ESTÁGIO I

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CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONALCENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS

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CURSO DE SERVIO SOCIAL

Sistema de Ensino Presencial ConectadoSERVIO SOCIAL

MAYRA KARLA DA ROCHA LOUREIRO

CARACTERIZAO SCIO INSTITUCIONAL

CENTRO DE ATENO PSICOSSOCIAL - CAPS

Coordenador do curso: Prof. Adarly Rosana Moreira Goes

2015/1

MAYRA KARLA DA ROCHA LOUREIRO

CARACTERIZAO SCIO INSTITUCIONAL

CENTRO DE ATENO PSICOSSOCIAL - CAPS

Caracterizao Scio Institucional, apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, para a disciplina de Estgio Curricular Obrigatrio I

Supervisora de Campo:Orientadora Academica: Andreia Azevedo de Carvalho CRESS: 1860/AL

2015/1

Caracterizao Socioinstitucional

1- Contextualizao histrica da instituio em que est estagiando

1.1 Identificao da Instituio:

O CAPS I Leopoldinense foi fundado em 16 de julho de 2010, conforme portaria GM/MS n 336 de 2002 que estabelece em que se constituem os Centros de Ateno Psicossocial, a Portaria/SNAS n224 que diz respeito s diretrizes e normas para o atendimento ambulatorial e tambm conforme a Portaria/SAS n685 de habilitao dos CAPS do Piaui. Iniciou suas atividades no dia 21/12/2009. Composta por uma equipe multiprofissional em quantidade mnima. O Centro de Ateno Psicossocial - CAPS I um servio de sade aberto e comunitrio do SUS, caracterizando-se como lugar de referncia e tratamento para pessoas que sofrem de transtornos mentais, psicoses graves e demais quadros, cuja severidade e persistncia justifiquem sua permanncia em um dispositivo de cuidado contnuo, comunitrio, personalizado, promotor de vida e cidadania, vinculado FMS, sob gerenciamento da Gerncia de Ateno Psicossocial - GAP. 99

1.2 Estrutura Organizacional: buscar responder em forma de texto aos questionamentos:

O CAPS est localizado na Rua Severino Ferreira de Lima, n 523 em um local com espao amplo que possibilita o atendimento com qualidade ao usurio, a casa alugada pela Prefeitura Municipal. A casa possui uma sala (recepo), possui tambm 03 banheiros, 01 sala de enfermagem, 01 sala de administrao, 01 refeitrio, 01 Farmcia, 02 salas de atendimento, 01 sala de atividades, 01 rea de servios, 01 sala de TV/DVD. Possui tambm uma equipe de profissionais: Os profissionais so. 01 Assistente Social, 01 Terapeutas Ocupacionais, 01 Enfermeiro, 01 Psiclogo, 01 Psiquiatras, 01 Tcnico de Enfermagem, 02 Auxiliares administrativos, 01 Secretaria, 01 Coordenadora Geral, 01 Cozinheira, 01 Auxiliar de Servios Gerais, 01 Porteiro. Seus gestores so Ivana N. Paiva Pereira da Silva - Coordenadora, Caroline Menegazzo - Chefe Ncleo Adm, Andreana M. Rebelo Brito - Chefe de Ncleo Secretariado.

2- Objetivo institucional

2.1 Natureza dos programas e projetos: O CAPS I Leopoldinense tem como misso cuidar das pessoas que sofrem de transtornos mentais graves e moderados em servios abertos, substitutivos ao hospital psiquitrico na cidade de Teresina/PI. Um recurso em sade mental, constituindo-se em um servio substitutivo ao modelo asilar, de assistncia extra-hospitalar que diminui e procura evitar reinternaes psiquitricas, buscando a ressocializao do indivduo. Seu objetivo oferecer atendimento populao realizando o acompanhamento clnico e reinsero social dos usurios, contribuindo para o resgate da cidadania em funo da discriminao por ser acometido de sofrimento psquico.- Oferecer atendimento populao de sua rea de abrangncia (regio sul) realizando acompanhamento clnico e a reinsero social dos usurios pelo acesso ao trabalho, lazer, exerccio dos direitos civis e fortalecimento dos laos familiares e comunitrios. - Organizar a rede de sade mental em seu territrio;- Restabelecer e fortalecer os vnculos familiares trabalhando junto a famlia do usurio;- Dar suporte e supervisionar a ateno sade metal na rede bsica;- Orientar os profissionais da Ateno Bsica a identificar, encaminhar e acompanhar o usurio que apresenta problemas emocionais, psicolgicos e metais para tratamento conforme sua necessidade.

