Post on 29-Dec-2014
Política de desenvolvimento da coleção
0
POLÍTICA DE DESENVOLVIVMENTO DA COLEÇÃO BIBLIOTECA ESCOLAR ARISTIDES DE SOUSA MENDES BIBLIOTECA DO CENTRO ESCOLAR DA SEQUEIRA
2012-2014
Política de desenvolvimento da coleção
1
Índice
1- Introdução………………………………………………………………………………………………………………..p.2
2- Missão e funções da Biblioteca Escolar……………………………………………………………………..p.2
3- Caraterização do Agrupamento…………………………………………………………………………………p.4
4- Caraterização física da Biblioteca Escolar do Agrupamento (escola sede)…………………p.7
5- Caraterização da coleção………………………………………………………………………………………….p.9
a) Biblioteca Escolar Aristides de Sousa Mendes…………………………………………………. p.9
b) Biblioteca do Centro Escolar da Sequeira………………………………………………………….p.11
6- Critérios de seleção/aquisição da coleção……………………………………………………………….p.12
6.1 Critérios Gerais…………………………………………………………………………………………………p.13
6.2Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção…………………p.14
6.3 Critérios para a seleção de obras de referência………………………………………………..p.15
6.4 Critérios para a seleção de revistas/periódicos e jornais…………………………………..p.15
6.5 Critérios para a seleção de material audiovisual e multimédia………………………….p.16
6.6 Critérios para a seleção de recursos eletrónicos e da internet…………………………..p.16
7-Definição de critérios de desbaste………………………………………………………………………………p.16
8 -Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção……………………………………………....p.18
9- Utilizadores das bibliotecas escolares…………………………………………………………………………p.19
10- Circulação de recursos………………………………………………………………………………………………p.19
11- Avaliação da coleção…………………………………………………………………………………………………p.20
12- Revisão da Política de desenvolvimento da Coleção…………………………………………………p.20
13-Divulgação da política documental…………………………………………………………………………….p.20
Política de desenvolvimento da coleção
2
Introdução
Este documento apresenta a política documental da BE e destina-se a
estabelecer prioridades e a orientar a seleção, aquisição, organização, preservação e
abate dos materiais da BE.
Trata-se de um documento de gestão de coleções, que reúne princípios
orientadores determinantes da política de aquisições da Biblioteca, em função da sua
missão e das necessidades de informação dos seus utilizadores.
Ao apresentar esta Política de Desenvolvimento da Coleção, a Biblioteca Escolar
pretende:
- divulgar, junto da comunidade de utilizadores, os princípios que orientam
a estruturação e desenvolvimento da coleção da Biblioteca Escolar;
- envolver a comunidade de utilizadores na vida da Biblioteca;
- possuir guias de orientação para a tomada de decisões no que diz respeito
à seleção, gestão e preservação de todos os recursos documentais da
Biblioteca/Centro de Recursos Educativos.
1. Missão e Funções da Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz
Ângelo da Guarda, está integrada desde 2007 na Rede de Bibliotecas Escolares e segue
as diretrizes por ela emanadas, nomeadamente, as que são referidas no Manifesto da
Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO, na sua Conferência Geral em Novembro de
1999.
De acordo com o Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Escolares (1999), a
missão da BE/CRE, será a de “disponibilizar serviços de aprendizagem, livros e recursos
que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores
críticos e utilizadores efetivos da informação em todos o suportes e meios de
comunicação”
Segundo a declaração política de IASL sobre Bibliotecas Escolares (1999) “um
programa planeado de ensino de competências de informação em parceria com os
professores da escola e outros educadores é uma parte essencial do programa das
bibliotecas escolares”
Estes serviços de aprendizagem, ainda segundo o referido manifesto, devem ser
disponibilizados “de igual modo a todos os membros da comunidade escolar,
independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto
profissional ou social”, sendo que, “aos utilizadores que, por qualquer razão, não
Política de desenvolvimento da coleção
3
possam utilizar os serviços e materiais comuns da Biblioteca, devem ser
disponibilizados serviços e materiais específicos.”
As bibliotecas escolares são ainda uma forma de atenuar as desigualdades sociais
existentes entre os alunos, já que minimizam as carências familiares ao nível da posse
de materiais de pesquisa e leitura diversos e ainda de hábitos e frequência de leitura,
fornecendo a todos os alunos, sem exceção, os mesmos materiais e oportunidades.
Apresentam-se, portanto, como «um garante de igualdades culturais (ou pelo menos
de redução de desigualdades) com as inerentes implicações ao nível do
desenvolvimento e formação globais» Rodrigues (2000,p.46). Neste sentido, «(…)a
ausência de uma biblioteca escolar penaliza gravosamente os alunos das classes mais
desfavorecidas, pois o ambiente familiar não só não lhes propicia o acesso aos livros e
a um ambiente familiar literato como, com o desenvolvimento de novas tecnologias,
não têm acesso a computadores e a todas as enormes vantagens que daí advêm em
termos de acesso à informação» Calixto (1996,p.120).
