Post on 06-Nov-2015
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SUPERINTENDNCIA DE NEGCIOS VAREJO E GOVERNO GOIS
GERNCIA DE MERCADO PESSOA JURDICA
FAZAP MERCADO PJ
CADERNO DO PARTICIPANTE Goinia ( GO ), Agosto de 2014
Verso 1.0
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CARO(A) TREINANDO(A) , Este caderno de aprendizagem tem como objet ivo fornecer
informaes para que Voc ampl ie seus conhecimentos sobre o
Cl iente PJ e as Solues em Crdito que o Banco do Brasi l tem
para atender as necessidades desse importante Mercado,
notadamente as micro, pequenas e mdias empresas MPE.
Seu contedo se div ide em trs blocos de assuntos:
No pr imeiro, que compreende as Unidades I e I I , so fornecidas
informaes sobre segmentao e encartei ramento de cl ientes
PJ no Pi lar Varejo, Sinergia BB, Gesto de Cartei ras, Canais de
comunicao e acompanhamento, ferramentas de apoio aos
Negcios
O segundo bloco, que engloba as Unidades I I I e IV, versa sobre
assuntos j velhos conhecidos (ou no to velhos assim!) sobre
o processo de crdito no BB: Visi ta, Cadastro, Limi te de Crdito,
proposta e estudo de operaes, precif icao e concesso de
taxas especiais, gesto da adimplncia e da Qual i f icao Prv ia
de Recebveis.
Finalmente, o terceiro e mais extenso bloco, que vai da Unidade
V at a Unidade IX, percorre todo o portfl io de Solues em
Crdi to do BB para o Mercado PJ, com nfase nas MPE;
comeando pela abordagem das l inhas de crdi to para Capi tal
de Giro, passando pelos Recebveis e Financiamentos de
Invest imentos e, encerrando o contedo do t reinamento, as
l inhas de Reescalonamento de Dvidas MPE , Fundos de Aval,
Fundos Garantidores e Seguridade.
Bom Estudo!
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ESTRUTURA DO FAZAP CRDITO PJ
OBJETIVO GERAL
Aplicar conhecimentos sobre as pr incipais solues em crdi to di recionadas ao cl iente Pessoa Jurdica. OBJETIVOS ESPECFICOS
Conhecer os cr i trios de segmentao e encartei ramento do cl iente PJ Varejo no BB;
Identi f icar os principais indicadores de acompanhamento e gesto das Cartei ras PJ;
Identi f icar os pr incipais at r ibutos para a elaborao de cadastro e o estabelecimento de l imite de crdito;
Conhecer o processo de crdito no BB;
Conhecer a forma de operacional izao de propostas no Portal de Negcios COP;
Real izar negcios di recionando a oferta dos produtos de crdito conforme a necessidade do cl iente e os interesses do Banco.
DESEMPENHOS ESPERADOS NO POSTO DE TRABALHO
Real izar negcios que contr ibuam para ampl iar e rentabi l izar a cartei ra de crdito PJ, al iando sat isfao do cl iente s estratgias def inidas pela Empresa;
Identi f icar as necessidades do c l iente PJ para a correta oferta de l inhas de crdi to para Capital de Giro e Financiamento de Invest imentos;
Atender o cl iente PJ de forma gi l e t ica, respei tando os padres de atendimento def inidos pelo BB;
Assessorar as empresas na melhor ut i l izao das l inhas de crdito do port fl io BB.
PBLICO
Segmento Operacional da Rede de Agncias, preferencialmente Gerentes de Relacionamento PJ e Assistentes PJ.
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UNIDADE IV Linhas de Crdito para Capital de Giro 47
BB Giro Rpido IN 584 47
Cheque Ouro Empresarial IN 582 53
BB Capital de Giro Mix Pasep IN 587 54
BB Capital de Giro IN 590 56
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Estudo de Operaes de Crdito
Check-List Operaes Comerciais PJ
Gesto da Adimplncia e da Inadimplncia
Qualificao prvia de Recebveis
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UNIDADE I Segmentao PJ e Encarteiramento PJ
UNIDADE II Sinergia BB 2014 Carteiras PJ
UNIDADE III O Processo de Crdito no Banco do Brasil
Visita ao Cliente
Cadastro
Limite de Crdito PJ
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108 Leasing Financeiro PJ IN 74
UNIDADE VI Linhas de Crd. para Financ. de Invest
Proger Urbano Empresarial IN 64, Sees 1 e 2
Proger Turismo Investimento IN 64, Seo 3
Proger Urbano Cooperfat IN 65, Seo
BB Crdito Empresa IN 750
FCO Empresarial IN 58
BNDES Automtico IN 61 (Aspectos Negociais) e IN 62 (Aspectos Operacionais)
Finame Empresarial PSI IN 57, Seo 3 (Aspectos Negociais) e IN 56 (Aspectos Operacionais)
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Carto BNDES IN 70
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BB Giro Empresa Flex Padro IN 983 61
BB Giro Empresa FlexLiberaes Estruturadas IN-586 64
BB Giro Empresa Flex Exportao IN 586, Seo 2 65
BB Giro Empresa Flex Fornecedor IN 586, Seo 4 65
BB Giro Empresa Flex Agro LCA IN 586, Seo 6 65
BB Giro Dcimo Terceiro Salrio IN 591 67
BB Giro APL IN 583 69
BB Giro Sade IN 598 71
BB Crdito Parcelado PJ IN 832 72
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UNIDADE V Linhas de Crdito para Recebveis
Desconto de Cheques IN 38
Desconto de Ttulos IN 39
ACL Antecipao de Crdito ao Lojista IN 37
BB Giro Recebveis IN 458
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BB Giro Cartes IN 36
Plano Empresrio - Financiamento produo - IN 51 84 ...........................................................................
BNDES Capital de Giro Progeren IN 595 58 .....................................................................................................
CONTEDO
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109
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117 ........................................................................
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BB Crdito Renegociao VI - FGO Honrado - IN 214, Seo 10
U BB Crdito Renegociao V - Fundos Garantidores - IN 214, Seo 11 ...........................................................
UNIDADE VII Linhas de Crdito para Reneg de Dvidas MPE
U Reescalonamen to de Dvidas MPE IN 213, Seo 1
Assuno de Dvidas MPE IN 213, Seo 2
U Renegociao de Dvidas Operaes de Varejo PJ - Fase de Recup. de Crditos - IN 214, Seo 3
118
118
120
121
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U FGI - Fundo Garantidor para Investimentos - IN 732 ..........................................................................................
UNIDADE VIII Fundos de Aval e Fundos Garantidores
U FAMPE - Fundo de Ava s MPE - IN 67
U Funproger - IN 863, Seo 3
U FGO - Fundo de Garantia de Operaes - IN 701
124
124
133
141 ................. .......................................................................................................................
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152 U BB Consrcios - IN 155 E 156 ...............................................................................................................................
UNIDADE IX Seguridade na PJ
U BB Seguro Auto - IN 428
U Seguros Patrimoniais - IN 440
U Seguros Personalizados
148 U BB Vida Empresa Flex - IN 430 ..............................................................................................................................
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1. UNIDADE I Segmentao e Encarteiramento PJ
O Banco, com base na gesto do relacionamento, segmenta os clientes MPE com necessidades e caractersticas semelhantes, para oferecer um atendimento diferenciado e aumentar a oportunidade de realizao de negcios por meio da oferta de produtos e servios de acordo com a especificidade de cada pblico.
RELACIONAMENTO COM CLIENTES
O relacionamento que um banco desenvolve com o cliente traz uma srie de
possibilidades. Uma vez que j se tem o cliente em casa, possvel, de
acordo com as necessidades deste, ofertar outros produtos e servios
(cross selling) ou melhorar as condies daqueles produtos/servios j
consumidos (up-selling).
possvel entender porque alguns clientes desistem de um banco; d
tambm para saber que alguns clientes esto na iminncia de ir embora.
Com base nos dados de relacionamento, torna-se possvel prever com
alguma exatido o comportamento futuro do cliente. Fica vivel saber qual
a propenso (disposio) desse cliente a consumir este ou aquele produto.
O relacionamento prximo facilita conhecer melhor qual a rentabilidade
que este cliente proporciona ao banco e, dependendo das margens obtidas,
pode-se estabelecer polticas em relao a uso de canais que torne um
cliente rentvel.
Veja alguns aspectos fundamentais do relacionamento com o cliente:
Confiana um atributo essencial no trato com o cliente; no pode
haver dvidas quanto s intenes da empresa no relacionamento, que
deve se pautar por um alto padro de conduta. muito importante
haver boa comunicao, alm de garantias para o cliente de que est
fazendo um bom negcio.
Participao do atendente o desenvolvimento de habilidades e
conhecimentos do cliente, por parte de quem atende, essencial para
a construo de um clima favorvel ao atendimento de excelncia.
O relacionamento entre o vendedor e o comprador raramente termina
aps a venda para o vendedor o fim do processo, ao passo que para
o comprador apenas o incio. A venda como se fosse o incio de um
namoro que vai dar em casamento (de longa durao!).
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O momento em que o cliente interage com a empresa que presta o
servio conhecido como o momento da verdade neste breve
perodo que a empresa tem que se mostrar competente em lidar com
aqueles que constituem sua razo de ser.
Todos os encontros testam as habilidades de a empresa manter as
promessas feitas ao cliente, mas o primeiro encontro um dos mais
importantes, seja pelo meio que for (pessoalmente, por telefone, etc).
Na medida em que o cliente experimenta uma srie de encontros
positivos, passa a confiar na empresa, comea a contar com um nvel
consistente de qualidade e se sente mais confortvel no relacionamento.
Uma vez confortvel no relacionamento, o cliente tende a se tornar leal
empresa, mesmo sabendo que os concorrentes oferecem produtos e
servios semelhantes
Por que um cliente se envolve num relacionamento ao invs de comprar de
qualquer empresa?
I. Porque o cliente quer ser tratado como um indivduo e no como um
nmero; ele no quer ser um cliente a mais na empresa.
II. Para simplificar sua vida; agindo assim, no precisa pesquisar tanto,
alm de reduzir o risco de realizar uma compra mal feita.
