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Revista Cerrado Sustentvel
A revista Cerrado Sustentvel um projeto experimental desenvolvido comoTrabalho de Concluso do Curso de Jornalismo na Universidade Federal deGois - UFG.
Edio, reportagens e diagramao: Rhad Costa.Orientao: Prof. Msc. Lisbeth Oliveira
Leia na ntegra aqui:
http://issuu.com/r_costa/docs/revista_cerrado_sustent_vel_site
Cerrado Sustentv
http://issuu.com/r_costa/docs/revista_cerrado_sustent_vel_sitehttp://issuu.com/r_costa/docs/revista_cerrado_sustent_vel_site7/21/2019 Portfolio | Rhad Costa - Tecnologia da Comunicao
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CRC/GO
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Empresrio, oriente seu profissional contbil a destinar parte de seu Imposto de Renda
diretamente a projetos sociais de amparo criana e ao adolescente em situao de
vulnerabilidade. De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), pode ser
destinado at 1% do imposto de renda relativo ao lucro real das Pessoas Jurdicas e 6%
do imposto de renda apurado anualmente pelas
Pessoas Fsicas.
A doao no traz nenhum nus ao contribuinte,
uma vez que totalmente deduzida do IR Devido.
Alm disto, voc exerce seu direito de cidado ao
saber que parte de seu tributo ser aplicada em uma ao efetivamente social de seu
municpio. O resultado voc pode acompanhar de perto!
Os profissionais contbeis esto aptos a realizar este repasse, sendo orientados pelo Conselho Regional de
Contabilidade (CRC) de Goispor meio do Programa de Voluntariado da Classe Contbil (PVCC), que
atua com o intuito de sensibilizar os profissionais contbeis sobre a importncia das aes de voluntariado
para a construo de uma sociedade mais solidria.
O repasse realizado para os Fundos dos Direitos da Criana e do Adolescente (Funcriana/FIA), que
esto credenciados a receber as contribuies de pessoas fsicas e jurdicas a serem utilizadas no
financiamento de programas e aes de proteo criana e ao adolescente. Os Fundos so previstos no
Estatuto da Criana e do Adolescente em seu art. 260 e regulamentados pela Lei 8.242/91, sendo
administrados pelos Conselhos dos Direitos da Criana e do Adolescente, formados por representantes da
sociedade civil e do governo.
Para realizar uma simulao de quanto voc pode destinar, acesse: www.tributoacidadania.org.br
Entre em contato com o CRC Gois e saiba mais:
623240-2211 ou www.crcgo.org.br/funcrianca
Consulte tambm nossa consultoria especializada gratuitamente:
624141-8002 / 8402-6212 ouimpostosolidario.infos@gmail.com
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Revista HOJ
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Economia
Pelo bom,
limpo e justoPresente em 150 pases, o Slow Food, mixde associao e movimento, defensorda vida simples, da valorizao dastradies culinrias e dos produtoreslocais. Em Gois, o principal plo acidade histrica de Pirenpolis
intil forar os ritmos da vida.A arte de viver consiste emaprender a dar o devido tem-
po s coisas. A frase de Carlo Petrini,fundador do movimento Slow Food. Aspremissas, ao mesmo tempo to simplese to signicativas, contidas em suaspalavras so a base de um movimentoque resgata as tradies de um dos atos
mais bsicos do ser humano: comer.Prtica esta que vem sendo resigni-cada e perdendo suas caractersticasessenciais com a globalizao e padro-zinao dos hbitos alimentares. Parao movimento, melhorar a qualidadeda alimentao e arranjar tempo parasaborear uma forma simples de tor-nar no s o cotidiano mais prazeroso,mas tambm de fomentar uma rede derelaes harmoniosas e responsveis.
Fundado como uma associaoenogastronmica (de vinhos e alimen-tao) pelo ativista alimentar Carlo Pe-
trini na pequena cidade de Bra no norteda Itlia, em 1986, seu objetivo inicial erade apoiar e defender a boa comida, oprazer gastronmico e um ritmo de vidamais lento. Mais tarde, esta iniciativa foiampliada para abranger a qualidadede vida e, como conseqncia lgica, aprpria sobrevivncia do planeta.
O Slow Food adota, assim, umaoso que se desdobra em umamudana de paradigma no s gastro-nmico, como cultural, econmico e so-cioambiental. Um estilo de vida baseadono desenvolvimento sustentvel, quevai contra a rapidez e a massidomundo globalizado. O Slow Food no s uma alternativa ao fast food, masuma forma de chamar ateno para todaa produo que est embutida neste esti-
lo de vida, onde existe uma homogenei-zao e padronizao da produo, queretira e exclui do mercado os pequenosprodutores locais e as tradies culin-rias regionais, defende Ktia Karam,antroploga, produtora rural e lder doConvivium Pirenpolis.
