Estadão 9.04.2013

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A8 Nacional SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2013 O ESTADO DE S. PAULO

Angela Lacerda/ RECIFE

Provável candidato à Presi-dência em 2014, o governadorde Pernambuco, EduardoCampos (PSB), quer deixar co-mo legado um planejamentode longo prazo pré-batizadode “Pernambuco 2035”. O pro-jeto é negociado com um con-sórcio de empresas privadasde consultoria: a nacional Ma-croplan, com sede no Rio, e aslocais Ceplan e TGI.

“A gente tem de olhar 30 anosna frente”, afirma Campos, presi-dente nacional do PSB, que temexibido a empresários do Sudes-te sua gestão de governo como avitrine da sua capacidade executi-va. No dilema de não se apresen-tar como um nome de oposição àpresidente Dilma Rousseff e aoPT, Campos sustenta que o PSBquer discutir um “projeto de na-ção”. Para justificar o que possi-velmente será sua retórica eleito-ral, pretende dar o exemplo emcasa, deixando um plano de de-senvolvimento de longo prazo –que qualifica como “visão estru-turante do Estado”.

A iniciativa não é inédita. Espí-rito Santo e Minas Gerais, porexemplo, fizeram planos de de-

senvolvimento. O de Pernambu-co aponta cenários e alternativaspara levar o Estado a mudar depatamar, mantendo sua capacida-de de atrair investimentos e apro-veitar oportunidades. A avaliaçãoé de que o Estado vive um boomde desenvolvimento, por crescera taxas superiores à nacional.Mas a importância relativa desua economia é pequena: repre-senta só 3% da brasileira. E a desi-gualdade ainda é grande.

Fora do gabinete. Embora pos-sa proporcionar dividendos polí-ticos a Campos, que tem cumpri-do agenda nacional e discutindotemas ligados a políticas públi-cas, a economista e sócia da Ce-plan (Consultoria Econômica ePlanejamento), Tânia Bacelar,não considera o plano “eleitorei-

ro”. Acredita que, se conseguirmobilizar as lideranças políticas,econômicas e sociais de Pernam-buco, o projeto poderá ser impor-tante para o Estado.

O irônico é que, para ser ala-vancado, o projeto pernambuca-no precisaria de apoio federal, so-bretudo do BNDES e da Petro-brás, por exemplo. Apoios que fi-cariam mais complexos com acandidatura de Campos em con-traponto à da presidente DilmaRousseff. “O governo estadual épatrocinador relevante, mas insu-ficiente. O processo de elabora-ção do plano tem de ser capaz demobilizar o debate na socieda-de”, diz a economista.

“A realidade de Pernambucomudou muito. É preciso redefi-nir prioridades e o momento éadequado para pensar esse novoambiente e seus impactos”, dizTânia Bacelar. Ela aponta tendên-cias preocupantes, como umaprovável reconcentração indus-trial no eixo Sudeste/Sul; e esti-mulantes, como a valorização deinvestimentos em educação e amaior visibilidade da economiacriativa, ponto forte do Estado.

O governador Eduardo Cam-pos gostaria de ter o projeto pron-to no fim do ano, quando possi-

velmente o PSB já terá maior cla-reza sobre a viabilidade da candi-datura do governador em 2014.O Palácio do Planalto trabalhacom a expectativa de que Eduar-do Campos tome uma decisãoaté setembro deste ano.

Tania Bacelar acredita que oprojeto levará pelo menos umano para ser desenvolvido. Aindanão foram definidos os custos,mas estima-se que devem se ficarna casa de R$ 10 milhões.

Na última década, mudançasimportantes na dinâmica nacio-nal favoreceram Pernambuco:elevação do salário mínimo, am-pla transferência de renda e ex-pansão do crédito. Os petistasatacam Eduardo Campos dizen-do que os bons resultados no Es-tado são fruto do empenho do ex-presidente Lula e da parceria fe-deral. O Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) e investi-mentos de grandes empresas fo-ram atraídos para Pernambuco,em especial para o complexo por-tuário e industrial de Suape, quejá soma mais de 100 empreendi-mentos. “Mas este momento pas-sou. A crise mundial deflagradaem 2008 terá desdobramentos re-levantes e novos desafios se apre-sentam”, pontua Tânia Bacelar.