III. Outra vantagem de se envolver num relacionamento que o cliente
passa a obter informaes de gente conhecida, pessoas nas quais ele
j pode confiar.
Qual o caminho para se chegar a um bom relacionamento?
I. Identificar o cliente: conhec-lo individualmente, saber detalhes e ser
capaz de reconhec-lo em todos os contatos que ele mantenha com a
empresa.
II. Prestar atendimento diferenciado: a partir das necessidades e
desejos do cliente, descobrir o que ele quer, e com base em seus
valores (famlia, religio, trabalho, dinheiro, esportes, moda, beleza,
etc) fazer com que os produtos e servios cheguem at ele da melhor
forma possvel.
III. Interagir com o cliente: atuar de modo que os contatos sejam parte
do contexto das interaes anteriores; ou seja, no permitir que o
cliente tenha sempre que se apresentar e explicar tudo de novo sobre
o que ocorreu em seu relacionamento recente com a empresa.
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IV. Personalizar o atendimento: na medida em que as interaes se
sucedem e o cliente se torna mais conhecido pela empresa,
possvel prestar um atendimento nico a este cliente.
Dicas para atuao do Gerente de Relacionamento PJ
I. Com foco relacional
Veja se em sua carteira h clientes com cadastro desatualizado
(informaes sobre famlia, estado civil, posse de imveis, veculos,
eletroeletrnicos, faturamento bruto anual, etc); complemente o que falta;
Diariamente, selecione um grupo de clientes (PJ) para estudo de
perfil e caractersticas, visando levantar necessidades e desejos no
atendidos;
Verifique se h informaes sobre como o cliente gasta seu tempo e seu
dinheiro: hbitos de consumo, de viagens, hobbies; caso os sistemas do
Banco no tenham espao para estas informaes, crie um dossi para
este cliente chamado estilo de vida e anote tudo, so dados valiosos;
Ligue para o cliente (PJ), certifique-se de que suas informaes esto
atualizadas e oferea os produtos e servios que atendam s
necessidades e/ou desejos dele ou dela;
Caso as ofertas sejam aceitas pelo cliente (PF/PJ), registre isto nos
sistemas do Banco e acompanhe a efetivao do negcio;
Caso o cliente (PF/PJ) no aceite, procure saber o porqu e registre
tambm;
Aproveite a oportunidade para incorporar ao relacionamento um melhor
conhecimento sobre este cliente;
Faa com que o cliente perceba que voc est preocupado em saber o
que ele realmente quer e no est interessado simplesmente em
empurrar produtos e servios bancrios;
Em visitas peridicas ao cliente PJ, aproveite para estreitar
relacionamento e colher informaes sobre as condies de
funcionamento da empresa que sero teis para renovao do limite de
crdito e orientao da oferta de produtos.
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II. Com foco comercial
To logo o Grupo Comercial seja formado, divida os clientes (PF e/ou
PJ) em trs subgrupos: (1) clientes com melhores chances de negcio;
(2) clientes com chances medianas de negcio; (3) clientes com menores
chances de negcio;
Comece com o subgrupo (1): diariamente, selecione de 10 a 20 clientes
(PF/PJ), estude seus interesses e propenso a consumo de produtos e
servios bancrios; anote quais seriam as ofertas mais adequadas;
Faa os primeiros contatos, sempre checando se as informaes
disponveis so boas, buscando identificar na conversa se os
produtos/servios a serem ofertados de fato correspondem s
expectativas do cliente;
comum haver necessidade de mais de um contato para fechar o
negcio;
Caso o cliente queira fazer o negcio, avalie se h necessidade de o
mesmo vir at a agncia; instrua-o sobre como proceder quando vier;
Informe com habilidade que h pessoas preparadas para receb-lo na
agncia e que voc provavelmente no estar disponvel; oriente o
cliente a utilizar os canais de atendimento do Banco;
Se o cliente no se interessar pela oferta, procure saber o motivo e
agradea a ligao; anote tudo isto vai fazer parte de seu
aprendizado sobre vendas do Grupo Comercial e vai ajud-lo nos
prximos contatos.
III. Com foco no atendimento reativo
Identifique quais so os tipos de clientes e no clientes que sero
atendidos (grupos negociais, grupos informativos, etc);
Verifique quais os clientes com perfil relacional dos segmentos Corporate,
Empresarial, Empresa ou Pequena Empresa esto sob sua conduo e
prepare uma abordagem diferenciada;
Ajuste corretamente o Gerenciador de Atendimento (GAT); se precisar
busque ajuda com o pessoal da Gerev, Super Estadual (Equipe
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Atendimento/Rede);
Procure ser produtivo, fazendo a maior quantidade de atendimentos
por perodo, sempre de forma respeitosa e corts com a pessoa
atendida; oriente o cliente caso o atendimento possa ser feito em canais
complementares de maior convenincia;
Esteja sempre atento s transaes que tomam muito tempo (mais de
10/15 minutos) e procure avaliar se no h como ser mais rpido;
estudos mostram que, na rea bancria, atender rpido sinnimo de
atender bem.
Seja em qualquer rea de atuao foco relacional, comercial ou reativo,
prepare-se sempre para ocupar as posies mais altas da agncia. Se
voc deseja ser Gerente de Relacionamento Estilo, por exemplo, antecipe
suas aes de capacitao e comporte-se como um Gerente de
Relacionamento Estilo, isso possivelmente o ajudar em processos seletivos
futuros.
O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE NO BB
Para entender o que vem a ser relacionamento no Banco do Brasil,
essencial compreender o que cliente para a Instituio. Cliente aquele
que possui qualquer produto ativo ou servio, independente de ter ou no
conta corrente. Ou seja, a conta corrente deixou de ser o principal elo do
BB com sua clientela; todas as ofertas de produtos e servios realizadas
pelo Banco podem se tornar elemento agregador de clientes.
Segmentos
Outro conceito muito importante para se entender relacionamento no BB o
de segmentao. Segmentar agrupar clientes segundo um ou mais
critrios relevantes, de modo a facilitar a definio de estratgias de
abordagem. Na medida em que os clientes so classificados e alocados em
segmentos que tenham caractersticas semelhantes, possvel desenvolver
formatos de relacionamento mais adequados a cada grupo.
No caso do BB, os parmetros utilizados para segmentao dos clientes PJ
so o faturamento bruto anual, o segmento econmico ao qual a empresa
pertence (indstria, comrcio, servios, cooperativas ou entidades) e a
existncia de operaes ativas.
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PESSOAS JURDICAS
SEGMENTOS PARMETROS
LARGE
CORPORATE
Indstrias/Cooperativas FBA > R$1,5 bilho;
Comrcio/Servios/Entidades FBA > R$ 2 bilhes
CORPORATE Indstrias/Cooperativas FBA > R$400 milhes e R$1,5 bilho;
Comrcio/Servios/Entidades FBA > R$600 milhes R$ 2 bilhes
EMPRESARIAL
UPPER
MIDDLE
Indstrias/Cooperativas FBA > R$120 milhes e R$400 milhes;
Comrcio/Servios/Entidades FBA > R$200 milhes R$600 milhes
EMPRESARIAL
MIDDLE
Indstrias/Cooperativas FBA > R$25 milhes e R$120 milhes;
Comrcio/Servios/Entidades com FBA > R$25 milhes R$200 milhes
EMPRESA Empresas, Cooperativas e Entidades
FBA > R$ 5 milhes, R$ 25 milhes
PEQUENA
EMPRESA
Empresas, Cooperativas e Entidades
FBA > R$ 1 milho, R$ 5 milhes
MICROEMPRESA Empresas, Cooperativas e Entidades
FBA R$ 1 milho
Carteiras
Tambm merece destaque na estratgia de relacionamento do BB, o
conceito de encarteiramento. Encarteirar no Banco quer dizer atender,
com determinada estrutura fsica e de pessoal, a um grupo de clientes, em
agncias, espaos ou postos de atendimento bancrio (PAB), dentro de
certos critrios (o principal deles a similaridade entre os clientes). As
carteiras possuem gerentes e assistentes especialmente treinados e
constituem a forma mais nobre de atendimento, sendo reservadas
somente para os clientes de mais alto potencial de toda a base.
Vale lembrar que a formao de carteiras obedece a um critrio de
quantidade de clientes; possvel que, mesmo clientes com alto potencial,
por conta da indisponibilidade de recursos para formar novas carteiras,
sejam atendidos nas reas reservadas ao atendimento reativo das
agncias.
Para os clientes encarteirados, o acompanhamento do relacionamento
feito utilizando indicadores de margem individual de contribuio e posse de
produtos e servios, dentre outros.
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Composio de Carteiras PJ
Carteira Composio
Empresa
Clientes dos Segmentos: Empresa, Empresarial Middle, Empresarial Upper
Middle, Corporate e Large Corporate, atendidos na rede Varejo, Pequena
Empresa com margem mdia de contribuio dos ltimos 06 meses igual
ou superior margem de referncia desse segmento
Pequena
Empresa
Clientes dos Segmentos: Pequena Empresa, Empresa, Empresarial
Middle, Empresarial Upper Middle, Corporate e Large Corporate que no
tenham sido includos em carteira Empresa, Microempresa com margem
de contribuio mdia dos ltimos 06 meses igual ou maior que a
margem de referncia desse segmento
Grupos
Clientes dos Segmentos: Microempresa, Demais segmentos que no
tenham sido includos nas carteiras Empresa ou Pequena Empresa,
Clientes de qualquer segmento que apresentam natureza jurdica do
tipo "Entidades", Clientes de qualquer segmento conforme detalhado no
item 2.3.5.4.1.3 da IN 180.
Para os demais clientes, aqueles que fazem parte do atendimento reativo
(atendimento massificado), o mais importante acompanhar o volume total
de negcios, a penetrao de produtos na base, alm do tempo gasto por
atendimento realizado.
Parmetros para formao de Carteiras e Grupos Negociais
So estabelecidas quantidades mnimas e mximas de clientes/pesos por
carteira/grupo Comercial de acordo com a complexidade e potencial de
negcios dos clientes, com abordagem diferenciada para os 300 maiores
municpios do pas conforme tabela G300, observados fatores tais como
nmero de habitantes, produto interno bruto, renda per capita, presena da
concorrncia etc.
