DESAFIOS PARA ÁREAS METROPOLITANAS Meio Ambiente e Planejamento Sueli do Carmo Bettine.

Post on 07-Apr-2016

214 views 1 download

Transcript of DESAFIOS PARA ÁREAS METROPOLITANAS Meio Ambiente e Planejamento Sueli do Carmo Bettine.

DESAFIOS PARA ÁREAS METROPOLITANAS

Meio Ambiente e Planejamento

Sueli do Carmo Bettine

Desenvolvimento Urbano e seus impactos

Evolução da porcentagem da população vivendo em áreas urbanas ( ONU – 1997)

Continente 1965 1995 2025África 21 35 55

Ásia/Ocea 23 36 56Europa 62 75 85

Am.Latina 53 76 86Am.Norte 72 78 86

Grau de urbanização no BrasilIBGE 2000

Região Pop.total(milhões)

Pop. Urb.(milhões)

Grau de Urban.(%)

Norte 12,89 9,00 69,8

Nordeste 47,69 32,93 69,0

Sudeste 72,29 65,44 90,5

Sul 25,09 20,31 80,9

C. Oeste 11,62 10,08 86,7

Brasil 169,6 137,76 81,1

Tendências atuais no Brasil

Redução das taxas de crescimento no país – 1,3% a.a.

Aumento da taxa de crescimento nas áreas periféricas das regiões metropolitanas e diminuição da taxa no seu núcleo.

Aumento da população em cidades pólos regionais de crescimento – 4,8% a.a. cidades 100 a 500 mil hab.

Desenvolvimento irregular Áreas de mananciais Falta de investimentos de infra-

estrutura preventivos Valor reduzido dos terrenos Migração e população de baixa

renda Cidade legal e ilegal Plano Diretores com visão de

previsão e não de planejamento

Regiões metropolitanas – crescimento núcleo x periferia

Cidadenúcleo

Pop./96 milhões

Aumento do núcleo 91-96(%)

Aumento da periferia 91-96 (%)

São Paulo 16,67 2,0 16,3Rio Jan. 10,53 1,3 7,1Belo Hor. 3,83 3,5 20,9P. Alegre 3,29 2,0 9,4Recife 3,26 3,7 7,4Salvador 2,78 6,6 18,1Fortaleza 2,64 11,1 14,7Curitiba 2,35 12,3 28,2

Crescimento urbano

Caracterizado por : expansão irregular de periferia com pouca

obediência da regulamentação urbana (Plano Diretor);

ocupação irregular de áreas públicas por população de baixa renda;

expansão irregular sobre áreas de mananciais de abastecimento humano comprometendo a sustentabilidade hídrica das cidades.

Resíduo sólido e erosão

Fase 1 : crescimento da cidade: grande produção de sedimentos (construções, superfícies desprotegidas);

Fase 2 : transição com sedimentos e resíduo sólido;

Fase 3: quando a cidade ou área urbana está estabelecida a produção de resíduo sólido (lixo) é alta.

População em área de risco

Retrato atual de Campinas

Causas pequena renda de parte importante da

sociedade agravada por crises econômicas e desemprego;

falta de planejamento e investimento público no direcionamento da expansão urbana;

medidas restritivas incompatíveis com a realidade brasileira (restrições em áreas de mananciais sem que o poder público compre a propriedade)

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - IBGE

31,45 milhões de pessoas sem acesso à rede pública de água.

38% dos distritos brasileiros a água é captada e distribuída diretamente sem tratamento.

56% das fontes superficiais de abastecimento encontram-se em situações de riscos potenciais (esgotos domésticos,despejos industriais, lixo, atividade mineradora – SP,MG);

Disponibilidade hídrica

Países em desenvolvimento requerem para suprir suas necessidades (domésticas, agricultura, indústria, geração de energia) valores superiores a 1000 m3/hab.ano

A limitação na disponibilidade afeta o desenvolvimento econômico, o bem estar e a saúde.

RM Conc. Urb. (hab/km2)

Q disp.(m3/s)

Pop.atual(milhões)

População Sustentável

São Paulo 2.207 105,0 17,655 3,3311Rio Janeiro 1.476 63,9 10,777 2,015B. Horiz. 590 87,8 4,145 2,768Campinas 198 50,0 2,181 1,576P. Alegre 452 1474, 3,484 *Curitiba 517 65,0 2,688 2,049Goiânia 430 58,5 1,614 1,844Brasília 1251 23,3 2,721 0,735Belém 224 11809 1,790 *Fortaleza 804 74,9 2,896 2,362Recife 1216 42,3 3,404 1,334Salvador 845 73,0 2,957 2,302