Para o movimento, a forma comonos alimentamos tem profunda inun-
Carlo Petrine - Fundador do Slow Food
Rhad Costa
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cia no que nos rodeia na paisagem,na biodiversidade, na economia e nastradies. Portanto, impossvel igno-rar as relaes entre o prato, o planetae a responsabilidade socioambiental.Assim, tambm contribui para a criaoe fortalecimento de toda uma economiasolidria, voltada produo, proteoe divulgao de alimentos artesanais. defender o consumo destes produ-tos e tradies regionais, temos quetrabalhar principalmente em defesados produtores e comunidades locais,respeitando as questes ambientais e
Rede
Os produtos artesanais defendidos apenas protegidos regionalmente, masganham projeo internacional, sendodivulgados em todo mundo pela rede Terra Madre, realizado anualmente na mundial das comunidades produtorasde alimento. O trabalho focado emquatro eixos. A primeira linha so oschefs de cozinha, pois so peas fun-damentais na divulgao da produoartesanal. Hoje imprescindvel que ogastrnomo seja consciente de sua res-
-tiva socioambiental articuladaem trs elementos principais, o alimento deve ser bom, justoe limpo caractersticas que se - saboroso e capaz de estimular esatisfazer os sentidos. Mostrando so excludos do mercado poruma questo puramente polticae no de qualidade. Limpo se re-fere ao ponto de vista ambiental com prticas que respeitem o ciclodo meio ambiente e sazonalidade
Bom, Justo e Limpo
das culturas. Justo pois respeita diversidades culturais, tradies e mento e condies justas para todoos envolvidos no processo, desda produo at a comercializao consumo, explica Ktia Karam.
a alimentao com a conscincia eresponsabilidade, seguindo, assimo conceito da ecogastronomia. produtores e no simples consumidores, pois tendo informao sobrcomo nosso alimento produzidoe apoiando efetivamente os produtores, nos tornamos parceiros noprocesso de produo.
Slo FoodDezembro de 2010 -Hoje| 3
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ponsabilidade socioambiental. Outrosdois eixos so os produtores e tambmos pesquisadores, que contribuem aomapear os vrios potenciais dos produ-tos tradicionais. E ainda os jovens, queso fundamentais para perpetuar esta
de 5 mil produtores de alimentos de1.600 comunidades do ramo, com
Biodiversidade em 2003 na Itlia, que as Fortalezas e o Terra Madre.
- reunidas informalmente pessoas que mas so livres para criar e desenvolver e incentivo das tradies culinrias. explica Ktia Karam.
desde 2006 e conta, atualmente, com
visitao como a Fortaleza do Bar, Fazenda Babilnia e vrios outros.
palco, entre os dias 16 a 19 de setembro,do primeiro festival realizado no Brasil de Cinema e Alimentao.
-dos como Terra Madre, de Ermanno
est comprometido com a pro-teo dos alimentos tradicionais,
para isto, defende que a nicaforma de produo que podeoferecer uma perspectiva de de-senvolvimento aquela baseadana sabedoria popular de comu-nidades locais em harmonia comos ecossistemas que as cercam.Neste sentindo, desenvolve dois produtos artesanais.
O primeiro a Arca do sabores de produtos ameaados -
mento est li- comunidade.Quando dize-mos extino,no falamos
de vista fsi-co, do desa-parecimen-to daquelealimento nan a t u r e z a ,mas do pon-to de vistasociocultu-r a l . C a d aa l i m e n t otraz consi-
produo, de vida, ritos e cele- sociabilidade. A Arca do Gosto,criada em referncia a Arca de que deles dependem a sobrevi-
vncia de uma comunidade e desuas tradies, afirma Ktia.
Fortaleza
Economia
-tura do festival, e o tambm nacional de Teresa Coro e Manoel Carvalho.Todos sob curadoria do crtico e profes-
Desde o ano 2002, um festival decinema inteiramente dedicado ao tema
do movimento sob o olhar do cinema, tambm foram convidados a vivenciar levamos para fazer um roteiro que acom- pratos servidos por vrios chefs locais.Foram visitados laticnios de leite or- Babilnia e outros roteiros alternativosda cidade, completa.
c
CenadoFilmeTerraMadre, exibidono
Festival de
CinemaSlowFood
Cine Pireneus 2
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identificao dos produtos, entra emcena outra vertente fundamental doSloow Food, que a criao de verda-
deiras redes solidrias de produo:as Fortalezas, que so pequenos pro-jetos ded icados a auxi liar grup os deprodutores a preservar seus produ-tos artesanais de qualidade de formacooperativista, contemplando todasas etapas desde a coleta, comerciali-zao e distribuio.
