Criatividade & inovação

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CRIATIVIDADE & INOVAÇÃO

GRUPO: Aline, Débora,

Fernanda, Gustavo e Juliana

ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

Introdução: Criatividade e Inovação;

Objetivos;

Evolução do conceito de Criatividade;

Criatividade;

Criatividade é inata ou desenvolvida?

Dimensões da Criatividade;

A Criatividade e o contexto econômico;

Estímulos e barreiras à criatividade

Inovação;

Tipos de Inovação;

O grande poder das pequenas ideias;

A disciplina da Inovação;

Fontes da Inovação;

Os grandes princípios da Inovação;

O caso Pixar e o caso SAS Institute;

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento e contínuo aprimoramento das tecnologias vêm transformando o mercado, antes baseado na padronização dos processos de trabalho, hoje é cercado pela necessidade de constante inovação.

Se para haver inovação é necessário criatividade, a competitividade das empresas no mundo da informação é dependente de sua força de trabalho, ou seja, das pessoas.

Richard L. Daft afirma que “alguns observadores das tendências em negócios sugerem que a economia do conhecimento do final do século XX e início do século XXI está rapidamente sendo transformada em economia da criatividade”.

Domenico de Masi defende a tese de que a criatividade nos dias de hoje é fruto de “grupos criativos” e não somente de um único indivíduo. O autor explica que:

“A globalização, particularmente ativa no campo científico, acelerou e ampliou tanto os processos de colaboração quanto os de competição entre os criativos do mundo inteiro. Ambos contribuíram, de um lado, para multiplicar as descobertas e as invenções e, de outro, para multiplicar o número de cientistas e para transformar o small science, constituída predominantemente por personalidades geniais isoladas, como Galileu e Newton, na big science, constituída principalmente por ‘cérebros coletivos’, de grupos numerosos de pesquisadores unidos e potencializados em organizações modernas, com o objetivo de produzir sobretudo novas teorias (...) ou novas práticas.” (348)

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO

DE CRIATIVIDADE

Na Grécia antiga, o conceito estava relacionado com a noção de divindade e “iluminação espiritual”.

A criatividade era considerada uma qualidade atribuída aos deuses e herois.

Na Europa medieval, o termo era confundido com a loucura, o paganismo e a rebeldia.

A partir do Iluminismo, o conceito passou a ter uma conotação científica, acompanhando a evolução das ciências.

Na passagem do século XIX para o XX, a criatividade começou a ser relacionada com o conceito de inteligência.

Hoje o conceito amplamente utilizado – apesar de existirem muitas interpretações – é de que a criatividade é um fenômeno multifatorial e multidimensional, que não leva em consideração apenas aspectos individuais e cognitivos, mas também os psicossociais, como as influências ambientais sobre o conjunto de relações implicadas no processo de criar.

CRIATIVIDADE: DEFINIÇÕES

“A maior parte da imensa literatura fornecida por essas disciplinas refere-se ao cérebro, à personalidade e à lógica de indivíduos criativos geniais” (De Masi, 446).

Para Kneller (1978), a criatividade deriva de rearranjar o que sabemos, a fim de encontrar o que desconhecemos.

Nesse sentido, ideias criadoras não precisam, necessariamente, ser novas.

O autor defende ainda, que o lado emocional também tem um forte apelo nas explicações do ato criativo, ou seja, a criatividade é vista como um processo mental e emocional.

Segundo Duailibi & Simonsen (1990), a criatividade é uma técnica de resolver problemas, isto é, o intuito da criatividade é a capacidade de encontrar soluções para um objeto-problema.

Ao contrário, Mackenzie (1998) define criatividade como sendo a capacidade de trazer coisas novas a partir da existência do nada, ou seja, não necessita da existência de uma situação-problema.

Noller apud Gil da Costa (2000) tentou definir de criatividade usando a forma simbólica usando três fatores, ou seja, a criatividade seria função de uma atitude inter-pessoal combinada com três fatores: conhecimento, imaginação e avaliação: C = ƒa (Co, I, A).

