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ANÁLISE DE INVESTIMEN
TOSRELATÓRIO FINAL
2015
Anhanguera Educacional - Uniderp
Cristiana Pereira da Silva Fajoli RA 2860125158
Administração 5º Série – Análise de Investimentos
Sumaré, 29 de Abril de 2015.
Sumário
ETAPA 1.....................................................................................................................................2
Passo 1.....................................................................................................................................2
Passo 2.....................................................................................................................................3
Passo 3.....................................................................................................................................5
ETAPA 2.....................................................................................................................................6
Passo 1.....................................................................................................................................6
Passo 2.....................................................................................................................................7
ETAPA 3...................................................................................................................................12
Passo 1...................................................................................................................................12
Passo 2...................................................................................................................................12
ETAPA 4...................................................................................................................................20
Passo 1...................................................................................................................................20
REFERÊNCIAS........................................................................................................................21
ETAPA 1
Passo 1
Investimento
Investimento é um termo nascido na Economia, que diz respeito a utilizar recursos
disponíveis no presente, para criar mais recursos no futuro.
Tipos de Investimento
Investimentos Públicos: são recursos liberados pelos governos ou entidades públicas, com a
intenção de gerar bem-estar social. O retorno não é monetário, é social.
Investimentos Privados: são recursos liberados por pessoas jurídicas ou físicas de direito
privado, com a intenção de gerar retorno monetários aos investidores. Num país capitalista,
estes são os maiores geradores de empregos e tributos.
Investimentos Mistos: são recursos liberados de forma conjunta (entre governos/entidades
públicas e pessoas jurídicas/físicas de direito privado). Geralmente encontrados em empresas
de capital misto, que têm como objetivo gerar bem-estar para a sociedade e, ao mesmo tempo,
garantir retorno monetário.
A importância dos Investimentos
Os investimentos são importantes tanto para a economia quanto para as organizações.
A economia de um país cresce tanto quanto os investimentos realizados. Apenas com
investimento em máquinas e instalações, fábricas, empresas e fazendas podem aumentar sua
produção e, consequentemente, a entrada de dinheiro.
As organizações têm como objetivo ampliar seu mercado consumidor, para gerar retorno aos
investidores; o que apenas acontece através de investimento. Mesmo que uma organização
não pretenda expandir, os investimentos são essenciais para reposição de capital, uma vez que
máquinas e equipamentos vão perdendo valor ao longo dos anos; equipamentos obsoletos
podem gerar perda da capacidade competitiva, comprometendo sua continuidade no mercado.
A Análise de Investimentos
O mercado oferece uma grande variedade de investimentos possíveis e o administrador deve
avaliar o melhor para a organização. Para esta escolha, devem ser realizadas três
considerações: econômicas, financeiras e de ambiente empresarial.
Considerações Econômicas: avaliam a rentabilidade e o risco do investimento. O melhor
investimento, geralmente, é aquele que traz maior retorno, com o menor risco.
Considerações Financeiras: avaliam a disponibilidade de recursos próprios ou financiamentos.
O investimento deve estar de acordo com o que está à disposição.
Considerações de Ambiente Empresarial: são considerações políticas, sociais, culturais e de
meio ambiente que podem afetar o investimento. São parâmetros difíceis de quantificar.
Passo 2
Negócio escolhido: Home Office – Doceria/brigadeiria
É um seguimento de pequeno risco, pois o chocolate é quase uma unanimidade. Além disso,
algumas datas potencializam as vendas, como Páscoa, Dia da Mães, Dia dos Namorados e
Natal. É possível realizar parcerias, fornecendo o produto em outras empresas, como hotéis,
restaurantes, lanchonetes e food trucks. Vendas sob encomenda podem ser realizadas pela
internet e o trabalho pode ser realizado em casa, diminuindo os custos de produção.
Home Office
As vantagens: maior independência, mais qualidade de vida, flexibilidade de horários,
liberdade profissional, redução de custos (aluguel, transporte, refeições, infraestrutura base,
autogerenciamento, economia com empregados/encargos, vantagens fiscais, etc)
As desvantagens: perda da privacidade pessoal, possibilidade de excesso de carga de trabalho,
tendência ao isolamento social, falta de atualização profissional, ambiente de trabalho
confinado, preconceito no mercado formal, dificuldades de obtenção de crédito, interferência
de assuntos domésticos.