Podemos identificar as seguintes funções:
2.1. Informativa
Fornecer informação de confiança, rápido acesso e transferência de
informação; a biblioteca escolar deverá ser parte das redes regionais e nacionais de
informação;
2.2. Educativa
Promover educação contínua e ao longo da vida através de provisão de
instalações e de atmosfera para aprendizagem; orientação na localização, seleção e
utilização de materiais e treino em destreza de informação, através da integração com
os ensinamentos da aula e a promoção da liberdade intelectual;
2.3. Cultural
Melhorar a qualidade de vida, através da apresentação e apoio da experiência
estética, orientação na apreciação de artes, encorajamento da criatividade e
desenvolvimento de relações humanas positivas;
2.4. Recreativa
Manter e aumentar uma vida equilibrada e enriquecida e encorajar a utilização
útil do tempo de descanso, através do fornecimento de informação recreativa, de
Política de desenvolvimento da coleção
4
materiais e de programas de valor recreativo e da orientação no uso do tempo de
lazer.
A biblioteca escolar cumpre estas funções desenvolvendo políticas e serviços,
selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a
fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de
pessoal qualificado.
3. Caraterização do Agrupamento
“O Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo integra oito Jardins de Infância,
onze Escolas Básicas do Primeiro Ciclo (EB1) e a Escola Básica Carolina Beatriz Ângelo
(escola sede).
A maioria dos estabelecimentos de educação e ensino situa-se na zona rural do
Concelho, dispersando-se por uma vasta área geográfica.
As condições físicas de alguns jardins de Infância e da maioria das escolas de
primeiro ciclo são desadequadas, faltando áreas cobertas, refeitórios e espaços para as
atividades de enriquecimento curricular. As instalações da escola sede apresentam-se
em bom estado de conservação e salubridade.
O agrupamento integra crianças na educação pré-escolar, alunos dos três ciclos
do ensino básico, alunos do Curso de Educação e Formação - Eletricidade e Energia, do
segundo ano.
O tecido sócio cultural é diferenciado, sendo que os alunos são oriundos, na sua
maioria, de famílias com poucos recursos e baixa escolaridade. Grande número de
alunos é apoiado pela Ação Social Escolar. A maioria dos pais trabalha na indústria,
como operários e nos serviços, sendo que 52 % não possui a escolaridade básica de
nove anos e apenas 7% detém uma formação académica de nível superior.
A rede aprovada procurou garantir um certo equilíbrio entre os diversos
estabelecimentos de ensino. Assim, ficou determinado que a rede a ser servida por
este Agrupamento integrará as Escolas Básicas do 1º ciclo de Pera do Moço, Arrifana,
Rapoula, Maçainhas, Rochoso, Casa de Trabalho Jesus Maria José, Trinta, Castanheira,
Videmonte e Carpinteiro. Pertence ainda a este agrupamento o Centro Escolar da
Política de desenvolvimento da coleção
5
Sequeira, em funcionamento desde Setembro de 2011, que integrou os jardins e
turmas do 1º ciclo da Sequeira.
Podemos constatar que este Agrupamento apresenta uma certa dispersão
geográfica a Norte, Este e Oeste da cidade da Guarda, privilegiando uma integração
vertical, com abrangência significativa do meio rural periférico.
A mobilização regular dos alunos a frequentar o 2º e 3º ciclos do ensino básico
provenientes das aldeias acima referidas, além de outras anexas na sua área de
influência, e a escola sede, é assegurada pelas empresas Joalto, Viúva Monteiro e
Rodoviária da Beira Interior.
3. 1 - Características da população discente
A forma de expressão dos alunos é caraterizada pelo uso de um vocabulário
pouco vasto e simultaneamente pouco elaborado ao nível das estruturas gramaticais,
utilizando estes, com certa frequência, o nível popular.
Os alunos valorizam mais a preparação para uma profissão, embora também
concedam importância aos conhecimentos e valores. Assim sendo, preferem
atividades de carácter desportivo e de índole cultural em detrimento das atividades de
natureza cognitiva / reflexiva. A estas preferências não são alheias as dificuldades
económicas que marcam, em geral, a população discente.
Verifica-se que a família está, muitas vezes, ausente e não tem tempo para as
crianças delegando na escola, não só a formação educativa, mas também a formação
pessoal dos seus educandos. Sendo a participação e colaboração dos pais muito
importante e um fator imprescindível do sucesso escolar, a sua expressão fica aquém
do desejável.
Os problemas mais frequentes direcionam-se para questões de natureza física e
de operacionalização de recursos, nomeadamente ao nível do aquecimento, da
insuficiência de computadores e respetivos periféricos, do material didático e de
Política de desenvolvimento da coleção
6
espaços de jogo adequados, nas escolas e jardins de infância que constituem o
Agrupamento.”