A formao das carteiras negociais e grupos comerciais obedece aos
seguintes parmetros:
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Formao de Carteiras PJ e Grupos Negociais
Carteira C
o
m
p
o
s
i
o
Empresa G 300
Mnimo 90 pesos
Mximo - 240 pesos
Empresa - Demais Mnimo 100 pesos
Mximo 270 pesos
Pequena Empresa G300
Mnimo 80 pesos
Mximo 200 pesos
Pequena Empresa Demais
Mnimo 90 pesos
Mximo 250 pesos
Grupo Grupos
SEM LIMITE
Para incluso, transferncia, excluso e validao de clientes, seguir as
orientaes contidas nas IN 180 1 item 2.3.5 item 2.3.6, item 2.3.7, item
2.3.8 respectivamente.
CANAIS DE COMUNICAO COM O CLIENTE AES COMERCIAIS.
Plataforma de Negcios
As campanhas na Plataforma BB > Central de Negcios correspondem as
listas de clientes, separados ou no em perfis de pblico-alvo, para oferta de
produtos e servios.
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Como apoio para o negcio, a ferramenta traz tambm, filtros que permitem
direcionar as ofertas na busca por pblicos especficos, conforme a estratgia.
Central de Atendimento Banco do Brasil (CABB)
Alm de efetuar o atendimento receptivo, ou seja, aquele em que o cliente entra em contato com o banco, via telefone, a Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB) tambm atua ativamente na oferta de produtos e servios, ou prestando informaes negociais ou legais importantes para o relacionamento do cliente com o BB.
A Central de Negcios DF (Gecen) tambm centraliza a preparao e o envio das listas de clientes para as campanhas via CABB.
As aes no canal devem considerar alguns aspectos importantes, como o perfil do pblico e estratgias vigentes para cada relacionamento/segmento.
Pondera-se tambm, a possibilidade de contratao imediata durante o contato telefnico e os impactos que as campanhas podem exercer sobre o atendimento receptivo.
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Central de Atendimento Coligadas BB
Da mesma forma que a CABB, as empresas coligadas/participadas do Banco Brasil, tambm efetuam atendimento receptivo e campanhas ativas. Ex.: seguros, previdncia e capitalizao.
A maior diferena neste caso que so diversas Centrais de Atendimento dedicadas exclusivamente oferta de determinado produto. A Central de Atendimento da Brasilcap oferece apenas ttulos de capitalizao Ourocap, por exemplo.
Agenda da Carteira
Alm da Central de Negcios, a Plataforma BB disponibiliza a Agenda da Carteira como fonte de oportunidades negociais. A ferramenta permite disponibilizar agendamentos para contato futuro da rede de agncias com os clientes, no sentido de ofertar produtos, servios e benefcios.
Os compromissos inseridos na Agenda ficam pendentes at o responsvel pela carteira realizar sua baixa.
Gerenciador Financeiro
No Gerenciador Financeiro, para clientes PJ, possvel publicar mensagens de texto direcionadas, com ofertas e informaes relevantes para o relacionamento com as empresas.
Estas tambm podem conter links para transaes, alm de sites internos e externos.
As abordagens via Gerenciador Financeiro podem ser exibidas uma ou mais vezes de acordo com a periodicidade solicitada.
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PRINCIPAIS CANAIS DE COMUNICAO E ACOMPANHAMENTO.
Portal da Gecen http://gecen.bb.com.br/
Relatrio de Campanhas
Permite acompanhar os contatos e negcios de uma ou mais campanhas, com abrangncia que compreende desde as Superintendncias s carteiras e grupos das agncias.
Extrato de Campanhas
Permite visualizar a evoluo dos contatos e negcios realizados nas campanhas da jurisdio, que varia desde a Vice-Presidncia at as carteiras e grupos das agncias, com grficos e valores.
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Portal da Rede Permite visualizar e acompanhar os principais direcionamentos da Dired e da Super Gois. Voc tambm encontra os focos da Super GO, Mercados , Dicas, Ferramentas, Relatrios, etc ... Acesso atravs do link: http://dired.bb.com.br/distribuicao Site Super GOIS - Principal meio de comunicao entre a Superintendncia e Rede de Agncia, portal desenvolvido pela Super GOIS com os principais direcionamentos do Estado. L voc encontra Noticias, Dicas, Sugestes, Ferramentas , Relatorios de Acompanhamento, Publicos Customizados para Campanhas, etc.... Acesso atravs do Link: http://superpr.bb.com.br/site2/
FERRAMENTAS DE APOIO AOS NEGCIOS
O ciclo de vida dos clientes (atrao, ativao, rentabilizao, fidelizao e
reteno) pode ser acompanhado por meio de aplicativos gerenciais.
No BB, existem ferramentas que permitem visualizar e acompanhar de perto
o cliente ao longo do seu tempo de relacionamento com o Banco. Para os
gerentes, importantssimo saber tirar proveito das ferramentas de apoio na
estratgia de rentabilizao de clientes.
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As principais ferramentas de apoio so:
Plataforma de Negcios/Central de Negcios: Ferramenta que viabiliza a
gesto de clientes e ofertas de produtos. Apresenta campanhas com listas de
clientes com propenso ao consumo de determinados produtos, que so
disponibilizadas para Agncias, canais virtuais, CABB, correspondentes
bancrios e malas diretas.
Painel PJ Ferramenta com atualizao diria, com acesso a partir da
Plataforma de Negcios, aba Relacionamento / Carteira, uma ferramenta
negocial, para gesto pelos responsveis por Carteiras e Grupos Negociais,
cuja principal funo a oferta de crdito de operaes j contratadas. A
ferramenta centraliza em uma s tela as informaes necessrias para
subsidiar a oferta de desembolso de vrias linhas de crdito, com nfase
nas operaes de crdito rotativo (passveis de reutilizao) Recebveis,
Capital de Giro e Financiamento de Investimento. Tambm uma importante
ferramenta de controle de amortizao.
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Espao PJ Super GOIS Ferramenta com acesso a partir da pagina da
Super GO (http://supergo.bb.com.br) , centraliza as ferramentas de apoio ao
negcios desenvolvidas pela Superintendncia do GOIS ( PPJ , Limite de
Crdito PJ, Central Comex, etc..)
Perfil da Carteira Gesto de Limite de Crdito - Ferramenta que tem como
objetivo apoiar a rede na gesto dos limites de crditos das Carteiras e Grupos
Negociais. Auxiliar na atualizao dos limites de crdito, disponibilizando base
de clientes aptos a operarem com crdito.
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Indicador de Visitas PJ Portal Gecen Ferramenta com acesso a partir do
pagina da Gecen ( gecen.bb.com.br ), que tem como objetivo auxiliar os
Gerentes de Relacionamento na visitas aos clientes.
UNIDADE II Sinergia BB 2014
ESTRUTURA O Sinergia BB est estruturado em dois tipos de Acordos, considerando as especificidades de cada um: Acordo Carteiras e Grupos Acordo ligado s funes comerciais / gerenciais avaliadas por indicadores diretamente relacionados s suas responsabilidades. O Acordo - Carteiras e Grupos composto por dois mdulos: Mdulo Prprio - mensurado por indicadores vinculados ao prprio acordo avaliado. Mdulo Dependncia - representa o impacto do acordo da dependncia no acordo da carteira/grupo e pressupe a integrao entre os acordos.
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Acordo Dependncias Mdulo Prprio - reflete o desempenho da dependncia em relao aos indicadores de responsabilidade da equipe. Mdulo Equipe - representa o impacto do desempenho de cada acordo que compe a dependncia, no acordo da prpria dependncia. So atribudos pesos distintos aos mdulos que compem cada tipo de acordo. Os pesos definidos para o 2 semestre de 2014 esto descritos na tabela abaixo:
Etapas do Programa O Programa composto por quatro etapas de desempenho (Inicial, Bronze, Prata e Ouro), cuja evoluo est condicionada ao atendimento dos objetivos estratgicos da Instituio, traduzidos em metas. O atingimento das metas estabelecidas em cada etapa permite a evoluo do indicador at a etapa Ouro, que obtida quando alcanados 100% das metas dos indicadores Chave de Etapa e pontuao mnima de 1.000 pontos no placar. Blocos de indicadores O detalhamento dos blocos definidos para cada tipo de acordo. Indicadores Chave de Etapa
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Os indicadores que compem esse bloco, dada sua relevncia, so indicadores no compensveis entre si, ou seja, caso no sejam atingidos, impedem a mudana de etapa.
Regras para Etapa Prata
INDICADORES CHAVE DE ETAPA CARTEIRAS EMPRESAS E PEQUENA EMPRESA 2 SEMESTRE DE 2014. RS Resultado de Seguridade - busca o atingimento do resultado dos produtos de Seguridade que compem o bloco Negocial Seguridade; O indicador ser considerado cumprido (1.000 PONTOS) com o atingimento do Resultado orado para o mesmo, podendo ocorrer compensaes entre os produtos que o compem.
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RCT Resultado do Crdito Total - busca o atingimento da margem de contribuio total dos itens de crdito e carto faturamento que o compem.
Resultado de Carto = 1,28% RSP Resultado de Servios Priorizados Objetivo de atingir a margem de contribuio total dos itens que compem o indicador Resultado de Servios Priorizados que contempla inicialmente Fundos, Consrcio e Cobrana.
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Qualidade do Crdito - Mdia ponderada da pontuao mensal dos indicadores que compem o bloco Negocial Qualidade do Crdito.
