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Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556 - Georgius Agrícola – Prevenção de doenças através da ventilação.
Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556 foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu de referência nessas ciências. Nesse tratado, composto por 12 livros, um deles discorria sobre a higiene e as doenças dos trabalhadores em minas.
1556
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556
15571700 - Bernardino Ramazzini – Publicação do livro “ De Morbis Artificum Diatriba”
1558 - Doença dos massagistas1559 - Doença dos Judeus1560 - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de
50 profissões.
1561 Fez uma descrição suscinta de várias atividades, preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1910 - Dra Alice Hamilton – preocupação com as doenças ocupacionais e com a avaliação dos agentes e com o seu controle.
Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos dedicados à Medicina Ocupacional. Morou próximo a uma região industrial e fazia constantes contatos com os trabalhadores e suas esposas. Foi uma precursora da Higiene Ocupacional, pois se preocupava com o reconhecimento, avaliação, os efeitos nos trabalhadores e o controle desses agentes no ambiente de trabalho.
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1914 - Criação da NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health.
A NIOSH é a agência federal dos EUA responsável pela realização de pesquisas e elaboração de recomendações para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho.
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1938 - Criação da ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Higienists. A ACGIH publica anualmente um livreto com os
TLVs e BEIs e mantem programas de treinamentos para higienistas ocupacionais
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1939 - Criação da AIHA – American Industrial Hygienists Association
Possui 10460 membros, sendo 96% com curso
universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores. Promove a certificação de higienistas e opera programas de acreditação de laboratórios.
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1946 - ACGIH –listagem de 148 substâncias com Limite de Tolerância
1966 - Criação da FUNDACENTRO – Fund.
Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do Trabalho
1969 - Início das atividades da Fundacentro
1978 - Portaria 3214 – 28 Normas Regulamentadoras Segurança e Medicina do Trabalho
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
IOHA(International Occupational Hygiene Association) Foi fundada em 1987 com o propósito
de promover e desenvolver a higiene ocupacional a nível mundial através de suas organizações membros, e melhorar e manter a segurança e a saúde dos ambientes de trabalho para todos.
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1992 - Introdução do Mapa de Riscos O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do
SESMT.
1994 - Criação da ABHO – Associação Brasileira de Higienistas
Ocupacionais.
1994 - Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do
Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do
Nível de Ação, segundo o qual quando a concentração
ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a
empresa deve iniciar as medidas de controle.
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
HIGIENE DO TRABALHO
É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
AMBIENTE INSALUBRE
TRABALHADOR
DOENTE
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CURATRABALHADOR
SAUDÁVEL
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
Se o trabalhador estiver em um ambiente contaminado e sofrer exposição ficará doente, será afastado e após tratamento médico volta novamente no mesmo posto de trabalho, que não foi modificado. Provavelmente o trabalhador adoecerá de novo só que num tempo cada vez menor até ficar incapacitado para o trabalho.
Neste caso tratou-se somente das
consequências do ambiente contaminado que é a doença e não da causa básica que é o ambiente contaminado.
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
AMBIENTE INSALUBRE
TRABALHADOR
DOENTE
RECONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
CONTROLE
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CURATRABALHADOR
SAUDÁVEL
AMBIENTE
SAUDÁVEL
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
FÍSICOS
QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
FÍSICOS
RUÍDOVIBRAÇÕESTEMPERATURAS EXTREMASPRESSÕES ANORMAISRADIAÇÕES IONIZANTESRADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
QUÍMICOS
GASES E VAPORES
AERODISPERSÓIDES:
poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
BIOLÓGICOS
PRÍONS (encefalopatia espongiforme bovina)
VIRUSBACTÉRIASFUNGOS, ALGASE PARASITAS
Agentes FísicosAgentes FísicosRUÍDORUÍDO
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Contínuo ou intermitente
Auditivos: surdez condut./ neurosensorial e desloc.do limiar auditivo
85dBA e 130dBC(impacto)
Enclausuramento, isolamento, atenuadores e silenciadores,
e de impacto
Não auditivos: irritação, insônia, inapetência, dor de cabeça, pressão arterial
D<=100% manutenção, audiometria e protetores auriculares e organização do trabalho.
Agentes FísicosAgentes FísicosVibraçãoVibração
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Localizada
Equilíbrio,
Articulações ósseas,
Função aceleração x freqüência
Utilização de materiais isolantes e sistemas absorvedores e luvas especiais.