No Estado de Gois, a Fortalezada Castanha de Bar o grande des-taque. Ela est sendo desenvolvidana rea em torno de Pirenpolis, emcolaborao com duas associaes:a ADCC (Associao de Desenvol-vimento Comunitrio do Caxambu)e o CENESC (Centro de Estudos eExplorao Sustentvel do Cerra-do). O primeiro projeto, na regiode Caxambu, envolve cinco famliasna coleta, processamento e venda dacastanha. O segundo rene agricul-tores, pesquisadores e ambientalistasinteressados em introduzir tcnicassustentveis para gerir os recursosdo Cerrado.
As Fortalezas tm um nicoobjetivo, que a defesa dos produtosartesanais, mas sua organizao respei-ta as caractersticas regionais. Quandouma comunidade vira fortaleza, ela temque criar padres de produo, umaespcie de norma de boas prticas. Odiferencial que estas normas respei- produtiva. a prpria comunidade quedecide como ser estabelecida sua or-ganizao, o que, claro, tambm feitode acordo com as leis vigentes. A co-munidade de Caxambu j desenvolveeste padro e estamos trabalhando commais duas comunidades, de Bom Jesus
e de Santo Antnio, para que possamse adequar a esta proposta.Ktia ainda explica que nas
Fortalezas do Bar, por exemplo,tiveram de ser criadas normas espe-cficas, j que o Bar envolve uma
do Bar
atividade extrativista de acordocom a proposta de agricultura fa-miliar do Cerrado. Criamos dentroda Fortaleza algumas normas paraque a produo fosse feita de formacompatvel com uma agriculturasustentvel. Na Fortaleza, o pro-dutor no pode ser apenas coletor,ele tem que trabalhar em todo oprocesso de produo, o qual temque ser feito de forma coletiva e noindividual. Isto necessrio paraassegurar a viabilidade futura dobar, a prot eo da biodi vers ida-de, os preos justos e que os lucros
sejam igualmente divididos. Asquestes ambientais tambm soobservadas, no se pode, por exem-plo, retirar todos os frutos, preci-so deixar uma cota para os animaisresponsveis por fazer a disseminao
e repovoamento destas sementes.Alm da Fortaleza do Bar, a
regio Centro-Oeste conta com maiscinco comunidades de alimentoabraadas pelo Slow Food: Agro-extrativistas do Cerrado de Gois(Agrotec); Produtores de conservasde frutas do Cerrado de Pirenpolis;Produtores de Marmelada de SantaLuzia, em Gois; Produtores de va-riedades de amendoim do ParqueIndgena do Xingu, Mato Grosso; eAgroecologistas do Portal da Ama-znia, tambm em Mato Grosso.Vrios so os alimentos que mesmo
no sendo Fortalezas tambm so de-fendidos por meio das comunidadesdo alimento. Na regio CentroOestetemos a farinha de Jatob, cajuzinho,pequi, marmelo e amendoim ,entreoutros, completa Ktia.
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Histria
H
DesbravadoresdoGeorge Yunes, mais
conhecido comoGacho, foi braodireito de BernardoSayo e comandouo trecho goiano daBelm-Braslia.A revista HOJEresgata a histriadeste pioneiro
51 anos morria um dos conesda Histria do Brasil: BernardoSayo. Era 15 de janeiro de 1959.
O carioca Bernardo Sayo foi atingidopor um gigantesco galho de uma rvo-re de 40 metros, quando cortava a matafechada para dar passagem rodoviaBelm-Braslia. Afetada pelo movimen-to de terra que se fazia para romper a
caiu sobre a barraca onde estava Ber-
nardo Sayo, o construtor de estradas.Ele teve o crnio fraturado, brao eperna esquerdos tambm. Meia horadepois, perto das trs tarde, passou umCessna, do patrulhamento, lanandocomida aos operrios. Os homensdeitaram-se no cho em forma de cruz.O Cessna se foi e veio um helicpteroque conseguiu pousar na clareira, ondeestavam os homens desesperados e odesbravador aventureiro semimorto.
s sete da noite, Bernardo Sayo morreno ar, sem nenhum socorro. Na manhseguinte, a Cidade Livre acorda com anotcia da Rdio Nacional de Brasliae do servio de alto-falantes. Nessedia, o nico em quase quatro anos deconstruo, tudo parou.
Esta histria trgica e todo opioneirismo so fatos conhecidos porquem aprecia e estuda a Histria doCentro-Oeste e do grande monumento
JK e Gacho, juntos na bolia do trator, derrubaram a ltima rvore, um jatob de 45 m de altura,que simbolizava a ltima barreira para estabelecer a ligao Norte-Sul do Brasil por m eio da Belm-Braslia. Era 31 de janeiro de 1959
Rhad Costa
Reitor da Universidadede Brasil, Pedro Calmon,proferindo discuro em 31 de
janeiro de 1059, em frente aoltimo jatob, em Aailandia Maranho.
