Post on 08-Nov-2018
Educação e InclusãoFundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação
Semana VI
Prof. Ms. Joel Sossai Coleti
Parte 2: Educação da mulher
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) uma longa história de
opressão e
subalternidade. (p. 137)
4FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) vimos que a história
da educação é narrada
pela ótica das classes
dominantes,
5FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) vimos que a história
da educação é narrada
pela ótica das classes
dominantes, vamos
destacar agora que ela é
também androcêntrica,
isto é, centrada na figura
masculina. (p. 137)
6FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Essa história [educação da
mulher] é contada por
homens e conforme a
visão masculina, porque
os direitos, os deveres, as
aspirações e os
sentimentos das
mulheres se acham, há
milênios, subordinados
aos interesses do
patriarcado. (p. 137)7FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
8FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Apenas na comunidade primitiva, a mulher
desempenhava um papel social relevante,
participando das atividades coletivas da tribo.
Mesmo que já houvesse divisão sexual das
tarefas, essas eram complementares e não de
subordinação. (p. 137)
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Quando surgiu a
propriedade privada,
a mulher foi confinada
ao mundo doméstico
e subordinada ao
chefe da família. (p.
137)
9FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
De participante da
produção social, a
mulher viu-se
reduzida à função de
reprodutora
encarregada da
educação dos
meninos até os sete
anos de idade, ...
10FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
... Enquanto as meninas permaneciam
confinadas ao lar até o casamento. (p. 137)
11FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) a construção social da mulher, que varia de
acordo com a expectativa de cada sociedade a
respeito dos papeis que a mulher deve
desempenhar. (p. 137)
12FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
13FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Esses modelos são importantes para o
funcionamento da sociedade, para a educação
das crianças a partir da imitação e que definem
o comportamento desejável de seus membros,
no entanto, têm uma dinâmica que orienta para
a adaptação a novas exigências, o que nem
sempre acontece na história. (p. 137)
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) a construção social da mulher, que varia de
acordo com a expectativa de cada sociedade a
respeito dos papeis que a mulher deve
desempenhar. (p. 137)
14FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Com relação às mulheres, durante milênios
impôs-se um modelo que, embora
comportando algumas variações, conservava
intacta a subordinação ao homem, mantendo
assimétrica sua relação com ele. (p. 137)
15FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Esteriótipos:
• Características “naturais”
– Intuição, delicadeza, sensibilidade, altruísmo,
amor incondicional e instinto materno.
(Ver página 138)
16FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Dessa forma se
delineiam as
características de
inferiorizarão da mulher
que justificam sua
dependência e
passividade. (p. 138)
18FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) apesar das mudanças
de comportamento
alcançadas nas últimas
décadas , graças aos
movimentos de
contestação, persistem
ainda profundas
diferenças com relação
às expectativas de papéis
atribuídos ao homem e à
mulher. 19FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) apesar das mudanças
de comportamento
alcançadas nas últimas
décadas , graças aos
movimentos de
contestação, persistem
ainda profundas
diferenças com relação
às expectativas de papéis
atribuídos ao homem e à
mulher. 20FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Tudo que é levado a efeito na
educação familiar encontro
reforço em inúmeros outros
campos da vida de cada um.
A reprodução de
estereótipos se dá nos
meios de comunicação de
massa, religião, escola,
profissão, leis, literatura, ...
(p. 138)
21FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Histórico da educação da mulher
22FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) a educação formal sempre
foi preterida. Com pequenas
variações, todos os povos
confinaram as mulheres a
certos espaços da casa.
Enquanto os meninos saiam
bem cedo da tutela da mãe, as
meninas continuavam
dependendo dela para a
aprendizagem das atividades
ditas femininas. (p. 139) 23FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Mesmo filósofos e pedagogos
depreciaram a educação
feminina. É o caso de
Rousseau tão avançado nos
ideais de uma educação
renovada, mas à semelhança
dos homens de seu tempo,
restringia a mulher ao universo
doméstico. (p. 139)
24FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
No século XIX, no entanto,
importantes opiniões
favoráveis à mulher foram
emitidas por Marx e Engels.
(p. 139)
25FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Paralelamente aos projetos de
universalização da escola
pública, intensificaram-se os
movimentos feministas, que
lutavam pela autonomia da
mulher e pelo direito a iguais
oportunidades de estudo,
profissionalização e
participação política. (p. 140)
26FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Após as grandes guerras, com o
desenvolvimento da
industrialização, houve
significativa ampliação da rede
escolar e maior participação
das mulheres. (...) Contudo
essas mudanças aconteceram
de maneira irregular, conforme
o lugar e a classe a que
pertenciam essas mulheres.
(p. 140)27FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Após as grandes guerras, com o
desenvolvimento da
industrialização, houve
significativa ampliação da rede
escolar e maior participação
das mulheres. (...) Contudo
essas mudanças aconteceram
de maneira irregular, conforme
o lugar e a classe a que
pertenciam essas mulheres.
(p. 140)28FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
A educação da mulher no Brasil
29FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Nenhuma educação formal foi
reservadas às mulheres até o
final do século XVIII.
30FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
No final do século XVIII foi
inovadora a atuação do
bispo Azeredo Coutinho,
que fundou em
Pernambuco a primeiro
colégio para as meninas
de casa-grande e
sobrado, isto é, para as
filhas de senhores de
engenho e da elite
urbana. (p. 140)31FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Com a vinda da família real (1808) apareceram
algumas escolas leigas para as meninas da
elite. (p. 140)
32FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Se em 1832 havia 20 escolas para mulheres em
todo o Império, em 1873, contavam-se 174
unidades apenas na província de São Paulo.
(p. 140)
33FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Em 1881 foi aceita a primeira mulher na
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Logo a seguir, mais três se matricularam, e não
deixa de ser expressivo o fato de que uma
delas se fazia acompanhar em classe pelo pai
e a outra, por uma senhora idosa. (p. 141)
34FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Em 1881 foi aceita a primeira mulher na
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Logo a seguir, mais três se matricularam, e não
deixa de ser expressivo o fato de que uma
delas se fazia acompanhar em classe pelo pai
e a outra, por uma senhora idosa. (p. 141)
35FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
(...) a pouca procura por
cursos superiores é
explicada por serem
profissionalizantes, além
de exigirem maior tempo
disponível, o que
entrava em choque com
a antiga e arraigada
concepção de se
preparar a mulher para o
casamento. (p. 141)37FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Modernamente, as mulheres tem buscado cada
vez mais a educação formal, dividindo com os
homens os bancos escolares. A partir das
décadas de 1950 e 1960 e de modo marcante
até o final do século XX, ampliou-se o acesso
à universidade e, consequentemente, a
diversificação dos campos de trabalho. (p.
141)
38FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Atualmente, as mulheres já constituem maioria
nas universidades e alcançam postos-chaves
nas empresas e na política. Mas ainda sofrem,
salvo exceções, a discriminação de salários
menores para funções idênticas às
desempenhadas pelos homens. (p. 141)
39FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Capítulo 8 – Educação e inclusão
Atualmente, as mulheres já constituem maioria
nas universidades e alcançam postos-chaves
nas empresas e na política. Mas ainda sofrem,
salvo exceções, a discriminação de salários
menores para funções idênticas às
desempenhadas pelos homens. (p. 141)
40FONTE:
Filosofia da Educação (PLT) - Maria Lúcia de Arruda Aranha
Prof. Ms. Joel Sossai Coleti