De corpo inteiro
Necrose das extremidades
Agentes FísicosAgentes Físicos Temperaturas Extremas Temperaturas Extremas
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Calor
Vasodilatação, sobrecarga térmica, cãimbras de calor, alterações nos Sistemas Circulat./respir./ endócrino
IBUTG(°C)
Ventilação, mecanização dos processos, barreiras térmicas, reposição hídrica e salina, regime trabalho/descanso,
Frio Vasoconstrição, congelamento e necrose das extremidades
Tbs (°C)
aclimatização, roupas isolantes e refletivas e condicionamento do ar.
Agentes FísicosAgentes FísicosRadiações IonizantesRadiações Ionizantes
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Particulada (, +-, neutrons)
Câncer, leucemia, alterações genéticas e
Trabalhador 2,5mR/h
Dose anual 5Rem (50mSv)
Blindagem, distância, limitação do tempo, monitoramento, dosimetria, hemogramas, sinalização e
Eletromagnética (RX e gama)
embrionárias,
envelhecimento e catarata
Indivíduo do público dose= 1mSv
isolamento de áreas, roupas protetoras e alteração procedimentos operacionais
Agentes FísicosAgentes FísicosPressões AnormaisPressões Anormais
Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle
Hiperbárica
Hemorragia, ruptura de tecidos, trauma barométrico, alterações no SNC
Tabelas de compressão, descompressão
Estágios de compressão e descompressão, limitação da idade e número de compressões,
hipobárica Alterações sist. Circulatório e respiratório
ventilação e acompanhamento médico.
Agentes FísicosAgentes FísicosRadiações Não IonizantesRadiações Não Ionizantes
Tipos Efeitos L.T. Medidas de Controle
Radiofrequência microondas,
Infravermelho,
Radiação visível
Ultravioleta e
Laser
Sensação auditiva, aquecimento, queimaduras, câncer de pele, danos na retina e conjuntivite.
Varia com a densidade de energia e com a freqüência
Blindagem, óculos e roupas especiais, ambientes bem iluminados, isolamento, limitação do tempo de exposição, barreira refletiva e áreas sinalizadas e restritas
Estado físico dos agentes químicosEstado físico dos agentes químicos
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES
GASOSO GASES
Geralmente grande
(mistura no ar)
Ind.química petroquim.e combustão
VAPORES
Função da
T e PV
Processos com solventes
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES
LÍQUIDO NÉVOAS
Geração mec.
D> 0,5 m
Pulveriza- ções
NEBLINAS
Geração por condensação
D< 0,5 m
Ácidos e bases
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Estado Forma Concentr./ Tamanho
Operações Fontes
POEIRAS
Natural d>10 m
Industr.d(0/100 m) Lixamento moagem peneiramento
SÓLIDOFUMOS
Gerados por oxidação/cond. E d<0,5 m
Processo de Soldagens e fundição
FIBRASL/D 3 Moagem, fiação
e tecelagem
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho é muito importante a capacidade do agente de se espalhar na atmosfera, assim sendo nos interessa os Gases e Vapores e os Aerodispersóides, que são partículas sólidas e líquidas de tamanho tão reduzido que são capazes de ficar em suspensão por longo tempo.
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
Uma Unidade de Destilação de Petróleo, recebe o petróleo bruto, separando-o em várias frações em uma coluna de destilação, obtendo-se os mais leves no topo e os mais pesados no fundo da coluna. Em uma refinaria outros processos químicos são utilizados para aumentar o teor de determinados produtos químicos , bem como para modificar a estrutura das moléculas obtendo-se novos produtos.
