Lição 7 José: Fé em meio às injustiças

Post on 08-Jan-2017

52 views 2 download

Transcript of Lição 7 José: Fé em meio às injustiças

Texto Áureo

"E o SENHOR estava com José, e fo i

varão próspero [ . . . ] . " (Gn 39 .2 )

Verdade Prática

No enfrentamento de uma crise, a

sabedoria divina é indispensável .

1 - E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.2 - Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.3 - E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.4 - Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.5 - Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.6 - E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:

LEITURA BÍBLICAGênesis 37.1-11

7 - Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.8 - Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.9 - E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.10 - E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?11 - Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.

LEITURA BÍBLICAGênesis 37.1-11

Objetivo Geral

Ressaltar que Deus deu a José sabedoria

para gerenciar a crise da fome no Egito.

Objetivos Específicos

1. Apontar os sonhos de José e as crises que ele teve que enfrentar;

2. Ressaltar a crise da cova e da escravidão na vida de José;

3. Enfatizar a sabedoria de José para administrar as crises.

INTRODUÇÃO

A h is tór ia de José é uma das ma is be las

reg is t radas nas Escr i turas Sagradas . É

uma h is tór ia que most ra o amor de um pa i ,

a re je ição e a inve ja dos i rmãos e a be leza

dos sonhos de um jovem. São 13 cap í tu los

que reve lam os des ígn ios de Deus na

h is tór ia de Is rae l .

INTRODUÇÃO ( c o n t . )

Nest a l i ção , es tu daremos a respe i to das

c r i ses en f ren tad as p or Jo sé e a su a

a t i tud e d ian te de cad a uma de l as . Ve remo s

qu e José n os d e ixou prec io sas l i çõ es qu e

no s ens inam como no s con du z i r nas ma i s

d i f í ce is s i tu ações . As ad vers id ad es n a

v i da d e Jo sé con t r i bu í ram p ara q ue as

promessas fe i tas a Abraão se cu mp r issem

f i e lmen te (Gn 13 ) .

PONTO CENTRAL

Deus concedeu a José sabedor ia para

admin ist rar cr ises .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

1. A famí l ia de José.

Jacó era o pa i de José , e sua famí l ia e ra

const i tu ída pe los f i lhos de L ia e os do is

f i lhos de Raque l , José e Benjamim (Gn 30 .22 -

24 ; 35 .16 -18 ) . Levemos também em conta os

f i lhos das servas Z i lpa e B i la .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

1. A famí l ia de José ( c o n t . )

Jacó amava José e lhe presenteou com uma

tún ica co lor ida . Essa tún ica de vár ias cores

reve lava uma pos ição de favor i t i smo (Gn

37 .3 ) . O favor i t i smo de Jacó por José gerou

a lgumas cr ises na famí l ia . Uma famí l ia

d iv id ida não pode res is t i r às c r ises . Por

isso , ame os seus f i lhos de modo a l t ru ís ta , e

igua l i tá r io , ev i tando qua lquer t ipo de

pre ferênc ia .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

2. A inve ja dos i rmãos de José .

O que fez com que os i rmãos de José fossem tomados pe la inve ja e o ód io? Ex istem duas razões pr inc ipa is . A pr imei ra está no fa to de José denunciar ao pa i as más ações comet idas por seus i rmãos.

Cer tamente os i rmãos v iam José como um t ra idor. A segunda razão estava no fa to de José ser um sonhador. Em seus dois sonhos, José aparec ia em uma posição de honra .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

2. A inve ja dos i rmãos de José ( c o n t . )

É importante ressal tar que, embora a famí l ia de Jacó est ivesse enf rentando a cr ise do favor i t ismo, do ódio , da inve ja e da fa ls idade, e la era par te dos des ígnios de Deus para a formação de um grande povo.

Deus não pensa como nós e não ju lga segundo os cr i tér ios humanos. Sua just iça e seus desígn ios são per fe i tos , embora se jamos in justos e imper fe i tos .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

3. Os sonhos de José (Gn 37 .7 ,9 ) .

C e r t a n o i t e , D e u s d e u a Jo sé u m s o n h o , e m o ço p r ec i p i t ad am e n t e c o n to u seu so n h o a s eu s i r m ão s . N e m sem p r e p o d em o s p a r t i l h a r to d o s o s n o ss o s so n h o s . A l g u n s d e v em s er g u ar d a d o s n o co r a çã o a té q u e se c u m p r am i n t e g r a l m e n t e . Jo sé t o r n o u a so n h ar e , m a i s u m a v ez , r e l a t o u o so n h o a o s i r m ão s e a o p a i .

O s so n h o s d e J o s é f o r am d ad o s p e l o S en h o r, e u m d i a s e cu m p r i r a m f i d ed i g n am en t e . S e D eu s t em d a d o a vo cê u m so n h o , g u a r d e - o e m seu co r a çã o e ag u ar d e , p o i s n o t em p o d o S en h o r se cu m p r i r á .