(in Projeto Educativo pág.8 a 9)
Frequentam o Agrupamento de Escolas, no ano letivo 2011/2012, 736 alunos assim distribuídos:
Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Ano Letivo 2011-2012
84
1º Ano – 83
5º Ano – 80 7º Ano – 79
2º Ano – 79 6º Ano – 70 8º Ano – 52
3º Ano – 59 9º Ano – 52
4º Ano – 89 CEF’s – 9
Subtotal 84 310 150 192
Total 736 alunos
Há ainda a referir, quanto aos alunos que:
a) O nível socioeconómico dos alunos é baixo dado que um número subsidiado
pela Ação Social Escolar é de 255 alunos.
b) No Primeiro ciclo são subsidiados 104 alunos.
c) No 2º ciclo são subsidiados 58 alunos, usufruem do Escalão A 27 alunos e 31
usufruem do Escalão B.
d) No 3º ciclo são subsidiados 93 alunos, usufruem do Escalão A 54 alunos e 39
usufruem do Escalão B.
3-2 Número de professores por ciclos de ensino (2011- 2012)
Pré-escolar e 1.º Ciclo
2.º e 3.º Ciclo Ensino Especial Total
41 56 6 103
3-3 Assistentes operacionais e assistentes técnicos
Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclos
Assistentes técnicos
5 7 41 11
Política de desenvolvimento da coleção
7
4 -Caraterização física da Biblioteca Escolar do Agrupamento ( escola
sede)
A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo da
Guarda é constituída por um espaço amplo no Pavilhão B da Escola sede, com 100
m2. Neste espaço pedagógico são conservados, tratados e disponibilizados todos os
tipos de documentos, independentemente da sua natureza ou suporte, que
constituem recursos pedagógicos para atividades quotidianas de ensino, atividades
curriculares não letivas, ou para ocupação de tempos livres e de lazer.
Na biblioteca escolar coexistem todas as suas áreas funcionais: Atendimento,
Leitura informal, Audiovisuais, Zona de investigação e Estudo e Multimédia. A BE
deverá constituir-se, cada vez mais, como polo dinamizador de toda as atividades
escolares, entendido não apenas como um espaço, mas sobretudo como um
conceito subjacente à promoção do trabalho a realizar nas turmas, deverá
estruturar as suas intervenções em torno das metas identificadas como prioritárias
no Projeto Curricular de Escola, levando os alunos a aprender, fazendo.
Assim, toda a atividade da BE deverá estar articulada com o trabalho dos
departamentos curriculares e, através destes, com os diversos conselhos de turma.
De acordo com orientações do ME, e no sentindo de poder participar na
discussão de toda as opções pedagógicas da escola, a coordenadora da equipa
responsável pela BE integrará o Conselho Pedagógico. Nesta qualidade, deverá, em
articulação com a equipa coordenadora, assegurar a elaboração de um Plano de
trabalho, o qual deve refletir as prioridades definidas pela escola através do Projeto
Curricular e Plano Anual de Atividades, nomeadamente, a construção de
competências nas literacias da informação.
4.1 Público-alvo da Biblioteca Escolar
O público-alvo da BE é constituído pelos alunos, encarregados de educação,
professores e assistentes operacionais do Agrupamento de acordo com os objetivos,
missão e funções da Biblioteca Escolar acima referidos.
4.1.1 Necessidades e interesses de informação e formação
Desde a sua integração na RBE, os diferentes departamentos têm sido
inquiridos sobre a necessidade de atualizar a coleção, tendo em vista as adequações
Política de desenvolvimento da coleção
8
curriculares, e foram concretizadas as sugestões apresentadas dentro do cabimento
orçamental da escola.
Os alunos têm apresentado sugestões na caixa existente, na biblioteca para o
efeito, e têm sido igualmente satisfeitas de acordo com as verbas disponibilizadas pelo
PNL e Direção.
●4.1.2 Alunos
- 4950 alunos frequentaram a biblioteca para realizar atividades de leitura, trabalhos
de casa ou atividades lúdicas, durante o ano letivo 2011-2012 ( Estatística de utilização
3º período 2012).
- 1283 alunos frequentaram a BE em situação de falta do professor. As estatísticas de utilização demonstram que a biblioteca é o espaço mais frequentado, na situação referida, a seguir ao ateliê de Informática (Estatística de utilização, 3º período 2011-2012). - 40,9% dos alunos vai à biblioteca todos os dias e 52,3% duas vezes por semana para ler, para se recrear ou para satisfazer necessidades de informação (QA4). -Este ano letivo, verificaram-se 584 empréstimos domiciliários na escola sede e 1157 no Centro Escolar. 1150 livros foram requisitados para leitura na sala de aula (leitura de presença) e verificaram-se 305 consultas de revistas ao longo do ano letivo.