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Brasilda Belm-Braslia. O que poucos sabem que, alm do pioneirismo incontes- dessa histria homens decisivos para osucesso da empreitada e que compar-tilhavam com Sayo o mesmo espritodesbravador. Um deles foi o seu braodireito: George Yunes, mais conhecidopor todos como Gacho. Em entre-vista a HOJE, ele contou que conheceuSayo por acaso, quando um dia ele mecnica que Gacho administrava poca. O carro estava todo com-prometido, fruto das longas viagensdo pioneiro. Gacho o consertou com ento que recebeu o convite de Sayopara se juntar a ele em sua comitiva dedesbravadores. Gaucho, ento, nopensou duas vezes e aceitou o convite.Ao lado de Bernardo, participou econtribuiu ativamente para que vriosmomentos histricos para o Estadofossem concretizados.
Histria
A comitiva referida no trechoacima, a qual Gaucho foi convidadoa integrar, teve inicio ainda nos anos40. Em 1941, Getlio Vargas escolheuBernardo Sayo para dirigir a im-plantao de uma Colnia Agrcolano interior de Gois. A colnia seriaprimeira de uma srie de 8 que sepretendia implantar no Oeste do pas,como parte da famosa Marcha parao Oeste. Sayo foi dirigir a CANG(Colnia Agrcola Nacional de Gois),que pretendia fundar fazendas paraatrair famlias que iriam habitar o
serto goiano. A colnia administra-da por Sayo era a mais bem geridae promissora de todas. Interessantelembrar que a essa poca ele fez umapequena reforma agrria, onde cadafamlia recebia de 4 a 6 h ectares de ter-ra, relata Gacho. Em 1944, Sayoconcluiu a estrada de 142 km que liga-va a Colnia Agrcola, hoje Municpiode Ceres, cidade de Anpolis.
Em 1958, Sayo iniciou seu maiordesafio: desbravar a floresta paraconstruir a Belm-Braslia. Ele foi en-carregado por Juscelino Kubitschekde construir a estrada chamada porele de Transbrasiliana. Crendo que aconstruo de Braslia j se encontravabem encaminhada, Sayo aceita dirigirpessoalmente as obras da rodovia.Gaucho esteve com ele nos principais
momentos desse pico movimento,sendo o comandante do trecho goiano.
Desbravadores: A Belm
Braslia
Antes da Belm-Braslia, o Parestava isolado do resto do Pas. Para seter uma idia, para se chegar a Belm,s por via area ou martima. Outraopo, a mais penosa, seria via terres-
tre, atravs de picada aberta napartindo do Maranho, seguregio costeira, passando porHelena, Viseu, Bragana e chegcapital paraense atravs da regSalgado. Por essa rota tambm vrebanhos de outras regies. M pe, da qual faziam parte Gacempreitada da construo da ro
no trecho que cortaria a selva anica. Entre eles, alm do alto cupresena de ndios, animais selve doenas tropicais ameaavamtinuidade do projeto.
Para o projeto da Belm-Bforam criadas duas frentes de sde Braslia at determinado ponBelm at o mesmo local, onde aceria o encontro das duas partes
Comitiva de Bernando Sayo e George Yunes construindo a Belm-Braslia
Fotos: arqu
Histria
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da estrada. A Belm-Braslia,com 2.772 km, dos quais 450 dentroda selva amaznica, corta os Estadosde Gois, Tocantins, Maranho ePar. No acampamento de Gacho,em Cercadinho, JK, e comitiva com-posta de embaixadores ministros e oscomandantes Dr. Waldir Bouhid, Dr.Sayo e George Yunes marcaram odia de encontro das turmas do nortee do Sul na ligao da Belm-Braslia
para dia 31 de janeiro de 1959. Nestadata, JK e Gacho, juntos na boliado trator derrubaram a ltima r-vore, um jatob de 45 m de altura,escolhido para vir abaixo como sendoa ltima barreira para estabelecer aligao Norte-Sul do Brasil. Na selvamaranhense de Aailndia, prximoao local onde Bernardo Sayo mor-reu dezessete dias antes, a caranavapresidencial composta de dez aviescomerciais e da FAB presenciavam para sempre a integrao da Amaz-nia no cenrio nacional.