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS
(cadeia aberta)
Parafinas (alcanos)..........CnH2n+2 (Hc saturado)
Olefinas (alcenos).............CnH2n(Hc insaturado,
(1 ou + duplas ligações)
Acetilenos(alcinos)............CnHn (ligação tripla)
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C)
C1 a C4 Gás natural ---
C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70
C7 Ligroina ou benzina 70 a 100
C6 a C12 Gasolina 85 a 200
C12 a C15 Querosene 200 a 275
C15 a C18 Óleos combustíveis >275
C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas, ceras parafínicas, asfalto e alcatrão
C20 a C34 Parafinas
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
PRODUTO ODOR CARACTERÍSTICO
ACETALDEÍDO
ACETATO DE AMILA
ACETATO DE VINILA
ACETONA
ÁCIDO CLORÍDRICO
ACRILATO DE ETILA
ACRILATO DE METILA
ACRILONITRILA
ACROLEÍNA
ARSINA
BUTILAMINA
CRESOL
CROTONALDEÍDO
DIMETILAMINA
VERDURA, DOCE, FRUTAS
FRUTAS, BANANA, PERA
PENETRANTE, AZÊDO
HORTELÃ, DOCE
IRRITANTE, PUNGENTE
TERRA, PICANTE, PLÁSTICO
PENETRANTE, DOCE, FRUTAS
ALHO, CEBOLA, PUNGENTE
DOCE, QUEIMADO
ALHO
AMÔNIA, PEIXE
CREOSOTO, PICHE, DOCE
PUNGENTE, SUFOCANTE
AMONIACAL, PEIXE
PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO
DO ODOR
LPO
ppm
LT
ppm
STEL
ppm
Acroleína
Amônia
Dimetilacetamida
Dimetilformamida
Fosgênio
Tolueno -diisocianato
Doce, queimado, penetrante
Penetrante
Amina, queimado oleoso
Peixe, penetrante
Semelhante ao feno
Bandagem medicativa
0,21
46,8
46,8
100
1
2,14
0,1
25
10
10
0,1
0,005
0,3
35
15
20
-
0,02
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
CONCEITUAÇÃO
VIAS DE INGRESSO
CLASSIFICAÇÃO
José Possebon
09/02/2009
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
GÁS É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS
CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ
ESTÁ NO ESTADO GASOSO
Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Monóxido de Carbono
GASES E VAPORESGASES E VAPORESOS GASES NÃO POSSUEM
FORMA DEFINIDA, SE ESPALHANDO POR TODA A
ATMOSFERA, COMO NO CASO DO AR, QUE É UMA MISTURA
DE GASES: Nitrogênio-78%, Oxigênio-21%,
Diox. Carbono e
Gases Nobres-1%
GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica (baixas temperaturas)
2) A Temperatura Ambiente (alta pressão)
GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica.
São armazenados a baixíssimas temperaturas, em tanques com
isolamento térmico e um sistema de refrigeração
GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS
2) A temperatura ambiente.
São armazenados em altas pressões em recipientes pressurizados e
geralmente na forma de charutos ou esferas.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES VAPOR É O ESTADO GASOSO
DE UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE
PRESSÃO E TEMPERTATURA ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO.
Exemplos: vapores de gasolina, de álcool, de acetona e de água.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO
PARA A FASE GASOSA, DEPENDE DE DOIS FATORES:
PRESSÃO DE VAPOR
E TEMPERATURA
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM
ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO MAIS VOLÁTEIS E QUANTO
MAIS ALTA A TEMPERATURA, MAIS LÍQUIDO SE
VOLATILIZA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORESOS GASES PODEM OCUPAR O
VOLUME TOTAL DO AMBIENTE EM QUE ESTÃO
PODENDO CHEGAR À CONCENTRAÇÃO DE 100%.
OS VAPORES TEM SUA CONCENTRAÇÃO LIMITADA PELO EQUILÍBRIO ENTRE A
FASE LÍQUIDA E GASOSA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
A CONCENTRAÇÃO DOS VAPORES EM UM AMBIENTE
FECHADO É FUNÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DA
TEMPERATURA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EM UMA MISTURA DE DOIS LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE
FECHADO, A CONCENTRAÇÃO DA FASE GASOSA É
DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA
.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EXEMPLO
Em um recipiente fechado a 20° C, uma mistura de 90% Xileno e 10% de Benzeno, produzira uma fase gasosa de composição:
Benzeno 65%
Xileno 35%
EQUILIBRIO LIQ/VAPOREQUILIBRIO LIQ/VAPOR
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
FASE VAPOR
65% Benzeno
35% Xileno
FASE LIQUIDA
90% Xileno
10% Benzeno
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) Respiratória
2) Epicutânea ou dérmica
3) Oral ou Digestiva
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) RESPIRATÓRIA Os contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e aerodispersóides.
O volume de ar inalado é muito grande(7500 a 15000 litros).
A área de trocas gasosas é de 90m2
O LT só leva em consideração a Via Respiratória.
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEAA pele possui uma camada protetora de gordura. No entanto alguns produtos químicos atravessam essa camada e a pele, atingindo a corrente sangüínea
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEAProdutos que penetram através da pele Anilinas
Benzeno
Cloreto de vinila
Metanol
Fenol
Inseticidas
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEAOs Produtos que penetram através da pele, exigem um cuidado especial, pois o Limite de Tolerância só leva em consideração a absorção por via respiratória.
Deve-se portanto evitar a inalação e o contato do produto com a pele.
VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
3) DIGESTIVA OU ORAL
ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS COMO: Comer, beber e fumar nos ambientes de trabalho. Não lavar as mãos antes de comer e não tomar banho após o término do trabalho.
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
É o pior tipo de exposição, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto acontece, geralmente os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação.
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) Irritantes
2) Anestésicos
3) Aasfixiantes
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
A irritabilidade das vias respiratórias está ligada á solubilidade dos gases e
vapores em água, pois são extremamente úmidas.