- Relativamente à utilização da biblioteca, ao longo deste ano letivo, verificaram-se 3667 utilizações implicando consultas bibliográficas, consultas na internet, leitura de revistas, jogos educativos, jogos de computador, audição de música ou visionamento de filmes. - A biblioteca escolar facilita a circulação de livros para o 1º ciclo e jardins de infância alargando o prazo de entrega. Assim, no ano letivo 2011-2012 ,prepararam dez mochilas com livros, que circularam entre as escolinhas.
●4.1.3 Professores
-Ao classificar os recursos documentais da BE 91,7% dos professores acha que o fundo
documental está atualizado (QD4).
-25% dos docentes classifica de Muito Boa a adequação da coleção às suas necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico dos alunos e 58% qualifica–a de Boa (QD4).
- Quanto à disponibilização de informação relacionada com o trabalho escolar/currículo, 16,7% a classifica de Muito Boa e 75% de Boa (QD4).
Política de desenvolvimento da coleção
9
5-Caraterização da coleção a)Biblioteca Escolar Aristides de Sousa Mendes A Biblioteca Escolar (BE) da Escola Sede do Agrupamento foi integrada no
Programa Rede de Bibliotecas Escolares no ano de 2007 e a sua funcionalidade foi
completamente alterada.
A biblioteca tem procurado oferecer recursos destinados à promoção da leitura
para as diferentes faixas etárias do agrupamento tentando ainda disponibilizar fundos,
em diferentes suportes, quer no apoio ao currículo (Áreas curriculares disciplinares e
não disciplinares) quer destinada aos aspetos lúdicos e interesses individuais da
comunidade, uma vez que é muito usada pelos alunos para a ocupação de tempos
livres.
Com o objetivo de responder às necessidades do nosso público-alvo, procedeu-
se à avaliação do fundo documental da BE em junho de 2006, com o propósito de
verificar a sua atualização, pertinência, estado de conservação, interesse e valor para o
nível de ensino da nossa escola. Assim, o fundo documental existente era o seguinte:
Coleção em junho de 2006 (antes da integração na RBE):
CDU
Quantidade
DN (Documentos
Impressos)
DNI (Documentos
Não Impressos)
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos )
357 19
1 (Filosofia/Psicologia) 28 0
2 (Religião) 28 0
3 Ciências Sociais) 314 54
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 157 13
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 42 15
7 (Arte/Desporto) 79 40
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa)
1211 71
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 246 22
Total 2472 234
2706
Política de desenvolvimento da coleção
10
Esta verificação permitiu-nos fazer uma avaliação mais criteriosa da dimensão do
fundo documental bem como da sua diversidade e corrigir os pontos fracos e sua
classificação de acordo com a CDU. Com base nestes pressupostos o acervo foi
registado, catalogado, renovado e atualizado, dentro do possível.
Em janeiro de 2012, a BE apresenta os seguintes números:
CDU
Quantidade
DI (Documentos
Impressos)
DNI (Documentos
Não Impressos)
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos )
345 98
1 (Filosofia/Psicologia) 72 0
2 (Religião) 28 0
3 Ciências Sociais) 356 38
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 118 129
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 92 15
7 (Arte/Desporto) 98 208
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa)
1953 88
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 272 40
Total 3334 616
3950
Avaliação da coleção
De acordo com a Rede de Bibliotecas Escolares “o fundo documental mínimo será
constituído por um conjunto de documentos igual ao número de alunos da escola
multiplicado por dez”·.
Assim, apesar de o fundo documental da Biblioteca da escola sede estar a
crescer, este crescimento ainda não é suficiente a nível quantitativo, pois, cumprindo
este critério, o acervo da biblioteca deveria ser de 7360 documentos e em Janeiro de
2012 é de 3950.
Política de desenvolvimento da coleção
11
Fundo documental da B.E: Evolução
% Área
Temática
% Área
Temática
% Área
Temática
% Área
Temática
(Referencial) (Junho 2006) (Janeiro 2007) (Janeiro 2012)
Classe 0 Generalidades 9 13,95 12,98 11,22
Classe 1 Filosofia/Psicologia 6 1,04 1,47 1,82
Classe 2 Religião 4 1,04 1,27 0,71
Classe 3 Ciências Sociais 8 13,65 12,88 9,97
Classe 5 Ciências Naturais 9 6,31 7,88 6,25
Classe 6 Ciências Aplicadas 9 2,11 2,50 2,71
Classe 7 Arte/Desporto 8 4,41 6,37 7,75
Classe 8 Língua/Literatura 40 a 50 47,55 45,07 51,67
Classe 9 Geografia/História 8 9,94 9,59 7,90
Face às orientações da RBE e conjugando-as com o estudo de utilizadores e da coleção
que fizemos, concluímos que, nos próximos anos se deve apostar prioritariamente na
aquisição de documentos em diferentes suportes nas classes que se encontram abaixo
do que é recomendado: Classe 2- Religião, Classe 5 – Ciências Naturais e Classe 6-
Ciências Aplicadas. A Classe 1-Filosofia/Psicologia não se apresenta como situação
preocupante (O quadro referencial prevê 6% da coleção e apenas temos 1,82%),
porque não é uma área do saber prioritária no nosso nível de ensino.