Para melhorar a produtividade, algumas medidas podem ser tomadas:
Estabelecer a jornada de trabalho – para não trabalhar em excesso ou ter que compensar a
falha do dia em outro momento.
Planejar o dia de trabalho – observar as horas de maior rendimento, para aumentar a
eficiência.
Vestir-se adequadamente – ajuda a entender o momento de trabalhar.
Manter um local padrão de trabalho – como numa empresa comum, deve-se estruturar a linha
de produção, estabelecer o fluxograma do produto.
Descanso e Lazer – estabelecer momentos de parada. Atividade de lazer, academia, convívio
social rentabilizam a atividade laboral.
Evitar distrações – a flexibilidade de regras pode tornar o tempo pouco rentável se você se
distrair com assuntos pessoais.
Passo 3
Microempresa no setor alimentício. Pretende-se a produção de doces gourmet para
comercialização, através de parcerias - em estabelecimentos como padarias, lanchonetes,
trailers de fastfood, entre outros – e sob encomenda, pela internet.
Os produtos comercializados serão:
Brigadeiro tradicional – leite condensado com chocolate belga
Beijinho – leite condensado com chocolate branco e coco
Brigadeiro de morango – leite condensado com chocolate branco e morango
Brigadeiro de leite em pó e creme de avelã – leite condensado com leite em pó,
recheado com creme de avelã
Brigadeiro light de whey protein – leite em pó desnatado e wheyy protein de chocolate
ETAPA 2
Passo 1
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa é uma estimativa de ganhos ou perdas futuras. As principais técnicas de
análise de investimentos se baseiam no fluxo de caixa projetado, o qual avalia se o
investimento é viável ou não. Difere do lucro contábil por este se basear no passado.
O fluxo de caixa apenas considera os valores quando pagos ou recebidos, para permitir uma
comparação justa com outras opções de investimento.
Notação de Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é representado por um traçado horizontal (tempo – dias, meses, anos) e a
indicação, nas respectivas datas, de entradas e saídas (seta pra cima – fluxo de caixa positivo;
seta para baixo – fluxo de caixa negativo).
Figura 1. Fluxo de Caixa
Fluxos de Caixa Relevantes
São os fluxos utilizados para analisar os investimentos das organizações. Podem apresentar
quaisquer valores, mas costumam mostrar um formato padrão, composto por três partes:
Investimento inicial ou períodos iniciais: investimentos na forma de bens físicos ou capital de
giro, para suportar o projeto. São saídas de caixa, portanto, apresentam sinal negativo.
Retornos de caixa do investimento: após algum tempo, o projeto se torna rentável, gerando
retorno de investimento. Fluxo de caixa positivo.
Valores Residuais: ocorrem no final do investimento. Geralmente positivos, pela venda de
algum ativo ou alguma vantagem tributária. Podem ser negativos, por necessidade de
compensar danos decorrentes da atividade.
Passo 2
Brigadeiro tradicional - BT
Beijinho – BJ
Brigadeiro de morango – BM
Brigadeiro de leite em pó e creme de avelã - NT
Brigadeiro light de whey protein – WP
Tabela 1 – Preço estimado de vendas e quantidade mensal a ser comercializada
Produto Qtd. P/Mês PreçoUnit.(R$) Total Mensal
BT 150 R$ 2,50 R$ 375,00
BJ 100 R$ 2,50 R$ 250,00
BM 50 R$ 2,50 R$ 125,00
NT 100 R$ 3,50 R$ 350,00
WP 50 R$ 3,50 R$ 175,00
450 R$ 1275,00
Tabela 2 – Cálculo do faturamento anual, multiplicando o valor mensal por 12.
