Diagnóstico, tratamento e prevenção das principais...

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Diagnóstico, tratamento e prevenção

das principais enfermidades de

caprinos e ovinos no semiárido

Elza Maria Galvão Ciffoni Arns

Universidade Tuiuti do Paraná

21 de julho de 2012

Fortaleza - CE

Cauterizar o umbigo

Cauterizar o umbigo

Amputação de cauda

Amputação de cauda

Principais causas de mortalidade de cordeiros e cabritos

• Complexo inanição/exposição

• Causas infecciosas

• Distocias

• Causas congênitas

• Predadores

• Causas relacionadas às ovelhas e cabras

Manejo da ordenha

- eliminar os primeiros jatos

ordenhar....

• Importante: manutenção da qualidade ambiental

Utilizar produtos que não

deixam resíduos!!!!

• Importante: manutenção da limpeza profunda e imediata dos utensílios empregados na ordenha

Gangrena gasosa

• Etiologia: Clostridium septicum, C. sordellii, C. novyi

• Transmissão: contaminação de feridas com terra e fezes

• Sinais: edema pastoso, congestão local– Evolução em 2 a 3 dias

– Apatia, febre, anorexia, claudicação

• Lesões– Gangrena da pele

– Edema subcutâneo

– Hemorragias nas sub-serosas

C. septicum

Necrose hemorrágica focal

no abomaso

C. novyi

Gangrena gasosa

• Enfisema em abomaso

C.

septicum

Clostridium na mucosa do

abomaso – coloração de

Gram

Gangrena gasosa

• Enfisema em útero – cordeiro enfisematoso

C.

chauvoei

Gangrena gasosa

• Mastite gangrenosa – C. perfringens

Edema e

coloração

vermelha

Trombo de fibrina em

artéria

coloração

púrpura e

flacidez

teta

Desprendimento

da pele

Doença do rim polposo

• Sinais: evolução em 2 a 36 horas

• Morte súbita

– Apatia

– Anorexia

– Convulsões espasmódicas

– Diarréia esverdeada

– Coma

– glicosúria

Encefalomalácia focal e

simétrica: edema

perivascular, hemorragia e

malácia

C. Perfringens D

Doença do rim polposo

• Lesões

– Congestão no abomaso e intestino

– Petéquias no coração

– Rins aumentados de volume e moles

• Material para laboratório:

– Conteúdo intestinal

• Prevenção: vacina

ENTEROTOXEMIA:

Idade: jovens entre 3 dias e 6 meses

Etiologia:- Clostridium perfringens A: Enterotoxemia dos cordeiros - Clostridium perfringens B:Desinteria vermelha dos cordeiros

Enterite aguda

Enterotoxemia hemorrágicaEtiologia:

- Clostridium perfringens C

Enterotoxemia do ovino adulto

- Clostridium perfringens D

Enterotoxemia, doença do rim pulposo

Enterotoxemia

Achados de Necropsia:

-Enterocolite: lesões hemorrágicas,fibrinosa e necrótica, linfadenite;

-Edema pulmonar, hidropericárdio;

- Rins: “moles ou rim pulposo” porautólise acelerada após a morte;

-Bastonetes gram + ( mucosa ID)

Hepatite necrosante

• Sinais: evolução em horas a 2 dias– Morte súbita– Apatia– Imobilidade– Dor abdominal– febre

• Lesões: – Coloração escura na pele– Edemas subcutâneos– Fígado congestionado com zonas necróticas– Exsudados nas serosas– Hemorragias do epicárdio

• Material para laboratório:– Fragmentos do Fígado

C. novyi

Tétano

• Sinais: evolução de 5 a 10 dias– Rigidez muscular

– Tremores musculares

– Convulsões tônicas

– Projeção da terceira pálpebra

– Movimentos duros e difíceis

– Constipação

– Hipersensibilidade

– Timpanismo

– Paralisia respiratória

• Lesões: ausência de lesões características

• Material para laboratório ????

Clostridiose

VACINAÇÃO

Prima vacinação, sempre com dose de reforço após 30 dias

Revacinação anual

Gestantes no 1/3 final de gestação

Filhotes aos 2 ou 3 meses, com dose de reforço após 30 dias

LINFOADENITE CASEOSA

Doença contagiosa, crônica dos pequenos ruminantes, vulgarmente conhecida como “mal do caroço”

LINFOADENITE CASEOSA

Agente etiológico

• Corynebacterium psedotuberculosis

• A bactéria penetra no organismo através de ferimentos, arranhões ou mesmo da pele intacta

• Alcança a linfa e atinge os linfonodos regionais

• A partir dos linfonodos regionais podem ocorrer as infecções sistêmicas

LINFOADENITE CASEOSA

Sinais clínicos

• aumento de volume palpável de um ou mais linfonodos.

• A taxa de morbidade da infecção aumenta com a idade, podendo chegar a 70%

LINFOADENITE CASEOSA

Principais linfonodos afetados

Mandibulares

Pré-escapular

Pré-crural

Supra-mamário

LINFOADENITE CASEOSA

LINFOADENITE CASEOSO

Tratamento

1. Separar e isolar os animais infectados

2. Drenar os abcessos e lavá-los com solução de iodo a 7%

3. O pus deve ser queimado ou eliminado de forma segura

4. Os tratamentos com antibióticos não são eficientes.

LINFOADENITE CASEOSA

PREVENÇÃO E CONTROLE:

• eliminação dos animais doentes

• isolamento dos animais doentes

• evitar qualquer tipo de traumatismo na pele. Ex.: pregos, arames,

parasitos externos, etc.

• desinfecção das instalações

• VACINAÇÃO

• Diferencial – tuberculose, CAE, Pleuro pneumonia ovina

LINFOADENITE CASEOSAVACINAÇÃO

Prima vacinação, sempre com dose de reforço após 30 dias

Revacinação anual

Gestantes no 1/3 final de gestação

Filhotes aos 2 ou 3 meses, com dose de reforço após 30 dias

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ALEPRYCS – Associación

Latinoamericana de

especialistas en pequeños

rumiantes y camélidos

sudamericanos

VIII Congresso – 2013eciffoni@bol.com.br

elza.ciffoni@utp.br

Universidade Tuiuti do

Paraná

Capril Riacho Azul

(41) 3672-1776/ 9996-

7161

Obrigada!!