Post on 19-Mar-2016
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Actualmente o Português é a sexta língua materna a nível mundial e a terceira língua europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol.
O desenvolvimento das relações económicas e culturais, associado à presença de comunidades portuguesas importantes, criou condições favoráveis para a expansão do ensino da Língua portuguesa quer na Europa (com particular destaque para os países da União Europeia), quer na América do Norte (EUA e Canadá).
No nosso país, vive-se um período único de tolerância religiosa. Os cidadãos encaram hoje a religião como um assunto que diz respeito apenas à consciência de cada um.
Religiões tradicionais (cristianismo, igreja ortodoxa, igreja protestante, islamismo, entre outras) coexistem pacificamente com aquelas que durante séculos consideraram suas inimigas, pondo fim desta forma, a guerras que devastaram países inteiros. As diferentes religiões confiam agora no poder da palavra, deixando de usar a violência para impor as suas convicções religiosas. Esta mudança, para além de ser o resultado de uma diminuição nas convicções religiosas, também se deve ao resultado de uma aprendizagem social: a de que existem valores que devem ser preservados na convivência social, como a liberdade e a vida!
O nosso país, à semelhança de outros, está a passar por uma rápida transição demográfica, caracterizando-se por um aumento progressivo e acentuado da população adulta e idosa, não só pela diminuição da natalidade mas, também, graças à maior eficácia das medidas preventivas em saúde, ao progresso da ciência no combate à doença, a uma melhor intervenção no meio ambiente e, sobretudo, à consciencialização progressiva de que somos (nós) os principais agentes da nossa própria saúde, que o aumento da esperança de vida tem aumentado.
As principais razões da diminuição da taxa de mortalidade:
melhoria da alimentação;o desenvolvimento da medicina;a melhoria das condições de habitação, higiene e
conforto;promoção de actividades físicas.
As principais razões da diminuição da taxa de natalidade:
a maioria da população habitar no espaço urbano, onde a habitação é mais cara e menos espaçosa(elevado custo de vida);
a maior procura de amas e infantários, devido ao facto da maioria das mulheres trabalhar fora de casa;
O desenvolvimento e uso de métodos contraceptivos.
Em Portugal a permanência de comunidades de estrangeiros e minorias étnicas veio contribuir para um aumento da população em idade produtiva, isto contribui para o desenvolvimento económico e inter-cultural.
Sem o reforço migratório o envelhecimento das populações é muito maior, portanto a imigração não tem de ser vista como um problema, mas como um recurso.
Hoje em dia, com uma rede de auto-estradas bastante desenvolvida, as redes de transportes rodoviários chegam a todos os pontos do país e do mundo, tornando as deslocações mais rápidas e cómodas, acabando por contribuir para a migração.
Hoje em dia, nós consumidores, beneficiamos da expansão do mercado pois, agora podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e, essa maior oferta, contribuiu para uma maior disponibilidade de produtos nacionais com mais qualidade e preços mais baixos.
Tem-se verificado um aumento do êxodo rural, devido sobretudo ao fraco desenvolvimento socioeconómico no interior do país.
Este facto contribuiu para uma elevada densidade populacional nas cidades. Em Portugal tem-se assistido a um grande crescimento do espaço urbano.
Os centros urbanos são mais atractivos, pois:existe maior oportunidade de emprego;facilidades na formação académica e profissional;melhores condições de vida.
A preocupação com os aspectos ambientais, levaram à construção de:
ecopontos para recolha selectiva do lixo;aterros sanitários, onde são armazenados os resíduos
sólidos(lixo);ETAR (estações de tratamentos de águas residuais), que
purificam as águas dos esgotos;incineradoras, que queimam resíduos urbanos e
industriais, produzindo assim energia eléctrica.
Finalmente apercebemo-nos que é preciso proteger o nosso planeta!
A população activa distribui-se pelos três sectores de actividade económica: primário, secundário e terciário.
A partir do século XXI, o sector primário sofreu uma grande redução, devido principalmente à mecanização e modernização da agricultura, o sector secundário manteve-se e o sector terciário cresceu muito, empregando actualmente, mais de metade da população activa em todo o país.
Segundo um Relatório da Comissão Europeia, Portugal é o segundo país da UE onde o risco de pobreza infantil é maior. O aumento do desemprego e a elevada taxa de abandono escolar, são factores que explicam este retrato negro.
Uma em cada cinco crianças portuguesas é pobre ou está em risco de cair nesta situação. O desemprego não é, no entanto, o único factor a explicar o crescimento do risco de exposição infantil à pobreza. Os baixos salários praticados em Portugal, assim como a crescente precariedade do emprego e a desestruturação familiar (aumento do divórcio) que levam ao agravamento das condições de vida, são os factores mais importantes.
A pobreza infantil em Portugal
O nosso país é um dos países europeus com a maior taxa de obesidade infantil: 30% das crianças portuguesas têm excesso de peso e 10% são obesas.
Os factores que mais influenciam a obesidade infantil são: uma alimentação hiper calórica – quando a criança consome mais calorias do que as que gasta. Factores de ordem ambiental e cultural – quando a criança está inserida numa família que não têm hábitos de actividade física; quando mora num local onde não existem espaços para saltar, trepar, correr; quando a criança não é incentivada a fazer exercício físico ou quando o carro é o único transporte utilizado. Factores de ordem genética – a hereditariedade (a predisposição genética também actua ao nível do excesso de peso). É por isso muito importante que a promoção de hábitos saudáveis se faça desde a infância.
O cálculo da obesidade infantil faz-se recorrendo a uma escala que combina quatro factores: idade, sexo, peso e altura da criança.
O peso e a altura permitem calcular o Índice de Massa Corporal:
Em Portugal, foi criado o site da Plataforma Contra a Obesidade, um projecto inovador que pretende inverter a tendência crescente da obesidade infantil no nosso país até 2015. Neste site é disponibilizada uma calculadora electrónica para se poder rapidamente descobrir o nosso IMC e o dos nossos filhos.
Por esta razão, hoje em dia, tem aumentado a preocupação em promover um estilo de vida saudável.
A promoção e divulgação, através dos meios de comunicação social, alerta a população para a prática de uma alimentação saudável e de exercício físico.
O nosso país já evoluiu bastante, mas ainda há muitas coisas que precisamos mudar. Apesar de tudo, pensamos estar no caminho certo.
“ Às vezes é bom acreditar na evolução e pensar que o homem ainda não está concluído. “ John.M.Henry
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