Mídias Sociais: estratégias e práticas organizacionais

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Palestra que ministrei na Universidade Anhanguera, Unidade Bauru, no dia 30/09/2009, para aproximadamente 200 estudantes, e também alguns professores amigos, sobre mídias sociais e sua prática nas organizações.

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Mídias Sociaisestratégias e práticas organizacionais

Faculdade Anhanguera de Bauru - IV Semana Integrada de Cursos

Paulo Milreu30/09/2009

http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/br/

Livre para copiar e distribuir, apenas cite o autor.

Os slides e links para os vídeos estarão disponíveis no blog www.paulomilreu.com.br.

O que são

mídias sociais?

...ou socialmedia?

O conceito de Mídias Sociais (social media) precede a Internet e as ferramentas tecnológicas - ainda que o termo não fosse utilizado.

Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grande grupos. Significa a produção de muitos para muitos.http://pt.wikipedia.org/wiki/Mídias_sociais

As "ferramentas de mídias sociais" são sistemas online projetados para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos.

Eles possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o custo de produção e distribuição ao longtail- antes esta atividade se restringia a grande grupos econômicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mídias_sociais

Elas abrangem diversas atividades que integram tecnologia, interação social e a construção de palavras, fotos, vídeos e áudios.

Esta interação e a maneira na qual a informação é apresentada dependem nas várias perspectivas da pessoa que compartilhou o conteúdo, visto que este é parte de sua história e entendimento de mundo.http://pt.wikipedia.org/wiki/Mídias_sociais

O que são Mídias Sociais?

As Mídias Sociais são espaços de interação entre usuários. São

considerados exemplos de mídias sociais: blogs, redes sociais

(Orkut), fóruns, e-groups, instantmessengers, wikis, sites de Sharing (YouTube, Flickr).

http://www.riot.com.br/?page_id=33

O que são Mídias Sociais?

Nestes canais, as pessoas podem dialogar e compartilhar informação. O conteúdo de uma Mídia Social tende

sempre ao infinito, uma vez que qualquer membro pode contribuir a

qualquer momento. Este diálogo entre usuários constitui blocos colaborativos de opinião.

http://www.riot.com.br/?page_id=33

Maiores (ferramentas) de mídias sociais de 2008

1. Blogger (222 milhões)2. Facebook (200 milhões)3. MySpace (126 milhões)4. Wordpress (114 milhões)5. Windows Live Spaces (87 milhões)6. Yahoo Geocities (69 milhões)7. Flickr (64 milhões)8. hi5 (58 milhões)9. Orkut (46 milhões)10.Six Apart (46 milhões)

Fonte: ComScore Inc.

Estatísticas do Orkut em 30/09/2009

http://www.orkut.com.br/Main#MembersAll.aspx

26/09/2009

Por que as empresas tem

medo das mídias sociais?

http://www.chmkt.com.br/2009/09/por-que-as-empresas-tem-medo-das-midias.html

Em um texto que está circulando na internet, a consultora de marketing B.L. Ochman dá seis

razões que ajudam a entender muito bem o que ainda mantém a maioria das empresas longe das

mídias sociais. Achei fantástico. Confira.

Por que as empresas tem

medo das mídias sociais?

http://www.chmkt.com.br/2009/09/por-que-as-empresas-tem-medo-das-midias.html

1) Os empregados vão desperdiçar seu

tempo nas redes sociais.

• Muitas grandes empresas bloqueiam o acesso dos seus empregados à internet como um todo. Outros tentam bloquear o uso do e-mail pessoal e de redes como Facebookdurante as horas de trabalho.

• Em maio de 2009, de acordo com o eMarketer, havia 29 milhões de smartphones nos EUA. É muito acesso à internet disponível para os trabalhadores de todo o país. Os empregadores não conseguirão manter as pessoas longe da internet nos intervalos, almoço, no banheiro e em outras situações como essas.

• O valor do acesso à internet para os trabalhadores – em termos de pesquisa, comunicação e velocidade – é muito maior do que a perda de produtividade. As empresas tem o direito de criar regras sobre o uso pessoal da internet, mas bloqueá-la durante as horas de trabalho é ridículo.

2) Aqueles que odeiam a marca vão

fazer mal a ela.

• “E aqueles que odeiam a marca?” é a primeira pergunta que aparece nas minhas conferências sobre mídias sociais nas empresas. “E se as pessoas falarem coisas ruins sobre nossa marca?”

• Bem, pode haver coisas que você deve melhorar na sua empresa, e, neste caso, você deveria agradecer a eles por te contarem quais são. Depois, você deve realmente melhorá-las.

• Se sua comunidade online tem pessoas que gostam da sua marca, elas se levantarão para resolver o problema para você. Elas é que te defenderão.