Mas, at o dia 31 de janeiro de enfrentadas pelos desbravadores Ber-nardo Sayo, os comandantes George
Iunes Gaucho, Dr. Waldir Bouhid etoda a comitiva. Era rduo trabalho a falta de equipamentos adequados,situaes climticas extremas comocalor ou chuvas. Na fase inicial oshomens se lanavam ao desmatamen-
Histria
to com machados, terados, faces epequenas ferramentas de uso manual,munidos de determinao e bravurapara enfrentar o cansao e a fadiga.O que parecia irrealizvel se foi con-vertendo, aos poucos, em realidade.Todos nos diziam que ramos lou-cos em investir em uma empreitadadessas, de desbravar daquele jeitoo interior do Pas. As pessoas noacreditavam que iria dar certo. Mas,
no desistimos. Passamos por cima de longe das nossas famlias por longosperodos, relada George Iunes, oGacho, que hoje reside na capitalgoiana e fala com emoo e orgulhoao poder ver hoje o resultado do queajudou a construir: o desenvolvimen-to de toda regio Centro-Oeste, deGoinia e de Braslia.
Segundo Gacho, vrios foramos momentos em que, no meio da sel-va, tiveram que improvisar soluespara transportar o maquinrio e so-lucionar problemas e imprevistos queiam surgindo durante o trabalho de -ca eram pesadas e grandes. ramospioneiros e desbravadores em todos
os sentidos, completa George Iunes.A Belm-Bra slia e atuao deGacho esto relacionadas intima-mente tambm com o desenvolvimen-to e a construo de vrias importan-tes cidades do interior goiano. Naregio de Araguana, Gacho tambm
Parceria Visionria: George Yunes Gacho eBernardo Sayo
foi o idealizador e construtor daHidreltrica da Usina do Corujo, aprimeira fonte energtica da localida-de, que poca era o principal ncleopopulacional localizado s margensda Rodovia Belm-Braslia. Na cida-de de Araguana, George Yunes foigerente proprietrio da Companhiade Engenharia que administrava aconstruo da Belm-Braslia. Hoje, acidade conta com um Estdio de Fute-bol e um Bai rro em su a homenage m.No meu segundo ano de mandatoquando o George Yunes - o gacho,
chegou para c, abrindo a Belm--Braslia, veio junto o progresso, poisas coisas chegavam mais rpido jque tinha estrada para transportaras mercadorias e tudo mais, relem-bra e m uma entrevista para o PortalAraguana Online o primeiro prefeitoeleito da cidade, Anatlio Carneiro.
Gaucho pode acompanhar a inau-gurao de Braslia e da Belm-Braslia etodo desenvolvimento de que goza o Pasnos tempos atuais o qual, com certeza,passou pela rota da Belm-Braslia epelas mos e esprito empreendedor dehomens como George Yunes.
Viso Paronmica da Belm-Braslia
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S.O.S Meia Ponte
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e:ocorro
Goinia cortada por 55cursos dgua, cujo maioexpoente o rio Meia Poque se encontra em situacrtica de degradaoambiental e, alm de todpresses antrpicas, vda especulao imobilire da ocupao urbanadesordenada. Em seu cuum grito de socorro.
Rhad Costa e Janaina Gomes
capital Goinia, observa a degradade seus mananciais. Um dos mais exp
exemplos desse crime ambiental rio MeGoinia, atualmente com uma populao sumilho e 300 mil habitantes, enfrenta srias cncias oriundas da forma de ocupao e us
aliados grande concentrao populacionforma, cursos dgua, como os do rio Meia Ppassam pela capital, tornam-se alvo direto edos resduos slidos e lquidos produzi exposta s doenas de veiculao hdrica.
Goinia, embora planejada, cresceu inocentemente esperado (a expectativa er meiramente pensado foi reformulado. Osciais, que inicialmente seriam preservadointeiramente circundados por residncias, e indstria. Contudo, a falta de rigor da leda monitorao e a especulao imobilirianuma expanso urbana descontrolada quevez, provocou danos nos cursos dgua queteiam o ncleo urbano.
Agresses desenfreadas
Com o crescimento vertical da cidadede alta densidade, o lenol fretico sofreu dan ocorre por vrias razes: pela reduo da recaa impermeabilizao do solo, devido s garagterrneas; alguns edifcios bombeiam consta por meio de poos artesianos que so pe
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Meia Pontum grito de s36 |Hoje- Julho de 2011
S.O.S Meia Ponte
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S.O.S Meia Ponte
A especulao imobiliriatambm ameaa os cursos do riona cidade. Caso recente ocorreuno Setor Goinia 2, envolvendo -es S/A, Condomnio Reale. Deacordo com estudos a construo -
o Rio Meia Ponte e o RibeiroJoo Leite provocan do prejuzoirreparvel ao meio ambiente. Asobras esto suspensas desde odia 22 de maro, de acordo coma orientao da Amma.