- O CAPS constitui-se numa unidade pblica, vinculada Regional Sul de Sade e mantida pela Fundao Municipal de Sade. Atua na rea de Sade Mental e tem como mbito de atuao a zona sulde Teresina

2.2 Poltica Social: A Poltica Nacional de Sade Mental, apoiada na lei 10.216/02, busca consolidar um modelo de ateno sade mental aberto e de base comunitria. Isto , mudana do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convvio com a famlia e a comunidade. Garante a livre circulao das pessoas com transtorno mentais pelas comunidades, servios e cidades, e oferece cuidados com base nos recursos que a comunidade oferece. Este modelo conta com uma rede de servios e equipamentos variados tais como os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS), os Servios Residenciais Teraputicos (SRT), os Centros de Convivncia e Cultura e os leitos de ateno integral.

2.3 -Recursos Financeiros:

Os recursos financeiros so advindos do Governo Federal (Ministrio da Sade) e Municipal (Fundao Municipal de Sade).

3- mbito Institucional

3.1 Caracterizao da Populao: Pessoas de ambos os sexos, portadores de distrbios psquicos, psicticos e neurticos em situao de crises, bem como a que dependente e/ou faz uso prejudicial de lcool e outras drogas.3.2 Processo decisrio: Sendo um servio que atua dentro de uma perspectiva de multidisciplinaridade e interdisciplinaridade as tomadas de decises so realizadas mediante reunies tcnicas, e assembleias, que so agendadas conforme necessrio, os assuntos so discutidos e elaborados dentro dos objetivos e metas a serem alcanados.A opinio dos atores envolvidos respeitada, sendo sempre um ponto a mais na elaborao de melhores condies de trabalho e na busca de atender melhor o publico usurio do servio, que devido a sua complexidade necessrio um acompanhamento (medicamentoso, familiar) permanente, e a partir da compreenso da dinmica social e dos fatores externos ao tratamento, colocada a necessidade permanente de reflexo e capacitao de todos os profissionais para lidar com as novas configuraes de demanda e ajustamento do prprio servio de sade mental. O servio social assim como os demais atores envolvidos, se posiciona de forma critica nessas reunies sempre realizando essa mediao entre instituio e usurio do servio.3.3 Relao demanda/cobertura do atendimento;

O CAPS presta atendimento dirio para pessoas portadoras de transtornos mentais severos e persistentes situado no municpio de Colnia Leopoldina, estado Alagoas, encontrasse situado a 106Km da capital Macei. Localizado na Microrregio Mata Alagoana, trabalhando dentro da lgica do cuidado compartilhando entre os diversos equipamentos da rede municipal, para municpios com populao de 20.022 habitantes (IBGE, 2010) e um territrio de 207,89 km.Apresentam-se como demandas para a instituio, casos de violncia domstica, abandono familiar. Para atender as demandas o Servio Social do CAPS I Leopoldinese, realiza atendimento familiar, reunies de famlia, visita domiciliar, atendimento individual aos usurios..3.4 Servio Social na Instituio.

So realizados atendimentos de orientao familiar, com o foco naqueles usurios que possuem resistncia a ajuda teraputica, sendo o cuidador orientado a como proceder nessas situaes. Nas segundas-feiras so realizadas as chamadas buscas ativas, que so visitas domiciliares que visam reintegrao ao servio, do usurio que abandonou o tratamento. Tambm tem escuta qualificada, atendimento individualizado, reunies da famlia, busca ativa, encaminhamentos, registros das atividades, relatrios, laudos sociais, superviso de estgio e rodas de terapia comunitria, assembleias, atendimentos em grupos.No decorrer da semana a assistente social busca mediar s aes para que a atuao possa ocorrer de uma melhor forma possvel buscando alguns horrios para planejamentos, elaborao de relatrios que so solicitados alm de elaborar projetos e pensar aes de integrao do CAPS com a comunidade.

3.5 Cotidiano do exerccio profissional:

So realizados atendimentos de orientao familiar, com o foco naqueles usurios que possuem resistncia a ajuda teraputica, sendo o cuidador orientado a como proceder nessas situaes. Nas segundas-feiras so realizadas as chamadas buscas ativas, que so visitas domiciliares que visam reintegrao ao servio, do usurio que abandonou o tratamento. Tambm tem escuta qualificada, atendimento individualizado, reunies da famlia, busca ativa, encaminhamentos, registros das atividades, relatrios, laudos sociais, superviso de estgio e rodas de terapia comunitria, assembleias, atendimentos em grupos.No decorrer da semana a assistente social busca mediar s aes para que a atuao possa ocorrer de uma melhor forma possvel buscando alguns horrios para planejamentos, elaborao de relatrios que so solicitados alm de elaborar projetos e pensar aes de integrao do CAPS com a comunidade.3.6 Relao profissional de trabalho com os demais atores institucionais:

Servio Social trabalha com uma postura interdisciplinar articulando-se com toda equipe interna, onde todas as decises, planejamentos, discusses, atividades individuais e em grupo e elaborao de projetos so debatidos pela equipe multidisciplinar.A equipe multiprofissional, deste modo, o Servio Social se relaciona com outras reas como a Enfermagem, Psiquiatria, Terapia ocupacional, PsicologiaToda a equipe da instituio trabalha de forma articulada com os outros dispositivos de educao, sade, assistncia, entre outras, como CRAS-Centro de Referncia Especializado da Assistncia Social, SASC-Secretaria de Assistncia Social e Cidadania, SESAPI-Secretaria de Sade do Estado do Piau, com o objetivo de facilitar o acesso aos servios requisitados formando o que conhecemos por rede scio-assistencial, realizando tambm encaminhamentos e contatos telefnicos.