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTESOs gases e vapores muito solúveis
em água atacam preferencialmente as vias aéreas superiores(nariz e
garganta), enquanto que os pouco solúveis em água atacarão as vias
aéreas inferiores(bronquíolos e alvéolos)
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
MUITO SOLÚVEIS
Ácidos e Bases fortes(ácido sulfúrico, ácido clorídrico,
amônia e hidróxido de sódio)
Atacam Nariz e garganta
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Solubilidade média)
Anidrido sulfuroso, dióxido de enxofre e cloro
Atacam os brônquios
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Baixa solubilidade)
Ozônio, fosgênio e gases nitrosos(NO2 e N2O4)
Atacam os pulmões
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(ATÍPICOS)
Apesar da baixa solubilidade, irritam as vias
aéreas superiores
Acroleína, ácido acrílico e gases lacrimogêneos
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(SECUNDÁRIOS)
Além da irritação, possuem ação tóxica generalizada
Alcoois, Éteres e Gás Sulfídrico
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) Anestésicos Primários
Ação no fígado e rins
Ação Sist.Form.Sangüín.
Ação no S.N.C.
Ação no sangue e sistema circulatório
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(PRIMÁRIOS)Provocam preferencialmente
efeito narcótico:
Hidroc.Alifáticos(butano, propano, etileno), Ésteres,
Aldeídos e Cetonas.
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Fígado e Rins)
Hidrocarbonetos Clorados(Tricloroetileno,
Percloroetileno, Tetracloreto de Carbono,
Diclorometileno etc.)
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema Formador Sangüíneo)
Hidrocarbon.Aromáticos:
Benzeno
Tolueno
Xileno
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação sobre o sangue e sistema circulatório)
Nitrobenzeno, Nitrotolueno, Nitrito de Etila, Toluidina,
Anilina, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema Nervoso Central)
Alcoois metílico e etílico, Dissulfeto de Carbono e
Ésteres de ácidos orgânicos.
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
SIMPLES
QUÍMICO
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES SIMPLES
(Deslocam o oxigênio)Nitrogênio, Hélio,
Dióxido de Carbono
Hidrogênio e Gases Nobres
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES QUÍMICOS
(Interferem com o mecanismo de trocas gasosas, impedindo o
aproveitamento do oxigênio)
CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES QUÍMICOS
Monóxido de Carbono
Ácido Cianídrico
Anilinas
MECANISMO DE TROCAS MECANISMO DE TROCAS GASOSASGASOSAS
Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina.
(leva o oxigênio até a célula)
Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob.
(leva o CO2 até os pulmões)
Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob.
(é estável e não se decompõe, impedindo o transporte de O2 e CO2
LIMITES DE EXPOSIÇÃO LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PARA OCUPACIONAL PARA AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
José PossebonJosé Possebon outubro de outubro de
20102010
LIMITES DE TOLERÂNCIA - LIMITES DE TOLERÂNCIA - MPMP
LT-MP SÃO VALORES DE CONCENTRAÇÕES ABAIXO DAS QUAIS É RAZOAVELMENTE SEGURO O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PELA MAIORIA DOS TRABALHADORES SEM RISCO À SAÚDE DURANTE TODA A VIDA LABORAL
VALOR MÁXIMOVALOR MÁXIMO
É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO PERMITIDA DURANTE A JORNADA DE TRABALHO, SENDO O PRODUTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA-MP POR UM FATOR DE DESVIO, QUE É FUNÇÃO DA ORDEM DE GRANDEZA DO LT-MP
VALOR MÁXIMO = LT x VALOR MÁXIMO = LT x FDFD LIMITE DE TOL. FATOR DE
DESVIO
0 < LT 1 .................... 3,00 1 < LT 10................... 2,00 10 < LT 100...................1,50 100 < LT 1000..................1,25 1000 < LT .............................1,10
VALOR MÁXIMO = LT x VALOR MÁXIMO = LT x FDFDEXEMPLOo LT p/amônia é de 20 ppmlogo o seu Valor Máximo será:
VM = 20 x 1,5
VM(amônia) = 30 ppm
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
É UM VALOR QUE NÃO PODE SER ULTRAPASSADO EM MOMENTO ALGUM, POR SER UM PRODUTO DE EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, NESSE CASO NÃO APLICAMOS O FATOR DE DESVIO, SENDO O LIMITE DE TOLERÂNCIA O PRÓPRIO VALOR TETO.
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
EXEMPLOS
ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0 (ppm)DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0FORMALDEÍDO ..........................1,6SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016
VALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICOVALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICO
O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores.
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
LT(H) = LT(40) x FRFR = 40/H x (168-H)/128
– LT = Limite de tolerância-Média Ponderada– FR = Fator de Redução– H = Jornada de Trabalho Semanal– 40/H = Parcela refer.ao período de exposição– (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não
exp.