Meia Ponte:
igual ao Tiet
Quase dois anos depois deum relatrio da Agncia Nacional
qualidade das guas do rio MeiaPonte na regio metropolitana deGoinia pssima, a Fundao guas do rio como ruins, em re-latrio emitido em janeiro desteano. Em ambos os casos o MeiaPonte foi comparado ao rio Tiet,de So Paulo.
das guas se deu em cinco nveisde pontuao: pssimo (de 14 a 20 -ao so compostos pelo ndice de
do Conselho Nacional de Meio Ponte obteve meros 25 pontos. Aspiores avaliaes do rio se deramnos quesitos lixo flutuante ouacumulado nas margens, cheiro,considerado ftido ou de ovo po-dre, quantidade de sedimentos,presena de coliformes fecais outermotolerantes, fosfatos e oxig-nio dissolvido.
A qualquer preo -
sobre a situao da rea do Setor Goi-nia 2. Tcnicos do Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia
-junto, que ser decisivo para uma ao
Pesquisadores do Instituto de UFG concordaram em participar dasdiscusses, que esto sendo feitas com
como meio de baratear a conta junto concessionria do servio de tratamentode gua. Essas prticas, juntamente comoutros fatores como canalizao dos cr-regos e retirada da vegetao ciliar, soos grandes responsveis pela degradaoe risco perenidade dos cursos dguasda cidade. Corre-se o risco, inclusive, dereduzir a vazo e alimentao dos lagos -mam Miraci Kuramoto e Celene Cunha
M. A. Barreira, especialistas responsveispelo estudo Rio Meia Pon te e crregos queserpenteiam a cidade de Goinia.
A professora do Instituto de Estu-dos Scio-Ambientais, Cincias Geoam-bientais e programa de ps-graduao Planejamento Urbano e Regional, CeleneCunha destaca que o impacto do pro-cesso de impermeabilizao da planciede inundao do Rio Meia Ponte no imediato. Em mdio e longo prazo trazsrios riscos para a preservao do rio epara as pessoas que possam vir a habitarnestas regies. O lenol fretico muitoprximo da superfcie, favorecendoo processo de alagamento, como j frequente na regio da Vila Rosa e VilaRoriz, bairros atingidos pelas enchentesna poca das cheias, informa.
Ajuste de condutaApesar de um termo de ajustamen-
e Agncia Municipal de Meio Ambiente -to de 100% do esgoto que chega at o rio,ainda no possvel notar muita melho-ra na qualidade de suas guas. Aindaexistem vrios pontos de lanamentode esgoto in natura no rio, direcionadospela prpria Saneago. O esgoto clandes-tino est longe de ser erradicado, pois a o infrator seja pego, a punio pratica-mente inexistente, visto que o nmero dereincidncias grande.
A Estao de Tratamento de Es- inaugurada em 2004, que prometia ser asalvao do rio, s faz o tratamento pri-mrio do esgoto, sendo que praticamentemetade da carga orgnica retorna ao rio econtinua contribuindo com seu alto graude poluio. necessrio, no mnimo, asegunda etapa do tratamento, que eli-mina mais de 90% da matria orgnica,alm da coleta e tratamento de todo oesgoto da capital e regio metropolitana.
De acordo com dados da prpriaSaneago, a ETE tem capacidade paratratar 75% dos esgotos coletados dapopulao da capital. Ainda segundo a
pasta, a ETE tambm tem se preocupadoem revitalizar a vida aqutica, com acriao de um projeto de piscicultura,nomeado Joo Bennio Baptista.
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O curso da morteGoinia cortada por 55 cur-
sos dgua, cujo maior expoente o rio Meia Ponte. As ocupaesde reas de preservao ambientalpara fins de moradia, como asocupaes nas margens de seuscrregos, ocasionam graves trans-tornos ambientais para a cidade eriscos para a populao que em suatotalidade marcada pela vulnera-
bilidade econmica e social, baixarenda e desemprego. O Meia Pontepode estar comprometido desde anascente at a foz, sendo que opice da poluio ocorre na capital.
O superintendente de Recur-sos Hdricos da Secretaria Estadualde Meio Ambiente e Recursos H-dricos, Augusto de Arajo Almeida -es do Meia Ponte, especialmenteem Goinia, ter melhorado, e dosesforos do poder pblico, com acriao da Estao de Tratamento aqum do necessrio. No pre-ciso ser especialista para perceber,basta c hegar prximo margem.Ainda existem estaes clandesti-
nas, os resduos slidos ainda vopara o rio.
Apaixonado pela bacia do
Meia Ponte, o tecnlogo emTelecomunicaes e Informticae Ambientalista, responsvelpelos blogs http://meiaponte.org/ e www.guiaecologico.wor-dpress.com, Ernesto Augustusperdeu as contas de quantasvezes percorreu sua extenso.A ltima delas partiu de caiaquede Aparecida de Goinia at
Pontalina, cerca de 170 km rioabaixo. A situao j foi pior.Meus amigos contam que o rioera bastante poludo at as d-cadas de 70 e 80. Apesar de fazers o tratamento primrio, a ETEfoi importante para o incio depreservao do rio; comproveiisso durante minhas descidas,lembra.
