ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE … · Teoria da cor – Isaac Newton (Físico inglês) A...

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P R O F . E L C I O S A R T O R I – 2 0 1 2

ENADE – EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES

Em 1664 fez surpreendentes

descobertas sobre a luz e as cores.

Seus estudos partiram da observação

do arco-íris. Ele "reproduziu" um

dentro de casa com alguns prismas e

lentes onde fez incidir a luz do sol e separou as cores

para estudá-las.

A faixa colorida que obteve ao separar as cores

é chamada de "espectro solar".

O infra-vermelho e o ultra-violeta por exemplo,

não são cores visíveis no arco-íris.

Teoria da cor – Isaac Newton (Físico inglês)

A Teoria das Cores de Leonardo da Vinci são as formulações históricas contidas

em seus escritos e reunidas no livro Tratado da Pintura e da Paisagem –

Sombra e Luz, cuja primeira edição só foi publicada 132 anos após sua morte!

A publicação trata das anotações recolhidas pelo artista ao longo de anos de

observação e é a teoria mais corrente, sendo um legado do Renascimento para as

artes visuais.

Teoria da cor – Leonardo Da Vinci

Goethe (séc. XIX):

30 anos dedicados

ao tema da cor.

Objeção de

Goethe a Newton:

a luz branca não

poderia ser constituída por

cores, pois cada uma delas é

mais escura que o branco”.

Para ele luz era interação da

“não luz” = escuridão.

Foi o primeiro a observar o

fenômeno da persistência

retiniana. Goethe dividiu em

cor física, cor fisiológica e cor

química, adotada até hoje.

Teoria da cor – Goethe (Filósofo alemão)

Espaço da cor RGB.

As 3 cores-luz (spot colors),

quando se sobrepõem,

recompõem a luz branca.

O preto é ausência de luz.

As secundárias da Síntese

Aditiva resultam nas primárias

da Síntese Subtrativa (CMYK).

Misturando essas três cores, em

proporções e intensidades variadas,

podemos obter todas as outras,

mesmo as que não estão no espectro

solar como os tons de marrons, por

exemplo.

Teoria da cor - Síntese aditiva (Luz)

Espaço de Cor CMYK

As 3 cores-pigmentos primárias

(tintas transparentes off-set),

quando se combinam chega-se

ao “quase preto” (bistre).

Essas combinações ocorrem,

na prática, graças ao processo

conhecido por reticulagem (a

imagem formada por diversos

pontos minúsculos), que

veremos mais adiante.

Teoria da cor - Síntese subtrativa (Pigmentos)

Matiz

Corresponde à intensidade

espectral da cor,

o comprimento de onda

dominante.

É o nome da cor:

Vermelho, laranja, amarelo

etc.

Terminologia básica – Matiz (Hue)

É o segundo

atributo da cor.

Refere-se à

tendência de claro

ou escuro da cor.

É a adição de

branco ou preto na

cor.

Terminologia básica – Valor ou Brilho

É o terceiro atributo da cor.

Saturação ou Chroma é relativo à

pureza ou intensidade em relação

á cor do Matiz.

As vezes chamamos de cor suja.

Terminologia básica – Saturação (Chroma)

Monocromas

Complementares

Tríades

Análogas

Complementares

mútuas

Complementares

próximas

Complementares

duplas

Estratégias de cores

Círculo cromático Complementares Mútuas Completares próximas

Complementares duplas Complementares duplas

Teoria da cor – Combinações cromáticas

Diagrama tricromático da

Comissão Internacional de

Iluminiação (CIE) - França

Representação gráfica da luz

branca ou síntese visível do

espectro solar.

Descoberta de

James Clerk Maxwell:

Abriu caminhos para as Artes

Gráficas no século XX.

O espectro solar é uma faixa

contínua de comprimento de

onda nas quais as cores se

interpenetram. Por isso não

há uma cor pura na luz solar.