3) Perderemos o controle da marca.

• Ouça. Todo mundo tem um computador e mesmo alguém sem muita habilidade tem ferramentas para expressar uma opinião sobre a sua marca. Eles já estão falando sobre você.

• O controle da mensagem é uma ilusão. Desista.

• Seus funcionários estão falando sobre você em grupos fechados no Facebook, feitos para você ficar de fora para que eles possam conversar sobre a empresa. Seus clientes estão mandando e-mails, usando o Twitter e Facebook para contar aos amigos sobre as experiências que tiveram com a sua marca. Você já não tem controle. Portanto, é melhor que junte-se à conversa logo. Pelo menos você conseguirá exercer alguma influência sobre o que está sendo dito.

4) Mídia social exige uma verba real.

Não é algo tão barato ou grátis.

• Enquanto algumas ferramentas de mídias sociais são gratuitas, saber usá-las requer experiência e perspectiva.

• O filho do vizinho que domina o Twitter ou aquele estudante universitário não são capazes de integrar as mídias sociais à estratégia de marketing da empresa. Isso exige experiência e perspectiva. Ter uma grande rede de relacionamento social e uma enorme reputação online também ajudam.

• Assim como existem carpinteiros que conseguem montar uma estante de livros e outros carpinteiros brilhantes que conseguem criar objetos de beleza genuína e duradoura, há milhares de gurus de mídia social (de todas as idades) que nunca trabalharam para um cliente real. Há pessoas de todos os preços. Contrate-os sob seu próprio risco.

5) Temos medo de ser processados.

• Essa é ridícula. Vamos para a próxima!

6 - Estamos com medo de entregar

segredos da empresa ou informações

que podem afetar o valor das nossas

ações.

• Se você não tem regras para o uso de mídias sociais, é hora de criar.

• Se você não confia nos seus empregados para conversar com consumidores ou representar sua marca, você precisa olhar para as suas práticas de contratação ou para suas práticas de treinamento. Tem algo errado por lá.

Resenha em 6 vs. Boteco

São Bento, mais um

episódio para aprender

http://www.brainstorm9.com.br/2009/09/29/resenha-em-6-x-boteco-sao-bento-mais-um-episodio-para-aprender/

Mas Mídia Social funciona?

http://www.pucrs.br/famecos/revista

http://alexanderduarte.com.br/?p=534

http://alexanderduarte.com.br/?p=534

http://alexanderduarte.com.br/?p=534

http://alexanderduarte.com.br/?p=534

http://www.mundodomarketing.com.br/14,11408,nestle-lanca-plataforma-de-relacionamento-digital-inedita.htm

Como sua empresa utiliza as

redes sociais?

Cinco executivos contam como driblam ou incentivam

o uso dessas ferramentas nas empresas

http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/rhfala/conteudo_480002.shtml

• Cícero Domingos Penha, vice-presidente corporativo de talentos humanos da Algar

• Ricardo Rodrigues, diretor de RH da Lexmark International do Brasil

• Arlete Soares, gerente de talentos humanos da Wickbold

• Henrique Vailati, gerente de recursos humanos da Novartis

• Paulo Amorim, diretor de RH da Dell

“Nós temos 12 empresas no Grupo Algar e cada uma utiliza as redes sociais da forma que considera

mais eficiente para melhorar seu negócio.

Em telecomunicações, por exemplo, as redes são utilizadas como laboratório para lançamento ou

escuta de produtos. Nós monitoramos o que é dito sobre os produtos, fazemos questionamento para

saber que imagem as pessoas têm da nossa empresa. No entanto, quem não trabalha

diretamente com essa área de mercado e satisfação do cliente tem acesso restrito.

O Orkut, por exemplo, é uma rede que tentamos evitar de qualquer forma. É uma ferramenta que

possibilita uma discussão muito pessoal.

Dependendo da maneira como as pessoas se expressam, problemas sérios podem ser criados

para a empresa.”

“Não podemos esquecer que temos regras de direito civil e criminal e que a responsabilidade não é

apenas de quem publica uma ou outra informação, mas também do dirigente da empresa, no caso de a informação ter partido daqui. Sabemos que as redes

sociais podem promover ou destruir a imagem de uma empresa e estamos tentando aprender a utilizá-

las da melhor forma.”

“A política de uso da internet da Lexmark não permite que os funcionários acessem o Orkut pela rede da

empresa. Como somos uma empresa americana, temos muito

cuidado com o que sai da empresa e é publicado nessas redes.

O Orkut é uma ferramenta extremamente pessoal.

Um funcionário pode entrar lá e escrever qualquer coisa – até mesmo colocar alguma informação sobre um

colega de trabalho, que pode não gostar da brincadeira. Se isso ocorrer no ambiente da empresa, ela pode ser

considerada parcialmente responsável.

