Post on 18-Jul-2016
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Pré Formulação
O que é ?
Qual a importância ?
Onde está a correlação com a Tecnologia Farmacêutica...
Os insumos farmacêuticos representam o início da cadeia produtiva da indústria farmacêutica. Por essa razão, o controle desses produtos é fundamental.
A qualidade das matérias-primas usadas para fabricar medicamentos pode ser a diferença entre um produto eficiente ou não.
Um padrão de fato é um costume, convenção , produto
ou sistema que tenha alcançado uma posição dominante
pela aceitação pública ou às forças de mercado (como a
entrada precoce no mercado;
Outras normas podem ser voluntárias ou pode ser de
jure ("ordenado por lei"), as normas impostas pelo
governo.
Em contraste, uma norma técnica é um requisito ou
norma estabelecida. Normalmente é um documento
formal que estabelece engenharia uniformes ou critérios
técnicos, métodos, processos e práticas.
As BPF são componentes da garantia da qualidade e asseguram a produção de medicamentos de forma consistente e com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro.
O cumprimento das BPF está direcionado, primeiramente, à diminuição dos riscos inerentes a qualquer produção farmacêutica, os quais não podem ser detectados pela realização de ensaios no produto acabado.
Para que isso ocorra também será feito avaliação de fornecedores e contratados.
Também serão feitos formulários de compras. Nestes deveram conter além de outras quesitos como especificações do produto um acordo em que os fornecedores se comprometam a notificar o fabricante
de qualquer alteração no produto ou serviço.
Propriedades FQ do IF
O que podemos fazer quanto a isso tudo?
O que podemos fazer quanto a isso tudo?
Mudar ou adaptar os rumos da forma farmacêutica pretendida! Mas como e quando fazer isso ?
O que podemos fazer quanto a isso tudo?
Desenvolvimento Tecnológico Industrial de Medicamentos
Suas Etapas...
Principais áreas de investigação
Cristalinidade
Estrutura molecular
Formas cristalinas
Estrutura ordenada
Estrutura desordenada
Polimorfos
Pseudo Polimorfos
Amorfos
Solvatos
Hidratos
O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno
Diferentes formas cristalinas
Diferentes interações moleculares
Diferentes propriedades físico-químicas
O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno
Casos clássicos – Dec. 40, 50 e 60 cloranfenicol (palmitato) ácido mefenâmico oxitetraciclina carbamazepina
Polimorfismo: Capacidade que uma substância tem de existirem em duas ou mais
formas cristalinas que apresentam diferentes arranjos e/ou conformações das
moléculas na estrutura do cristal.
Polimorfos são formas cristalinas diferentes da mesma substância pura, nas quais
as moléculas apresentam arranjos e/ou conformações diferentes
O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno
O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno
Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas
Griesse, 2007
Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos
Estabilidade Solubilidade
Questões Críticas nas diversas etapas de P e D
Griesse, 2007
Possíveis problemas durante o P e D
Griesse, 2007
O que pode está sendo alterado...
Propriedades Físico-Químicas
Ponto de Fusão
Solubilidade Intrínsica
Dissolução
Densidade
Pressão de vapor
Propriedades Mecânicas
Morfologia
Propriedade optica
Calor específico
Estabilidade química
Processo, Controle, Armazenamento, Biodisponibilidade
Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos
•Pode afetar a performance do produto: -Problemas de processamento ou produção do princípio-ativo ou produto -Solubilidade -Biodisponibilidade e Bioequivalência -Estabilidade
Diferentes propriedades mecânicas e físicas podem afetar o processo de fabricação: Higroscopicidade Forma da partícula Densidade Fluidez
Compactação/Compressão direta (mais crítico) Granulado úmido
•Necessidade de utilização de processos validados
Fonte: Guidance for Industry. ANDAs: Pharmaceutical Solid Polymorphism Chemistry, Manufacturing, and Controls Information. DRAFT GUIDANCE. Center for Drug Evaluation and Research (CDER), December 2004.
Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos
Fases de conversão: Durante os processos de fabricação
•Testes comuns de performances para polimorfos: Ponto de fusão Teste de dissolução
Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos
Secagem Moagem Micronização Granulação úmida Spray-drying Compactação Exposição ao ambiente Humidade Temperatura
Casos Práticos
E. Joiris, Pharm. Res., 15, 1122-1130, 1998
Casos Práticos
E. Joiris, Pharm. Res., 15, 1122-1130, 1998
Casos Práticos
Como pode-se investigar...
Investigação e caracterização de Polimorfos
Griesse, 2007
Representação das Pontes de hidrogênio Forma I e II
Espectros de Infra-vermelho:
Forma I e Forma II
Investigação e caracterização de Polimorfos
Ritonavir
Amostras
Razão de
aquecimento
Fornecedor A Fornecedor B
Calor de fusão
(J/g)
Ponto de
fusão (ºC)
Calor de
fusão (J/g)
Ponto de
fusão (ºC)
5ºC.min-1 94,48 122,91 73,19 121,02
10ºC.min 91,20 124,62 74,29 121,95
15ºC.min 89,33 124,32 63,06 123,57
20ºC.min 91,93 127,48 68,66 124,18
Diferença de 1 a 3 na Tf
Diferentes formas de mp para diferentes fornecedores
E2
D2
E1
F1
G1
H1 H2
F2
G2
A1 A2
B1
C1
D1
B2
C2
D2
Fotos A1-A2 (25ºC), B1-B2 (115ºC), C1-C2 (120ºC), D1-D2 (121ºC), E1-E2 (122ºC), F1-
F2 (123ºC), G1-G2 (124ºC) e H1-H2 (126ºC) do fornecedor A e B do ritonavir,
respectivamente.
Investigação e caracterização de Polimorfos
Olanzapina
Ayala, 2007
“The number of crystalline forms or polymorphs
that can be known of a compound are
proportional to the time and resources
dedicated to the investigation of them”
Mc Crone (1963)
Polimorfismo:
Sabe-se que existe, “apenas” não sabemos quando irá
aparecer e que influência terá .
O que fazer?
Controlar...
Especificações Adequadas...
Instrumentos adequados...
Caracterização de Partículas Finas
Densidades do IFA
• Quais problemas podem acarretar para o produto...
Propriedades de escoamento do Pó
• Reologia
•Compactação
Solubilidade
• Como determinar...
•Influência de Temperatura e pH
•Como superar esse possível entrave...
Dissolução
• Como determinar...
•Qual sua importância...
Estabilidade
• Como determinar...
•Qual sua importância...
É a capacidade de um produto de manter suas
características originais conforme as suas
especificações de pureza, qualidade e
potência. O estudo da estabilidade se
realiza em uma fase prévia da
comercialização de um produto novo, ou
quando se efetuaram mudanças no processo de
elaboração.
Estabilidade
Produtos de Degradação Fotólise
Fluxograma do estudo de estresse: Fotólise (Fonte: Adaptado de: SINGH, S.; BAKSHI, 2000).
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
01
23
4
mA
U
0
1
2
3
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil00
Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor A, com escala extrapolada em 4 mAU e tempo
de corrida de 20 minutos.
Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor B, com escala extrapolada em 4 mAU
e tempo de corrida de 20 minutos.
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
01
23
4
mA
U
0
1
2
3
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil07
SQC A
Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor C, com escala extrapolada em 4 mAU
e tempo de corrida de 20 minutos.
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
02
4
mA
U
0
2
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil04
SQC A
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
01
23
4
mA
U
0
1
2
3
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil00
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
01
23
4
mA
U
0
1
2
3
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil07
Minutes
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
mA
U
02
4
mA
U
0
2
41: 318 nm, 8 nm
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil
07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil04
Impurezas
Estabilidade Térmica
Curvas TG isotérmicas do fármaco ampicilina.
Estudo de caso Ampicilina e pré-formulados
Estabilidade Térmica
Curvas TG isotérmicas do formulado A.
Curvas TG isotérmicas do formulado B.
Estudo de Interação Fármaco-Excipiente