Recursos Biologicos

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Trabalho realizado por:Alexandre da Cruz Batalha nº2Miguel A. C. Santos nº16 José Adriano de Sousa Almeida nº138ºD

Recursos biológicos – matéria e energia que o ser humano pode obter a partir de outros seres vivos .

Podem ser:

Agro-pecuários – animais e plantas que nos fornecem alimento e matérias-primas;

Florestais – produtos da floresta;

Marinhos – animais marinhos e algas que nos fornecem alimentos e matérias-primas.

Biodiversidade - A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de seres vivos existentes no planeta.

Todos os recursos renováveis são inesgotáveis, porém quando explorados acima da sua capacidade de renovação, podem tornar-se escassos, o que se também aplica aos recursos biológicos.

A perda de biodiversidade é a principal consequência da utilização incorrecta dos recursos biológicos.

Todo ano, entre 17.000 e 100.000 espécies são extinguidas do nosso planeta.

Os cientistas concluíram que a destruição das florestas está a afectar gravemente cerca de 80% dos mamíferos e aves em vias de extinção, mas o grupo mais ameaçado é o dos anfíbios, com mais de 1800 espécies em risco, o que corresponde a cerca 32% de todos os anfíbios existentes na Terra.

A conservação da biodiversidade e a manutenção de todas as espécies só é possível em áreas reservadas e protegidas, muitas vezes contíguas às áreas ocupadas pelas populações humanas.

Apesar do crescente declínio da biodiversidade, assiste-se, hoje, ao aumentos das áreas protegidas no Mundo que revelam a tomada de consciência, por parte das comunidades internacionais, para os perigos que acarreta a perda de biodiversidade do nosso planeta.

As principais ameaças aos recursos biológicos estão relacionados com:

Sobreexploração;

Tráfico ilegal de plantas e de animais;

Introdução de espécies exóticas;

Degradação, destruição e fragmentação de habitats.

Sobreexploração – o crescimento da população humana contribui para a exploração dos recursos naturais acima da capacidade de renovação destes. A caça e a pesca excessivas põem em perigo muitas espécies, bem como os animais que delas se alimentam.

Tráfico ilegal de plantas e animais – apesar da existência de acordos internacionais que proíbem o comércio de plantas e de animais selvagens, bem como de partes dos seus corpos (por exemplo, peles, presas e carapaças), verifica-se que este tipo de tráfico continua

Introdução de espécies exóticas – a introdução intencional ou acidental de organismos em locais onde antes não existiam é, muitas vezes, prejudicial ao ecossistema. Os invasores podem disseminar pragas e doenças até então inexistentes. Muitas destas novas espécies não têm predadores nestes novos habitats, o que as favorece na competição com as espécies locais (autóctones). Alguns invasores trazem, ainda, prejuízos económicos às populações.

Degradação, destruição e fragmentação de habitats – a limpeza dos leitos dos rios e a substituição de ecossistemas por monoculturas de cereais ou por florestais monoespecíficasdegradam os habitats, uma vez que os empobrecem.

Degradação, destruição e fragmentação de habitats – a agricultura, a exploração florestal, a expansão urbana e industrial e a pesca de arrasto são responsáveis pela destruição de grande número de habitats.

Podem-se considerar quatro grandes motivos para preservar a biodiversidade:

Razões éticas;

Razões ecológicas;

Razões económicas;

Razões estéticas.

Razões ecológicas – na Natureza, todas as espécies estão interligadas. A extinção de uma delas pode levar à destruição de todo o ecossistema e pôr em perigo mecanismos naturais importantes, como a regulação do clima, a purificação do ar, a protecção dos solos contra a erosão ou a polinização das plantas, o que poderá colocar em risco o próprio ser humano.