ICC PJ Regularizao de Operaes com FGO (somente do pblico alvo
impacta este indicador). MOBILIZADORES ESTRATGICOS Assim como os indicadores Chave de Etapa, os Mobilizadores Estratgicos so essenciais para o atingimento da Estratgia Corporativa. A incluso desse bloco e de seus respectivos indicadores poder ocorrer a qualquer tempo durante o ciclo avaliatrio e pode ter prazos de vigncia mensal, bimestral, trimestral ou at o limite mximo do perodo avaliatrio. CRDITO CARTEIRAS EMPRESAS I e II Crdito PJ e Recebveis: Representa o volume de recursos emprestados pelo Banco nas linhas de Capital de Giro e Recebveis. Crdito PJ Investimento e Comex e Gov: Representa o volume de recursos emprestados pelo Banco nas linhas de Investimento e nas linhas de Comrcio Exterior. Crdito Agro Total: Formado pela soma dos indicadores Crdito Agro Empresarial PF PJ e Crdito Agro Familiar. Mensura o volume de operaes de crdito destinadas ao Agronegcio dos produtos custeio, investimentos, comercializao, inclusive PRONAF - Programa Nacional de Agricultura Familiar, expressas em MSD Mdia de Saldos Dirios. Nas carteiras, os indicadores mensuram as operaes do respectivo mercado (PF ou PJ). Carto Faturamento - Faturamento total com cartes (crdito, dbito, credirio, Alelo benefcios). SEGURIDADE- EMPRESAS I e II
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Seguro de Vida Vendas Novas: Arrecadao de Vendas Novas dos Seguros de Pessoas - Pagamento Mensal e Anual. Capitalizao Vendas Novas: Arrecadao de Vendas Novas de Capitalizao Pagamento Mensal e Pagamento Anual (IN 446), considerando-se que as vendas de ttulos com pagamento mensal sero sensibilizadas ms a ms por 12 meses, independentemente do ms de contratao. Seguro Auto Vendas Novas: Faturamento de Vendas Novas do Seguro de Automvel (IN 428). Previdncia Vendas Novas: Arrecadao de Vendas Novas de Previdncia (IN 447). Patrimnio Vendas Novas: Arrecadao/Faturamento de Vendas Novas dos Seguros Patrimoniais (IN 440). CAPTAO E FUNDOS CARTEIRAS EMPRESAS I e II Captao e Fundos: Refere-se ao volume de recursos captados nos produtos de depsito a prazo, fundos, poupana, LCA, expressas em MSD - Mdia de Saldos Dirios. RESULTADO OPERACIONAL - CARTEIRAS EMPRESAS I e II Consrcio Fat. acumulado x V.R. - Considera o valor de faturamento orado/realizado multiplicado pelo valor de referncia (V.R.) V.R. : 10 % Cobrana - Tarifa x 70% - Considera o valor da tarifa arrecadada multiplicado pelo valor de referncia (V.R.) V.R. : 70,0 % Margem de Contribuio - Refere-se ao somatrio das margens de contribuio dos produtos e servios dos clientes das carteiras e/ou grupos (negociais/informativos) enquadrados nos tipos de mercados PF, PJ e Governo, expresso em R$. RELACIONAMENTO - CARTEIRAS EMPRESAS I e II Visitas PJ: Apura a quantidade de visitas estruturadas aos clientes das carteiras Empresas I e Empresas II, a partir de pblico definido, cujo registro tenha sido efetuado na Plataforma BB. Cesta de Produtos Alvo PJ: Conceito - Apura a quantidade de clientes das carteiras Empresa I, Empresas II e Grupos Negociais PJ com Conta Especial PJ e Carto Ativado.
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Clientes Margem Contrib Alvo PJ: Apura a quantidade de clientes das carteiras Empresas I e Empresas II que atingiram a Margem de Contribuio Alvo. Efetividade de Contatos com Cliente PJ: Clientes participantes de campanhas de crdito PF e capital de giro PJ listados na Central de Negcios com registro de contato na Plataforma BB e que contrataram os produtos/modalidades ofertados nas campanhas at 30 dias aps o registro do contato. Fluxo de Caixa PJ : Conceito - Apura a quantidade de clientes das carteiras Empresas I e Empresas II com: Domiclio Bancrio ativo com faturamento mensal igual ou superior a R$ 300 ou Custdia de cheques depositados no ms ou Emisso de ttulos nas carteiras 11, 17, 31 e 51 registrados no ms BONIFICADOR Bnus Regularidade: O Bnus Regularidade tem o objetivo de reconhecer a regularidade nas entregas dos desafios propostos.Para cada indicador Chave de Etapa na etapa OURO, o placar receber uma bonificao adicional.
UNIDADE III O PROCESSO DE CRDITO NO BANCO DO BRASIL
VISITA AO CLIENTE Na anlise de crdito, a visita essencial para conhecer mais de perto o cliente e suas instalaes, alm de possibilitar a obteno de informaes sobre o histrico da empresa, administrao, finanas, mercado e produo, que permitem identificar riscos e oportunidades. As informaes colhidas na visita devero possibilitar a concluso se a empresa merece ou no crdito, o grau de capacidade, experincia e profissionalismo de sua administrao, sua liquidez no tocante quitao das dvidas, sua lucratividade e eficincia na gerao de resultados, entre outros aspectos. As informaes colhidas na visita devero possibilitar a concluso se a empresa merece ou no crdito, o grau de capacidade, experincia e profissionalismo de sua administrao, sua liquidez no tocante quitao das dvidas, sua lucratividade e eficincia na gerao de resultados, entre outros aspectos. Espera-se que o visitador emita opinio fundamentada que permita concluir se o cliente merecedor de crdito ou no, bem como que aborde as linhas de crdito mais adequadas s necessidades da empresa, as oportunidades oferecidas pelo cliente e os riscos de que o Banco precisa se precaver para evitar perdas.
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Em uma visita, indiscutvel a importncia do resultado, pois o prximo encontro poder ser influenciado pela forma como foi conduzido o anterior. Por isso, devemos avaliar, alm do resultado, o desenvolvimento da entrevista em seu processo como um todo. Problemas mais comuns que aparecem numa visita: No observncia dos passos previstos na preparao da entrevista e roteiro de visita;
Falta de foco no planejamento e na realizao da visita; Despreocupao em baixar o nvel de tenso no incio do encontro, para
"quebrar o gelo"; Predominncia de questes avaliativas (julgamento, opinies), em
detrimento de perguntas objetivas, que visem obter informaes; Inexistncia de perguntas destinadas clarificao de dvidas ou a
eliminao de resistncias; Dificuldade em aceitar diferentes pontos de vista; Problema de confiana e credibilidade causado por falta de coerncia
(no fazer o que diz e nem cumprir o que promete), falta de sinceridade (no dizer o que pensa, querer sempre agradar) ou falta de aceitao (no aceitar as diferenas individuais);
Presso demais sobre o cliente. Sob presso, as pessoas tendem a radicalizar, a dar o troco;
Dificuldade de ouvir sem interromper Despreocupao quanto ao clima Uso demasiado de linguagem e terminologia tcnica para confundir o
cliente. As pessoas tendem a no cooperar, quando no compreendem algo ou se sentem inferiorizadas;
Falha na apresentao das dvidas a serem esclarecidas. Muitas vezes, o cliente deixa de disponibilizar uma informao ou dados importantes por no entender o que est sendo solicitado; concentrao nas fraquezas do cliente. Este um dos maiores geradores de conflito e radicalizao durante a visita.
CADASTRO
Para que possamos realizar uma operao segura com qualquer cliente a premissa
bsica a de que colhamos o mximo de informaes sobre ele e que sejam as mais
fidedignas possveis, tanto nas visitas como no dia a dia na agncia.
O cadastro compe, ento, o conjunto de informaes que o Banco mantm sobre cada
cliente, pessoa fsica ou jurdica. Um cadastro bem confeccionado e atualizado
essencial no relacionamento do Banco com o cliente, assim como nas decises de
crdito.
Os cadastros do Banco so classificados nos seguintes tipos:
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Indicativo Cnjuge de cliente cadastrado, quando existirem gravames ou restries
sobre o primeiro, procedendo-se o preenchimento do mdulo Relacionamento;
scios com participao inferior a 10% do Capital Social, desde que no possuam
poder de gerncia e pessoa sobre a qual se deseja guardar informaes sobre
restries cadastrais;
Identificao Interveniente-Garante em operaes de crdito;
Simplificado Titulares de conta corrente pessoa fsica que movimentam
exclusivamente por carto e sem limite de crdito; scios com participao igual ou
superior a 10% do capital social; acionistas, majoritrios e dirigentes de pessoa
jurdica; cnjuge/convivente de avalista ou fiador, quando exigida sua coobrigao;
procuradores e representantes legais de pessoas fsicas e jurdicas;
Bsico Titulares de contas correntes comuns sem limite de crdito, movimentvel
com carto ou cheques, com renda superior a 2 salrios mnimos. Titulares de
aplicaes financeiras;
Intermedirio Pessoas fsicas com produtos massificados;
Completo PJ com limite de crdito; PF detentora de produtos no massificados;
produtores rurais com limite de crdito; avalista/fiador em operaes de crdito
(exceo s operaes com dispensa de recursos lquidos);
Interno para os MCI que no representem pessoas. So abertos apenas com
funo de controle.
O segmento Pessoa Jurdica engloba no somente as sociedades empresariais e
simples, mas tambm, empresrios individuais, rgos governamentais, associaes e
entidades sem fins lucrativos, partidos e diretrios polticos etc.
A pessoa jurdica, inclusive o empresrio individual, com limite de crdito no BB deve
ser objeto de cadastramento COMPLETO.
Para a elaborao do cadastro, a agncia solicita ao cliente os documentos necessrios
mencionados na IN 529, Anexos (Procedimentos), e de sua responsabilidade verificar
a veracidade das informaes e dos documentos entregues pelos clientes, pelos meios
que estiverem ao seu alcance.
H vrias formas de checar as informaes prestadas pelo cliente. Para isso:
Verifique o volume da movimentao da conta corrente (DEB opo 01.01-16), de
faturas Cielo (CARTAO opo 31) e da custdia de cheques (CUSTODIA opo
11) mantidos no Banco;
Compare com o faturamento de empresas do mesmo ramo e porte existentes na
praa;
Observe o fluxo de clientes no interior da loja, no caso de estabelecimento comercial;
Analise a evoluo histrica das vendas da empresa.
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Havendo dvidas quanto veracidade das informaes, a agncia dever solicitar ao
cliente esclarecimentos adicionais.
No se esquea! A veracidade das informaes cadastrais propicia segurana e reduz o
nvel de incerteza nas decises negociais com os clientes.
O ideal que todos os funcionrios conheam as rotinas de cadastro e os
procedimentos para a sua operacionalizao. A atualizao no pode ficar restrita a
uma pessoa, ou a um grupo de pessoas, tem que ser atribuio de todos.