A cor nas Artes Gráficas - Gamut de cor CIELab

Circulo

cromático

dividido

como num

mostrador

de relógio

clássico

A cor no Círculo Cromático

Espaço RGB – Vivacidade, luminosidade e intangibilidade da luz.

Espaço CMYK – Tintas transparentes e pastosas (pigmentos e aglutinantes).

A cor é apenas uma parte da luz branca. O branco normalmente é dado pela

reflexão do suporte (papel, acetato, cartões e demais suportes gráficos).

O preto é uma “cobertura”, ou uma limitação imposta à reflexão do suporte.

A cor nas Artes Gráficas – RGB X CMYK

C + M + Y + K

C = CIANO

M = MAGENTA

Y = YELLOW

K = KEY COLLOR (BLACK)

A cor nas Artes Gráficas – Separação de cores

Os softwares gráficos

rastreiam arquivos digitais

gerando 4 canais de cores

para impressão off-set em

quadricromia (C-M-Y-K).

Os RIP´s (Raster Image

Processor) identificam os

canais de cores e distribuem

a informação em forma de

retículas enviando para:

> Plotters (provas digitais)

> Platesetters (chapas)

> Imagesetters (fotolitos)

A cor nas Artes Gráficas - Reticulagem

Introduziu o divisionismo ou o pontilhismo, a que chamou Pintura Ótica.

Técnica: separar os componentes das cores, de maneira que, em vez de serem

misturados como pigmentos e aplicadas à tela são, desde que as vejamos a certa

distância, misturadas pelo olhar.

A técnica deu origem ao neo-impressionismo (Séc. XIX) e foi muito utilizada na

arte do séc. XX. Pode-se dizer que a teoria do divisionismo foi a precursora das

artes gráficas, da televisão e da imagem digital.

A cor nas Artes Gráficas – Georges Seurat

Imagem RGB

na tela do

computador

CIAN MAGENTA YELLOW BLACK

A cor nas Artes Gráficas – Separação de cores

Cartela de cores impressa

em pelo menos 3 tipos de

papéis: cuchê, offset e cartão

- Combinação de cores

de 5% em 5% da escala

ou de 10% em 10%

- Confiabilidade (off-set)

- Diversidade

- Mistura óptica (retículas)

- Simplicidade

A cor nas Artes Gráficas – Escala de Cores

Fundada em 1962, nos EUA,

a Pantone Inc. desenvolve

escala de cores, softwares de

calibragem e produtos para

gerenciamento de cores.

Introduziu um sistema de

identificação numérico de cores

e não por nomes: Pantone

Matching System – PMS.

- Mistura física de cores (14)

- Padronização (1.114 cores)

- Papéis cuchê e offset

- Artes gráficas, textil, tintas

- Precisão na especificação

- Codificação internacional

- Luminosas e metálicas

- Portabilidade

A cor nas Artes Gráficas – Escala Pantone

Cartazes litográficos de Toulouse-Lautrec (pintor e litógrafo)

- A litografia (lithos = pedra + graféin = escrita, grafismo) era um processo

de impressão em cores que antecedeu e deu origem ao princípio do offset.

- Pedra litográfica + lápis gorduroso (princípio da repulsão entre água e óleo).

- Inventor: Alois Senefelder (1796) – Extensamente usada no séc. XIX.

- Cores: Vermelho, laranja e verde limão (vida elétrica da Paris do final do século).

A cor nas Artes Gráficas - Litografia

Impressão off-set

Apesar da alta tecnologia em todos os setores, o circuito da implementação

de um trabalho nas artes gráficas ao final das contas depende a aprovação dos

olhos de um profissional treinado.

A cor nas Artes Gráficas – Impressora off-set

O fantástico brilho metalizado

Sistema de impressão no qual se utiliza um clichê metálico.

Através de força mecânica e calor, a película entra em contato com o suporte

liberando uma fina camada de cor metalizada, de alto brilho e impacto visual.