Produto Total Mensal Total Anual
BT R$ 375,00 R$ 4500,00
BJ R$ 250,00 R$ 3000,00
BM R$ 125,00 R$ 1500,00
NT R$ 350,00 R$ 4200,00
WP R$ 175,00 R$ 2100,00
R$ 1275,00 R$ 15300,00
Tabela 3 – Estimativa do faturamento da empresa para os próximos cinco anos.
Produto 1º Ano Fat. 2º Ano 5% a.a 3º Ano 5% a.a
4º Ano 5% a.a
5º Ano 5% a.a
BT R$ 4500,00 R$ 4725,00 R$ 4961,25 R$ 5209,31 R$ 5469,78
BJ R$ 3000,00 R$ 3150,00 R$ 3307,50 R$ 3472,88 R$ 3646,44
BM R$ 1500,00 R$ 1575,00 R$ 1653,75 R$ 1763,44 R$ 1823,26
NT R$ 4200,00 R$ 4410,00 R$ 4630,50 R$ 4862,03 R$ 5105,13
WP R$ 2100,00 R$ 2205,00 R$ 2315,25 R$ 2431,01 R$ 2552,56
R$ 15300,00 R$ 16065,00 R$ 16868,25 R$ 17738,67 R$ 18597,17
Tabela 4 – Estimativa dos custos e despesas mensais, com base na quantidade definida na tabela 01.
Descrição das Despesas Fixas Custo Mensal
Água R$ 15,00
Energia Elétrica R$ 20,00
Telefone R$ 25,00
Manutenção dos equipamentos R$ 40,00
Material de limpeza R$ 15,00
Material de Escritório R$ 10,00
Outras R$ 50,00
Total R$ 175,00
Tabela 5 – Estimativa dos custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior.
Descrição das Despesas Fixas Custo Mensal Custo Anual
Água R$ 15,00 R$ 180,00
Energia Elétrica R$ 20,00 R$ 240,00
Telefone R$ 25,00 R$ 300,00
Manutenção dos equipamentos R$ 40,00 R$ 480,00
Material de limpeza R$ 15,00 R$ 180,00
Material de Escritório R$ 10,00 R$ 120,00
Outras R$ 50,00 R$ 600,00
Total R$ 175,00 R$ 2100,00
Tabela 6 – Investimento inicial
Descrição Móveis e Utensílios Quantidade Valor Unit. Total
Bancada 1,5 x 2m 2 R$ 250,00 R$ 500,00
Copos medidores 10 R$ 7,00 R$ 70,00
Conjunto de panelas 8 R$ 37,00 R$ 296,00
Utensílios de cozinha (colheres) 15 R$ 5,60 R$ 84,00
Tábua de PVC 2 R$ 18,00 R$ 36,00
Balança de cozinha 1 R$ 250,00 R$ 250,00
Sub-Total R$ 1236,00
Descrição Máquinas e Equipamentos Quantidade Valor Unit. Total
Computador 1 R$1.250,00 R$ 1.250,00
Impressora comum 1 R$ 350,00 R$ 350,00
Telefone 1 R$ 80,00 R$ 80,00
Sub-Total R$ 1680,00
Total de Investimentos Fixos R$ 2916,00
Investimentos Pré-Operacionais Total
Despesas de Legalização R$ 700,00
Reforma R$ 350,00
Divulgação R$ 250,00
Outras R$ 150,00
Total R$ 1450,00
Capital de Giro
Descrição
A - Estoque Inicial R$ 500,00
B - Caixa Mínimo R$ 130,00
Total do Capital de Giro R$ 630,00
Tabela 7 – Valor da mão de obra
Proprietário vai ser responsável pela mão de obra.