O que se afirma anteriormente não exclui a necessária atualização de outras áreas,
nomeadamente, a Classe 0 – Obras de Referência – Dicionários de Línguas, devido ao
novo acordo ortográfico e Enciclopédias.
b)Biblioteca do Centro Escolar da Sequeira
A Biblioteca do Centro Escolar da Sequeira apresenta o acervo já existente
proveniente das escolas que integraram o Centro Escolar da Sequeira e material
livro/não livros adquirido pela biblioteca da escola sede (Biblioteca Aristides de Sousa
Mendes) para os alunos dos jardins de infância e 1º ciclo do agrupamento, depois de
se proceder à análise dos mesmos e aplicação das regras de desbaste.
Política de desenvolvimento da coleção
12
MATERIAL LIVRO/NÃO LIVRO CENTRO ESCOLAR SEQUEIRA (janeiro de 2012)
Livro Não Livro Livro (%) Não Livro (%) Total (%)
Generalidades 135 4 8,44 3,77 8,15
Filosofia/Psicologia 36 0 2,25 0,00 2,11
Religião 3 1 0,19 0,94 0,23
Ciências Sociais 85 1 5,31 0,94 5,04
Ciências Naturais 139 40 8,69 37,74 10,49
Ciências Aplicadas 50 0 3,13 0,00 2,93
Arte/Desporto 44 20 2,75 18,87 3,75
Língua/Literatura 1048 35 65,50 33,02 63,48
Geografia/História 60 5 3,75 4,72 3,81
Total 1600 106 100,00 100,00 100,00
QUADRO REFERENCIAL PARA O FUNDO DOCUMENTAL
Área temática
Jan-
2012
(Referencial)
Classe 0 Generalidades 9 8,16
Classe 1 Filosofia/Psicologia 6 2,11
Classe 2 Religião 4 0,23
Classe 3 Ciências Sociais 8 5,04
Classe 5 Ciências Naturais 9 10,49
Classe 6 Ciências Aplicadas 9 2,93
Classe 7 Arte/Desporto 8 3,75
Classe 8 Língua/Literatura 40 a 50 63,48
Classe 9 Geografia/História 8 3,81
Nos próximos anos, deverá ter-se em consideração as falhas nas classes 2-Religião,3-
Ciências sociais, 6- Ciências Aplicadas, 7-Arte e Desporto, 9- Geografia e História.
6-Critérios de Seleção/Aquisição da Coleção
6.1.Critérios gerais que presidem ao desenvolvimento da coleção
Política de desenvolvimento da coleção
13
Conscientes da importância das B.E’s no acesso à informação e conhecimento, os
princípios gerais que orientam o desenvolvimento da coleção serão os seguintes:
-garantir a liberdade intelectual, de acordo com os princípios da Constituição da
República Portuguesa e da Lei de Bases do Sistema Educativo;
-possibilitar o acesso a informação de qualidade e atualizada;
-estimular o gosto pela cultura local, nacional e universal;
-apoiar o desenvolvimento das atividades curriculares com recursos atualizados, de
qualidade e que tenham em conta a diversidade de características, necessidades e
interesses da comunidade de utilizadores;
-estimular o prazer de ler e associar a leitura à ocupação lúdica e útil dos tempos livres;
-proporcionar o acesso a recursos de natureza lúdica, mas capazes de contribuir para a
formação integral dos indivíduos.
O responsável pela seleção dos materiais deverá:
-Avaliar a coleção existente, a fim de definir as lacunas mais evidentes e identificar as
obras deterioradas ou cujo conteúdo perdeu a atualidade;
-Identificar materiais inovadores que possam despertar o interesse da comunidade.
-Identificar as necessidades de informação dos utilizadores, quanto aos conteúdos e
formatos, de modo a respeitar:
o O Currículo Nacional;
o O Projeto Educativo e o Projeto Curricular da Escola
o O justo equilíbrio entre os ciclos de ensino servidos pela biblioteca
escolar;
o O justo equilíbrio entre todos os suportes, que de uma maneira geral
deve respeitar a proporcionalidade de 3:1 relativamente ao material
livro e não livro;
o O justo equilíbrio entre todas as áreas do saber, tendo em consideração
as áreas disciplinares/temáticas e de referência e o número de alunos
que as frequentam;
○ O intuito de garantir um fundo global mínimo equivalente a 10 vezes o
número de alunos.