O cadastro atende a quatro objetivos:
Subsidiar decises na concesso de crdito ou na oferta de produtos do Banco;
Apoiar a comunicao com o cliente, pois o cadastro fornece as informaes
necessrias sua localizao;
Apoiar aes estratgicas, entre elas, lanamento de novos produtos, campanhas de
marketing, desenvolvimento de metodologias de anlise de risco etc.;
Alimentar outros sistemas com informaes necessrias execuo de suas rotinas.
Uma informao pode melhorar o desempenho de um banco, porm, se incorreta, pode
trazer prejuzos e expor negativamente a imagem do Banco no mercado e nos rgos
de fiscalizao.
A carteira de emprstimos do Banco deve ser constituda de operaes que garantam o
retorno dos capitais emprestados e para isso necessrio que a anlise de crdito seja
feita com base em informaes confiveis.
O cadastro pea fundamental na avaliao do risco do cliente, no clculo do limite de
crdito e na estruturao das operaes de crdito.
No cadastro devem ser registradas todas as ocorrncias, restritivas ou no, que possam
representar interesse do Banco no relacionamento com o cliente.
As anotaes cadastrais esto classificadas por pesos:
Peso 0 no restritivas;
Peso 1 restritivas fracas;
Peso 2 restritivas fortes;
Peso 3 restritivas impeditivas relativas;
Peso 4 restritivas impeditivas absolutas.
Lembre-se! A existncia de ocorrncias classificadas como impeditivas relativas e
impeditivas absolutas impossibilita a contratao de operao no Banco.
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Se for conveniente para o Banco, algumas anotaes restritivas podem ter os seus
pesos alterados pelas instncias competentes e a operao poder ser contratada.
A qualidade do cadastro decisiva para conhecermos o cliente e seus negcios e
fundamental que o cadastro seja mantido atualizado.
LIMITE DE CRDITO
O Limite de Crdito representa a exposio mxima ao risco de crdito que o Banco
admite assumir com o cliente, independentemente do prazo e finalidade da operao e
abrange todas as responsabilidades do cliente, observadas as Polticas de Crdito, o
percentual de impacto de cada operao e as demais condies estabelecidas para sua
utilizao.
A qualidade das informaes cadastrais imprescindvel para uma anlise consistente
do Limite de Crdito, bem como do risco de crdito do cliente.
obrigatrio o estabelecimento de Limite de Crdito para todas as empresas, firmas
individuais, cooperativas e demais entidades, previamente ao deferimento de operaes
de crdito.
Antes de iniciar a anlise de crdito, devem ser providenciadas as revises dos
cadastros da empresa, scios e dirigentes, atentando para que as informaes relativas
a vendas, prazos mdios e percentuais de recebveis em relao ao faturamento sejam
as mais recentes possveis.
O Limite de Crdito apurado levando-se em considerao o nvel de risco e a
capacidade econmico-financeira do cliente.
O estabelecimento do Limite de Crdito no significa que o Banco tenha o compromisso
de contratar operaes com o cliente, pois ser necessrio o passo seguinte, isto ,
analisar a proposta do cliente.
O prazo de validade do Limite de Crdito estabelecido na instncia responsvel pela
anlise, no podendo exceder a 12 meses, exceto para os limites calculados por
intermdio do ANC Prospeco, cujo prazo no pode exceder a 6 meses.
O Limite de Crdito est segmentado em portfolio de negcios, dividindo-se em blocos,
de carter rotativo e fixo. Os blocos so divididos em grupamentos de operaes. Os
grupamentos so divididos em sublimites, estabelecidos em funo das garantias, do
prazo e de outras caractersticas das operaes.
O limite estabelecido para a empresa gravado no CNPJ da matriz e as operaes
realizadas com filiais devem estar amparadas no Limite de Crdito da empresa.
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A situao do Limite de Crdito pode ser: vigente, cancelado, cancelado a partir de
vigente, vencido, suspenso, impedido, em estudo, em transferncia e indeferido.
O cliente que vier a ser detentor de anotao cadastral impeditiva absoluta ter o Limite
de Crdito cancelado (exceto anotao de incluso no CCF que, apesar de ser
impeditiva absoluta, apenas suspende o LC). Regularizada a ocorrncia, poder ser
realizada nova anlise do cliente pelo escalo competente.
A empresa que vier a ter operaes vencidas h mais de 15 dias ter o Limite de
Crdito suspenso. A mensagem de suspenso do limite ser automaticamente excluda
aps a liquidao das operaes em atraso e a atualizao dos Sistemas OPR (Clientes
03-20-44) e COR (ADMIN 01-11).
Ao calcular o Limite de Crdito, se houver dvidas quanto aos dados informados pelo
cliente, conveniente a realizao de visita empresa.
O ANC Microempresas apresenta valor calculado para os sublimites do portfolio de
negcios. Informa tambm o limite total calculado e o nvel de risco calculado para o
cliente.
necessrio observar se os valores calculados pelo sistema esto coerentes com a
realidade da empresa.
A contratao de operaes depende da existncia de margem no respectivo sublimite
e no Limite de Crdito Total. medida que forem sendo utilizados os sublimites, haver
reduo nas margens dos grupamentos, blocos e, consequentemente, do Limite de
Crdito Total.
Ao estabelecer o Limite de Crdito, o Banco define o valor mximo que o cliente pode
utilizar. Tambm define os tipos de emprstimos/financiamentos que podero ser
contratados.
ANLISE DE LIMITE DE CRDITO Previamente Anlise Valide a coleta de Dados da Empresa e Relao de Faturamento. Podem ser utilizadas informaes com defasagem de at dois meses em relao ao ms de anlise da empresa. Verifique a existncia das autorizaes da empresa, dos scios-dirigentes, para consulta ao SCR e se constam os registros no mdulo Caractersticas Especiais dos cadastros.
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Realize pesquisa cadastral da empresa, scios e dirigentes. Consulte, no mnimo, duas fontes conhecidas pela agncia (dentre fontes comerciais e bancrias). A pesquisa dispensvel quando se tratar de renovao de limite de crdito de cliente que tenha operado com o Banco na vigncia do limite atual. Efetue consultas Serasa para a empresa, scia e dirigente; (Clientes 02-14-F9 CDC) Ao endividamento no SCR para os dirigentes e para os scios com participao no capital igual ou superior a 10% Verifique se empresa, scios, dirigentes e titulares no possuem operaes em atraso ou prejuzo no BB ou SFN (clientes 04-04) Revise o cadastro da empresa, dos dirigentes e dos scios. Observe o correto cadastramento da atividade econmica; Atualize as informaes relativas ao faturamento bruto anual, no mercado interno (vendas a vista e a prazo, prazos mdios de recebimento e percentual de recebveis em relao s vendas a prazo) e no mercado externo (exportaes, importaes e prazos mdios de ACC ACE e IC); Atualize mdulo Dados Complementares do cadastro, com base nas informaes prestadas pela empresa no formulrio Relao de Faturamento, permitida a defasagem de at dois meses em relao ao ms de anlise. Registro de Dados da Empresa para clculo do limite Aplicativo Clientes, opo 03 - Anlise de Crdito, 20 - Menu Unificado, 11 - Dados do Cliente. Conforme IN 20-2 item 5.1.3 e seguintes Parecer SUGESTO: INICIAR PARECER OBJETIVAMENTE TRATANDO DO NEGCIO(S) QUE NECESSITA DE AMPARO NO LIMITE DE CRDITO. Apresente informaes sobre perspectivas de incremento de produo e vendas, finalidade, prazo, linha de crdito, garantias, existncia ou no de fundo de aval e fontes de recursos prprios utilizados. A agncia deve abordar obrigatoriamente todos os itens constantes da IN 20 item 5.4.4.2 A agncia dever encaminhar proposta de limite com antecedncia entre 50 e 20 dias do vencimento ou da realizao do negcio (IN-16-1) Se j analisado pela Dicre, observar as recomendaes, se houver, emitidas no despacho do limite anterior.
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Onde Consultar
Variao do Faturamento Clientes 01.01.22-F11 Demonstrativos de Vendas Clientes 01.01.22-F9 ndice de Liquidez do Cliente Clientes 03.20.41-F12.01-F11 Crditos transitados em conta Deb 01.01.16 Utilizao de cheque especial e Excessos em conta - Deb 01.01.17 Responsabilidades (SCR): Clientes 04.04.2 (Ver Opo 05 se possui
atraso nos ltimos 12 meses) Panorama Setorial: https://intranet2.bb.com.br/credito/home/produtos/panorama/index.html
Competncia para Analise Comit de Crdito da agncia - empresa com limite de crdito at R$ 800 mil Gerac/Varejo (BH) Prefixo 9969 quando atender a todas as condies abaixo:
FBA entre R$ 1 milho e R$ 400 milhes; com proposta de limite de crdito de at R$ 5 milhes; que se enquadre em uma das seguintes situaes
Limite anterior:
estabelecido no mbito da Dicre ou escalo superior (solicitar autorizao);
estabelecido no mbito da agncia, por meio das metodologias 20 - ou 60, desde que o histrico de limite de crdito da empresa no ANC possua anlise com data de solicitao igual ou superior a dois anos, (anlise completa e situao do limite diferente de impedido);
Prazo para envio:
a agncia deve encaminhar proposta de limite com antecedncia entre 50 e 20 dias do vencimento ou da realizao do negcio;
para o mesmo cliente, a agncia pode registrar apenas um pedido de reconsiderao do limite a cada 30 dias e uma nova proposta de limite a cada 90 dias
O que deve constar no parecer?
o parecer do Comit de Crdito da agncia deve abordar os aspectos contidos na IN 20 - 1 item 5.4.4.2 ,
Renovao Automtica de Limite de Crdito
Empresa com limite de crdito estabelecido pela agncia na metodologia 60 - MPE Basileia II ter seu limite renovado automaticamente pelo sistema no perodo entre 30 dias antes e 30 dias depois do seu vencimento, desde que atenda cumulativamente os requisitos constantes na IN 20-1 item 5.5.