Nº de Empregados
Salário Mensal
Subtotal Encargos Sociais
Encargos Sociais
Total Salário + Encargo Sociais
X R$ = R$ 16% = R$ R$
Total Gasto com Mão de Obra R$
Tabela 08: Demonstrativo do Resultado do Exercício - DRE
Demonstrativo de Resultado %
Receita R$ 1275,00 100
(-) Custo da Mercadoria Vendida R$ (218,00) 17%
(-) Despesas Variáveis R$ -
(=) Margem de Contribuição R$ 1057,00 82,9%
(-) Custo Fixo R$ -
(-) Despesas Fixas R$ (175,00) 13,7%
(=) Receita Oper.(Lucro/Prejuízo) R$ 882,00 69,18%
Tabela 09: Viabilidade
Ponto de Equilíbrio
Índice da Marg. Contribuição. Margem Contrib. R$ 1057,00 0,83
Receita Total Receita total R$ 1275,00
Ponto de Equilíbrio Custo Fixo Total R$ 175,00 R$210,85
Índ.Marg.Contrib. 0,83
Tabela 10: Lucratividade estimada
Lucratividade
Lucratividade Lucro Líquido X 100 R$ 882,00 69%
Receita Total R$ 1275,00 Fonte: O Autor
Tabela 11: Rentabilidade estimada
Rentabilidade
Rentabilidade Lucro Líquido X 100 R$ 1275,00 25,5%
Invest. Total R$ 4996,00
Tabela 12: Cálculo do Custo da Mercadoria Vendida - CVM
Produto Vendas Unid. Custo Unit. Aquisição CMV
BT 150 R$ 0,20 R$ 30,00
BJ 100 R$ 0,18 R$ 18,00
BM 50 R$ 0,15 R$ 7,50
NT 100 R$ 1,00 R$ 100,00
WP 50 R$ 1,25 R$ 62,50
Total do CMV R$ 218,00
Tabela 13: Tributos e Contribuições
Descrição das Despesas Variáveis Fat. Estimado Custo Total %
1.Impostos Tributação Simples Nacional R$ 1275,00 R$ 51,00 4,0%
Tabela 14: Balanço Patrimonial
Ativo Circulante ( R$) Passivo Circulante (R$)
Estoque R$ 500,00
Salário c/Encargos R$
Caixa R$ 130,00
Impostos a pagar R$ -
Duplicatas a receber R$ - Fornecedores R$ - Outros Passivos R$ Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo
Prazo
Contas a Receber R$ - Financiamentos R$ - Outras R$ - Permanente Patrimônio Líquido Equipamentos R$ 430,00 Capital Social R$ Móveis e Utensílios R$ 1236,00 Lucro Acumulado R$ Computadores R$ 1250,00 (-) Depreciação Acumulada R$ 34,71 Total R$ Total R$
ETAPA 3
Passo 1
Taxa Selic
DataTaxa
(%a.a.)Fator diário
Base de cálculo (R$)
Estatísticas
Média Mediana Moda Desvio padrão
Índice de curtose
24/04/2015 12,65 1,00047279 255.861.540.548,53 12,65 12,64 12,65 0,03 403,66
A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é um índice pelo qual as taxas
de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de política
monetária utilizada pelo Banco Central do Brasil para atingir a meta das taxas de juros
estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Passo 2
Existem diversas técnicas de análise de investimento, das mais simples às mais sofisticadas,
porém, destacam-se três principais, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
Período de retorno (payback)
Valor Presente Líquido (VPL)
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Período de Retorno (Payback)
O método do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorara para
retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e
melhor o projeto.
Assim, o payback sempre deve ser mensurado EME tempo- dias, semanas, meses, anos-,
quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Essa técnica e
bastante conhecida, sendo até repetida popularmente- “ o tempo para recuperar o
investimento”, exatamente a ideia do payback.
A melhor forma de calcular o payback e construir uma tabela com o valor do investimento
inicial, os períodos, o fluxo de caixa de cada período e o valor acumulado dos fluxos de caixa.
No momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do investimento
inicial, atingiu-se o payback, ou seja, o investimento retornou os recursos utilizados, ou ainda,
“ recuperou-se o capital investido’.
Critérios de decisão com o payback
O método do payback pode ser aplicado tanto a projetos únicos quanto a projetos
concorrentes, conforme descrito a seguir.
Projeto Único: deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback.
Projetos Concorrentes: com dois ou mais projetos que são excludentes, deve-se escolher
apenas o melhor, ou seja, o que tem menor payback, tendo, portanto, o retorno mais rápido.