3.7 Dimenso tico poltica:

A atuao profissional do Assistente Social deve sempre estar pautada em princpios ticos, apesar dos inmeros obstculos enfrentados pelos profissionais, para manter uma postura tica em sua prtica. Esta intrnseca na historicidade do servio social as questes relacionadas ao assistencialismo e a caridade, porem com a evoluo da profisso esse tipo de pensamento vem sendo alterado dando lugar a uma pratica critica-reflexiva em nome da defesa dos direitos dos usurios.A dimenso tica-poltica sinaliza a questo referente ao lugar que a tica ocupa na relao das pessoas com a sociedade, como esse espao se apresenta sobre o ponto de vista histrico e social, e como ele vem se alterando a partir do mundo globalizado. No basta conhecer a realidade, querer transform-la, ter conhecimento terico e metodolgico, se tudo isso no for dimensionado dentro das possibilidades da ao, no mbito poltico. Fora desse mbito, o saber pode tornar-se inoperante dentro da correlao de foras institucionais onde atuamos (Bonetti, 1998, p. 126). Assim, a dimenso tica no agir profissional deve fundamentar o desenvolvimento de habilidades e competncias, a partir de princpios e valores ticos definidos no Projeto tico-Poltico do Servio Social, que possibilite ao profissional avaliar e problematizar limites e possibilidades em seu processo de trabalho. A questo poltica est ligada a conduta profissional, pois ela faz com que os prprios profissionais tenham conscincia da importncia dessa perspectiva para uma prtica tica e competente, que no permite o assistencialismo e uma prtica alienada, mas para uma prtica motivadora que sempre busca renovao e atualizao, buscando tambm uma prtica informativa, questionadora, argumentativa e transformadora. Essa compreenso deve se dar atravs de reflexes e questionamentos com uma ligao dialtica do exerccio profissional, da teoria do Servio Social, da vivncias histricas, da apreenso da realidade e de um compromisso tico e poltico que orienta, motiva equestiona, a fim de alcanar uma prtica competente, com resultados que alcancem os objetivos da prtica profissional vinculadaa questo de compromisso com a sociedade e com a classe trabalhadora.

UNIO NORTE DO PARAN DE ENSINO CHANCELARIA: Rua Marselha, 183 CEP: 86041-100 Fone: (0xx43) 3371-7770 Fax: (0xx43) 3341-8122 Londrina-PR. REITORIA: Av. Paris, 675, Jd. Piza, CEP: 86041-140 - Fone: (43) 3371-7838/ Fax: (43) 3371-7721 - Londrina-PR. CAMPUS UNIVERSITRIO DE LONDRINA Centro de Cincias Biolgicas e da Sade CCBS: Av. Paris, 675, Jd. Piza, CEP: 86041-140, Cx. P. 401 Fone: (43) 3371-7700 / Fax: (3) 3371-7721. Londrina-PR. Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas CCET: R. Tiet, 1.208, Vila Nova, CEP: 86025-230 - Fone: (043) 3371-7700 Londrina-PR. Londrina-PR. Centro de Cincias Humanas e da Educao CCECA: Av. Paris, 675, Jd. Piza, CEP: 86041-140, Cx. P. 401 Fone: (43) 3371-7700 / Fax: (43)3371-7721- Londrina-PR. Centro de Cincias Empresariais e Sociais Aplicadas CCESA: Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445 Km 377. Fone/Fax: (43) 3321-7700. Londrina-PR. CAMPUS UNIVERSITRIO DE ARAPONGAS: Centro de Cincias Humanas, da Sade, Exatas e Tecnolgicas CCHSET A: PR-218, KM-01, CEP: 86702-270, Cx. P. 560 Fone/Fax: (43) 3274-7700 Arapongas-PR. CAMPUS UNIVERSITRIO DE BANDEIRANTES: Centro de Cincias Humanas, da Sade, Exatas e Tecnolgicas CCHSET B: Av. Edelina Meneghel Rando, 151. Vila Macedo. Fone (43) 3542-6035. CEP 86360-000. Bandeirantes PR. FAZENDA EXPERIMENTAL: Tamarana-PR. Fone/Fax: (43) 3399-4707. TV MIX: R. Tiet, 1.208, Vila Nova, CEP: 86025-230 Fone: (43) 3326-1707 / Fax: (43) 3326-1751 Londrina-PR. HOME PAGE: www.unopar.br. E-MAIL: unopar@unopar.br Bruna-DDI