○ As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos
alunos;
○ O justo equilíbrio entre as áreas curriculares, as de enriquecimento
curricular e as lúdicas.
Política de desenvolvimento da coleção
14
6.2. Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção
Devem ter-se, igualmente, em consideração os seguintes critérios específicos:
Os critérios a observar quando se seleciona recursos ficcionais incluem:
Qualidade;
Possível utilização;
Linguagem adequada às capacidades dos utilizadores.
A coleção deverá incluir obras de :
Autores clássicos;
Autores contemporâneos;
Autores portugueses;
Novos autores.
Devem ser tidos em conta:
Os diferentes grupos etários;
As diferentes capacidades de leitura;
Os leitores relutantes;
As diferentes culturas.
Um dos objetivos principais da leitura ficcional é introduzir as crianças num
mundo que está para além da sua experiência imediata. Neste sentido, os recursos
ficcionais devem incluir:
Livros na língua materna;
Romances que versam aspetos da história do país;
Romances passados em diferentes países e que mostram diferentes
culturas;
Fantasia/ficção científica;
Contos de fadas, contos tradicionais e populares, lendas de Portugal
e de outros países.
Os critérios de seleção para os recursos não ficcionais contemplam os
seguintes aspetos:
Competência e objetivo do (s) autor(es);
Conteúdo: profundidade, interesse e abrangência do assunto;
Atualidade - reflete investigação recente nessa área do saber;
Política de desenvolvimento da coleção
15
Relevância para o currículo. Será dada relevância aos livros que
proporcionem leitura aprofundada e que alargue a compreensão
que o aluno tem do assunto em causa;
Utilização potencial – dever-se-ão adquirir recursos que possam
interessar a uma larga gama de utilizadores;
Capacidades diferenciadas – A BE deve ter em atenção as diferentes
capacidades de leitura, os diferentes níveis de compreensão e os
diferentes níveis de interesse;
Linguagem – é fundamental que o tipo de linguagem em que a obra
está escrita estimule os utilizadores à sua leitura;
Diversidade cultural e representatividade de vários pontos de vista
(religioso, raça, cultural);
Ser representativo de vários movimentos, assuntos, géneros ou
correntes de significado local, regional ou nacional;
Preço;
Apresentação e design.
6.3. Critérios para a seleção de Obras de Referência
Os critérios para o material de referência são os mesmos que os aplicados ao
material não ficcional. Contudo, o preço, a atualidade e a eventual utilização podem
ainda ser mais importantes, uma vez que os livros de referência são normalmente
caros.
Outro aspeto a considerar é o facto de os livros de referência poderem ser
substituídos por material noutro suporte, como CD-ROM.
6.4. Critérios para a seleção de Revistas/Periódicos/Jornais
Considerando que este tipo de documentos pode conduzir os utilizadores a
adquirirem hábitos de leitura, deve existir na BE. São critérios prioritários para este
tipo de recursos.
Objetivos, âmbito e público-alvo da publicação periódica;
Exatidão e correção;
Interesse local;
Qualidade do formato;
Custo e relação qualidade/custo;
Procura.
Política de desenvolvimento da coleção
16
6.5. Critérios para a seleção de material audiovisual e multimédia
Para além dos critérios enunciados para o material não ficcional, teremos
outros aspetos em consideração:
Compatibilidade com o nosso hardware ;
Conteúdo educacional;
Fácil utilização;
Instruções claras;
Equilíbrio entre o texto e as imagens;
Qualidade de imagem e de som.
6.6. Critérios para a seleção de recursos eletrónicos e da Internet.
A utilização de qualquer rede de comunicações pressupõe, por parte dos
fornecedores do serviço e dos seus utilizadores, a adoção de um conjunto de regras. A
finalidade dessas regras é, por um lado, a manutenção do próprio serviço, a sua
qualidade e segurança e, por outro lado, a universalização do direito dos utilizadores a
acederem ao serviço em segurança.
Numa organização como a escola, a adoção destas regras tem ainda uma outra
finalidade que é a proteção dos menores quanto à exposição a conteúdos e serviços
não apropriados para a sua idade. Acresce a isto o sentido do trabalho escolar que tem
como missão global o desenvolvimento de competências e saberes diversificados.
Assim, as normas de utilização da internet e outros dispositivos móveis na Escola
Básica Carolina Beatriz Ângelo pretendem: garantir o acesso às redes instaladas,
garantir a sua fiabilidade e segurança e, simultaneamente, garantir o acesso a
informação adequada para o público escolar e que respeite os direitos dos autores
dessa informação.
