Post on 16-Mar-2016
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O DINOSSAURO DENTUÇO
QUE COMIA CENOURAS
de Júlio Emílio Braz
DeLeituraDeLeitura
ilustrações deJean-Claude R. Alphen
Era uma vez um dinossauro. Não um dinossauro qualquer, mas o dinossauro: que gostava de aprender, descobrir, partilhar... e também de comer cenouras. Tudo isso o tornava um pouquinho diferente e acabava atrapalhando. A família recla-mava, os amigos se irritavam com tanta curiosidade e pergunta. Então, era uma vez um dinossauro que, para ser aceito, mudou. Deixou de comer cenouras, de perguntar, de falar sobre estrelas e até mesmo de pensar. Conquistou muitos amigos, mas não se tornou mais feliz. Como voltar a ser do jeitinho exato que era e que gostava de ser?
Com leveza e humor, o autor aborda temas como identidade, res-peito, aceitação de si e do outro, valorizando o saber e as diferen-ças. Afinal, “quando todo mundo pensa igual, na verdade nin-guém está pensando”.
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O DINOSSAURO DENTUÇO QUECOMIA CENOURAS
de Júlio Emílio Braz
A partir da ideia original de Igor Teixeira Braz
DeLeitura
ILUSTRAÇÕES DE JEAN-CLAUDE R. ALPHEN
1a edição São Paulo, 2013
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B839d
Braz, Júlio Emílio, 1959 O dinossauro dentuço que comia cenouras / Júlio Emílio Braz ; a partir da ideia original de Igor Teixeira Braz ; {ilustrações Jean-Claude R. Alphen}. - 1. ed. - São Paulo: DeLeitura, 2013. ISBN 978-85-7217-170-0 1. Respeito – Literatura infantojuvenil. 2. Conto Infantojuvenil brasileiro. – I. Braz , Igor Teixeira II. Alphen, Jean-Claude R. III. Título. 13-05036 CDD: 028.5 CDU: 087.5
10.09.13 11.09.13 035164
Copyright © 2013 Editora Aquariana
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CIP - BRASIL - Catalogação na FonteSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
Capa e projeto gráfico: Niky Venâncio
Ilustrações de capa e miolo: Jean-Claude R. Alphen Coordenação editorial: Sonia Salerno Forjaz
DeLeitura é um selo da Editora Aquariana Ltda.
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Texto em conformidade com o novo Acordo Ortográfico da LínguaPortuguesa em vigor a partir de janeiro/2009.
Isso por si só já era uma coisa extravagante. Mas não era essa, digamos assim, a esquisitice do dinossauro. O que realmente era estranho, o que incomodava, até irritava, era aquela sua mania de perguntar, perguntar e perguntar...
Era uma vezum dinossauro dentuço quecomia cenouras.
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Por que o céu é azul?
De onde vem o sol?
Por que eu falo e o gato mia?
Ele queria saber.
É, tudo ele queria saber e, por querer saber, não parava de perguntar...
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Como eu nasci?
Por que eu nasci?
Pra onde eu vou?
Pior mesmo era que, quando conseguia saber, em vez de parar de perguntar, ele queria saber mais. Ele vivia de insistir, de falar, in-terrogar, de colecionar tanto perguntas quanto respostas. É, porque entre uma cenoura e outra, ele gostava de colecionar. Não só per-guntas e muito menos respostas.
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- Se continuar assim, ninguém vai gostar de você! - disse seu pai, aborrecido, realmente chateado, depois de outra daquelas pergun-tas que ele não sabia responder e que não bastava dizer um breve “porque é”. O dinossauro ainda quis argumentar, dizer que aquele era o jeito dele, dizer que as pessoas deviam gostar dele como ele era, mas um dos muitos tios que tinha nem deixou que continuasse, e concordou com o pai:
- É, SER CHATO É MUITO CHATO!
- VOCÊ PODE ACABAR SOZINHO! - DISSE UM TERCEIRO.
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Um dia ele se olhou no espelho e viu alguém que não reconheceu.
Não, aquele não era ele.
Nem as roupas, nem a cara, nem a cenoura. Era alguém. Uma pessoa bem parecida com ele. Mas não era ele. Era como todos queriam vê-lo.
Não precisava procurar se encontrar dentro da cabeça e das ideias dos outros, pois já se encontrara dentro dele mesmo. Sabia como era, porque era daquele jeito que se sentia bem.
Por que mudar?
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O DINOSSAURO DENTUÇO
QUE COMIA CENOURAS
de Júlio Emílio Braz
DeLeituraDeLeitura
ilustrações deJean-Claude R. Alphen
Era uma vez um dinossauro. Não um dinossauro qualquer, mas o dinossauro: que gostava de aprender, descobrir, partilhar... e também de comer cenouras. Tudo isso o tornava um pouquinho diferente e acabava atrapalhando. A família recla-mava, os amigos se irritavam com tanta curiosidade e pergunta. Então, era uma vez um dinossauro que, para ser aceito, mudou. Deixou de comer cenouras, de perguntar, de falar sobre estrelas e até mesmo de pensar. Conquistou muitos amigos, mas não se tornou mais feliz. Como voltar a ser do jeitinho exato que era e que gostava de ser?
Com leveza e humor, o autor aborda temas como identidade, res-peito, aceitação de si e do outro, valorizando o saber e as diferen-ças. Afinal, “quando todo mundo pensa igual, na verdade nin-guém está pensando”.
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