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA) LT(H) = LT(40) x FR FR = 40/H x (168-H)/128 FR = 40/48 X 120/128 FR = 0,78 Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm
Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o Cloreto de Vinila é cancerígeno.
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15 anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria o mais atual que é de (1ppm) e que realmente protege melhor o trabalhador.
Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o critério técnico para a adoção de medidas de controle.
Cancerígenos – ACGIH 2007
A1 – Carcinógeno humano confirmado
A2 – Carcinógeno humano suspeito
A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida p/ seres humanos
A4 – Não classificável como carcinógeno humano
A5 – Não suspeito como carcinógeno humano
Cancerígenos – ACGIH 2007
A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos
Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno), 4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto,
Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia.
Cancerígenos – ACGIH 2007
A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos
Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’ metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira
Cancerígenos – IARC 2008
IARC(International Agency for Research on Cancer)
A listagem da IARC tem 935 substâncias, misturas ou processos de produção estudados, divididos em 5 grupos
Cancerígenos – IARC 2008
Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108) Grupo 2A - Provável carcinogênico para humanos(63) Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico para humanos(248) Grupo 3 - Não classificável como carcinogênico para humanos(515) Grupo 4 - Provavelmente não
carcinogênico para humanos(1)
Cancerígenos – IARC 2008
A ACGIH apresenta cerca de 16 substâncias, misturas ou processos comprovadamente cancerígeno para humanos e cerca de 28 suspeitos de serem, cancerígenos.
Muitos produtos que pela classificação ACGIH são considerados suspeitos, na classificação IARC são comprovadamente cancerígenos para humanos, como o formaldeído e o óxido de etileno.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESREAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.
Uma resposta imunológica a um químico.
O mecanismo de imunização envolve os seguintes eventos:
a) exposição inicial de uma substância química ou animal;
b) um período de indução no animal;
c) e a produção de uma nova proteína chamada de anticorpo.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
A ACGIH utilizou como critério para o estabelecimento dos limites de tolerâncias os efeitos mais importantes e a sensibilização foi considerada na determinação dos LT das seguintes substâncias
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Ácido pícrico-Acrilato de etila-Anidrido ftálico-Captafol-2-Cloroacetofenona-Dietileno triamina-Dihidrocloreto de piperazina-Diisocianato de isoforona-Éter alil glicidílico-Éter n butil glicidílico
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Etileno diamina-m e p- fenilenodiamina-Glutaraldeído-Hexametileno diisocianato(HDI)-Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato-Resina de fluxo de solda (Pb/Sn)-Sais solúveis de Platina-Tetril-Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
Alguns ramos de indústria utilizam muitas substâncias que são sensibilizantes como:
a) borracha;
b) corantes;
c) fotografia.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESMETAIS:
Níquel
Cromo
Cobalto
Mercúrio
ADITIVOS DE BORRACHA
Mercaptobenzotiazol
Thiuram
Carbamatos
Tiuréias
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
CORANTES:
Parafenilenodiamina
Produtos p/fotografia colorida
Corantes p/texteis
PLÁSTICOS
Monômero epoxi
Monômero acrílico
Resinas fenólicas
Catalisadores amínicos
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESBIOCIDAS:
Formaldeído
Kathon CG
Thimerosal
PLANTAS
Toxidendron
Compositae
Prímula obconica
Tulipa, Alstroemeria
ILO-EOHS- 4thedition – 12.4
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESConstrução civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e
thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina,
de vidro, colas e madeiras
Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi
Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores,
anestésicos locais, ouro
mercúrio, níquel, eugenol,
formaldeído, glutaraldeído
Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas
Floristas e desinfetantes, e inseticidas
Jardineiros sabões e deter-
gentesILO-EOHS- 4thedition – 12.6
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESPessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído
alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes,
e detergentes antibióticos, anestésicos locais,
fenotiazinas e benzodiazepinas.
Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha
Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para-
monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes,
hidroquinona, mon. Epoxi e
acrílico, catalisadores amínicos
prod. Para P&B e cor.
ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de
partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores.
POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E NEBLINAS E FIBRAS
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES POEIRAS: São partículas
sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES 1 micrômetro equivale à milhionésima
parte do metro ou à milésima parte do milímetro.
1m = 10-6 m FUMOS: São partículas sólidas
geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetros e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetros.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS
As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FIBRAS As fibras minerais naturais são: Asbesto,
Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as
fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.
As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no refôrço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA
NO AR TOTALMENTE PARADO
DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA (m) (p/percorrer 30 cm) 5 2,5 min. 2 14,5 min. 1 54 min.
0,5 187 min.