A cor nas Artes Gráficas – Hot-Stamping

Técnica do hot-stamp (clichê + fita metalizada + calor + pressão)

O enobrecimento propiciado pela cor metalizada é notável = alta reflexão da luz.

O mercado editorial e de embalagens são exemplos que tiram proveito do poder da

sofisticação desta técnica. Agrega valor com as cores dos metais nobres!

A cor nas Artes Gráficas - Enobrecimento

“A cor é música para os olhos”.

Goethe, filósofo alemão.

Capas com vermelho dominante

Temas: corrupção, transgressão, luta pela vida, safadeza.

Forte impacto visual atuando em conjunto com títulos em amarelo

ou branco, em grande contraste, permitindo leitura a boa

distância.

Tarjas superiores em preto ou amarelo.

Ao lado, a primeira capa de Veja, em setembro de 1968.

A cor no editorial – Revista Veja

Capas com azul dominante

Temas: Twitter, amor, luta primeiro mundo, vida pós-morte.

Impacto suave, profundidade de campo visual, ampliação.

Domínio de chamadas em preto ou branco, alternando-se com logotipo em

azul, vermelho e amarelo e tarjas pretas ou azul.

A cor no editorial – Revista Veja

Capas com amarelo/laranja dominante

Temas: Remédios, sexo, vingança, classe dominante.

Impacto vibrante, fortíssimo, luminoso e atraente. Logos em azul,

vermelho dominantes. Chamadas em preto, branco ou vermelho.

Tarjas superiores em preto ou vermelho.

Ao lado, capa da edição especial comemorativa dos

40 anos da revista

A cor no editorial – Revista Veja

Capas com preto dominante

Temas: Fim, abandono, tortura, assassinato, drogas, farsa.

Impacto com seriedade, sobriedade. Logos em branco ou vermelho. Chamadas

em branco ou vermelho e laranja.

A cor no editorial – Revista Veja

Capas com verde dominante

Temas: Dinheiro, Brasil, Amazônia.

Sem agressividade no impacto das cores combinadas com branco,

amarelo e o vermelho dominantes na paleta.

Verde: dna da cor com a base = amarelo...

A cor no editorial – Revista Veja

Capas com variações/combinações cromáticas

Temas: Homossexualidade, bissexualidade, Obama (EUA) e Brasil-Japão.

Exemplos de escolhas cromáticas apoiadas por códigos cromáticos consagrados

dentro de um universo cultural globalizado.

A cor no editorial – Revista Veja

“Quando um indivíduo [...] começa a mexer

com cores, em sua mente se desencadeia um

processo de raciocínio sensível, específico da

experiência relativa ao trato com imagens

coloridas”.

Israel Pedrosa in Universo da Cor

“É nas cores que o olhar primeiro se fixa quando

consumidores ficam na frente de prateleiras e

gôndolas.”

“O

“Não dá para confiar em preferências

pessoais de cor e presumir que todo mundo

reagirá a elas da mesma maneira.” Jack Bredenfoerder – Landor Design - EUA

01 | 15

Vermelho vem do latim vermillus, que significa "pequeno verme", remetendo-se

à cochonilha, inseto do qual é extraído o corante carmim, utilizado em tintas,

cosméticos e como aditivo alimentar. Cor com grande comprimento de onda.

Também é conhecida como escarlate ou encarnado.

FIA em 1920: vermelho: Itália; azul: França; verde: Inglaterra; branco: Alemanha.

A cor e as marcas - Ferrari

A cor da vida: estratégia de conquista mundial através de uma bebida açucarada,

gaseificada, com ervas poderosas, publicidade em larga escala, logística

impecável, design tátil diferenciado e poderosos apelos emocionais. É isso ai!