Técnica de Avaliação 2:
Valor Presente Líquido (VPL)
O método do Valor Presente Líquido e um método alternativo ao do payback, visando corrigir
as principais deficiências apresentadas por este. A sua sigla mais utilizada e VPL. Para utilizar
a VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais
componentes:
Investimentos inicial e investimentos adicionais;
Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
Valor residual do investimento, se houver.
O método do VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor presente
do fluxo de caixa do investimento. Esse método e chamado de liquido, pois considera o fluxo
total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de
atratividade.
Técnica de Avaliação de Retorno 3:
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno e um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de
cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários.
Dessa forma, e bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos
em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também e conhecido por seu nome
em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada e IRR.
Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus
principais componentes:
Investimentos inicial e investimentos adicionais;
Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
Valor residual do investimento, se houver.
Após montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mínima de
atratividade para avaliar-se o resultado da TIR e compatível com as expectativas do investidor
e, assim, se o projeto e interessante. O método da TIR tem como pressuposto calcular o
retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual é a taxa composta necessária para
transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda
fixa.
A inflação e seu efeito na análise de investimentos
A inflação é definida como aumento contínuo e generalizada dos preços na economia. Esse é
um processo conhecido como processo inflacionário, que se estende a todos os bens
econômicos.
A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada
dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período (normalmente mensal) e
em certas regiões (no Brasil, geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o
aumento de índice de preços, isto é o aumento dos preços da cesta de bens.
Há, basicamente, dois tipos de índices de preços:
Índices Gerais de Preços (IGP): são índices que buscam medir a inflação como um conceito
amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção civil. Os
principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como IGP-
M e IGP-DI;
• IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no varejo
(IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 aos 30 de cada mês;
• IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém é medido do dia 21 de um mês ao dia
20 de mês seguinte.
Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam medir a inflação do varejo
que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas). Os principais índices são:
• Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE, é o índice oficial de
inflação no Brasil;
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de São Paulo;
• Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos sindicatos.
As causas e consequências da inflação
O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do
mercado. As principais consequências da inflação são:
• impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda; aumentar a concentração de
renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os mais
pobres;
Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz; os investimentos
nacionais e estrangeiros.
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:
Inflação de demanda
Toda economia tem certa capacidade produtiva determinada pelo seu número de fábrica,
trabalhadores, máquinas, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede a utilização dessa
capacidade conhecida como índice de utilização da capacidade instalada (que varia de 0% a
100%).
Há dois “remédios” para combater a inflação de demanda:
• aumentar a taxa de juros (política monetária restritiva) – ao aumentar a taxa de juros, o
consumo e o investimento privados são desestimulados, diminuindo a demanda e a inflação;
• aumentar os impostos e/ou cortar gastos e investimentos públicos (política fiscal restritiva),
diminuindo a demanda privada (mais impostos) e a demanda publica (gastos e investimentos
públicos).
Inflação De Oferta
A inflação de oferta, também conhecida como inflação de custos está relacionada a algum
forte aumento do preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento no preço
chamamos de choque de oferta.
Esses aumentos de preços de insumos se transformam em aumento de custos para os
empresários e são repassados aos preços finais, gerando inflação.
Os dois “remédios” para combater a inflação de oferta são:
• estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios;
• diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios).
Inflação Crônica
O setor público é o causador da inflação crônica. O resultado financeiro do setor público pode
ser definido de forma simplificada como:
Setor = Receita de - Gastos - Investimentos - Juros pagos
• se a receita de impostos é maior que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor público
tem superávit fiscal;
• se a receita de impostos é menor que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor público
tem déficit fiscal.
Quando o setor público tem déficit fiscal (o que quase sempre ocorre), as opções de
financiamento são:
1. Aumentar impostos ou cortar gastos e investimentos;
2. Emprestar dinheiro, aumentando a dívida pública interno ou externo;
3. “Imprimir” dinheiro, aumentando a quantidade de moeda na economia.
Esse é o chamado imposto inflacionário, isto é, para cobrir gastos e investimentos o governo
cria moeda, aumentando a inflação. Esse imposto inflacionário recai sobre os mais pobres,
que têm menos recursos para se defender da inflação.