Outras redes, como LinkedIn e Plaxo, que são mais profissionais, são liberadas aqui dentro, para ser

utilizadas como ferramenta de trabalho e até busca de profissionais, quando necessário. Em muitos casos,

anunciamos algumas vagas no LinkedIn.

Eu faço isso no meu próprio perfil e o retorno costuma ser muito bom, porque a rede tem proporções

gigantescas. Quando uma indicação chega até mim, ela já passou pelo filtro de algum contato direto meu. É bem

melhor do que receber um currículo do nada, sem nenhuma recomendação.”

“Nós, na área de talentos humanos, utilizamos o Orkut para trocar mensagens com candidatos em potencial e buscar mais informações sobre eles, especialmente o

público que compõe a Geração Y (nascidos após 1980).

Nessa prática de troca de mensagens, avaliamos a postura do profissional, o modo como ele se coloca

quando fazemos uma pergunta aberta e a forma que ele se relaciona com as outras pessoas.

Tudo isso dá um bom indício da ética que o profissional tem.

Adotamos essa medida para recrutamento nas áreas técnica e administrativa, quando é possível, claro. Para a

área operacional ainda fazemos tudo da forma mais tradicional. O Twitter é outra ferramenta interessante

que a área de pessoas ainda não utiliza, mas a área de marketing deve começar a usar em breve. No geral, fora

dessas duas áreas o acesso às redes sociais é bem restrito. Achamos que a abrangência dessa inovação é

muito grande e ainda precisamos ficar muito atentos aos seus efeitos antes de liberar o uso para todos os

funcionários da empresa

“Em agosto de 2008, lançamos uma campanha motivacional para os times da força de vendas,

sustentada por uma rede social, a Liga Novartis, inspirada no Orkut.

A ideia era que a rede durasse seis meses, mas ela acabou se tornando a principal ferramenta de

comunicação com a força de vendas. A Liga mescla características de um portal tradicional de notícias –

com conteúdo sobre resultados, estratégias e temas de recursos humanos – com ferramentas de redes sociais, como comunidades, fóruns e enquetes. Hoje, cerca de

800 colaboradores, entre matriz e força de vendas, acessam a ferramenta.

O sucesso já gerou o desenvolvimento de uma segunda versão, que deve ir ao ar no início do próximo ano, com

mais recursos colaborativos, como a possibilidade de comentar, dar notas e sugestão de temas para os

conteúdos, como faz o Yahoo Respostas. A ferramenta vai estar disponível até nos SmartPhones,

o que deve aumentar substancialmente seu acesso. Além disso, a Liga acaba funcionando como uma

ferramenta de aprendizado e familiarização com as jáconhecidas redes sociais. Uma pesquisa mostrou que mais da metade dos participantes havia tido pouco ou

nenhum contato com essas redes antes.”

“Na Dell, usamos programas de mensagens instantâneas para comunicação interna. A ferramenta dá

muita velocidade para a interação.

Além disso, há mais de um ano nossa intranet funciona como uma espécie de rede social. Todo funcionário

pode criar seu perfil, colocar uma foto e incluir contatos na sua lista. A participação é opcional no nosso ‘Orkut

corporativo’.

Quem quiser participar das outras redes também tem acesso liberado. Claro que as pessoas sabem que é

importante ter foco no trabalho, mas não temos nenhuma restrição ao acesso dessas páginas.

Aqui, no RH, usamos redes como LinkedIn para processos de seleção. Quando encontramos o currículo

da pessoa no site, usamos as informações para captação. Normalmente, não baseamos nossa avaliação

apenas nesses dados, mas eles servem como complemento. Essas redes são importantes para as

organizações porque permitem a busca por pessoas e por mais informações sobre candidatos de forma online.

No entanto, nada ainda substitui o contato pessoal e a troca de experiências.”

http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/br/

Livre para copiar e distribuir, apenas cite o autor.

Os slides e links para os vídeos estarão disponíveis no blog www.paulomilreu.com.br.

www.novasmidiasdigitais.com.brOFICINAS

24/OutubroUtilização do Twitter como estratégia corporativa

31/OutubroPlanejamento Estratégico de Comércio Eletrônico

14/NovembroPlanejamento Estratégico de E-mail Marketing

28/NovembroMétricas e Indicadores de Performance na Web

05/DezembroWeb Analytics: KPI e Resultados

http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/br/

Livre para copiar e distribuir, apenas cite o autor.

Os slides e links para os vídeos estarão disponíveis no blog www.paulomilreu.com.br.

obrigado!

Paulo Milreu

smartis.com.br

twitter.com/smartisnow

Inteligência em estratégias na internet

paulo.milreu@smartis.com.br

twitter.com/paulo_milreu