01 | 15 A cor e as marcas – Coca-Cola

A força de uma pedra preta

Do tupi guarani, o nome itaú significa “pedra preta”. Criado originalmente pelo

famoso designer Alexandre Wollner, deve sua origem ao antigo Itaú América.

Aqui observamos uma placa quadrada azul-escura, de arestas arredondadas,

com um aspecto vazado onde se percebe o que há “por trás” de valor.

01 | 15 A cor e as marcas – Banco Itaú

Banco do Brasil

Foi criado no início do século XIX, em 12 de outubro de 1808 pelo Rei D. João VI.

Aqui fica explicita a associação às cores da bandeira brasileira: o amarelo, agora

reforçado numa sugestiva forma de barra de ouro e os dois “Bs” entrelaçados num

tom de azul que reforça a idéia de confiança e segurança sobre o quadrado!

01 | 15 A cor e as marcas – Banco do Brasil

Os sobrinhos do Pato Donald:

Huguinho, Zézinho e Luizinho (Huey, Dewey e Louie) : trigêmeos abandonados

pela irmã, à sorte do tio Donald, sem pai conhecido, tem como Patinhas o avô.

Cores primárias para atrair crianças, como nos brinquedos. Pureza da cor.

01 | 15 A cor nas HQs – Walt Disney - EUA

01 | 15 A cor na HQ e na animação

O laser azul > Blue-ray

A nova tecnologia de blue-ray para gravações de alta tecnologia aposenta o raio

vermelho com comprimento de onda muito largo. Nesse caso, a compactação é

maior, ocupando menos espaço e propiciando grande quantidade de informação

e, portanto, maior definição de som e imagem de alta qualidade.

A cor das descargas elétricas, dos relâmpagos.

Cor e tecnologia – O azul

Existe uma cor para transmitir o conceito de tecnologia?

Normalmente tecnologia é associada a tons de verde e azul. Exemplos são as

expressões a blue-ray, blaupunkt etc. O azul é uma cor penetrante e sutil.

O verde para expressão de tecnologia vem do estranhamento provocado pelo

verde, muito presente inclusive no imaginário coletivo através de HQs e lendas.

Cor e tecnologia – O verde

A vista humana pode

diferenciar cerca de 10.000

tonalidades de cor e cerca de

uma centena de grises entre

o preto e o branco.

Discromatopsia

Conhecida como daltonismo

ou “cegueira das cores”, pode

atingir:

a 10% dos homens

a 0,4% das mulheres

O daltônico tem a percepção

reduzida para 800 cores

aproximadamente .

01 | 15 O daltonismo

Número 5 Número 6

01 | 15 O daltonismo (Johnn Dalton) – Teste 1

01 | 15 O daltonismo (Johnn Dalton) – Teste 2

“O

“Hoje, praticamente todas as tendências de

cores se originam do mundo da moda” Enio Ferigatto, Gerente de Projetos da Cromex – Concentrados de cores para plásticos

A moda é o que

muda!

Independente das

estações, as cartelas

de cores são definidas

sob forte influência

econômica , cultural e

tecnológica.

Muitas vezes a própria

indústria química

(muito poderosa),

acaba ditando as

regras e influindo nas

cartelas das próximas

estações.

A cor e a moda - Vestuário

A cor e a moda - Esmaltes

Os relógios não são mais só para se ver as horas!

Os objetos deixam de ser acessórios monofuncionais. A regra forma-função do

velho design perde totalmente o significado no mundo contemporâneo.

A cor nos objetos de uso popular seguem as cores básicas do arco-íris e seguem

tendências, às vezes mais sóbrias, outras vezes luminosas.

A cor e a moda – Relógios digitais

A cor e a moda – Relógios analógicos

O amarelo: cor violenta, luminosa, estridente, quente, alegre, vigorosa,

poderosa, energética, expansiva e a que mais se aproxima do branco pela

luminosidade. Cor da vitória para os Astecas, cor da riqueza, do valor, da

sabedoria e da inteligência, da vivacidade, mas também da infantilidade e

da diversão e da descontração total.