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Os valores mximos que a agncia pode propor para a Dicre so os seguintes:
Para encaminhamento para a Dicre, imprescindvel que a agncia observe rigorosamente as condies necessrias constantes na IN 20-1 seo 5.3.4 e a elaborao de parecer conclusivo abordando, no mnimo, o contido na IN 20-1 seo 5.4.4.2. Dicre/ Gerem (SP) Prefixo 8922 quando atender a todas as condies abaixo:
empresas analisveis na metodologia MPE Basileia II ou MPE Novos Basileia II (60 ou 61 do ANC, respectivamente) com ROB maior que R$ 12 milhes e menor ou igual a R$ 400 milhes do segmento econmico indstria ou menor ou igual a R$ 600 milhes dos segmentos econmicos comrcio e servios, observadas as condies a seguir:
Para empresa com Receita Operacional Bruta - ROB superior a R$ 12 milhes, caso o limite de crdito calculado na metodologia MPE Novos Basileia II no atenda a expectativa negocial da agncia e o cliente seja merecedor de tratamento especial, pode ser encaminhada documentao Dicre/ Gerem (SP) - Prefixo 8922 para a realizao de anlise personalizada de risco e limite de crdito, observando as disposies normativas e os procedimentos de Anlise de Risco e Limite de Crdito - Demais Empresas.
Procedimentos Preliminares
Verifique se a empresa pertence a grupo econmico. Caso participe, identifique todas as demais empresas do grupo que devem ter seus documentos encaminhados para a instncia analisadora.
Confeccione ou revise os cadastros da empresa, scios, dirigentes e procuradores.
Verifique se o CNPJ da empresa e o CPF dos scios e dirigentes encontram-se listados em uma das situaes da opo 01.51.02 do aplicativo Clientes inconsistncia cadastral) e regularize, se for o caso
Realize pesquisas cadastrais do cliente, scios e dirigentes junto a fontes externas, no mnimo Cadin e Serasa.
Efetue visita empresa, solicite a documentao e atenda as condicionantes constantes na IN 21-2 item 1.1.1.6., item 1.1.1.7, item
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1.1.1.8, item 1.1.1.9, item 1.1.1.10, item 1.1.1.11.item 1.1.1.12, item 1.1.1.13.
Registro de Dados da Solicitao de Anlise
Acesse o aplicativo Clientes, opo 03 - Anlise de Crdito, 20 - Menu Unificado, 11 - Dados do Cliente.
Confirme a composio do grupo econmico, quando for o caso.
Verifique os valores da Receita Operacional Bruta ROB e o segmento econmico apresentados em tela, capturados automaticamente do cadastro ( MCI ), considerando os seguintes aspectos:
o No caso de grupo econmico, a receita apresentada soma do faturamento de todas as empresas do grupo e o segmento econmico apresentado o de maior representatividade.
o No caso de incorreo de faturamento ou segmento econmico, os dados devem ser alterados por meio da tecla de funo F12, para envio instncia de anlise correta. As alteraes devem ser realizadas tambm no(s) cadastro do(s) clientes(s).
Selecione a empresa do grupo que se deseje registrar proposta de limite de crdito e portflio
Informe o limite de crdito total proposto para a empresa.
Informe a proposta de portflio para a empresa.
Confirme a proposta de portflio.
Registre o parecer fundamentado do comit de crdito, abordando os aspectos contidos na IN 21 2 item 1.1.2.9
Para encaminhamento para a Dicre, imprescindvel que a agncia observe rigorosamente as condies necessrias constantes na IN 21 - 1 ANALISE DA OPERAO Analisar uma operao estrutur-la de modo a minimizar os riscos, estabelecendo parmetros que compatibilizem as necessidades e possibilidades do cliente com os interesses do Banco. Acolhimento da Proposta Se o acolhimento da proposta uma pr-anlise da operao, quanto mais profundamente o funcionrio dominar as tcnicas de anlise de crdito, maior ser a qualidade do acolhimento da proposta, melhor ser a soluo dada a necessidade do cliente e, por fim, mais bem protegidos estaro os interesses do Banco. Existem documentos imprescindveis anlise, em funo da finalidade do crdito pretendido, da condio do proponente, da garantia a vincular e das caractersticas do imvel a ser beneficiado com o crdito. Existem, tambm, atividades que necessitam de autorizaes especiais e legais para
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funcionamento, como autorizao da Anvisa, outorga d'gua, licena ambiental etc. Tudo isso pode e deve ser verificado e comentado no momento do acolhimento da proposta, para evitar falsas expectativas e idas e vindas desnecessrias e, muitas das vezes, desgastantes para o cliente. Acesse as IN 528 e 744 e localize as normas relativas ao acolhimento de proposta. Estudo da Operao (IN 673-1) Envolve aspectos relativos ao proponente (quem pode operar e classificao quanto ao porte), e ao negcio (finalidade do crdito, classificao da operao, necessidade de vistoria prvia, encargos financeiros, prazos e formas de pagamento, capacidade de pagamento e garantias oferecidas). Quanto ao Proponente O cliente pode operar com o Banco ? As normas relacionadas ao Cadastro dispem sobre clientes impedidos de operar, em consonncia com as polticas de crdito e com as normas legais aplicveis (leis, decretos, etc.). Qual o porte do cliente? A classificao quanto ao porte condio fundamental para a definio de diversos parmetros que permeiam o crdito e a operao, como prazo, taxas de juros, limite de crdito, etc., alm de ser importante para a adoo de diretrizes estratgicas e gerenciamento da carteira de ativos. Quanto operao proposta Neste momento o analista de crdito:
Enquadra as necessidades do cliente dentro de uma das linhas de crdito disponveis e verifica se o cliente se enquadra no pblico-alvo da linha de crdito.
Observa se o cliente possui margem no limite de crdito.
Classifica a proposta do cliente para efeito de competncia para anlise. A IN 673 descreve todos os critrios para definio da instncia responsvel pela anlise da operao.
Anlise de projeto Os procedimentos que adotamos para investir variam em funo do volume de recursos financeiros envolvidos, em comparao com nossas disponibilidades.
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O investidor primeiramente analisa a viabilidade econmica e financeira do investimento. Essa anlise materializada em um projeto tcnico, que descreve a atividade a ser desenvolvida, a localizao do empreendimento, o processo produtivo a ser implantado, os produtos e os fatores de produo, as receitas previstas, o mercado consumidor, os equipamentos e mquinas necessrios e fornece, ainda, outras informaes necessrias a que o empresrio declare-se convencido das vantagens de investir no negcio. A anlise de projetos de investimento exige conhecimentos a respeito do cliente e de sua atividade, que sejam suficientes para dar ao analista convico da viabilidade do empreendimento. Por isso, torna-se indispensvel a realizao de vistoria prvia ou, ao menos, de uma visita ao cliente. Vistoria Prvia Vistoria prvia uma visita ao cliente focada no negcio proposto. Objetiva completar ou ratificar os dados e informaes fornecidos por ocasio da proposta, com vista a subsidiar a anlise do projeto ou da operao. As IN 528 fornece orientaes sobre procedimentos para a realizao da vistoria prvia. Encargos Financeiros Encargo financeiro a precificao do negcio, ou seja, a remunerao que o cliente paga ao Banco pelo capital emprestado. Taxas Especiais Cotao Gerof Conceito Acesso taxas de encargos financeiros diferenciadas, atravs de cotao junto Mesa de Operaes da Gerof(RJ), aps esgotadas todas as possibilidades de fechamento do negcio no mbito da agncia ou da Superintendncia. Pblico-Alvo Clientes que, seguindo a IN 180-1.5.2.2, atendam CUMULATIVAMENTE, os seguintes critrios:
Faturamento a partir de R$ 10 milhes, do setor de indstria, e R$ 15 milhes para demais setores. (O faturamento do Grupo tambm considerado. In 180-1.5.2.3)
Endividamento do cliente de, no mnimo, R$ 600 mil (seiscentos mil reais) em operaes de capital de giro e recebveis, considerando, inclusive, a operao objeto da cotao;
Valor da operao de, no mnimo, R$ 200 mil (duzentos mil reais).
Onde Cotar A cotao da taxa Gerof efetuada exclusivamente atravs do Aplicativo PPJ (Precificado PJ), disponvel no site da Dired (http://dired.bb.com.br/distribuicao/portal-flexibilizacao/precificador/), ou pelo atalho disponvel no site da Super Pr, no Espao PJ, cone PPJ.
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Como Cotar Siga os seguintes passos:
Verifique o atendimento das condicionantes do item Quem pode cotar; Verifique o risco da operao no ARC (Clientes 3.41.23); Acesse o PPJ;
Clique em nova solicitao ; No quadro Dados do Cliente insira o MCI da Empresa; O sistema puxar automaticamente as informaes da Empresa,
inclusive o faturamento do Grupo. (Verifique se enquadra nos critrios) Digite a conta da Empresa (SEM DV); No quadro Tipo de solicitao, selecione a opo Mesa GEROF; No quadro Dados da Cotao selecione a linha; Caso a linha selecionada seja, Desconto de Ttulos, Desconto de
Cheques ou ACL, observar o preenchimento correto das faixas de prazos e valores.
Prazo e forma de pagamento A definio do prazo e da forma de pagamento esteja diretamente ligada capacidade de pagamento do proponente, alguns fatores so observados, como:
as condies especficas da linha de crdito os rendimentos da atividade ou empreendimento a financiar; o ciclo de produo e de comercializao dos produtos; o grau de perecibilidade e o tempo de vida til dos bens financiados ou a
serem vinculados em garantia, e a necessidade do retorno de recursos no menor tempo possvel.
