Daphnia Tâmara Guindo Messias – tgmessias@cena.usp.br CEN 5738-4 Ecotoxicologia.

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Daphnia

Tâmara Guindo Messias –

tgmessias@cena.usp.br

CEN 5738-4 Ecotoxicologia

DAPHNIAS

Invertebrados de água doce

Subfilo crustáceo (crusta = carapaça dura) - ordem cladócera

Pulga de água – forma como nadam

Partenogênese - condições ideais

Crescimento mudas

DAPHNIAS

Verão – Partenogênese – Fêmeas

Baixa tº - Daphnias macho

Machos tem a 2º antena

Função na copulação

DAPHNIAS

Ovos de inverno – condições desfavoráveis

Ephippium – flutuar, congelar e ser ingeridos pelos animais;

Resistente as enzimas digestoras

Possuem camada protetora – restos da cavidade incubadora

Resistem até 20 anos

CICLO DA DAPHNIA

Paternogênese cíclica;

As fêmeas podem gerar machos

Reproduzir sexuadamente

Ephippium

DAPHNIAS

Perda exoesqueleto – muda

Filtram o alimento da água no tubo digestivo

Apêndices - alimentação

1º e 2º retêm as partículas de maior suspensão

Os outros apêndices impulsionam para a entrada de água

DAPHNIA

Exoesqueleto transparente;

28ºC – 29 dias

Podem chegar até 108 dias de vida em 3ºC

Inverno – população fica limitada, mas as fêmeas sobrevivem até 6 meses – crescimento é lento

ESPÉCIES DE DAPHNIAS

D. magna

D. similisD. ambigua

D. rosea

D. galeata D. laevis

D. pulexC. dubia

POR QUE AS DAPHNIA?

Amplamente conhecida;

Facilmente cultivada;

Reprodução freqüente;

Pequena infra-estrutura;

Custo para manutenção são acessíveis;

Respostas rápidas devido ao seu ciclo de

vida;

TESTE DE TOXICIDADE COM DAPHNIA

Princípios:

Exposição dos organismos;

Várias diluições e tempo determinado;

Toxicidade aguda - OECD (1984) e Dutka (1997)

Toxicidade crônica – ISO (1996) e ABNT (2003a)

OBJETIVOS DOS TESTES

Teste aguda

Determinar CL50 - 24 e 48 h – Baseado na

mortalidade e/ou imobilidade

Teste crônico

Avaliar efeitos no crescimento, reprodução e

desenvolvimento do animal.

TESTE AGUDO

Concentrações – 0,01; 0,1; 1; 10; 100 e 1000 mg/L;

5 organismos - 3 ou 4 réplicas;

24 h de vida - tº 22 ou 23ºC;

Luminosidade 12/12 escuro e claro;

Duração – 24 ou 48 h – imobilidade e morte

TESTES CRÔNICOS COM DAPHNIA

Princípio do teste = toxicidade aguda

As diferenças:

Número de réplicas 10

Tempo de duração – 21 dias

Foto-período: 8h escuro – 16 h claro

Alimentação diária e troca de meio de 2 em 2 dias

 

ESTUDOS

Estudos de qualidade da água dos rios;

Qualidade da água de reuso;

Derramamentos de petróleo;

Resíduos de praguicidas, herbicidas em geral

ESTUDOS

Liberação de novos produtos químicos;

Resíduo de industria têxtil;

Em metais pesados e hidrocarbonetos;

Vinhaça tratada e não tratada com fungos basidiomicetos.

Entre outros sugeridos.

D. MAGNA

Micro-crustáceo de água doce

Requerido pela legislação nacional e européia para avaliação de novos agentes químicos, efluentes urbanos e industriais

1,5 mm comprimento

Exoesqueleto - carapaça (transparente) – Morfologia e alteração dos batimentos cardíacos – nicotina, álcool, café e poluentes.

D. MAGNA

Reprodução assexuada – partenogênese

6 a 10 dias – primeira ninhada

Juvenis de 2 em 2 dias

Alimenta de alga, fermento biológico e ração de

truta

Requerido pela legislação nacional e europeia pra

avaliação de novos agentes químicos, efluentes

urbanos e industriais

MEIO DE CULTIVO D. MAGNA

 Meio de cultivo - Meio Elendt M4 - OECD

(1998)

Água destilada + adições de sais

Soluções-estoque mantidas a 4ºC

Aeração de 24 h

pH = 7 a 8;

dureza = 250 25 mg de CaCO3/L.

CULTIVO

Becker de 2L

20 a 23 fêmeas

Incubadas a 23ºC

Alimentados e troca do meio – 3 vezes por

semana;

Idade das culturas é de 30 a 40 dias;

Após esse período as culturas são renovadas.

Experimentação Com

D. magna

TESTE DE SENSIBILIDADE COM D. MAGNA

Solução estoque de NaCl em balão

volumétrico;

Rotular os frascos utilizados nos testes;

Separar os neonatos de até 24 h de vida

Erlenmeyer (125 mL)

25 mL

Meio de Cultura

Solução de NaCl

5 neonatos

Leitura do teste e análise

dos dados

Tâmara Guindo messias

tgmessias@cena.usp.br