Conhecimento Imaginação Avaliação Criatividade

Em termos empresariais, segundo Caulkins (2001), a criatividade está relacionada a novas formas de solução de problemas, envolvendo a combinação de ideias de diferentes áreas de conhecimento.

Para o autor, a criatividade está relacionada à agregação de valor às ideias, à invenção de produtos, à inovação, etc..

CRIATIVIDADE É INATA OU

DESENVOLVIDA?

Richard L. Daft afirma que “pessoas criativas

frequentemente são conhecidas pela originalidade, mente aberta, curiosidade, uma abordagem focada na solução de problemas, persistência, atitude relaxada e brincalhona e receptividade a novas ideias” (Vessels apud Daft, 397), o que sugere que a criatividade pode ser inata em alguns indivíduos.

Porém, isso não significa que ela não pode ser desenvolvida. Teresa M. Amabile, afirma que, ao contrário de abordagens tradicionais, qualquer pessoa com capacidades normais é capaz de produzir trabalhos criativos e que o ambiente social pode influenciar tanto no nível quanto na frequência de comportamento criativo.

De Masi afirma que:

“Produzir criatividade nas organizações não consiste tanto em obrigar as pessoas concretas a serem mais imaginativas, ou as pessoas imaginativas a serem mais concretas, graças a improváveis técnicas maiêuticas. Produzir criatividade nas organizações consiste em formar misturas equilibradas de pessoas imaginativas e de pessoas concretas, cada uma delas coerente consigo mesma e fiel à própria vocação natural.” (586)

DIMENSÕES DA CRIATIVIDADE

Processo

Combinação

Ambiente Pessoa

Produto

Criatividade

A CRIATIVIDADE E O

CONTEXTO ECONÔMICO

A criatividade se une a economia em dois aspectos principais::

(1) Apoia o processo produtivo (consiste em continuar a fazer aquilo que se vinha fazendo, porém de maneira mais simples);

(2) A criatividade oferece um valor agregado maior ao cliente (trata-se de um novo produto, uma modificação em um produto existente, de maneiras diferentes de vender o mesmo produto, de um novo serviço etc.).

ÍNDICE DE CRIATIVIDADE

ECONÔMICA

ESTÍMULOS E BARREIRAS À

CRIATIVIDADE Barreiras à Criatividade

Culturais

Normas e influencias de poder dentro das organizações - normas

que costumam reforçar o conformismo,a relutância em se

comunicar novas ideias e o cultivo do medo da crítica.

Ambientais

É o clima onde membros da organização trabalham, onde podem

estar presente aspectos como: medo de correr riscos, intolerância

a ambiguidade, dogmatismo e inflexibilidade.

Intelectuais Referem-se ao grau de formalização, isto é, ao grau em que a

organização enfatiza o seguimento de regras e procedimentos.

Emocionais Quando as emoções e os sentimentos afetam nossa capacidade

de pensar, deixando o indivíduo sem entusiasmo no trabalho.

Processuais São os procedimentos burocráticos que frequentemente inibem a

inovação.

Estímulos à Criatividade

Ambiente físico adequado

Desafios

Estrutura organizacional flexível

Liberdade e autonomia

Salário e benefícios adequados e satisfatórios

Suporte da chefia e do grupo de trabalho

Recursos tecnológicos e material adequado

Treinamento e capacitação

INOVAÇÃO

TIPOS DE INOVAÇÕES

Produto: se refere a um produto cujas características

fundamentais – especificações técnicas, usos pretendidos,

software ou outros componentes – diferem significativamente de todos os produtos produzidos

pela empresa.

Processo: pode ser entendida como um processo

tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado,

que envolve a introdução de uma nova tecnologia de produção ou significativamente aperfeiçoada.

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

• Ocorrem sem uma real solução de continuidade, seja pelo ritmo diverso seja pelos diferentes setores industriais, mas que dizem respeito unicamente à melhoria da gama de produtos e dos processos de produção.

Incrementais

• Eventos descontínuos, cuja difusão – em relação à sua primeira aparição – frequentemente assume uma forma cíclica associada aos longos ciclos econômicos.

Radicais

• Tempestades de destruição criadora que constituem o cerne da teoria schumpeteriana das ondas longas.