Ao mesmo tempo a advertência, o chamado ao cuidado pela alta vibração.

01 | 15 01 | 15 A cor nos automóveis - Esportivos

01 | 15 01 | 15 01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15

O cinza: cor associada à neutralidade, à inteligência, respeito, metal.

A associação ao aço intensifica significados como durabilidade, resistência,

perfeição e também frieza.

Neste contexto cromático qualquer cor ,em algum detalhe, se intensifica.

01 | 15 01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15

Os detalhes em vermelho ganham brilho intenso em função da neutralidade típica

do cinza. Na publicidade o cinza é considerado um dos “santos” das cores.

Santos das cores: Santo Branco, Santo Preto, Santo Cinza, Santo Azul.

Na aflição de resolver algum layout, estas cores “resolvem” qualquer caso.

A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15

Os faróis azulados e os frisos em vermelho: a sobriedade geral associada ao

cinza e sua idéia de resistência, ganham toques de potência e energia vibrante

nos detalhes das rosas. O azul por estar associado à descarga elétrica e também

ao azul da chama do gás adicionam valores à coloração dos faróis acesos.

A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15

O preto e o vermelho: a impressão de mistério, de elegância, discrição e ao

mesmo tempo de poder se intensificam pelos detalhes em vermelho nos sistemas

de freios e nas luzes traseiras.

A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

01 | 15 A cor nos automóveis – Concept cars

A cor nos automóveis – Concept cars

“A cor produz sobre a alma humana

um efeito específico, sempre definido

e significativo, que se radica intimamente

na esfera moral e, considerada como

elemento de arte, pode colocar-se a serviço dos

mais elevados fins estéticos.”

Goethe, filósofo alemão

“O

Leatrice Eiseman – autoridade mundial em cromatismo e

Consultora da Pantone Inc.

“A cor é a primeira coisa que as pessoas percebem num produto ou embalagem”

85% dos consumidores

consideram a cor como

fator primordial para

decisões de compra.*

* Fonte: colormatters.com

A cor nas embalagens – PDV

A cor diferenciada e padronizada ajuda na identificação imediata dos produtos.

Marcas associadas a cor costumam ter seus ativos mais valiosos no mercado.

Por isso empresas líderes investem em diferenciação cromática de produtos!

A cor nas embalagens – Duas cores-chave

01 | 15

A cor diferenciada e padronizada ajuda na identificação imediata dos produtos.

Marcas associadas a cor costumam ter seus ativos mais valiosos no mercado.

Por isso empresas líderes investem em diferenciação cromática de produtos!

A cor nas embalagens – A cor vira marca

Além da evidente referência ao produto que dá origem (tomates), percebemos

também a inevitável referência à cultura italiana.

A cor nas embalagens – Referências

Aqui é o território

dominante do azul e

do vermelho e com

espaços pontuais

para o branco.

Marcas mais

populares optam por

cores mais

agressivas e por

contrastes mais

fortes. A forte

preocupação com o

sabor muitas vezes

determina este

caminho estratégico.

A cor nas embalagens – Seguindo o líder

Neste segmento o dominante é o marrom-chocolate, com nuances quentes

de laranja, amarelo e creme, muitas vezes intensificados pelo dourado

(hot-stamping), relevos e em alguns casos com pontuações de azul.

A cor nas embalagens – Codificação de categoria

Tradicionalmente este segmento vinha trabalhando muito com vermelho

e mais recentemente com azul.

Porém, na medida em que há inserção de públicos mais jovens consumindo

bebidas desse tipo a cartela de cores está ficando mais aberta.

A cor nas embalagens – Rompendo paradigmas

Por ser um segmento que dialoga bastante com o público

infantil e infanto-juvenil, a paleta cromática trabalha

bastante com cores primárias.