I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES

SINOPSE DO TÓPICO I

José revelou seus dois sonhos a sua

família e logo teve que enfrentar

algumas crises.

CONHEÇA MAIS

Fome no Egito

Registros egípcios contam que a fome, causada pelas estiagens nas cabeceiras do Nilo, durou muitos anos. A agricultura egípcia dependia das enchentes anuais ao longo do rio, que depositavam terra nova fértil tornando a irrigação possível. Também nesse aspecto a autenticidade do relato bíblico tem total sustentação histórica"

Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p.46.

II - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

1.Jo sé é ve n d i d o c o m o esc r avo (G n 37 . 27 , 2 8 ) .

C e r t o d i a , o s i r m ã o s d e J o s é l e v a r a m o s r e b a n h o s a t é S i q u é m . J o s é f o i a t é l á p a r a v e r s e t u d o e s t a v a b e m . M a s c h e g a n d o a l i , d e s c o b r i u q u e s e u s i r m ã o s t i n h a m i d o a D o t ã . Q u a n d o o s i r m ã o s d e J o s é v i r a m q u e e l e v i n h a s e a p r o x i m a n d o , d e c i d i r a m m a t á - l o .

O p l a n o e r a m a t a r J o s é e , d e p o i s , d i z e r a o p a i q u e u m a n i m a l s e l v a g e m o h a v i a m a t a d o . O s i r m ã o s d e J o s é t i n h a m u m a m e n t e p e r v e r s a , m a l i g n a . M a s R ú b e n n ã o a c e i t o u t a l i d e i a e a c o n s e l h o u a o s i r m ã o s a j o g a r J o s é e m u m a c o v a . R ú b e n p l a n e j a v a r e s g a t a r o i r m ã o .

I I - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

1.J o s é é v e n d i d o c o m o e s c r a v o ( G n 3 7 . 2 7 , 2 8 ) ( c o n t . )

Po rém, Jud á também teve uma id e i a : "Ven dê -lo como escravo . "Ass im, os i rmãos t i ra ram Jo sé d a cova e o ven deram como escravo aos mercad ores p or v i n te moed as d e pra t a .

Os i rmão s de Jo sé to maram su a tún ica e a mancharam co m o san gu e de u m an i ma l . O ob je t i vo e ra eng an ar a Jacó . E les f i z e ram seu pa i ch ora r e so f re r mu i t o . O c iú me e a inve ja sempre produ zem t r i s teza e d or na famí l i a .

I I - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

2. Jo sé na casa d e Pot i fa r.

Jo sé f o i co mprado p e lo s mercado res e l evado ao Eg i to . Ch egand o a l i o s mercado res o vend eram a Pot i fa r, um d os o f ic ia is de Fa raó . No en t an to , Deus es tava com José na cova e também no Eg i to .

O Sen ho r não nos aban do na d ian te das s i tuaçõ es adversas . José a lcançou graça e favor aos o l hos de Po t i fa r e es t e o co lo co u so bre tu do qu e p ossu ía .

I I - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

3. José prosperou na casa de Pot i far.

Jo sé f o i e l evad o à fu nção d e mo rdo mo , ge r in do t odo s o s n egó c i os d a casa d e Po t i fa r, qu e p rosperou grand emente , po is Deu s e ra co m o jo vem. E le p oder ia t e r de ixad o que a mágo a e a t r i s teza l he d omin assem o co ração , mas manteve -se p uro .

Jo sé é u m exemp lo d e su peração em me io às c r i ses , p o i s não p ermi t iu q ue a su a fé em Deus fosse ab a lada d ian t e das c i rcun stânc ias ad versas .

I I - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

3. José prosperou na casa de Pot i far . ( c o n t . )

Deus es tava co m Jo sé , mas a c r ise ma is uma vez o a lcança . A mu lher d e Pot i f a r, qu e não t in ha escrúp u lo s nem decênc ia , p rocuro u sedu z i - l o . Mas e le e ra f i e l a Deus e ao seu pa t rão . Por i sso , re j e i t ou a p rop os ta d a mu lh er qu e , com ra iva , a rmo u- lhe u ma c i l ada , acusand o- o d e sed ução (Gn 39 .14 -18 ) .

Po t i fa r ou v iu a acusação ment i ro sa d e su a espo sa co nt ra Jo sé e o mand ou para a p r isão , on de es tavam o s o f i c ia is d e Fa raó . José venceu a t en t ação , mas fo i p ara a p r i são .

I I - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO

SINOPSE DO TÓPICO II

José teve que enfrentar a

crise da cova e da

escravidão, mas Deus

estava com ele.

III - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

1. José é abençoado por Deus na pr isão (Gn 39 .21 -23 ) .

José fo i in jus tamente lançado na pr isão , porém Deus es tava com e le e o a judar ia mais uma vez . Hav ia um propós i to maior para a sua v ida . Esse propós i to já hav ia s ido reve lado em seus sonhos .

