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Campinas
17 de setembro de 2013
Gerência e Segurança de Redes
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS E SAÚDE PÚBLICA
Exposição a Campos de Freqüência Extremamente Baixa
O uso da eletricidade tornou-se parte integral de nosso cotidiano. Sempre que há um
fluxo
de eletricidade, campos elétricos e magnéticos são criados nas proximidades dos
condutores
elétricos e nas proximidades de equipamentos elétricos. Desde o final dos anos setenta
foram levantados questionamentos se a exposição a campos elétricos e magnéticos
(EMF
na sigla em inglês), de freqüência extremamente baixa (ELF na sigla em inglês),
produzem
conseqüências adversas para a saúde. A partir daí muito se pesquisou, resolvendo com
sucesso importantes questões e estreitando o foco para pesquisas futuras.
Em 1996, a Organização Mundial de Saúde (OMS) implantou o Projeto Internacional de
Campos Eletromagnéticos para investigar os potenciais riscos para a saúde associados a
tecnologias emissoras de EMF. Um Grupo de Trabalho da OMS recentemente concluiu
uma resenha das implicações para a saúde dos campos de baixa freqüência (OMS,
2007).
Este “Fact Sheet” é fundamentado nas conclusões deste Grupo de Trabalho e atualiza
recentes resenhas sobre efeitos na saúde de ELF EMF publicados em 2002 pela Agência
Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), estabelecida sob os auspícios da OMS,
e
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pela Comissão Internacional de Proteção Contra Radiações não Ionizantes (ICNIRP) em
2003.
Fontes de Campos Eletromagnéticos
Principais fontes de CEM CEM de 60 Hz Uso da energia Medidas de CEM
INTRODUÇÃO
Campos eletromagnéticos (CEM) ocorrem na natureza e sempre estiveram presentes na Terra. Entretanto,
durante o século vinte, a exposição ambiental a fontes de CEM criadas pelo homem aumentaram
consistentemente devido à demanda por energia elétrica, tecnologias sem-fio em permanente evolução
tecnológica, mudanças em práticas profissionais e comportamento social. Todos estão expostos a uma
mistura complexa de campos elétricos e magnéticos em muitas freqüências diferentes, em casa ou no
trabalho.
O espectro eletromagnético, que engloba toda a gama de frequências possíveis, pode ser dividido numa
região ionizante e outra não ionizante. Na região ionizante, as freqüências correspondem a campos com
energia suficiente para provocar danos no DNA. Na região não ionizante, não temos energia suficiente para
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afetar a integridade das células. Nesta região predominam efeitos de estimulação nervosa e efeitos
térmicos.
Os campos da região não ionizante, podem ser divididos, de maneira geral, entre (a) campos elétricos e
magnéticos estáticos e de baixas-freqüências (BF), onde as fontes comuns incluem linhas de transmissão,
aparelhos eletrodomésticos e computadores, e (b) campos de altas-freqüências ou de radiofreqüências,
para os quais as fontes principais são radares, instalações de emissoras de rádio e televisão, telefones
móveis, estações rádio-base, aquecedores de indução e dispositivos anti-roubo.
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS DE 60 HZ
Esse site é direcionado especialmente discussão dos possíveis efeitos de campos eletromagnéticos de
baixa frequência (60 Hz no Brasil) no ambiente. Tais campos se encontram na região mais baixa do
espectro de frequências, não tendo energia suficiente para causar efeitos de ionização danosos à saúde.
As frequências ditas ionizantes são as de frequências acima de 1014 (um seguido de quatorze "zeros", um
valor extremamente grande).
Os efeitos conhecidos, sobre seres vivos, que podem ser causados por esses campos são os de
estimulação nervosa. Estes efeitos são evitados mantendo-se os campos abaixo de limites bem
estabelecidos.
As principais fontes geradoras de CEM em 60 Hz são:
Linhas de transmissão, distribuição e equipamentos elétricos ou eletrônicos
Transportes com tração elétrica
http://www.cem.cepel.br/fontes.htm#topo
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