0,25 590 min.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO
SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: FIBROGÊNICAS: São aquelas que
provocam lesões permanentes nos pulmões (fibrose) e dentre elas as mais comuns são: a Sílica e o Amianto.
IRRITANTE: São as que provocam a
irritação das mucosas do trato respiratório provocando uma Doença Pulmonar Crônica Inespecífica.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO
SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: ALERGÊNICAS: Provocam as alergias
respiratórias como a asma ou a alveolite e geralmente são constituídas por poeiras vegetais, fungos e pelos de animais.
CANCERÍGENAS: Afetam o
mecanismoregulador bioquímico, transformando células normais em células malignas. Como exemplos temos: Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO
SEUS EFEITOS NO ORGANISMO: TÓXICAS: São partículas que além do trato
respiratório, atingem o sistema nervoso central e orgãos internos e como exemplos encontramos o Cádmio, o Manganês, o Chumbo e o Níquel.
DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem
dermatites e urticárias. Como exemplos temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha, Madeiras Exóticas, etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES POEIRA RESPIRÁVEL É a fração de partículas, do ar inspirado, que é retira
no trato respiratório e o local de deposição depende de vários fatores:
1) Propriedades aerodinâmicas das partículas Tamanho Forma Densidade. 2) Tamanho e forma do canal respiratório 3) Padrão respiratório e quantidade de ar respirado.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(m)Massa do particulado
inalável(%)
0
1
2
5
10
20
30
40
50
100
100
97
94
87
77
65
58
54,5
52,5
50
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFRAÇÃO INALÁVELComo exemplo de fração inalável
temos as poeiras que são absorvidas em qualquer parte do trato respiratório:
– Poeira de chumbo(sist.respir.e corr.sang.),
– Poeira de manganês (sist.respir.e corrente sanguínea),
– Poeira de madeira(retidas na região pilífera das narinas).
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.
Diâmetro aerodinâmico da partícula(m)
Massa do particulado toráxico(%)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
25
100
94
89
88,5
67
50
35
23
15
9,5
6
2
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
Diâmetro aerodinâmico da partícula(m)
Massa do particulado respirável(%)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
100
100
97
91
74
50
30
17
9
5
1
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFRAÇÃO RESPIRÁVELComo exemplo de fração respirável
temos as poeiras que são retidas na região de trocas gasosas.
– Poeira de Sílica Livre Cristalina– Poeira de Carvão, – Poeira de Cana de Açúcar
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS
As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.
L/D 3 D
L
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS
As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita.
As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS
As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no reforço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MEDIDAS DE CONTROLE PARA AGENTES QUÍMICOS
José Possebon
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
FONTE(geração)
PERCURSO(propagação)
TRABALHADOR(recepção)
RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AOTRABALHADOR
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
LOCAL EXAUSTORA SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO NA DISTÂNCIA MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS EQUIPAMENTOS
PROJETOS ADEQUADOS
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) MEDIDAS RELATIVAS AOS TRABALHADORES
TREINAMENTO– EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL– CONTROLE MÉDICO– ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO(limitação das exposições)
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA Movimenta grandes massas de ar Provoca a diluição dos contaminantes Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica Utilizada somente para produtos químicos com LT
500ppm Utilizada em conjunto com a ventilação local
exaustora
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORAVENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de movimentação de ar.
Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra e evitar também o conhecido curto circuito de ventilação, que ocorre quando um exaustor é colocado em uma abertura próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar circula somente no local
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA É excelente para o controle da contaminação
ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características:
- Movimenta pequenas massas de ar - Excelente p/controle ambiental - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) -
Exige veloc.de face adequada (função de tipo de contaminante e velocidade de geração). - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários
elementos:
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E. - Sistema de retenção dos contamin.
(Filtro-manga, Precipitador Eletrostático Lavador de Gases, etc.)
- Exaustor - Tubulação de diversos diâmetros - Captores específicos para cada tipo de geração. - Sistema de válvulas para balanceam.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
IMPORTANTE:– O Sistema de retenção dos
contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA Não é muito eficiente porque as velocidades de
face são muito pequenas, por ter uma área muito grande em relação à área da tubulação de exaustão.