Na medida que linhas e produtos são destinadas a público

mais adulto o azul aumenta sua participação, passando

por tons rosados e até, em linhas especiais, chegando ao

verde escuro.

A cor nas embalagens – De olho no target

Há uma tendência muito forte do verde aumentar a sua

participação no segmento alimentício e também em diversas linhas

de produtos industrializados, uma vez que a conscientização do

meio-ambiente é uma tônica dos públicos mais esclarecidos.

Quem vem puxando este movimento é a linha de produtos

chamados “verdes” neste setor.

Normalmente são produtos com faixa de preços superiores

à média e seus públicos são mais exigentes, alguns bastante

requintados, preocupados com a saúde e o bem estar.

Esta tendência não vai passar nos próximos

anos e muito pelo contrário, vai abranger

praticamente todos os setores produtivos

da sociedade.

A cor nas embalagens – Produtos orgânicos

Este setor tem crescido

muito nos últimos anos,

notadamente nas grandes

capitais por conta do ritmo

acelerado de vida de

público essencialmente

jovem e com pouco tempo

para a alimentação.

A cor nas embalagens – Barra de cereais

Um dos setores que mais faturou no

segmento de doces, balas e biscoitos.

O Brasil já é exportador existem alguns

ícones que ditam tendências, como é o

caso de produtos campeões como

A cor nas embalagens - Biscoitos

Neste segmento, que vem aparecendo novas marcas, o que domina são as cores

do fabricante ou da marca. Numa correta abordagem alinhada com o Branding

(gestão de marcas) a fabricante busca personalizar com as cores da sua marca.

A cor nas embalagens - Sorvetes

Alimentos com

soja ocupam boa

parte das

prateleiras dos

supermercados.

A intolerância à

lactose, associada

a uma busca cada

vez maior por

alimentos de

origem vegetal e

portantro não

animal, criam uma

paleta de cores

própria.

A cor nas embalagens – Leite de soja

Chocolates são um

dos itens mais

procurados pelos

apaixonados,

solitários, carentes e

emotivos...

O consumo do cacau

no Brasil vem subindo

e ainda há muito

espaço (enorme) para

isso.

Assistiremos ao

surgimento de muitas

marcas novas nos

próximos anos.

A cor nas embalagens – Chocolates finos

Num mercado

dominado por

garrafas

transparentes, azuis

ou esverdeadas,

a marca Red

encontrou uma

solução na

contramão .

Conseguiu assim um

forte diferencial,

aumentando a sua

participação no

mercado, abrindo

espaço até no

Nordeste brasileiro.

A cor nas embalagens – Águas

Esse é o tipo de produto complexo para análises. Fazer uma análise cromática

de uma embalagem sem abordar a linguagem das formas, isto pode ser

extremamente arriscado. Há um diálogo entre ambos os códigos.

A cor nas embalagens - Perfumes

Este é um segmento que vem puxado por duas grandes marcas líderes:

Bauducco e Visconti. Ultimamente a Nestlé vem investindo forte e buscando

seus diferenciais. Um deles é a cor vermelha, também presente em linhas

populares de chocolates.

A cor nas embalagens – Pantones e panetones

Barbie é o grande

ícone da moça e da

mulher produzida,

sempre pronta e bela.

A cor nas embalagens e marcas - Barbie

Barbie é um fenômeno internacional de uma marca poderosa, que vem

abrindo o seu leque de produtos cada vez mais. O controle de cor em

diversos suportes, processos de impressão, cria uma complexidade

enorme para os produtores. É cor de uma marca!

A cor nas embalagens e marcas - Barbie

A força da cultura brasileira

Festival Folclórico de Parintins (AM): desde 2005 a Coca Cola Brasil produz latas

especiais para o evento, substituindo o vermelho por azul. Essa iniciativa mostra

o poder das culturas locais.

Caprichoso = Estrela azul X Garantido = Coração vermelho.