Revoluções Tecnológicas

Ainda de acordo com Freeman, as características de uma autêntica revolução tecnológica são 5: (apud De Masi, 363)

Uma redução drástica dos custos de muitos produtos e serviços;

Uma melhoria notável das características técnicas de muitos produtos e processos;

A aceitabilidade política e social;

Aceitabilidade ambiental;

Efeitos sobre o sistema econômico.

O GRANDE PODER DAS PEQUENAS

IDEIAS

De acordo com Drucker o “futuro é incerto e desconhecido, entretanto, ele pode ser moldado por ações intencionais”.

E a única coisa que pode motivar essas ações é uma ideia – de uma economia diferente, uma nova tecnologia ou mercado, explorado por uma empresa diferente.

Drucker afirma que fazer o futuro acontecer requer trabalho e não “genialidade”.

Entretanto, não nega o fato de que o homem com imaginação criativa terá, certamente, mais ideias imaginativas.

A DISCIPLINA DA INOVAÇÃO

OCORRÊNCIAS INESPERADAS

IBM: desenvolveu a primeira máquina moderna de cálculo, desenvolvida para ser utilizada em bancos.

Nesse período os bancos não compravam equipamentos novos.

Exploração de um sucesso inesperado: a Biblioteca Pública de Nova Iorque estava interessada em adquirir uma máquina

ALTERAÇÕES NO MERCADO E

NA INDÚSTRIA

Quando uma indústria cresce rapidamente, a sua estrutura muda.

Empresas estáveis, concentradas em defender aquilo que já têm, tendem a não contra-atacar quando um recém-chegado as desafia.

Inovadores sofrem, desta forma, a tendência para serem deixados sós durante longos períodos.

ALTERAÇÕES DEMOGRÁFICAS

Número de Pessoas

Distribuição Etária

Educação Localização Geográfica

Ocupações

ALTERAÇÕES NA PERCEPÇÃO

Uma mudança na percepção não altera factos, mas modifica o seu significado e de forma extremamente rápida

O que determina alguém a ver um copo meio cheio ou meio vazio é mais uma questão de disposição do que um facto, e uma alteração de humor desafia, muitas vezes, a quantificação.

NOVOS CONHECIMENTOS

Podem ser científicos, técnicos ou sociais .

Necessitam de longos períodos de incubação e uma convergência entre os diferentes tipos de conhecimento explicam os ritmos peculiares destas inovações, as suas atrações e perigos.

São muito mais dependente s do mercado do que qualquer outro tipo de inovação.

OS GRANDES PRINCÍPIOS DA

INOVAÇÃO

Atenção ao mercado: Dado que a inovação é conceitual e perceptiva, os possíveis inovadores devem ter a capacidade de ver, perguntar e ouvir, procurando potenciais clientes para analisarem suas necessidades.

Simplicidade e Especificidade.

Persistência: Uma inovação requer mais trabalho do que genialidade. O que a inovação exige é conhecimento, trabalho árduo, centralizado e intencional.

Aspiração à liderança: Ninguém pode prever se uma inovação será um sucesso ou fracasso. Mas uma inovação deve sempre aspirar à liderança de determinado segmento de mercado. Se não tiver esse objetivo, é pouco provável que seja inovadora o suficiente.

O CASO PIXAR

O CASO SAS INSTITUTE

Desempenho

Inovação Produtividade

GERENTES: Fomentar a criatividade

FUNCIONÁRIOS: Investir no capital intelectual

CLIENTES: Converter em parceiros criativos

SAS Institute

OUTROS EXEMPLOS

O “Ranking Campeãs de Inovação” leva em consideração : (i) estrutura e cultura organizacional; (ii) ações: foco do esforço da inovação; (iii) o processo de geração de criatividade e desenvolvimento inicial da inovação; (iv) tratamento e orientação à inovação; (v) atitude; e (vi) resultados da inovação na organização.

Destacaram-se na pesquisa empresas como a Randon, O Boticário, Renner Sayerlack, Florestal, Semeato, entre outras.

DINÂMICA

OBRIGADA E BOAS FÉRIAS!!!