Esse tipo de captor pode ser melhorado através da redução da área de entrada com a instalação de uma janela transparente.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas diminuem a área de entrada de ar aumentando sua velocidade de face.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
2) CAPTOR TIPO RECEPTOR
Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO
É o mais eficiente dos captores, pois envolve totalmente a fonte geradora, mantendo uma pressão interna menor que a externa.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO
– Substituir por outro menos tóxico– Corante de Chumbo por Titânio– Benzeno por Xileno– Tintas e colas a base de água– Solventes clorados por não clorados– Substituição dos refrigerantes CFCs
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO
- Soldagem por Rebitagem(gases por ruído) - Trabalhar com materiais umedecidos - Motores a explosão por elétricos - Utilização de inibidores e catalisadores - Pintura(aspersãopincel imersão) - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura
eletrostática) - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO
IMPORTANTE: A mudança do processo ou operação não
elimina os riscos, pois novos riscos surgirão. Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a aceitação desse novo risco.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO
Enclausurar as operações como:
Moagem, Trituração, Britagem, Peneiramento, etc.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SEGREGAÇÃO DO PROCESSO
Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância, realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva Manutenção Preditiva
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO CORRETIVA O conserto só é efeito após a quebra do
equipamento, produzindo: Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO PREVENTIVA O conserto só é efeito antes da quebra,
utilizando-se dados estatísticos de parada do equipamento, evitando assim:
Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO PREDITIVA É mais eficiente que a Preventiva, pois
permite utilizar o equipamento durante toda sua vida útil, antes da quebra, sendo muito utilizado em equipamentos rotativos de grande porte.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
PROJETOS ADEQUADOS– Possibilidades de futuras ampliações– Análises de Risco:
APR - Análise Preliminar de Risco AMFE - Análise de modos de falha e efeitos HAZOP - Hazard Operability Studies
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– TREINAMENTO– É a mais eficiente das medidas, pois o
trabalhador que conhece o risco não se expõe
– CONTROLE MÉDICO– Admissional
– Periódico– Demissional
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL Uso em situações de emergência Uso em situações de curta exposição Apresenta muitas limitações Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORESORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
– Redução das exposições através de:
• Redução da jornada de trabalho• Redução do esforço muscular através da
utilização de dispositivos auxiliares• Utilização de pausas em tarefas repetitivas• Redução do ritmo das tarefas extenuantes
ESTRATÉGIA DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRA-AMOSTRA-
GEM PARA A AVALIAÇÃO GEM PARA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL AOS OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
José José PossebonPossebon
outubro de outubro de 20102010
ESTRATÉGIA DE ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
OBJETIVOS
Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores
Avaliar a eficiência das Medidas de Controle
Fornecer subsídios para Medidas de Controle
Estabelecer correlações: Exposição/Efeitos à Saúde
ETAPAS DA AVALIAÇÃOETAPAS DA AVALIAÇÃO
Levantamentos anterioresLevantamento preliminarEstabelecimento da EstratégiaAmostragem e análiseAvaliação da eficiência das medidas de
controle adotadas
RECONHECIMENTO DOS RISCOSRECONHECIMENTO DOS RISCOS
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO.
Matérias primas utilizadas Produtos intermediários Sub-produtos do processo Catalisadores e produtos auxiliares Natureza cíclica do processo
RECONHECIMENTO DOS RECONHECIMENTO DOS RISCOSRISCOS
VISITAS PRELIMINARES
Seguir o fluxo de produção Entrevistar os trabalhadores Verificar levantamentos anterioresVerificar registros de doenças e afastamentos Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos
O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ AVALIADO E NEM CONTROLADO
PROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS PROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO ACETONA HORTELÃ, DOCE ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO ARSINA ALHO BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE
SUBSTÂNCIAS COM LIMITE SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR DE PERCEPÇÃO AO ODOR
SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - ACGIH -1996ACGIH -1996
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O.(ppm)
L.T.(ppm)
STEL(ppm)
Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3
Amônia Penetrante 46,8 25 35
Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15
Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20
Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 -
T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02
CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* CICLO DE TRABALHO É o conjunto das atividades desenvolvidas
pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada
de trabalho.
CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* PONTO DE TRABALHO Todo e qualquer lugar onde o
trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.
CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* REGIÃO RESPIRATÓRIA É a região do espaço que compreende
uma distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm
a partir das narinas, sob a influência da respiração.
TEMPO DE AMOSTRAGEMTEMPO DE AMOSTRAGEM
SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO CICLO
FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15 minutos)]
O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER MAIOR OU IGUAL A 75% DA JORNADA(LT-Média Ponderada)
TIPOS DE AMOSTRAGEMTIPOS DE AMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO LOCAL DO AMOSTRADORPESSOALO amostrador acompanha o trabalhador durante todo o período de amostragem e é colocado próximo à região respiratória, sendo o mais indicado para avaliar a exposição
AMBIENTALPonto fixo no local mais poluído, fornecendo informações para o dimensionamento das medidas de controle. Não serve para caracterizar a exposição.
TIPOS DE TIPOS DE AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO TEMPO DE AMOSTRAGEMINSTANTÂNEAQuando o tempo de amostragem for menor que 30 minutos e para verificarmos: VALOR MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das concentrações.
