EDUCAÇÃO PARA AS RELACÕES ÉTNICO- RACIAIS: REFLETINDO SOBRE ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO.

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EDUCAÇÃO PARA AS RELACÕES ÉTNICO-

RACIAIS:REFLETINDO SOBRE ALGUMAS

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO.

As instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos, a educação da relaçõesÉtnico Raciais bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

ARTIGO 6º- FORMAÇÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES PARA DAR SUPORTE AOS PROFESSORES.

ARTIGO:3º- QUALIFICAR OS EDUCADORES NO QUE DIZ RESPEITO A TEMÁTICA, PROMOVENDO CURSOS SEMINÁRIOS,OFICINAS DURANTE O PERÍODO LETIVO, GARANTINDO A PARTICIPAÇÃO DOS EDUCADORES SEM NENHUM PREJUÍZO FUNCIONAL OU SALARIAL

ANO DE 2009: REGIMENTAÇÃO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES

11.645 10.639

LEI

COMO TRABALHAR ESTAS TEMÁTICASNAS DISCIPLINAS CURRICULARES?

história

literatura

artesgeografia

matemática

sociologia

filosofia

química

português

Educação física

biologia

inglês

Alguns desafios na implementação

Onde estão a África, os africanos e os afro-brasileiros na grade curricular das nossas escolas públicas e privadas, nos níveis infantil, fundamental, médio e universitário?

A África mantém-se como um continente desconhecido para a maioria da população brasileira, incluindo os docentes. Em nossas escolas, não se aborda o passado nem o presente africano, muito embora esse passado esteja tão presente no cotidiano nacional, por meio das palavras faladas, da cultura, das religiões, das instituições, da economia etc.São imensos o desconhecimento e o silêncio sobre o passado e o presente da comunidade negra no Brasil

A África permanece para a maioria reduzida a uma Imagem simplificada por quatro T

TRIBOTAMBORTERREIROTARZAN

(PERERIRA, 1978,p.16)

Como nós, professores e professoras, temos trabalhado com a questão racial na escola?

Que atitudes tomamos frente às situações de discriminação racial no interior da escola e da sala de aula?

Até quando esperaremos uma situaçãodrástica de conflito racial ou enfrentamento para respondermos a essas perguntas?

O tratamento da questão racial é um projeto coletivo da escola? Ou apenas trabalhos individualizados?

FILME: TESTE DO RACISMOE vida Maria

Em relação a aplicabilidade da lei o professore e a escoladevem ter sua autonomia, mas autonomia não significa ser livre para fazer o que eu quero. Quando quero, de qualquer jeito. Apenas para constar no livro de chamada ou no projeto político pedagógico da escola.

É preciso que as práticas pedagógicas sejam orientadas por princípios éticos que norteiem asrelações estabelecidas entre professores, pais e alunos no interior das escolasbrasileiras. E é necessário inserir a discussão sobre o tratamento que a escola tem dado às relações raciais no interior desse debate.

Nós, os(as) professores(as), somos conhecidos como uma categoria de lutas e de conquistas e como intelectuais da educação. Se reconhecemos que o trato pedagógico da diversidade é um direito de todo cidadão pertencente a qualquer grupo étnico-racial . Pergunto:

Que movimento temos feito no interior da escola para que possamos trabalhar com estas temáticas?

Para existir mudanças é preciso que haja movimento. E movimento não combina com ações isoladas. É preciso uma organização enquanto grupo.

Axé, axé, axé pra todo mundo, Axé muito axé, muito axéMuito axé pra todo mundo, axé Eu, professora,brasileira. Desejo pra esse Brasil e para todos de todas as raças De todos os credos Axé

nós sabemos, axé quer dizer energia positiva, força de vida, e é uma expressão que anuncia e pede o Bem. É usada tanto para saudar alguém como para se despedir e pretende transmitir as melhores vibrações.