes são financeiramente fortes; Têm acesso aos canais de distribuição e Estruturas de custos semelhantes.
FORMAÇÃO DE PREÇO
QUESTÕES LEGAIS E ÉTICAS:Regulamentações governamentais de preços: O governo impõe restrições para a determinação de preços
para evitar: Conluio de preços; Fixação do preço de revenda e descontos; Práticas enganosas de preços; Discriminações de preços
Ética da formação de Preços