Adriana Fernandes / BRASÍLIA

O Tribunal Superior Eleitoral(TSE) informou ontem que aseleições em 16 municípios de se-te Estados do País, envolvendo165.984 eleitores, ocorreramdentro da normalidade, sem ne-nhum incidente. Esse é o tercei-ro mês consecutivo que a Justiça

convoca novas eleições referen-tes ao pleito de outubro do anopassado. Nessas cidades, os pre-feitos eleitos com mais de 50%dos votos tiveram o registro desuas candidaturas barrado defi-nitivamente pela Justiça Eleito-ral, que convocou novos pleitos.

Em São Paulo, as eleições ocor-reram em Eldorado, Coronel Ma-

cedo e Fernão, que reúnem 17,9mil eleitores. Agora, uma eleiçãojá está marcada para 5 de maio,em Meruoca, no Ceará.

O TSE analisa a possibilidadede antecipar o registro de candi-daturas, que ocorre tradicional-mente em julho, pouco tempoantes das eleições de outubro, pa-ra evitar o problema de impugna-ções. “O prazo é muito exíguo”,disse o secretário-geral do TSE,Carlos Henrique Braga. Outraproposta é que não haja recursosao tribunal. “Se não houvesse re-cursos ao TSE, não demorariatanto como temos demorado.”

Pelos cálculos do secretário,90% dos casos que envolvem im-pugnação dos candidatos estãorelacionados à Ficha Limpa –candidatos condenados judicial-mente – e já foram analisados. Aexpectativa do TSE é de que até ofinal do primeiro semestre hajauma definição de todas as impug-nações. Os resultados das elei-ções foram divulgados pelos tri-bunais regionais eleitorais.

Voto a voto. Num clima de ten-são, numa eleição disputada vo-to a voto, o candidato do PSDB,Edivaldo Neres, venceu as elei-

ções em Coronel Macedo, no su-doeste paulista, a 340 km de SãoPaulo, por uma diferença de ape-nas 34 votos. O candidato derro-tado, Helington Veiga, doPMDB, disse que aceitava o resul-tado das urnas.

A maioria dos 4.413 eleitoresprocurou os dois postos eleito-rais ainda pela manhã. Comoocorre historicamente na cidadedominada por duas correntes po-líticas, a campanha fora de épocafoi marcada por acusações, bri-gas e até ameaças de morte.

Poucas horas antes do inícioda votação, os amigos Rodrigo

Veiga, Sirlene Alves e Jessica San-tos foram cercados e agredidoscom paus e barras de ferro porcinco pessoas supostamente li-gadas ao grupo político rival.Um dos agressores empunhavaum chicote. Os três ficaram feri-dos – Sirlene teve o pescoço cor-tado por uma chicotada.

Em Serra do Mel (RN), o candi-dato Fábio Bezerra de Oliveira(PMDB) foi eleito prefeito. Jáem Caiçara do Rio do Vento(RN), a vencedora foi a candida-ta do DEM. Conceição Lisboa. /

COLABORARAM JOSÉ MARIA

TOMAZELA E ANNA RUTH DANTAS

Eleição fora de época fazTSE rever prazo de registro

MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

‘Pernambuco 2035’ será modelo de gestão de CamposGovernador e provável candidato à Presidência contratou consórcio de empresas privadas para preparar projeto de desenvolvimento de longo prazo

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças

O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com o slogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici-par desta campanha denunciando qualquer tipo de irregularidade no exercício profissional. As denúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal 530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e a total segurança da identidade do denunciante.

Como par te do compromisso social assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parte da Campanha do Agasalho 2013. As doações terão como destino en-tidades assisten-ciais, hospitais, albergues da Capi-tal e de todos os Municípios do es-tado de São Paulo.