Imposto De Renda E Depreciação Na Análise De Investimentos
A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre um
investimento, dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre
em consideração pelo investidor.
A seguir, são apresentadas as definições sintéticas desses dois conceitos:
• Imposto de renda: o imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo.
Esse tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença
entre receitas e custos/despesas. Na análise de investimentos, contudo, não estamos
preocupados com o lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de
investimento.
• Depreciação: a depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde o
valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro
operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. Contudo, essa é uma
despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo de caixa negativo, saída de dinheiro do
caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a análise de investimentos se preocupa com o
fluxo de caixa, e não com resultados contábeis.
A Depreciação
O cálculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa de
depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo.
Alguns exemplos desses ativos são:
• Computadores/equipamentos de informática: três anos – portanto depreciação de 33,35 ao
ano.
• Veículos/automóveis e caminhões: cinco anos – portanto, depreciação de 20% ao ano;
• Máquinas e equipamentos: dez anos – portanto, depreciação de 10% ao ano.
• Prédios/instalações: 25 anos – portanto, depreciação de 4% ao ano.
A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação “real” do
bem. Esse valor de depreciação
Descrito acima é determinado pela legislação tributária, sendo, nesse sentido, arbitrário. As
empresas são obrigadas a seguir essa legislação e depreciação; para todos os efeitos, será
aquela calculada conforme os dados descritos acima.
O Imposto De Renda Pessoa Jurídica No Brasil
O Imposto de Renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre pessoas
jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de
renda ou proventos de qualquer natureza. Complementarmente ao IR, existe a Contribuição
Social Lucro Liquida (CSLL), a qual possui o mesmo fato gerador e incide sobre a mesma
base de cálculo do ir.
Existem basicamente duas formas de tributação de IRPJ:
• IRPJ e CSLL sobre lucro real;
• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.
O Simples Nacional, que seria uma terceira forma de cobrança de imposto de renda,
funciona na prática, para efeitos de análise de investimentos, de forma similar ao lucro
presumido, apenas englobando mais tributos, como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS na
mesma alíquota.
Imposto De Renda Sobre Lucro Real
O Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e a mais adotada pela grande
maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro, e não a receita, permitindo que a
empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por lei) antes de pagar o IR e
CSSL. Assim, faz-se necessário apurar toda a DRE para calcular esses dois tributos
O IR e a CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR), ou seja, permite-se que a empresa
abata seus custos e despesas da base de cálculo.
Imposto De Renda Sobre O Lucro Presumido
O Imposto de Renda sobre lucro presumido é uma forma simplificada de arrecadar IR e
CSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS, por
exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome “presumido” deriva
justamente do fato de que se presume determinada margem de lucro (por atividade) sobre a
receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica possui alíquota diferente pelo lucro
presumido. O setor fiscal da empresa deve simular o IR tanto como lucro real quanto com
presumido e adotar aquele que for mais conveniente.
A maioria das empresas pode optar (no início de cada ano, pode alterar a opção) por um ou
outro indistintamente. Apenas empresas com faturamento anual superior a 48 milhões (base
2006) ou de algumas atividades econômicas são obrigadas a utilizar o IR por lucro real.
ETAPA 4
Passo 1
O análise de investimento por um motivo muito sempre com um período tempo de diversos
anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerado
corretamente, uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja
funciona como o juro, especialmente em investimento por período mais longos de dez ou
quinze anos qualquer análise de investimento seria dessa forma deve incorporar o efeito da
inflação ao logo do tempo no investimento.
O Imposto de Renda.
O imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem
cm base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos
despesas. Na análise de investimento, contudo, não estamos preocupados com o lucro
contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.
Depreciação.
A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do
tempo esse reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e, portanto,
diminui a base de cálculo do imposto de renda, contudo, essa é uma despesa chamado de “não
caixa”, ou seja, não há fluxo de caixa negativo, saída de dinheiro do caixa. Novamente,
devemos nos lembrar de que a análise de investimento se preocupa com o fluxo de caixa, e
não com resultados contábeis.
REFERÊNCIAS
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