Tal como para os livros que existem nas BE’s, que são escolhidos
criteriosamente (autoridade, circulação, idades aconselhadas, correção científica, …)
garantindo-se assim que os alunos em formação contactem com material que os forma
e enriquece, tendo, para tal, sido esse mesmo material avaliado pelos responsáveis
pela formação dos alunos, é também importante que os sites disponíveis na BE
tenham sido objeto da mesma apreciação, garantindo a qualidade dos respetivos
conteúdos e sejam organizadas listas de favoritos.
7- Definição dos critérios de desbaste (conservação, arquivo, abate)
O uso da coleção e a necessidade de a manter atualizada exigem práticas
regulares de preservação da coleção e critérios de arquivo e de abate dos documentos.
Política de desenvolvimento da coleção
17
7.1. Periodicamente, todos os documentos serão sujeitos a uma avaliação
através da verificação do seu estado geral. Também será solicitada a colaboração dos
utilizadores no sentido de informarem a equipa da biblioteca sobre o estado dos
documentos não impressos, cuja verificação não é possível através de uma observação
imediata.
7.2. Serão sujeitos a processos de conservação todos os documentos, de
indiscutível valor para a coleção, que possam ser alvo de restauro e dentro das
possibilidades da escola.
7.3. As publicações periódicas impressas apenas serão conservadas se o seu
valor científico e perenidade dos conteúdos o justificar. As restantes serão
conservadas por um período de três meses, após o qual serão sujeitas a um processo
de análise e recolha de artigos para os dossiers temáticos.
7.4. Serão retirados da coleção todos os documentos que apresentem danos
evidentes que impeçam a sua leitura e utilização. De acordo com o estado de
deterioração, serão abatidos ou colocados em depósito, acessíveis a qualquer pedido
dos utilizadores. Caso um documento continue a revelar-se útil para a coleção,
considerar-se-á a sua substituição, no mesmo suporte ou num mais adequado.
7.5. Regularmente, a coleção, em especial nas áreas do saber com maior
atualização, será sujeita a uma avaliação para aferir o interesse dos documentos.
Esta avaliação será assessorada pelos Coordenadores de Departamento e
responsáveis por projetos em desenvolvimento da Escola. Se um documento
apresentar noções claramente incorretas, à luz dos conhecimentos mais recentes ou
de possíveis alterações geopolíticas, será retirado da coleção e, se necessário,
substituído por um mais atualizado. Qualquer documento desatualizado poderá ser
arquivado se possuir valor como documento histórico e será, assim, redefinido o seu
papel na coleção.
7.6. As taxas de rotação dos documentos poderão também ser um indicador
para o desbaste (conservação, arquivo ou abate) de um documento. Porém, cada
documento deverá ser avaliado em função do seu possível interesse futuro e da
valorização da coleção no seu todo. Este critério aplica-se mais especificamente à
coleção de ficção, em que o valor dos documentos não pode ser apenas avaliado pelo
número de requisições.
Política de desenvolvimento da coleção
18
8-Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção
8.1. No contexto da missão da B.E e dos princípios orientadores da coleção
acima definidos, tem particular relevo a satisfação das necessidades curriculares, em
particular as resultantes da oferta educativa da escola.
Atualmente, esta oferta educativa cobre um curso de CEF de Eletricidade do 2º
ano. Cabe à Biblioteca Escolar responder às necessidades curriculares expressas pelos
seus utilizadores, em particular pelos professores. Os únicos limites impostos poderão
ser de orçamento, de qualidade, de espaço ou de equipamentos disponíveis de leitura,
segundo os critérios de seleção que acima se discriminaram. Neste sentido, a B.E
desenvolverá os mecanismos necessários para identificar as necessidades curriculares
dos utilizadores e para manter a coleção atualizada e com bons níveis de qualidade em
todas as áreas do saber.
No entanto, a equipa da biblioteca tem consciência de que não basta existirem
recursos para que os mesmos sejam utilizados, em particular com os alunos. Para isso,
compromete - se a continuar a desenvolver ações, articuladas preferencialmente com
todos os membros da comunidade de utilizadores, no sentido de promover o pleno
uso da coleção e construir, a partir e com base na mesma, verdadeiras experiências de
aprendizagem.
8.2. A ocupação lúdica e educativa dos tempos livres é outra das prioridades da
biblioteca. A leitura recreativa é uma componente fundamental do desenvolvimento
intelectual dos indivíduos. Na construção da coleção da biblioteca, ter-se-á em
consideração a necessidade de se possibilitar o acesso a livros de ficção e não ficção,
adequados a vários níveis intelectuais, interesses e gostos dos utilizadores, em
particular dos alunos. Porque o prazer de ler faz parte das experiências adquiridas, a
B.E, em articulação com a comunidade de utilizadores, continuará a promover
atividades de incentivo à leitura.
8.3. Como qualquer entidade prestadora de serviços, também deve a B.E
responder aos interesses dos seus utilizadores. Porém, muitas vezes, os interesses e
gostos mudam e seguem tendências passageiras.