A Campanha do Agasalho é coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar-ias do Estado, em-presas, entidades como o Sciesp e a sociedade civil. Mo-bilize sua família e amigos, doando roupas em bom es-tado nas caixas de arrecadação iden-tificadas na sede do Sindicato ou na Agência Regional em sua cidade. Corretores: façam parte e contribuam!

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças

O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com oslogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici-

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par desta campanha denunciando qualquer tipo de irregularidade no exercício profissional. Asdenúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e atotal segurança da identidade do denunciante.g ç

Como par tedo compromissosocial assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parteda Campanha do Agasalho 2013.As doações terãocomo destino en-tidades assisten-ciais, hospitais, albergues da Capi-tal e de todos osMunicípios do es-tado de São Paulo.

A Campanhado Agasalho écoordenada pelo Fundo Social deSolidariedade doEstado de SãoPaulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar-ias do Estado, em-presas, entidadescomo o Sciesp e asociedade civil. Mo-bilize sua família eamigos, doando roupas em bom es-tado nas caixas de arrecadação iden-tificadas na sededo Sindicato ou na Agência Regionalem sua cidade.Corretores: façam parte e contribuam!

Sede Capital:Rua Pamplona, 1.200 - Jd. Paulista, Edifício Corretor de Imóveis São Paulo

(0xx11) 3889-6299 - Capital e Grande São Paulo - 0800 17 6817 - Demais Localidades

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Boletim Semanal SciespSindicato dos Corretores de Imóveis noEstado de São PauloPresidente : Alexandre Tirelli Produção Gráfi ca: Publicidade Archotewww.sciesp.org.br

ANO XXI - Nº 1176 - Segunda-Feira, 08 de Abril de 2013

COMUNICADO IMPORTANTE

O Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp) promoveu na última segunda-feira, dia primeiro, re-união para dentre outros assuntos, avaliar propostas e discussões quanto as possíveis melhorias e conquistas para a categoria dos Corretores de Imóveis.

O Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli apresentou os resultados consolidados no ano fi ndo e traçou as principais metas e ob-jetivos para 2013. Na oportunidade Tirelli fez exposição sobre os avanços conquistados na educação, na atividade profi ssional e na valorização da classe. Logo após explanar sobre esses pontos, o Presidente deu con-

tinuidade a reunião abrindo as discussões sobre os demais desafi os e mudanças espe-radas no segmento imobiliário.

Os demais Diretores presentes apre-sentaram propostas abordando o aprimora-mento da relação de trabalho dos corretores de imóveis, pessoas físicas, e as pessoas ju-rídicas com o objetivo de garantir a categoria melhores condições, outro tema discutido foi a questão pedagógica do estágio que deve ter como escopo principal a prática agregada ao conhecimento acadêmico.

Também o Magnífi co Reitor da Universi-dade Corporativa do Sciesp Professor Paulo Nathanael, apresentou os resultados obtidos na educação profi ssional e observou a ne-cessidade de algumas mudanças e implan-tação de novas ferramentas para o programa educacional da entidade.

Na mesa de trabalho estavam a Se-cretária Geral do Sciesp Angelita Esnar-riaga Viana, a Tesoureira Geral do Sciesp Isaura Aparecida dos Santos, o Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli, os Presidentes Eméritos do Sciesp Odil de Sá e Orlando de Almeida Filho e ainda o Presidente da Câ-mara de Valores Imobiliários Francisco Régis Nara Perez, o Presidente da Fenaci Joaquim Antônio M Ribeiro.

Após as apresentações a reunião prosseguiu com o encaminhamento das pro-postas, leituras e prospecções de relatórios e pareceres, que ao fi nal foram votados pelos presentes e, aprovados por unanimidade.

Apresentação de propostas pelos Diretores do Sciesp

Prof. Paulo Nathanael e Mesa dos Trabalhos

Presidente do Crecisp - José Augusto Viana Neto

Atividade. Campos participou de seminário no Rio, sábado

● Pensando no futuro

R$ 10 milhõesé o custo previsto para aelaboração do projetode desenvolvimento para oEstado de Pernambuco,feito a pedido do governadorEduardo Campos (PSB)