O ambientalista destacaque a Saneago tem um termode compromisso com a AgnciaMunicipal de Meio Ambiente Pblico de eliminar todos ospontos de lanamento de es- 2013. Ainda percebemos muito
esgoto clandestino. Os crregosCascavel e Vaca Brava no deve-riam ter poluio, aponta.
H futuro?
Como encontrar um cpara o equilbrio entre a mandos recursos hdricos e o desemento? O tema e possveis spara escassez de gua so denas universidades, sociedadee por especialistas de todo Duas coisas so essenciaiscientizao e educao amacompanhadas de compromeengajamento e responsabilidgestores pblicos que, maispreservar, tem que estar dispinvestir na reverso de quadro que ocorre no Meia Ponte.
necessrio um comitcia atuante, pois hoje possvo planejamento por meio dahidrogrficas. Temos o exemHidrovia no Rio Araguaia - Toque traria um grande dano ammas devido aos estudos da UFjeto foi abortado, diz a profeinstituio, Celene Barreira.
O representante da Sem fortalecimento dos comits despecialmente o do Meia Ponimportante caminho para presNo s o governo que vai repreciso que a sociedade es teja da, usurios civis e privados, juos gestores na elaborao das pO Comit da Bacia do Rio Mefoi renovado agora e iniciareagosto o planejamento estrHoje, os usurios de gua est
objetivo de se chegar a uma conclusosobre a viabilidade ou no de interven-es na rea. O empreendimento foiaprovado no incio dos anos 80, quan-do no existia legislao ambiental eurbana que coibia a ocupao destasreas. Foi muito comum ocupar osfundos de vale, fundo de rio, e sovrias reas em Goinia, incluindoa do Goinia Shopping. Os gestores professora Celene.
A professora da UFG lembraainda que hoje existem instrumentoslegais para coibir a degradao. Alegislao Plano Diretor e a Carta deRisco instrumento de planejamento
urbano ambiental que hierarquizao melhor uso dos terrenos, indicao tipo de ocupao do solo, quecomplementa o Plano Diretor --indicam os tipos de uso do solo. Anatureza implacvel. Gois oestado que mais recebe imigrantesdo Brasil, portanto, alvo de aden-samento urbano. Goinia deveseguir as orientaes previstas,pois se no cuidarmos seremosuma outra So Paulo, com grandeimpermeabilizao do solo e en-chentes. Uma cidade jovem comoa nossa capital tem instrumentoslegais para ter um crescimentoordenado e sustentvel.
Se populao cobrasse mais, teramoresultados, alerta o ambientalista Ern
Augustus, na foto observando o Meia
S.O.S Meia Ponte
7/21/2019 Portfolio | Rhad Costa - Tecnologia da Comunicao
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Mais o que ne
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ranaba, abrange 38 municpiose tem como principal rio o MeiaPonte, cuja extenso de 546,372km com nascente localizada naSerra dos Pireneus nos limites domunicpio de Itau e Taquaral deGois, a aproximadamente 1.000metros de altitude e cerca de 80km a noroeste de Goinia.
Meia Ponte possui a pequena reade 12.180 km, correspondendoa somente 3,6% da rea total doestado, mas concentra em seuslimites 48% da populao deGois. A proximidade de gran-des centros urbanos, incluindo acapital, proporciona uma regioextremamente vulnervel de-
gradao ambiental.
Vital para milharesO trajeto fluvial inclui re-
gies de intensa agropecuriacomo reas de forte concentrao
bilho por ano. Segundo a Agncia Rio Meia Ponte uma das mais crticasdo pas, por isso estamos estruturandomais 1,5 bilho para esgoto, e direcio-nando nossos esforos para a regiometropolitana, onde o rio est maispoludo. 2,5 milhes j esto encami-nhados por meio de recursos prprios,PACs 1 e 2, onerosos via BNDES eparcerias com as prefeituras, por meiode FGTS. O Meia Ponte vital para avida de Goinia e entorno, e de todoo Estado. O rio deve ser revitalizadoe preservado hoje e sempre, conclui.
O ambientalista Ernesto Au-gustos lembra o compromisso que aSaneago tem com a Amma e MP deat 2013 eliminar todos 25 os pontos delanamento sob sua responsabilidade.Se populao cobrasse mais, teramosmais resultados. As pessoas imaginamque o rio poludo em toda a sua ex-tenso. Alguns locais, se recuperados,poderiam ser carto postal da cidade,a exemplo do lindo Rio Dourado, um Leite, que nasce em Abadia de Gois,mas que ainda no sofre com a degra-dao, anima-se o ambientalista, cujomaior sonho ver o rio despoludo. Jexiste problema de escassez de gua Ponte, portanto, temos que acelerar aimplementao das polticas. No exis-te atividade humana que no precise dagua para prosperar, enfatiza.
organizados, existe uma exignciamaior das licenas e outorgas. Elesesto conscientes que so os maioresinteressados, explica.