Capacidade de pagamento ( IN 673 -1 ) elaborado a partir do fluxo de caixa, apurado com base nas demonstraes financeiras e em outros dados obtidos com o cliente, desde que permitam identificar as entradas e sadas de recursos. Se houver dvida quanto veracidade dos dados, ou se as informaes forem insuficientes para o convencimento, a analista visita empresa ou solicita percia, dependendo do caso. Calculo Formal de Capacidade de Pagamento:
Exigncia: IN 673 1 item 2.1 Dispensa: IN 673 1 item 2.2
Responsabilidade pela Capacidade de Pagamento IN 673-1 item 2.3 Garantias
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Garantia condio acessria e complementar numa deciso. No deve ser justificativa isolada para a concesso do crdito. Seu objetivo , portanto, trazer maior segurana s operaes, para que, em caso de insolvncia do cliente, ela cubra o valor do dbito contrado, pois, durante o andamento da operao, podem surgir variveis que nem a mais perfeita projeo, feita em uma anlise de crdito, conseguiria prever. Exigncia e Dispensa (IN 672 1 item 1.3, item 1.4 ) A exigncia definida pelas normas especficas da linha de crdito ou no estabelecimento do limite de crdito. Existem situaes especiais, entretanto, em que a operao pode ser contratada sem garantia, como forma de oferecer amplitude negocial ao deferidor. Assim, a convenincia de se exigir ou dispensar garantias deve ser analisada em cada operao pelo deferidor do crdito, a partir das demais condies da anlise Caso exigido, devemos verificar que tipo de garantia mais se aplica ao caso, considerados liquidez e trmite judicial, caso a execuo se imponha. Tipos (IN 672 1 item 4, item 5 ) A garantia pessoal baseia-se na capacidade do garantidor em cumprir a obrigao, caso o devedor no o faa, ou seja, na confiana do credor quanto ao retorno do crdito, seja por parte do devedor, seja por parte do garantidor. Pode ser constituda por aval ou fiana, dependendo, principalmente, do instrumento de crdito a ser elaborado. Maiores informaes IN 672 1 item 4 Aval - Garantia pessoal dada por terceiro em um ttulo de crdito (duplicata, promissria, cheque, nota ou cdula de crdito), cujo compromisso de pagar o ttulo caso no o faa o devedor principal. Fiana - Garantia pessoal dada por terceiro em um contrato, cujo compromisso o de solver a obrigao contratualmente assumida caso no o faa o devedor principal. Ao oferecer garantia real, alm da promessa de pagamento, o devedor confere ao credor o direito especial sobre um bem mvel ou imvel, de sua propriedade ou pertencente a terceiros. As garantias reais mais utilizadas so a hipoteca, o penhor e a alienao fiduciria (transmisso da propriedade de um bem ao credor, para garantir o cumprimento de uma obrigao do devedor). Maiores informaes IN 672 1 item 5
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Alienao Fiduciria - A alienao fiduciria em garantia a transmisso da propriedade de um bem ao credor para garantir o cumprimento de uma obrigao do devedor. Hipoteca - Direito real que vincula bens imveis, navios ou aeronaves em garantia do pagamento de uma dvida, sem se transferir ao credor a posse do bem gravado. Penhor - Direito real que vincula coisa mvel, ou mobilizvel, a uma dvida, como garantia do pagamento desta. Cesso de Crditos - A cesso de crditos ou cesso de direitos creditrios constitui-se em meio de pagamento da operao e pode ser vinculada para cumprir a funo de mecanismo de autoliquidez e de garantia. Qual a principal diferena entre os dois tipos de garantia? Na garantia real, o devedor ou um terceiro, de nominado interveniente-garante, destaca um bem especfico de seu patrimnio, que fica vinculado operao, para garantia da satisfao do crdito ao credor, caso a dvida no seja paga. Nesse caso, a operao de crdito pode no envolver terceiros, se o tomador do emprstimo dispuser de bens suficientes para vincular obrigao assumida. Nas garantias pessoais, existir sempre a figura de um terceiro garantidor. Como no h indicao de um bem em particular, seu patrimnio responde pelo cumprimento da dvida pelo tomador do recurso. Por isso, a mesma anlise dos C do crdito feita para o tomador, deve ser realizada, tambm, para o garantidor, pois, no caso de o tomador no honrar o compromisso, o garantidor que dever resgatar a obrigao. Nesse caso, ele passa a ser o devedor principal. Avaliao ( IN 672 1 item 9 ) Por isso, no Banco, as atividades de avaliao de bens so realizadas por funcionrios especializados, integrantes do quadro da Diretoria de Apoio aos Negcios e Operaes (Dinop) e seus credenciados, quando se tratar de bens urbanos, ou integrante do Assessoramento Tcnico a Nvel de Carteira e de empresas de assistncia tcnica conveniadas, quando se tratar de bens rurais. Em alguns casos, os bens podem ser precificados por meio de Relatrio de Opinio de Valor (avaliao no tcnica), emitido por funcionrio do Banco que ocupe funo de confiana ou gratificada. Os normativos de crdito relacionados garantia definem essas situaes. Recebveis e outros mecanismos de autoliquidez ( IN 672 1 item 6 ) Recebveis so ttulos de crdito representados, normalmente, por duplicatas, inclusive as escriturais, e cheques. Estes ttulos, quando vinculados em operaes de crdito, tornam-se lquidos durante a vigncia da operao e tm
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seu produto aplicado na amortizao do saldo devedor. Por isso, so classificados como mecanismo de autoliquidez. Seguro dos bens vinculados ( IN 672 1 item 1.8 ) Todos os bens recebidos em garantia de operaes de crdito devem estar segurados at liquidao da operao. A nao contratao de seguros pode trazer desequilbrio financeiro ao empreendimento, principalmente pelos desembolsos no previstos e pela interrupo no processo produtivo. Risco da operao A Resoluo 2682 do CMN (Conselho Monetrio Nacional) estabelece que as operaes de crdito devem ser classificadas em 09 nveis de risco e sobre elas constituda PCLD (Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa). Assim, a contratao de operao com elevado risco implicar elevada despesa com proviso para a agncia, a partir da aplicao dos percentuais definidos na Resoluo. Deferimento O deferimento (despacho) pela instncia decisria, identificada na definio da alada, consiste na aprovao do negcio proposto, nos casos em que a anlise tiver oferecido convico quanto perspectiva de retorno dos capitais aplicados nas datas aprazadas. Quem decide pela realizao do negcio fixa as condies que regero a operao proposta. Por isso, ao decidir pelo deferimento, deve haver convico quanto :
Idoneidade do proponente e dos intervenientes; Capacidade de pagamento, dentro dos prazos admitidos, que assegure
liquidez; Comprovao de disponibilidade financeira do proponente, quando for
necessria sua participao nos gastos orados; Capacidade tcnico-administrativa do proponente; Rentabilidade do empreendimento; Vinculao de garantias adequadas, observadas as peculiaridades de
cada caso; Existncia de risco calculado (para o cliente e para a operao) e limite
de crdito estabelecido. Formalizao Formalizao consiste na elaborao e na assinatura do instrumento de crdito. Se ao formalizarmos uma operao deixarmos de observar uma nica das condicionantes do deferimento, todo o processo decisrio poder ter sido em vo, e poderemos estar colocando em risco os nveis de qualidade e segurana que garantem o retorno normal de nossos capitais.
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Quadro Resumo com as Principais Instrues de Crdito
CHECK-LIST OPERAES COMERCIAIS PJ
O Check List Operaes Comerciais PJ tem como principal objetivo facilitar e melhorar a
originao das propostas de Capital de Giro e de Investimento pela Rede de Agncias.
O check list fornece informaes completas sobre a documentao necessria,
dicas negociais, links para as normas, formulrios, cartas, sites da internet,
alertas especiais e vrias outras utilidades para a correta originao das
propostas.
Importante ressaltar que o facilitador no dispensa a observncia das Instrues
Normativas.
COMO ACESSAR
O acesso ao Check List Operaes Comerciais PJ feito via Portal Dinop na Intranet,
conforme abaixo:
1 Acesse o site : dinop.bb.com.br 2 Operaes > Documentos operaes
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3 Cartas Remessa > Operaes
GESTO DA ADIMPLNCIA E DA INADIMPLNCIA
Por ocasio da contratao de operaes de crdito necessrio que sejamos
criteriosos, nos certificando da capacidade de pagamento da empresa.
E o que fazer para evitar problemas futuros?
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Realizar anlise da capacidade administrativa dos scios, da situao operacional da
empresa e da situao cadastral da empresa e dos scios/dirigentes, o que contribui de
forma eficaz para reduzir os atuais ndices de inadimplncia do Banco.
preciso ainda que os funcionrios passem a adotar uma postura de cobradores em
relao aos crditos inadimplidos, tendo em vista que, embora o ndice de inadimplncia
apresentado numa determinada linha de crdito seja aparentemente baixo, o reflexo
desse ndice na margem de contribuio do produto muito elevado. Ou seja, grande
parte das receitas vo pelo ralo.
fato que quanto maior o ndice de inadimplncia apresentado numa linha de crdito,
maior a taxa de juros praticada para mitigar os riscos de perdas. Assim, quanto melhor
a qualidade da carteira de crdito, menor ser o risco de perdas e maior ser a
capacidade do Banco poder praticar taxas de juros cada vez mais competitivas.
Dentre outras medidas para melhorar a qualidade do crdito, o Banco disponibilizou o
Aplicativo QPR Ttulos e Cheques (vide tpico adiante), que tem por finalidade qualificar
previamente os recebveis apresentados a negcio com o Banco, em funo de
restries e da concentrao de sacados/emitentes, visando reverter o histrico ndice
de inadimplncia elevada na linha de crdito.
A pontualidade com que os sacados pagam duplicatas e os emitentes honram o
pagamento de seus cheques tambm um importante indicador sobre a situao
financeira da empresa.
O combate inadimplncia pode ocorrer por meio da gesto do relacionamento com o
cliente. A agncia deve ficar atenta a sinais que indicam m situao financeira da
empresa tais como:
Queda das vendas;
Apresentao de documentos (ttulos ou cheques) para negcio em valores
incompatveis com o valor mdio das suas vendas no mercado;
Concentrao das vendas em poucos compradores;
Elevao do endividamento da empresa no mercado;
Aumento na quantidade de protestos;
Solicitao de liberao de crdito em volumes incompatveis com o histrico da
empresa ou com o seu faturamento.
Recentemente, tambm foram melhoradas as condies negociais e automatizados os
procedimentos operacionais para a renegociao de dvidas por meio da linha de
Reescalonamento de Dvidas MPE (IN 213).