A cor nas embalagens – Coca-Cola Brasil

A cor nos cartazes – O luxo

A cor nos cartazes – A sensualidade e o luxo

01 | 15 A cor nos cartazes - Sedução

Vibrante, energética, amistosa, convidativa, jovial, equilibrada...

Brilhante, estimulante, alerta, esperança, inocência, inteligência...

Dinâmica, quente, revolta, estimulante, transgressão, excitação...

Relaxante, equilibrada, refrescante, saudável, jovem, natural...

Confiança, fidelidade, segurança, calma, espiritualidade, amizade...

Nobreza, dignidade, imaginação, fantasia, mistério, bruxaria...

Feminilidade, atraente, passionalidade, volúpia, encantamento

Terroso, segurança, confiável, conforto, experiência, humildade...

As cores e seus significados

Puro, inocente, bom, clínico, simplicidade, higiênico, franqueza...

Mágico, dramático, elegante, sinistro, mistério, ocultismo...

Respeitável, tristonho, apático, sóbrio, calma, frio, inteligência...

Calma, aconchego, elegância, discrição, pureza, limpeza...

Clássico, natureza, durável, militar, natural, timidez, orgânico...

Riqueza, extravagância, poder, domínio, tradicional, valioso...

Prestígio, grandiosidade, frieza, metálico...

As cores e seus significados

A padronização das cores é um item decisivo no projeto de embalagens.

Para o perfeito controle cromático das embalagens, em diversos tipos de

suportes, é necessário conhecimento técnico e rígido controle de qualidade.

Daí a importância de sistemas de padronização de cor, como o Pantone.

LARANJA

AZUL ROYAL

PRETO

CONSUMIDORES

IMPULSIVOS

AZUL-MARINHO

VERDE-AZULADO

CONSUMIDORES

COM VERBA

REDUZIDA

AZUL CÉU

ROSA PINK

ROSA

CONSUMIDORES

TRADICIONAIS

As cores por tipos de consumidores

Fundamentos das cores

Acorde consonante 1

Tríade base magenta

Acorde consonante 2

Tríade base violeta

Acorde consonante 3

Tríade Base índigo

Acorde consonante 4

Tríade Base anil

Acorde consonante 5

Tríade Base ciano

Tríade base

verde-azulado

Acorde consonante 6

Acorde consonante 7

Tríade base verde

Acorde consonante 8

Tríade base

verde-amarelado

Acorde consonante 10

Tríade base amarelo

Acorde consonante 9

Tríade base laranja

Acorde consonante 11

Tríade base vermelho

Acorde consonante 12

Tríade base

vermelho azulado

“O

vetores básicos para

criar estratégias de cor

eficazes

“O

01 Vetores Físicos

> Conflitos entre colorantes e substratos

> Conflitos entre cor e luz

> Uso final do produto – espaço/tempo

> Relações com a marca – conceitos/branding

> Durabilidade de exposição da cor

> Padronização cromática

“O

02 Vetores Culturais

> Significados culturais locais

> Resistências e riscos (mercado local)

> Religiões, tradições, time local

> Clubes locais, simbologia (bandeiras)

> Comportamentos de grupos

> Observe as vanguardas, as minorias

“O

03 Vetores Psicológicos

> Verifique/Pesquise as reações às cores

> Tipos de memórias que suscitam

> Tipos de sensações

> Emoções e demais associações

> Reações sinestésicas

“O

04 Vetores da Moda, Tendências e Ciclos

> Comportamento do consumidor

> Padrões de compra

> Ciclos duram mais que as tendências

> Tendências duram mais que a moda

> Modas são manifestações menos previsíveis

“O

05 Vetores Direcionais e Previsão

> Sintonize-se com o mundo globalizado

> Política, meio-ambiente, economia, tecnologia

> Aspectos geográficos

> Mudanças climáticas

contato:

professorelcio@gmail.com

Por hoje é isto pessoal...

Muito obrigado pela sua presença!