CONTÍNUATempo de coleta maior que 30 minutos e geralmente perfazendo todo o período de trabalho, sendo adequado para caracterizar a exposição.
VALIDAÇÃO DAS VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS
Vazão dentro dos limites do método
Bomba calibrada e aferida no local da amostragem
Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e Vmax.)
Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5%
Período amostrado 75% da jornada (LT-MP)
Quando não houver alteração significativa no processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de ventilação)
VALIDAÇÃO DAS VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGENS COM TUBOS COLORIMÉTRICOS O tubo é específico para o produto
O prazo de validade não foi excedido
O teste de vazamento foi realizado
O número de aspirações indicado foi realizado
A coloração da camada indicativa é específica do tubo
A leitura foi feita no ato da amostragem
Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula
Se não existir escala, seguir orientação da bula Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta por difusão Preencher a Folha de Campo
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
1) AMOSTRA ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para LT-Média Ponderada permite detectar operações de maior risco quanto maior o número de amostras consecutivas, maiores os benefícios estatísticos, e maiores os custos.
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO PARCIAL
0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão cobrir um período de 4 a 8 horas
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
4) AMOSTRAS PONTUAIS OU DE CURTA DURAÇÃO
0 1 2 3 4 5 6 7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Permite verificar a concordância do LT-VT Permite verificar a concordância do Valor Máximo Permite conhecer o perfil das concentrações no período
AMOSTRAGEM DE AMOSTRAGEM DE GASES E VAPORESGASES E VAPORES
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMIANTES
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO
DE COLETAAMOSTRAGEM
AR TOTAL
Seringas
Sacos Amostr.
Frascos de Vácuo
frascos de Desloc. de Líquido
VÁCUO INSTANTÂNEA
COM SEPARAÇÃO
DOS CONTA-
Tubos de Adsorventes sólidos(carvão ativado, sílica gel, tenax gc etc)
ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO
CONTÍNUA
MINANTES Impactadores e Borbulhadores
ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTALÉ feita a coleta de um determinado volume do ar contaminado.
(Exige equipamentos muito sensíveis, porque a massa de contaminantes é pequena)
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
Dispositivos de coleta:
Deslocamento de líquido
Sacos de Amostragem
Frascos de Vácuo
Seringas
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES
Retenção em meio sólido
Retenção em meio líquido
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA Curta duração,
TUBOS REAGENTES longa duração,
leitura direta p/difusão.
OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou
paramagnético)
EXPLOSÍMETROS (Segurança)
Monóxido de carbono,
Gás sulfídrico,
MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox),
Etc.
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE1 - pontas seladas
2 - faixa branca p/anotações
3 - número de aspirações
4 - pré-camada
5 - seta indicativa de direção de fluxo
6 - escala (válida p/n aspirações)
7 - camada reagente que muda de cor
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE OU TUBO REAGENTE OU
TUBO COLORIMÉTRICOTUBO COLORIMÉTRICO
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTESAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES
CURTA DURAÇÃO
Verificação do Valor Máximo
Levantamento Preliminar
Verificação da existência do produto
Localização de fontes poluidoras
Limite de Tolerância média ponderada(8 a 11 amostras)
LONGA DURAÇÃO
LT-Média Ponderada
Monitoração de operações críticas
LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO
LT-Média ponderada
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO
1- Aspiração por difusão(s/bomba)
2- Indicação colorimétrica
3- Leitura em (ppm x h)
4- Avaliação contínua(LT-MP)
5- Conc. = (ppm x h)/Tempo
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETATUBO REAGENTE DE LEITURA
DIRETA POR DIFUSÃO
MATERIAIS PARA COLETA MATERIAIS PARA COLETA AMBIENTALAMBIENTAL
ADSORVENTES SÓLIDOS
Carvão ativado Sílica gel Hopcalite XAD-2 Tenax Poropak(N,Q,R,T,Q,S)
FILTROS MEMBRANA
PVC baixo teor cinzas
PTFE Teflon Membrana de prata Éster de celulose
mista
AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.)
No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro.
AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido.
Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS
PASSIVOS
Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes.
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características:
PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador)
FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem)
VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente)
SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas)
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO
MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONC.
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
BOMBA DE AMOSTRAGEM AIRCHEK 2000
AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa.
A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.
AMOSTRADORES PASSIVOS
AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
VOLUME = VAZÃO X TEMPO
VAZÃO = D . A / L
MASSA COLETADA = D.A/L x C x T
Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg)
A = Área (cm2)
L = Percurso de Difusão (cm)
C = Concentração do Poluente
José Possebon 11-30666222
possebon@fundacentro.gov.br