Dado que nem sempre os recursos monetários são suficientes para responder a
todas as necessidades, a coleção da biblioteca será construída de modo a existir um
equilíbrio entre aquisições de valor a longo termo e recursos que possam corresponder
aos gostos mais imediatos dos seus utilizadores, desde que estes mantenham um
padrão de qualidade que não coloque em causa a função educativa da biblioteca.
8.4. A evolução extraordinária das Tecnologias da Informação e Comunicação
colocou à nossa disposição um conjunto muito diverso de dispositivos digitais de
informação que se acrescentaram aos suportes mais tradicionais como o livro e os
Política de desenvolvimento da coleção
19
audiovisuais. O livro, e outros documentos impressos como as publicações periódicas,
continuarão a ter uma importância significativa nas novas aquisições a efetuar para a
biblioteca. Continuar-se-á, no entanto, a investir em novos suportes electrónicos,
desde que possam substituir, com vantagem de acesso para o utilizador, qualidade e
preservação, outros suportes, nomeadamente os audiovisuais.
8.5. A biblioteca tem um papel importante a desempenhar na preservação da
memória da Escola e da cultura local. Farão parte integrante da coleção todos os
registos impressos e não impressos produzidos pela Escola ou que documentem
atividades nela desenvolvidas, os quais deverão ser sujeitos a tratamento técnico e
disponibilizados aos utilizadores.
8.6. Todas as ofertas e donativos que contribuam para o enriquecimento da
coleção serão bem-vindas, no entanto, a Biblioteca reserva-se o direito de verificar se
os mesmos respeitam os princípios e critérios de seleção definidos nesta política
documental.
9- Utilizadores da Biblioteca Escolar
Podem usufruir da coleção e serviços das Bibliotecas Escolares os alunos,
professores, assistentes operacionais e encarregados de educação ligados ao
Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo, cujos interesses e necessidades a BE
procurará dar resposta, de acordo com os princípios que orientam esta política
documental
10- Circulação de recursos
A utilização dos recursos pode efetuar-se no interior da BE, na Escola e ainda a título de empréstimo individual aos utilizadores da BE e a outros utilizadores cujas BE tenham ou venham a estabelecer protocolos com a BE do AECBA. Nesta última situação, a circulação dos recursos faz-se entre as instituições e não diretamente com os seus utilizadores. A responsabilidade pelo bom uso dos recursos é sempre imputada ao responsável pela
requisição das obras. Dentro da BE, o acesso aos recursos é de utilização livre, devendo
o utilizador deixar as obras consultadas no cesto dos livros que existe para o efeito.
Nos casos em que a utilização é efetuada fora da Escola, o requisitante formaliza o empréstimo por um período de 72 horas ou de 15 dias, consoante a requisição seja de DVD/CD ou livro. Quando a utilização dos recursos se destina à sala de aula, é feita a requisição de
empréstimo pelo professor.
Política de desenvolvimento da coleção
20
11-Avaliação da coleção
A coleção será avaliada regularmente, de forma a ser possível observar a sua
adequação à política documental definida neste texto.
Para a avaliação da coleção, devem utilizar-se os seguintes indicadores:
idade e estado de conservação dos documentos;
taxas de renovação, de rotação e de penetração da coleção;
distribuição dos documentos pelas diversas áreas do saber e pelos vários
suportes e formatos.
12-Revisão da Política de Desenvolvimento da Coleção
Esta Política de Desenvolvimento da Coleção é um documento aberto e em
processo, que será revisto de 2 em 2 anos, após uma avaliação da coleção, dos
utilizadores e das suas necessidades, tendo por base as orientações da RBE (Rede de
Bibliotecas Escolares), nomeadamente a nível de orientações específicas sobre a
distribuição das percentagens do fundo documental pelas diversas áreas do
conhecimento.
A Coordenadora da Biblioteca Escolar é a responsável pela seleção dos
documentos da coleção, podendo, no entanto, solicitar a assessoria dos restantes
membros da equipa.
Constituirão fontes de seleção: as indicações dos professores, alunos e demais
membros da comunidade de utilizadores, que poderão ser formal ou informalmente
contactados para o efeito; listas de documentação a editar pela Rede de Bibliotecas
Escolares; revistas da especialidade, nomeadamente de crítica literária, e outras fontes
que possam proporcionar informação de qualidade sobre as novidades editoriais.
13-Divulgação da política documental
Far-se-á uso dos meios disponíveis para divulgar esta Política de Desenvolvimento da Coleção junto da comunidade de utilizadores, nomeadamente através do site da escola ( http://www.aecba.pt/) e do blog da biblioteca escolar
( http://bibliotecaaristidesdesousamendes.blogspot.com/) e em versão impressa.
Guarda,2 de julho de 2012
(Aprovado em Conselho Pedagógico a 21/11/2012)