Post on 15-Dec-2018
Diagnóstico, tratamento e prevenção
das principais enfermidades de
caprinos e ovinos no semiárido
Elza Maria Galvão Ciffoni Arns
Universidade Tuiuti do Paraná
21 de julho de 2012
Fortaleza - CE
Cauterizar o umbigo
Cauterizar o umbigo
Amputação de cauda
Amputação de cauda
Principais causas de mortalidade de cordeiros e cabritos
• Complexo inanição/exposição
• Causas infecciosas
• Distocias
• Causas congênitas
• Predadores
• Causas relacionadas às ovelhas e cabras
Manejo da ordenha
- eliminar os primeiros jatos
ordenhar....
• Importante: manutenção da qualidade ambiental
Utilizar produtos que não
deixam resíduos!!!!
• Importante: manutenção da limpeza profunda e imediata dos utensílios empregados na ordenha
Gangrena gasosa
• Etiologia: Clostridium septicum, C. sordellii, C. novyi
• Transmissão: contaminação de feridas com terra e fezes
• Sinais: edema pastoso, congestão local– Evolução em 2 a 3 dias
– Apatia, febre, anorexia, claudicação
• Lesões– Gangrena da pele
– Edema subcutâneo
– Hemorragias nas sub-serosas
C. septicum
Necrose hemorrágica focal
no abomaso
C. novyi
Gangrena gasosa
• Enfisema em abomaso
C.
septicum
Clostridium na mucosa do
abomaso – coloração de
Gram
Gangrena gasosa
• Enfisema em útero – cordeiro enfisematoso
C.
chauvoei
Gangrena gasosa
• Mastite gangrenosa – C. perfringens
Edema e
coloração
vermelha
Trombo de fibrina em
artéria
coloração
púrpura e
flacidez
teta
Desprendimento
da pele
Doença do rim polposo
• Sinais: evolução em 2 a 36 horas
• Morte súbita
– Apatia
– Anorexia
– Convulsões espasmódicas
– Diarréia esverdeada
– Coma
– glicosúria
Encefalomalácia focal e
simétrica: edema
perivascular, hemorragia e
malácia
C. Perfringens D
Doença do rim polposo
• Lesões
– Congestão no abomaso e intestino
– Petéquias no coração
– Rins aumentados de volume e moles
• Material para laboratório:
– Conteúdo intestinal
• Prevenção: vacina
ENTEROTOXEMIA:
Idade: jovens entre 3 dias e 6 meses
Etiologia:- Clostridium perfringens A: Enterotoxemia dos cordeiros - Clostridium perfringens B:Desinteria vermelha dos cordeiros
Enterite aguda
Enterotoxemia hemorrágicaEtiologia:
- Clostridium perfringens C
Enterotoxemia do ovino adulto
- Clostridium perfringens D
Enterotoxemia, doença do rim pulposo
Enterotoxemia
Achados de Necropsia:
-Enterocolite: lesões hemorrágicas,fibrinosa e necrótica, linfadenite;
-Edema pulmonar, hidropericárdio;
- Rins: “moles ou rim pulposo” porautólise acelerada após a morte;
-Bastonetes gram + ( mucosa ID)
Hepatite necrosante
• Sinais: evolução em horas a 2 dias– Morte súbita– Apatia– Imobilidade– Dor abdominal– febre
• Lesões: – Coloração escura na pele– Edemas subcutâneos– Fígado congestionado com zonas necróticas– Exsudados nas serosas– Hemorragias do epicárdio
• Material para laboratório:– Fragmentos do Fígado
C. novyi
Tétano
• Sinais: evolução de 5 a 10 dias– Rigidez muscular
– Tremores musculares
– Convulsões tônicas
– Projeção da terceira pálpebra
– Movimentos duros e difíceis
– Constipação
– Hipersensibilidade
– Timpanismo
– Paralisia respiratória
• Lesões: ausência de lesões características
• Material para laboratório ????
Clostridiose
VACINAÇÃO
Prima vacinação, sempre com dose de reforço após 30 dias
Revacinação anual
Gestantes no 1/3 final de gestação
Filhotes aos 2 ou 3 meses, com dose de reforço após 30 dias
LINFOADENITE CASEOSA
Doença contagiosa, crônica dos pequenos ruminantes, vulgarmente conhecida como “mal do caroço”
LINFOADENITE CASEOSA
Agente etiológico
• Corynebacterium psedotuberculosis
• A bactéria penetra no organismo através de ferimentos, arranhões ou mesmo da pele intacta
• Alcança a linfa e atinge os linfonodos regionais
• A partir dos linfonodos regionais podem ocorrer as infecções sistêmicas
LINFOADENITE CASEOSA
Sinais clínicos
• aumento de volume palpável de um ou mais linfonodos.
• A taxa de morbidade da infecção aumenta com a idade, podendo chegar a 70%
LINFOADENITE CASEOSA
Principais linfonodos afetados
Mandibulares
Pré-escapular
Pré-crural
Supra-mamário
LINFOADENITE CASEOSA
LINFOADENITE CASEOSO
Tratamento
1. Separar e isolar os animais infectados
2. Drenar os abcessos e lavá-los com solução de iodo a 7%
3. O pus deve ser queimado ou eliminado de forma segura
4. Os tratamentos com antibióticos não são eficientes.
LINFOADENITE CASEOSA
PREVENÇÃO E CONTROLE:
• eliminação dos animais doentes
• isolamento dos animais doentes
• evitar qualquer tipo de traumatismo na pele. Ex.: pregos, arames,
parasitos externos, etc.
• desinfecção das instalações
• VACINAÇÃO
• Diferencial – tuberculose, CAE, Pleuro pneumonia ovina
LINFOADENITE CASEOSAVACINAÇÃO
Prima vacinação, sempre com dose de reforço após 30 dias
Revacinação anual
Gestantes no 1/3 final de gestação
Filhotes aos 2 ou 3 meses, com dose de reforço após 30 dias
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ALEPRYCS – Associación
Latinoamericana de
especialistas en pequeños
rumiantes y camélidos
sudamericanos
VIII Congresso – 2013eciffoni@bol.com.br
elza.ciffoni@utp.br
Universidade Tuiuti do
Paraná
Capril Riacho Azul
(41) 3672-1776/ 9996-
7161
Obrigada!!