O presidente da Saneago, NilsonFreire, aproveita para alertar que osistema de abastecimento de Goinia,alimentado pelos rios Joo Leite eMeia Ponte, que atualmente produz2 m3/s, est no limite. Por isso que aSaneago tem investido 600 milhesde reais: 200 milhes na represa, 200milhes na Estao de TratamentoMauro Borges Teixeira e o restantena adutora de quase 12k, que vai,praticamente, duplicar a oferta. Apreviso que de incio passe para4 m 3/s, com previso de com o novosistema chegar at 8 m3/s. A entregaest prevista para julho de 2012.Tambm tem sido investido cercade 107 milhes em interceptores noMeia Ponte, para evitar que os dejetoscheguem at o rio, contribuindo parao processo de despoluio, atuandoprincipalmente nos 30 km de rio quecortam a capital. Estamos licitandomais 215 milhes para o sistema deesgotamento sanitrio, cuja meta atingir 95% da coleta e temos a pre-viso tambm de ampliar as estaesde tratamento existentes, revela osinvestimentos previstos.
Nilson Freire lembra que nosltimos cinco anos foram investidos 1bilho no sistema, e que a Saneago estviabilizando para que seja investido 1
Fotos:http://www.m
eiaponte.o
rg/fotos_
selecao_
meia
ponte
Rio Meia Ponte no municpio de Pontalina
Julho de 2011 -Hoje|
cessrio, vital feita a maior captao de gua para o
consumo humano e, paradoxalmente,aonde a degradao do rio chega aoponto mximo. A captao da guapara abastecimento pblico realizada jusante do encontro do crrego SoDomingos com o rio Meia Ponte.
Da Avenida Perimetral Norte ata BR-153, percurso localizado dentroda rea de estudo, o rio Meia Pontepassa em sua margem direita pelo Se-tor Urias Magalhes, Setor Urias Ma- Leste, Vila Fres, Vila Monticelli, SetorNegro de Lima, Vila Mutum, ParqueIndustrial de Goinia, LoteamentoRasmussem, Bairro Feliz, Vila Moraise Vila Yate; e na margem esquerdapelos Setores Goinia 2, Santa Geno-veva e Ja.
As guas do rio Meia Ponte soaproveitadas para diversas atividadesdentre elas a irrigao, recreao, des-sedentao de animais, abastecimento -tes domsticos e industriais.
Medidas urgentesA Semarh tem procurado os
poluidores e tentado tomar medidascabveis, conforme os instrumentospreconizados na lei 13.123, que estabe-lecem normas de orientao polticaestadual e ao sistema integrado degerenciamento de recursos hdricos eampliam as responsabilidades. Con-tudo, o nico instrumento de gestoat hoje a outorga pela captaoda gua; estamos trabalhando paraimplementar tambm a outorga pelo princpio do poluidor pagador, ouseja, que arque com o que polui, comobjetivo de coibir a prtica de destina-o direta, informa o superintendente
Os recursos hdricos necessitamde novas formas de gesto que sejam
capazes de proporcionar planejamento crescente instalao de empreendi-mentos. A populao humana na bacia -tou em mais de 25% em uma dcada.
Este fato evidencia a necessidade planejar o uso do recurso hdrico,sob penalidade dos municpiospertencentes bacia sofrerem gran-des problemas relacionados ao usodeste recurso.
O preo da guaA elaborao o Plano de
Recursos Hdricos da Bacia doRio Meia Ponte, em parceria coma ANA, cujo objetivo final oenquadramento dos corpos hdri- trechos do rio conforme os usosque lhe so dados, um projetoimportante encabeado pela Se-marh que visa coibir degradao.Desta maneira conseguiremosracionalizar os processos de des-poluio do rio. Atualmente, aspessoas pagam pelo transporte gua em si, portanto, outra questointeressante do Plano de Bacias a permisso da cobrana pelo usoda gua. Esta cobrana tem carterdidtico pedaggico e condomi-
nial, ou seja, dividido por todos osusurios, cujo recurso arrecadadodeve ser investido no local onde foiconsumida a gua. Hoje pagamospelo alto custo do tratamento, se orecurso investido no produtorde gua, evita-se o desperdcioe proporciona-se gua para po-pulao, barateia-se o custo dotratamento, diz Augusto.
Paisagem buclica no Meia Ponte no municpiode Alondia. Ainda possvel recuperar reas degradadas
O Planode Baciasprev acobranapelo usoda gua.Hoje, as pessoas pagam
pelo transporte somente. Acobrana tem carter didtico,pedaggico e condominial,explica o superintendente daSemarh, Augusto Netto.