Observatório do Mundo Contemporâneo Pois o Futuro Vos Pertence!

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Observatório do Mundo Contemporâneo

Pois o Futuro Vos Pertence!

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A Ociosidade e o Discurso MoralistaLuana Milani PradelaLucas Blank Fano

O trabalho adquiriu ao longo do tempo diferentes sentidos. No período

medieval, por exemplo, o trabalho era considerado indigno pelo discurso moralista das elites apoiadas no

catolicismo, enquanto o tempo ocioso era algo importante, pois permitia que

as pessoas se dedicassem a outros assuntos, como as guerras e as

orações. Hoje, ao contrário, em temos um discurso moralista em que a

ociosidade tornou-se sinônimo de preguiça e, deste modo, o trabalho passou a ser visto como necessário

para que sejamos aceitos na sociedade.

O um discurso disciplinador e moralista contra a ociosidade que impulsiona trabalhar antes mesmo de terminar o colegial, sem nenhuma experiência, o leva a aceitar um trabalho em que geralmente se faz muito e se ganha pouco, além de outras irregularidades e precariedades.

Assim, vários programas de incentivo ao primeiro emprego são criados, impulsionando o jovem ao trabalho, não permitindo que o seu tempo considerado ocioso seja destinado a outras atividades que também possam contribuir para a formação do jovem. Mas será que a ociosidade não é fruto de algo mais grave, além da simples preguiça, mais de como o trabalho se encontra hoje: precário, intensificado e pouco recompensador:

Jovens Estagiários ou Trabalhadores Estanagnários?

Paulo Sartori

Vânia Inocêncio

Um trabalhador em construçãoInara Gabriela FigueiredoJoselene Ieda de Carvalho

Durante o século XVIII o sentido do trabalho era completamente diferente do que podemos observar em nossos dias atuais. . A natureza do trabalho mudou quando o relógio foi disseminado, e para adaptá-la a este novo sistema, havia agora a contagem do tempo e a disciplina árdua no trabalho, que acabou se tornando monótono, extenuante e precário.

Dessa forma, é comum ouvirmos sem muita alegria, quando pedimos pra um jovem relatar sobre sua primeira experiência de trabalho. Há uma indisposição causada pelo próprio fato de que começam trabalhando acreditando que poderão adquirir bens consumíveis e quando na verdade, o mísero salário mal dá pra pagar as contas das necessidades pessoais, isso quando não precisam ajudar nas despesas familiares.

Coordenador: Marcos Vinicius Ribeiro Estagiários:

• Alex Sander Sanoto • Inara Gabriela Figueredo • Luana Milani Pradela•Lucas Blank Fano

• Joselene Ieda de Caravalho• Paulo Sartori

• Vânia Grazieli Inocêncio

Marechal Cândido Rondon, Outubro e No vembro de 2012.

Equipe do Observatório

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