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GESTO DA ADIMPLNCIA
ADMIN 12-12-01a Inadimplncia por perodo de atraso, todos os produtos por
carteira: selecionar perodo selecionar carteira;
ADMIN 12-13 Consultar, por cliente, o saldo atualizado das operaes em atraso;
consultar a empresa terceirizada responsvel pela cobrana das dvidas em atraso
de determinado cliente;
ADMIN 12.12.04 Apresenta diversas informaes sobre operaes vincendas que
auxiliam na cobrana proativa;
ADMIN 16-14 Analisar recebveis concentrao da carteira;
COP 24-21 Dbito automticos/teimosinha: registrar tipo 3 data do dia anterior;
CUSTDIA 22-52-3 Clientes com cheques seqenciados;
CUSTDIA 22-41 Gerenciamento Curso Anormal;
DEB 7-1 Ocorrncia 200 Ocorrncias do Movimento, lanamentos recusados:
todos os dbitos programados para o cliente;
DEB 7-3 Ocorrncias 100 (saldo Irregular) e 104 (limite ultrapassado):
Adiantamento a depositante;
DEB 48-28-01a Inadimplncia: fatos geradores adiantamento a depositante e
excesso em conta especial ;
DEB 10-12 Clientes com limite de cheque especial ultrapassado. Selecione tipo 4
para Cheque Ouro Empresarial, tipo 6 para BB Giro Rpido ou tipo 10 para
ambos;
ESCAI 14-1 Operaes no debitadas (insuficincia de saldo, sem dbito
automtico, juros no perodo de carncia);
REL 2-31 Clientes Inadimplentes Operaes vencidas: selecionar carteira
marcar P na carteira selecionar clientes inadimplentes operaes vencidas.
GESTO DA INADIMPLNCIA
ICC ndice de Cobrana de Crdito ADMIN 01-06-01a
Numerador: a soma do saldo devedor das operaes vencidas dos clientes
listados no Admin 01-06 no decorrer do ms, dividida pela quantidade de dias
teis (MSD).
Denominador: saldo contbil da carteira PF ou PJ da agncia, exceto perdas (do
ltimo ms fechado);
ADMIN 01-06-03 Clientes que iro impactar o ICC da agncia;
CIOPE 20-33-15 FGO Honradas Operaes com honra do FGO que esto
impactando o Stop Loss da agncia (vide Unidade IX Fundos de Aval e Fundos
Garantidores FGO);
CIOPE 20-33-11 operaes com vinculao do FGO, vincendas ou vencidas, ainda
no honradas.
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IMPORTANTE Verificar com a equipe da GEATI na Super GO os direcionamentos para controle da Adimplncia/Inadimplncia.
QUALIFICAO PRVIA DE RECEBVEIS IN 673-1.4.1 (QPR CHEQUES) E IN 673-
1.4.2 (QPR TTULOS)
FINALIDADE A Qualificao Prvia de Recebveis - QPR a ferramenta de anlise
prvia de diversas variveis dos sacados dos ttulos ou dos emitentes de cheques que
os clientes (descontantes) apresentam a negcio em qualquer linha de crdito, antes da
sua concretizao. Atualmente o QPR abrange as linhas Desconto de Ttulos, BB
Vendor, Aquisio de Recebveis, Desconto de Cheques e BB Giro Recebveis (garantia
de cheques).
BENEFCIOS:
Melhorar a qualidade dos crditos concedidos pelo BB nas operaes com
recebveis e, consequentemente, a adimplncia das operaes;
Diminuir o consumo de estrutura nas agncias com o cotejo manual de
documentos;
Igualar a viso estratgica do BB dos concorrentes, dotando o Conglomerado da
viso "risco sacado", de forma a evitar perdas com o fluxo de negcios mais
arriscados que podem migrar de outros bancos para o BB;
Aumentar a capacidade do Banco de buscar elevao de sua participao nos
negcios de bons clientes, em funo da melhora da adimplncia e reduo do
consumo de estrutura;
Aumentar o ndice de reteno e de rentabilidade dos clientes ao longo do tempo.
CRTICAS EFETUADAS: As crticas efetuadas pela ferramenta servem para minimizar
a hiptese das duplicatas ou cheques no se originarem em efetivas transaes
comerciais e a maior ou menor possibilidade de o sacado pagar ou no pagar a
duplicata na data do vencimento ou de o cheque ser ou no ser devolvido por falta de
fundos. So elas:
Concentrao por quantidade Documentos de um mesmo sacado ou de um
mesmo emitente em relao ao cdigo MCI do cedente, independentemente de
estarem ou no negociados com o Banco, vencidos ou vincendos;
Concentrao por valor - Percentual da soma dos ttulos de um mesmo sacado ou
de um mesmo emitente, vencidos ou vincendos, negociados ou no, em relao ao
teto da operao de crdito de determinado cedente. As crticas de concentrao
por quantidade e valor so cumulativas;
ndice de liquidez de cada sacado/emitente;
Restries cadastrais impeditivas absolutas (CCF por exemplo), relativas (Protesto
por exemplo) e informativas dos sacados/emitentes; no caso de emitentes/sacados
sem MCI criticada apenas a existncia de CCF;
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Relacionamento entre o cedente e o sacado/emitente (emitente e descontante so
a mesma pessoa, se scio da empresa, se cnjuge de scio por exemplo);
Validade/Existncia do CPF/CNPJ do sacado/emitente no cadastro da Secretaria da
Receita Federal do Brasil;
Personalidade Jurdica do Emitente Verificao se os ttulos/cheques so de
rgos pblicos das esferas Federal, Estadual ou Municipal;
Cheque devolvido/contraordenado se o emitente teve cheque devolvido nos 30
dias anteriores qualificao ou se h contra-ordem vigente;
Inadimplncia em operao de crdito no BB;
Coincidncia de CEP (apenas para ttulos);
Desconto cruzado (apenas para cheques).
As crticas de concentrao por quantidade/valor e ndice de liquidez dos cheques e dos
ttulos podem ser consultadas pelas agncias no Aplicativo Ciope, opes 17-22 e 17-
23, respectivamente.
As demais crticas, em relao aos ttulos, s so visveis depois que a remessa
encaminhada pela dependncia para qualificao pelo QPR Ttulos. J em relao aos
cheques, na linha Desconto de Cheques, essas crticas so disponibilizadas no
Aplicativo CUSTODIA depois que a remessa qualificada pelo QPR.
Em funo das crticas acima, a deciso sobre a realizao ou no do negcio pode ser
tomada por qualquer membro do Comit de Crdito da agncia, administrador em
determinados casos ou integrante do comit em outros, bem como pela respectiva
Superintendncia.
PERSONALIZAO: Os parmetros Concentrao por Valor e Concentrao
por Quantidade podem ser personalizados, cliente a cliente, mediante pedido
da agncia Super jurisdicionante.
UNIDADE IV LINHAS DE CRDITO PARA CAPITAL DE GIRO
BB GIRO RPIDO IN 584
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FINALIDADE Emprstimo para capital de giro, na forma de crdito pr-aprovado,
composto de duas modalidades, Crdito Rotativo e Crdito Fixo, contratadas numa
mesma operao, com renovaes automticas.
Crdito Rotativo limite de cheque especial disponibilizado em conta corrente;
Crdito Fixo capital de giro para pagamento em parcelas mensais e consecutivas,
com possibilidade de reutilizao das parcelas pagas, a critrio do cliente.
A operao de BB Giro Rpido pode ser compartilhada com o carto Ourocard
Empresarial, quando houver interesse do cliente em utilizar o limite do crdito fixo para a
realizao de compras nos estabelecimentos afiliados rede Cielo e/ou Redecard.
PARA QUEM OFERECER Micro e pequenas empresas, inclusive empresrios
individuais, com faturamento bruto anual de at R$ 5 milhes, classificadas como risco
A, B ou C, dos setores industrial, comercial e de prestao de servios.
RESTRIES CONCESSO No pode haver contratao nos casos em que
o proponente ou a operao se enquadre em uma das situaes abaixo:
Filiais;
Associaes (inclusive as antigas sociedades civis sem fins lucrativos),
entidades assistenciais, sindicatos, condomnios, clubes e partidos polticos;
Instituies financeiras, companhias de seguros ou de capitalizao,
distribuidoras de ttulos e valores mobilirios, corretoras de cmbio,
corretoras de ttulos e valores mobilirios e empresas de factoring;
Fundaes privadas ou pblicas;
Empresas de administrao e de participao (holding);
Sociedades annimas;
Empresas pblicas e autarquias;
Empresas agropecurias;
Cliente com limite de crdito nas seguintes situaes: suspenso, vencido,
cancelado, impedido ou em transferncia;
Operaes cujo risco final seja "C" ou superior;
Cliente Banco Postal.
COMPARTILHAMENTO COM O CARTO Se de interesse do cliente, a operao de
BB Giro Rpido pode ser compartilhada com o Ourocard Empresarial. Neste caso, a
empresa pode utilizar o limite do crdito fixo para amparar a realizao de compras na
funo crdito do carto e, depois, pode financiar o valor da fatura na operao de
crdito, em condies de prazo e taxas de juros diferenciadas das praticadas pelo
mercado para carto de crdito. A soluo do compartilhamento deve ser oferecida,
principalmente, para clientes que demandam por maiores limites para utilizao do
carto de crdito.
Atente para a necessidade de efetuar os comandos de alterao do limite do Centro de
Custo e do Portador no Aplicativo CARTO, aps a formalizao do compartilhamento.
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Informe ao cliente que o limite para compras parceladas na loja corresponde a 20% do
limite do crdito fixo.
Alm das orientaes constantes da IN da linha de crdito, observe tambm as
orientaes constantes da IN 584-1 item 2 e da IN 392-1 item 10, sobre as
funcionalidades do carto compartilhado.
VALOR DA OPERAO Mnimo de R$ 1 mil e mximo de R$ 120 mil, sendo:
Valor da operao de R$ 1 mil: para clientes com limite disponvel para BB
Giro Rpido a partir de R$ 1 mil e inferior a R$ 1.500 as propostas acolhidas
assumiro automaticamente o valor de R$ 1 mil, sendo R$ 200 o valor do
Crdito Rotativo (cheque especial) e R$ 800 do Crdito Fixo;
Valor da operao de R$ 1.500: para clientes com limite disponvel para BB
Giro Rpido a partir de R$ 1.500 e inferior a R$ 2 mil as propostas
assumiro automaticamente o valor de R$ 1.500, sendo R$ 500 o valor do
Crdito Rotativo (cheque especial) e de