E le sab ia que , de a lgum modo, Deus cu idar ia da sua v ida na pr isão . A l i , José a lcançou graça aos o lhos do carcere i ro . A mão de Deus es tava es tend ida para abençoá- lo . Por isso , por onde e le passava era bem-sucedido .

I I I - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

2. José e os do is o f ic ia is de Faraó .

José fo i su s t en tad o n a pr isão p e la ben ig n id ad e d e Deus . A l i , e le encon t ro u do is p resos q ue serv i ram a Fa raó , um cope i ro -mor e u m p ad e i ro -mor. Cer to d ia , ambo s t i ve ram um so nho . E les cont aram a José o qu e hav iam son hado , e es te in t e rp re t ou o so nho de les .

Ao cop e i ro -mor José d isse qu e d en t ro d e t rês d ias e l e ser i a chamad o p ara se rv i r a Fa raó novamente . Ao pade i ro - mor, d isse qu e , d en t ro de t rês d ias , se r ia executado . Tud o acont eceu do j e i to que José h av i a d i to .

I I I - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

3. D a p r i sã o a o p a l ác i o d e F ar a ó ( G n 41 . 1 - 8 ) .

Faraó também teve do is sonhos que o per turbaram mui to . Os eg ípc ios acred i tavam que os sonhos e ram presság ios de s i tuações boas ou ru ins e o re i não conseguiu compreender o s ign i f icado dos seus sonhos .

Por isso , convocou seus magos e as t ró logos para que os in te rpre tassem, mas nenhum de les conseguiu convencê- lo com suas in terpre tações (Gn 41 .8 ) .

I I I - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

3. D a p r i são a o p a l ác i o d e F ar aó (G n 41 . 1 - 8 ) .( c o n t . )

E n t ã o , o c o p e i r o - m o r l e m b r o u - s e d e J o s é e f a l o u a F a r a ó a r e s p e i t o d o q u e h a v i a a c o n t e c i d o c o m e l e e c o m o p a d e i r o - m o r. F a r a ó o r d e n o u q u e t r o u x e s s e m J o s é à s u a p r e s e n ç a . Q u a n d o e l e c h e g o u p e r a n t e o r e i , c o m h u m i l d a d e e t e m o r a D e u s , o u v i u o s s o n h o s e d i s s e q u e e s t e s s e r e s u m i a m e m u m .

O E g i t o p a s s a r i a p o r u m p e r í o d o d e s e t e a n o s d e g r a n d e f a r t u r a e d e p o i s u m p e r í o d o d e s e t e a n o s d e e s c a s s e z . E n t ã o , J o s é o r i e n t o u F a r a ó p a r a q u e e n c o n t r e u m h o m e m s á b i o a f i m d e e n c a r r e g á - l o d e a j u n t a r a l i m e n t o p a r a o s t e m p o s d e c r i s e .

I I I - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

3. D a p r i s ão a o p a l ác i o d e F a r a ó ( G n 41 . 1 - 8 ) .( c o n t . )

A s s i m o r e i t e r i a a l i m e n t o p a r a e n f r e n t a r o t e m p o d e c r i s e . F a r a ó , i m p r e s s i o n a d o c o m a s a b e d o r i a d e J o s é , v i u q u e e l e s e r i a o h o m e m c e r t o p a r a g e r e n c i a r o s t e m p o s d e f a r t u r a e d e c r i s e , e n o m e o u J o s é g o v e r n a d o r d o E g i t o .

A p r e n d e m o s c o m J o s é q u e o s o f r i m e n t o p o d e m o l d a r n o s s o c a r á t e r e l e v a r - n o s a s e r b e m -s u c e d i d o s e m t o d a s a s á r e a s d e n o s s a s v i d a s . O s s o f r i m e n t o s n o s e n s i n a m a l i d a r c o m c i r c u n s t â n c i a s a d v e r s a s . C a d a e p i s ó d i o n a v i d a d e J o s é f a z i a p a r t e d o s d e s í g n i o s d e D e u s .

I I I - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE

SINOPSE DO TÓPICO III

Deus é a fonte de toda

sabedoria. Ele nos concede

sabedoria para administrar

as crises.

Todas as dificuldades pelas quais passamos, quando

estamos no plano divino, são para nos ensinar. Deus

preparou o espírito de José para as crises que enfrentaria

e para que pudesse desfrutar de uma posição privilegiada

no Egito.

José não se esqueceu de que Deus estava com ele, não

só nas humilhações, mas também quando exaltado diante

dos homens.

PARA REFLETIR

1. Quem era o pai de José?Jacó, neto de Abraão.2. Qual o presente que Jacó deu a José e que demonstrava seu

favoritismo?Uma capa colorida.3. O que fez com que os irmãos de José fossem tomados pela

inveja?A revelação dos sonhos de José.4. Quanto os ismaelitas pagaram por José?O venderam por vinte moedas de prata.5. Faraó nomeou José para que cargo?Para governador do Egito, o segundo cargo mais importante depois de Faraó.

A respeito de José, fé em meio às injustiças, responda: