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Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio Departamento de Produção Animal
Departamento de Produção Animal
Relatório Anual de Atividades 2008
Atividades realizadas no Departamento de Produção Animal
em 2008.
Porto Alegre, 2010.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agrone gócio (SEAPPA)
Secretário de Estado: João Carlos Fagundes Machado
Departamento de Produção Animal (DPA)
Diretor do Departamento: Dr. Cláudio Dagoberto Lucas Bueno
Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal ( DFDSA)
Chefe da Divisão: Dr. Nilton Antônio Rossato
Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Ani mal (CISPOA)
Coordenador: Dr. Ademir de Jesus da Silva Tavares
Central Rio-Grandense de Inseminação Artificial (CR IA)
Coordenador: Dr. Silvio Renato Tatit Menegassi
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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Índice
PREFÁCIO.......................................................................................................................................................................... 7
1. O DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL...................... .................................................................................. 9
A) CENTRAL RIO-GRANDENSE DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (CRIA) .................................................................................. 9 B) COORDENADORIA DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (CISPOA)............................................... 9 C) DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO E DEFESA SANITÁRIA ANIMAL (DFDSA) ................................................................................. 9
2. DADOS GERAIS DO REBANHO GAÚCHO ......................... ................................................................................... 10
3. MOVIMENTAÇÃO ANIMAL E PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL........... .............................................................. 12
A) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTRA-ESTADUAL .............................................................................................................. 12 B) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTERESTADUAL ............................................................................................................... 14 C) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTERNACIONAL................................................................................................................ 19 D) CORREDORES SANITÁRIOS.................................................................................................................................... 20 E) VIGILÂNCIA EM BARREIRAS SANITÁRIAS .................................................................................................................. 21 F) FISCALIZAÇÃO – AUTOS DE INFRAÇÃO E MULTA....................................................................................................... 22 G) INGRESSO DE CARNE NO RS................................................................................................................................. 24
4. ATIVIDADES EM SAÚDE ANIMAL.............................. ............................................................................................ 25
A) PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS (PNCRH)................................................................. 25 B) PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORMES TRANSMISSÍVEIS ............... 26 C) PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DA FEBRE AFTOSA (PNEFA) ..................................................... 27 D) PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E TUBERCULOSE ANIMAL (PNCEBT) .................. 30 E) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA (PNSA)............................................................................................ 33 F) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS ANIMAIS AQUÁTICOS................................................................................. 35 G) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS CAPRINOS E OVINOS (PNSCO) ................................................................ 35 H) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE APÍCOLA (PNSAP).......................................................................................... 36 I) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS EQÜÍDEOS (PNSE) .................................................................................. 37 J) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE SUÍDEA (PNSS) ............................................................................................. 37 K) SERVIÇO BRASILEIRO DE RASTREABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOS E BUBALINOS (SISBOV)....................... .......................................................................................................................................................................... 40
L) SISTEMA DE DEFESA AGROPECUÁRIO ........................................................................................................... 41 M) EDUCAÇÃO SANITÁRIA .......................................................................................................................................... 46 N) FEIRAS E AGLOMERAÇÕES PECUÁRIAS ................................................................................................................... 46
5. INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL..................... ........................................................................... 54
A) COORDENADORIA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (CISPOA).......................................... 54 B) SETOR DE REGISTRO DE PRODUTOS E RÓTULOS (SRPR) ....................................................................................... 55 C) SETOR DE QUALIDADE DE PRODUTOS (SQP).......................................................................................................... 55 D) SETOR DE REGISTRO DE ESTABELECIMENTO (SRE) ................................................................................................ 56 E) SETOR DE LATICÍNIOS, OVOS E MEL (SLOM) ......................................................................................................... 56 F) SETOR DE CARNES E DERIVADOS – SCD ............................................................................................................... 57 G) SETOR DE FISCALIZAÇÃO (SF) .............................................................................................................................. 57 H) ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS NA CISPOA....................................................................................................... 58 I) ABATES REALIZADOS SOB INSPEÇÃO ESTADUAL ...................................................................................................... 59 J) PRODUÇÃO DE DERIVADOS CÁRNEOS .................................................................................................................... 62 K) PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS .................................................................................................................................... 66 L) ALTERAÇÕES SANITÁRIAS EM CARCAÇAS E VÍSCERAS ............................................................................................. 71
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6. FOMENTO ................................................................................................................................................................ 75
A) CENTRAL RIO-GRANDENSE DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (CRIA) ............................................................................... 75
7. INSTITUIÇÕES PARCEIRAS .................................. ................................................................................................. 76
A) INSTITUTO DE PESQUISAS VETERINÁRIAS DESIDÉRIO FINAMOR (IPVDF) ................................................................... 76 B) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA) ...................................................................... 77 C) FACULDADES DE MEDICINA VETERINÁRIA NO RS..................................................................................................... 79 D) FUNDOS ESTADUAIS PARA SANIDADE ANIMAL ........................................................................................................... 80
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Índice de Ilustrações
Figura 01 – Animais movimentados por finalidade no RS em 2008, exceto suínos e aves. ............................................. 13 Figura 02 – Animais egressos do RS para reprodução por espécie animal, em 2008...................................................... 15 Figura 03 – Corredores Sanitários para entrada de animais, produtos e subprodutos no RS. ......................................... 21 Figura 04 – Motivos das infrações aplicadas em 2008 pelo DPA. .................................................................................... 23 Figura 05 – N. de Autos de infração e multa aplicados pelo DPA desde a implantação da Lei 11099. ............................ 24 Figura 06 – Municípios e números de focos de raiva herbívora em 2008 no Rio Grande do Sul...................................... 26 Figura 07 – Registro no SIVCONT/PANAFTOSA do último caso de scrapie no RS......................................................... 27 Figura 08 – Histórico da vacinação de bovinos e bubalinos no RS de 2006-2008............................................................ 28 Figura 09 – Municípios com animais positivos para Brucelose em 2008. ......................................................................... 31 Figura 10 – Municípios com animais positivos para Tuberculose em 2008. ..................................................................... 31 Figura 11 – Cobertura vacinal das fêmeas entre 3 e 8 meses de idade no Rio Grande do Sul em 2008 por supervisão regional da agricultura....................................................................................................................................................... 32 Figura 12 – Causas das notificações de mortalidade acima de 10% em frango de corte no RS - 2008. .......................... 34 Figura 13 – Origem das notificações às IVZs de enfermidades de suínos em 2008 no RS.............................................. 38 Figura 14 – Tipos de propriedades de suínos fiscalizada em 2008 no RS. ...................................................................... 39 Figura 15 – Número de amostras de soro coletadas e enviadas ao laboratório para o monitoramento da PSC no RS. .. 39 Figura 16 – Municípios com propriedades aprovadas na lista TRACES, no RS, em 2008. .............................................. 41 Figura 16-1 - Esquematização da estrutura de integração das informações padronizadas.............................................. 42 Figura 16-2 - Infra-estrutura implantada para interligação das unidades com a gerência central ..................................... 42 Figura 16-3 - Evolução do nº de unidades locais com condições estruturais para operar. ............................................... 43 Figura 16-4 - Emissões de guias de trânsito animal – GTA no ano de 2008 .................................................................... 43 Figura 16-5 - Distribuição espacial das propriedades rurais registradas........................................................................... 45 Figura 17 – Quantidade de aves abatidas por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008............................... 59 Figura 18 – Quantidade de bovinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.......................... 59 Figura 19 – Quantidade de bubalinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008....................... 60 Figura 20 – Quantidade de ovinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008............................ 60 Figura 21 – Quantidade de leporinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008........................ 61 Figura 22 – Quantidade de suínos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008............................ 61 Figura 23 – Quantidade de banha produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ........................ 62 Figura 24 – Quantidade de presunto produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. .................... 62 Figura 25 – Quantidade de mortadela produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. .................. 63 Figura 26 – Quantidade de morcela produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ..................... 63 Figura 27 – Quantidade de bacon produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ........................ 64 Figura 28 – Quantidade de miúdo defumado de suíno produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA .................... 64 Figura 29 – Quantidade de lingüiça produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008....................... 65 Figura 30 – Quantidade de salame produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ...................... 65 Figura 31 – Quantidade de leite pasteurizado processado por mês, em estabelecimentos CISPOA - 2008.................... 66 Figura 32 – Quantidade de doce de leite processado por mês, em estabelecimentos CISPOA - 2008............................ 67 Figura 33 – Quantidade de iogurte processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. .................... 67 Figura 34 – Quantidade de creme de leite processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, em 2008..................... 68 Figura 35 – Quantidade de manteiga processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.................. 68 Figura 36 – Quantidade de queijos processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008..................... 69 Figura 37 – Quantidade requeijão processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ..................... 69 Figura 38 – Quantidade de ricota processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008. ...................... 70 Figura 39 – Quantidade de bebida láctea processada por mês em estabelecimentos CISPOA em 2008........................ 70 Figura 40 – Percentual de animais abatidos com lesões de tuberculose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008. ........................................................................................................ 72 Figura 41 – Percentual de animais abatidos com lesões de hidatidose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008. ........................................................................................................ 72 Figura 42 – Percentual de animais abatidos com lesões de cisticercose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008. ........................................................................................................ 73 Figura 43 – Percentual de animais abatidos com lesões de fasciolose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008. ........................................................................................................ 73
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Índice de tabelas
Tabela 01 – Bovinos: população animal, aptidão, sexo, propriedades e criadores........................................................... 10 Tabela 02 – Bubalinos: população animal, aptidão, sexo, propriedades e criadores........................................................ 10 Tabela 03 – Eqüídeos: Propriedades, criadores, espécies e sexo.................................................................................... 10 Tabela 04 – Caprinos: Aptidão, propriedades e criadores ................................................................................................ 10 Tabela 05 – Ovinos: Aptidão, propriedades, criadores ..................................................................................................... 11 Tabela 06 – Suídeos: Espécies, aptidão, propriedades, criadores e classificação ........................................................... 11 Tabela 07 – Aves: Espécies, aptidão, categorias e criadores........................................................................................... 11 Tabela 08 – Animais aquáticos: Propriedades e criadores ............................................................................................... 11 Tabela 09 – Movimentação animal no RS em 2008.......................................................................................................... 12 Tabela 10 – Movimentação animal por finalidade no RS em 2008 – quantidade de animais ........................................... 13 Tabela 11 – Movimentação animal por finalidade com origem no RS e destino para outras UF, em 2008. ..................... 14 Tabela 12 – Movimentação animal: ingresso de animais no RS em 2008........................................................................ 16 Tabela 13 – Movimentação animal: Estados de origem dos animais ingressados no RS, 2008....................................... 17 Tabela 14 – Movimentação animal: principais finalidades dos animais ingressados no RS. ............................................ 18 Tabela 15 – Movimentação animal: País de origem e finalidade das espécies que ingressaram no RS em 2008........... 19 Tabela 16 – Movimentação animal - País de destino e finalidade das espécies que egressaram do RS......................... 20 Tabela 17 – Número de animais inspecionados em barreiras sanitárias no RS em 2008 ................................................ 22 Tabela 18 – Motivo da infração e número de autos de Infração e multa aplicados pelo DPA em 2008............................ 23 Tabela 19 - Número de requerimentos autorizados pelo SFCT por Unidade da Federação em 2008.............................. 24 Tabela 20 – Ocorrência de raiva herbívora no RS no ano de 2008. ................................................................................. 25 Tabela 21 – Causas das notificações de doenças vesiculares ao DPA em 2007 e 2008 ................................................. 29 Tabela 22 – Propriedades e animais testados para brucelose e tuberculose em 2008 no RS. ........................................ 30 Tabela 23 – Propriedades certificadas e em processo de certificação no RS em 2008.................................................... 33 Tabela 24 - Número de estabelecimentos avícolas registrados, fiscalizados e monitorados no RS em 2008.................. 33 Tabela 25 – Municípios atingidos e números de focos de piolheira no ano de 2008, no RS. ........................................... 36 Tabela 26 – Municípios e suspeita de enfermidades em eqüinos em 2008 no RS. .......................................................... 37 Tabela 29 – Atividades de educação sanitária e comunicação social em 2008................................................................ 46 Tabela 28 – Ovinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas. ......................................................... 48 Tabela 29 – Bovinos de Corte: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas. ......................................... 49 Tabela 30 – Bovinos e bubalinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas...................................... 50 Tabela 31 – Eqüinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas......................................................... 51 Tabela 32 – Outras espécies: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas............................................ 52 Tabela 33 – Rústicos, leilões e outros dados: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas. .................. 53 Tabela 34 – Documentos expedidos pelo SRPR da CISPOA em 2008............................................................................ 55 Tabela 35 – Documentos expedidos pelo SQP da CISPOA em 2008 .............................................................................. 55 Tabela 36 – Documentos expedidos pelo SRE da CISPOA em 2008 .............................................................................. 56 Tabela 37 – Documentos expedidos pelo SLOM da CISPOA em 2008............................................................................ 56 Tabela 38 – Documentos expedidos pelo SCD da CISPOA em 2008 .............................................................................. 57 Tabela 39 – Documentos expedidos pelo SF da CISPOA em 2008 ................................................................................. 57 Tabela 40 – Atividade e situação dos estabelecimentos registrados na CISPOA – dez/2008.......................................... 58 Tabela 41 – Animais abatidos e lesões encontradas, provenientes dos municípios de cada Supervisão Regional do DPA em 2008. ........................................................................................................................................................................... 71 Tabela 42 – Municípios de procedência dos animais abatidos que apresentaram maiores ocorrências de lesões no abate em estabelecimentos CISPOA em 2008........................................................................................................................... 74 Tabela 43 – Equipe de médicos veterinários do IPVDF.................................................................................................... 76 Tabela 44 – Equipe de Fiscais federais agropecuários dos LANAGROs.......................................................................... 78 Tabela 45 – Universidades que possuem faculdades de medicina veterinária no RS...................................................... 79 Tabela 46 – Valor existente nos fundos de emergência sanitária do RS ao final de 2008................................................ 80
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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1. PREFÁCIO
O Departamento de Produção Animal integra a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca
e Agronegócio, sendo o responsável pelas atividades de fiscalização em defesa sanitária e
inspeção de produtos de origem animal. O DPA remonta uma história de mais de 60 anos, com
o início de suas atividades no controle e na erradicação da piolheira e da sarna ovina no
Estado. Nos dias atuais, o departamento está presente em cerca de 400 municípios por meio
de suas inspetorias e postos veterinários que atendem as comunidades locais.
As atividades desenvolvidas pelo DPA são executadas por três divisões, a saber: (a)
Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal (DFDSA); (b) Coordenadoria de Inspeção
Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (CISPOA); e (c) Central de Inseminação
Artificial (CRIA). Atualmente a DFDSA atua em onze programas sanitários nacionais e um
estadual, a CISPOA fiscaliza mais de 400 estabelecimentos agroindustriais, e a CRIA produz e
comercializa mais de 10 mil doses de sêmen por ano no Estado.
As unidades locais do DPA (inspetorias e postos) elaboram mensalmente relatório de
atividades que é digitado e consolidado em sistema informatizado da Procergs. As informações
geradas são analisadas e servem de subsídio para a tomada de decisão dos coordenadores
dos programas sanitários e dos gestores das divisões do departamento. Elas também são
utilizadas na elaboração de informes mensais remetidos ao Departamento de Saúde Animal do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA/MAPA) e em questionários e
relatórios de auditorias e missões internacionais de países com interesse em produtos
brasileiros de origem animal.
O presente relatório tem por objetivo apresentar e divulgar o trabalho realizado em 2008
pelo serviço veterinário oficial do Rio Grande do Sul aos servidores do DPA, instituições
públicas e privadas, órgãos governamentais e agentes econômicos ligados às cadeias
agroindustriais do Estado. É importante destacar que, além das informações do serviço
veterinário oficial, estão incluídas informações de médicos veterinários habilitados e/ou
credenciados pelo MAPA, médicos veterinários particulares que notificaram o serviço
veterinário oficial, assim como informações sobre o efetivo do rebanho pecuário baseado na
declaração anual de produtores rurais.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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Esperamos que as informações aqui divulgadas ajudem as unidades locais do DPA e as
coordenações dos diversos programas sanitários na análise e planejamento de suas
estratégias e ações. Para 2009, também utilizaremos as informações provenientes do Sistema
de Defesa Agropecuária (SDA) para compilar o relatório anual e, desde já, disponibilizamos o
endereço do nosso e-mail (estatistica@seapa.rs.gov.br) para receber sugestões, críticas,
dúvidas ou esclarecimentos que possam colaborar para que a cada ano tenhamos esse
relatório com informações mais qualificadas.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
Ana Carla Martins Vidor
Diego Viali dos Santos
Elenice Helena Domingues
Isabel Cristina Pacheco
Maria Cristina Espirito Santo Brum
Marisa Montano
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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2. O DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL
O Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca
e Agronegócio (SEAPPA) tem como objetivos: garantir a sanidade animal dos rebanhos do Rio
Grande do Sul, por meio da reestruturação e intensificação da vigilância sanitária; promover a
saúde pública, disponibilizando à população produtos de origem animal de qualidade; e
desenvolver a consciência sanitária nos produtores e consumidores. O DPA possui 19
unidades regionais (SR), 251 unidades locais (IVZ) e 142 postos locais (PVZ).
O DPA é composto por três divisões:
a) CENTRAL RIO-GRANDENSE DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (CRIA)
A Central Rio-Grandense de Inseminação Artificial coordena e fiscaliza o apoio ao fomento
da genética animal e fisiologia da reprodução.
b) COORDENADORIA DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
(CISPOA)
A Coordenadoria de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal (CISPOA)
gerencia e fiscaliza todos os produtos de origem animal processados em estabelecimentos
industriais do Rio Grande do Sul, que possuam inspeção sanitária estadual.
c) DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO E DEFESA SANITÁRIA ANIMAL (DFDSA)
A Divisão coordena e executa diversos programas sanitários na área animal. A divisão é
responsável pela inspeção e manutenção do padrão sanitário de todos os rebanhos e plantéis
de animais no Rio Grande do Sul como bovinos, ovinos, eqüinos, suínos, caprinos, aves, etc.
Diversos serviços integram a DFDSA: Serviço de Epidemiologia e Estatística (SEE), Serviço de
Fiscalização e Controle de Trânsito (SFCT), Serviço de Doenças Vesiculares (SDV), Serviço de
Doenças Infecciosas (SDI), Serviço de Doenças Parasitárias (SDP), Serviço de Educação
Sanitária (SES), Serviço de Tecnologia da Informação (STI) e Serviço de Exposições e Feiras
(SEF).
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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3. DADOS GERAIS DO REBANHO GAÚCHO
Conforme determina o artigo 4º da Lei estadual 11.099/1998, atualizada pela Lei estadual
nº 11.528/2000, todos os proprietários, possuidores, depositários, transportadores e todas as
pessoas que, a qualquer título, tenham em seu poder ou guarda animais sensíveis à febre
aftosa, ficam obrigadas a prestar declaração por escrito ao órgão de fiscalização e defesa
sanitária animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio de sua
circunscrição territorial, até o dia 30 de abril de cada ano, indicando todos os animais de
criação ou domésticos que tenham em seu poder ou guarda na data da declaração.
Tendo como fonte essa informação dos produtores rurais de todo Estado, é compilado o
censo animal do RS pelo Serviço de Epidemiologia e Estatística (SEE), conforme pode ser
visualizado nas tabelas 1,2,3,4,5,6,7 e 8.
Tabela 01 – Bovinos: população animal, aptidão, sexo, propriedades e criadores
Espécie Aptidão Nº Propriedades Nº Criadores Total Machos Total Fêmeas Total geral
Bovinos Corte 146.986 152.996 3.487.782 6.174.916 9.663.134
Leite 108.032 108.735 343.811 1.473.800 1.817.611
Misto 102.038 103.841 722.614 1.314.743 2.037.357
Total 357.056 365.572 4.554.207 8.963.459 13.518.102
Tabela 02 – Bubalinos: população animal, aptidão, sexo, propriedades e criadores
Espécie Aptidão Nº Propriedades Nº Criadores Total Machos Total Fêmeas Total geral
Bubalinos Corte 1.384 1.381 27.472 62.468 89.940
Leite 34 34 421 1.411 1.832
Misto 535 226 3.331 6.732 10.063
Total 1.953 1.641 31.224 70.611 101.835
Tabela 03 – Eqüídeos: Propriedades, criadores, espécies e sexo
Espécie Propriedades Criadores Total Machos Total Fêmeas Total
Asininos 1.137 1.106 1.418 2.134 3.552
Eqüinos 94.752 91.851 156.830 230.549 387.379
Muares 860 833 1.073 902 1.975
Total geral 96.749 93.790 159.321 233.585 392.906
Tabela 04 – Caprinos: Aptidão, propriedades e criadores
Espécie Aptidão Propriedades Criadores Total
Caprinos Corte 3.072 2.410 35.553
Leite 141 142 2.046
Misto 4.234 3.931 55.191
Caprinos Total 7.447 6.483 92.790
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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Tabela 05 – Ovinos: Aptidão, propriedades, criadores
Espécie Aptidão Propriedades Criadores Total
Ovinos Carne 8.149 7.731 406.684
Cruza 26.842 26.469 1.822.421
Lã 9.201 9.586 1.531.617
Ovinos Total 44.192 43.786 3.760.722
Tabela 06 – Suídeos: Espécies, aptidão, propriedades, criadores e classificação
Espécie Aptidão Propried. Criadores Cachaço Matrizes leit/term. Total
Javali Javali 396 396 413 728 3.700 4.841
Suínos Criatório 122.165 123.892 56.506 148.590 791.426 996.522
GRSC 50 48 2.834 46.519 228.890 278.243
Independente Ciclo Completo
35.771 34.988 21.545 83.472 552.220 657.237
Independente Terminação
4.782 4.745 0 0 236.163 236.163
Independente UPL 334 343 12.685 57.820 179.385 249.890
Integrado Ciclo Completo 3.063 2.888 4.222 25.885 412.554 442.661
Integrado Terminação 4.651 4.678 1.746.292 1.746.292
Integrado UPL 2.357 1.683 5.026 181.033 887.198 1.073.257
Suínos Total 173.173 173.265 102.818 543.319 5.034.128 5.680.265
Total geral 173.569 173.661 103.231 544.047 5.037.828 5.685.106
Tabela 07 – Aves: Espécies, aptidão, categorias e criadores
Espécie Aptidão Categoria Propriedades Criadores Nº Total
Avestruz Avestruz total 96 87 2.888
Ema Ema total 130 129 2.504
Galinhas Corte domésticos 123.428 116.144 3.814.881
comercial 9.418 9.401 223.722.025
Corte total 132.846 125.545 227.536.906
Postura domésticos 172.519 169.511 5.821.702
comercial 1.698 1.689 20.823.382
Postura total 174.217 171.200 26.645.084
Reprodutores matrizeiro 373 31 7.220.681
avozeiro 8 8 163.292
bisavozeiro 0 0 0
Tabela 08 – Animais aquáticos: Propriedades e criadores
Espécie Propriedades Criadores
Crustáceos 760 760
Moluscos 328 328
Peixes 48.424 46.826
área total (ha) 4.131 3.434
nº de açudes 64.047 61.103
nº de tanques 6.155 4.856
produção anual (kg/un.) 17.283 16.509
Serviço de Epidemiologia e Estatística
12
4. MOVIMENTAÇÃO ANIMAL E PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
Responsável: Serviço de Fiscalização e Controle de Trânsito (SFCT)
Dr. Rodrigo Nestor Etges (51) 3288-7846
Dra. Gabriela Cavagni (51) 3288-7844
O SFCT é responsável por integrar e coordenar as ações fiscalizatórias de trânsito e
movimentação de animais, seus produtos e subprodutos. Além disso, proporciona dados que
podem ser utilizados e analisados por outros programas sanitários, subsidiando a tomada de
decisões e o planejamento estratégico de ações. Os dados são gerados em conjunto com as
Unidades Locais e são de grande relevância para a manutenção da sanidade animal nos
rebanhos gaúchos.
Em 2008 o Rio Grande do Sul emitiu 504.404 guias de trânsito animal (GTA), com um
montante de 58.280.909 animais dentre todas as espécies. Desse total, 495.014 (98,14%)
guias com 48.674.864 (83,52%) animais foram destinadas ao trânsito dentro do próprio estado,
e 9.390 (1,86%) guias com 9.606.045 (16,48%) animais para outras unidades da federação.
Com relação aos animais ingressos, foram recebidos 31.674.520 animais com 5.435 guias de
trânsito provenientes de oito Estados diferentes.
a) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTRA -ESTADUAL
Na movimentação animal dentro do estado, a maioria das GTAs emitidas foram
destinadas aos bovinos (67,85%), seguidos pelos suínos (19,79%) e pelas aves (6,10%). As
outras espécies juntas representaram pouco mais de 6%. Se a análise considerar a quantidade
de animais movimentados, entretanto, os números são bem diferentes: aves (67,11%), suínos
(18,25%), bovinos (9,25%) e outras (5,39%).
Tabela 09 – Movimentação animal no RS em 2008
ESPÉCIE Nº GTAS % GTA Nº. ANIMAIS % ANIMAIS
Aves 30.172 6.10 32.664.357 67.11
Bovinos 335.843 67.85 4.502.822 9.25
Bubalinos 1.108 0.22 19.996 0.04
Caprinos 424 0.09 4.693 0.01
Coelhos 95 0.02 9.747 0.02
Equinos 13.718 2.77 51.296 0.11
Ovinos 15.339 3.10 482.933 0.99
Peixes 368 0.07 2.053.783 4.22
Suínos 97.947 19.79 8.885.237 18.25
Total 495.014 100.00 48.674.864 100.00
Serviço de Epidemiologia e Estatística
13
A finalidade da movimentação animal, analisada por meio da GTA, também é uma
importante ferramenta a ser utilizada. Na Tabela 10 está demonstrado o número de animais
movimentados para três principais finalidades: cria/engorda, abate e reprodução. Cabe
ressaltar que essas GTAs foram emitidas tanto pelo DPA nas Unidades Locais, quanto pelos
Médicos Veterinários Habilitados.
Tabela 10 – Movimentação animal por finalidade no RS em 2008 – quantidade de animais
ESPÉCIE CRIA % CRIA ABATE % ABATE REPROD. % REPRO TOTAL
Aves 4.584.536 18.34 20.233.793 80.93 184.096 0.74 25.002.425
Bovinos 3.041.451 67.66 1.138.158 25.32 315.371 7.02 4.494.980
Bubalinos 11.940 59.71 6.574 32.88 1.482 7.41 19.996
Caprinos 3.150 71.32 514 11.64 753 17.05 4.417
Coelhos 1.133 62.36 250 13.76 434 23.89 1.817
Equinos 24.209 55.64 11.228 25.80 8.075 18.56 43.512
Ovinos 279.966 59.79 147.571 31.52 40.700 8.69 468.237
Peixes 56.566 29.42 134.784 70.10 915 0.48 192.265
Suínos 8.797.190 58.08 6.148.630 40.60 199.612 1.32 15.145.432
Total 16.800.141 37.03 27.821.502 61.32 751.438 1.66 45.373.081
Segundo os dados da tabela 10, pode-se observar que a finalidade com maior
movimentação animal varia conforme a espécie. Enquanto que para bovinos a cria é a principal
finalidade, para as aves predomina o abate (80,93%). Se considerarmos outras espécies que
não suínos e aves, percebe-se que a grande maioria dos animais são movimentados para a
finalidade cria/terminação (figura 1).
Animais movimentados no RS em 2008 por finalidade, exceto suínos e aves
Cria e Termin73%
Abate20%
Reprodução7%
Figura 01 – Animais movimentados por finalidade no RS em 2008, exceto suínos e aves.
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14
b) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTERESTADUAL
i) ANIMAIS EGRESSOS DO RIO GRANDE DO SUL
A análise do fluxo animal entre o Rio Grande do Sul e as outras unidades da federação do
Brasil é muito importante, pois cada estado possui uma classificação sanitária diferente e tal
movimentação animal pode representar um risco para a introdução de novos patógenos ou
enfermidades, caso não sejam respeitadas as regras sanitárias preconizadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em 2008, cerca de dez milhões de animais deixaram o RS para outras unidades
federativas do Estado, sendo a quase totalidade de aves (79,63%) e peixes (19,35%). As
demais espécies somam 1,02%, não sendo expressivas no trânsito interestadual.
Na tabela 11 podemos observar o fluxo de animais egressos do Rio Grande do Sul por
finalidade. No trânsito geral, a finalidade abate é a que prevalece com 56,51%, seguida pela
cria (43,18%) e por último, com uma expressão irrelevante, a reprodução (0,32%). Uma análise
mais detalhada por espécie demonstra que para aves predomina a finalidade abate (70,09%),
enquanto que para a maioria das outras espécies, a cria.
Tabela 11 – Movimentação animal por finalidade com origem no RS e destino para outras UF, em 2008.
ESPÉCIE CRIA % CRIA ABATE % ABATE REPROD % REPR TOTAL
AVES 2.267.836 29.60% 5.370.521 70.09% 23.575 0.31% 7.661.932
BOVINOS 6.561 83.66% 38 0.48% 1.243 15.85% 7.842
CAPRINOS 236 85.51% 0 0.00% 40 14.49% 276
COELHOS 10 0.13% 7.900 99.62% 20 0.25% 7.930
EQÜINOS 4.598 59.07% 303 3.89% 2.883 37.04% 7.784
OVINOS 5.426 36.92% 7.726 52.57% 1.544 10.51% 14.696
PEIXES 1.860.518 99.95% 1.000 0.05% 0 0.00% 1.861.518
SUÍNOS 2.389 5.42% 40.557 92.03% 1.121 2.54% 44.067
TOTAL 4.147.574 43.18% 5.428.045 56.51% 30.426 0.32% 9.606.045
Com relação apenas à finalidade reprodução, pode ser visualizado na figura 2 que 78%
dos animais movimentados para outras unidades da federação eram aves, 9% eqüinos, 5%
ovinos, 4% suínos e 4% bovinos.
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15
ANIMAIS EGRESSOS DO RS PARA REPRODUÇÃO
78%
4%
9%
5% 4%
AVES
BOVINOS EQUINOS OVINOS SUINOS
Figura 02 – Animais egressos do RS para reprodução por espécie animal, em 2008.
No que diz respeito ao destino dos animais egressos, houve movimento para todas as
unidades da federação. Os principais destinos foram Santa Catarina (66,98%) e São Paulo
(29,07%), correspondendo a mais de 95% dos animais movimentados. As demais unidades da
federação apresentaram as seguintes porcentagens: Paraná (1,32%), Minas Gerais (0,89%),
Pernambuco (0,59%), Goiás (0,43%), Mato Grosso do Sul (0,36%), Bahia (0,16%), Mato
Grosso (0,07%), Espírito Santo (0,05%), Rio de Janeiro (0,05%), Pará (0,01%) e as restantes,
menos de 0,01% (CE, DF, PI, PB, RO, SE, AM, RR, MA, RN, TO, AP, AC e AL).
ii) ANIMAIS INGRESSOS NO RS
O Estado do Rio Grande do Sul recebeu 31.674.520 animais, sendo a grande maioria
composta de aves (98%). No entanto, a análise por GTA demonstra que das 5.435 cargas que
ingressaram no Estado, 48% são relativas a suínos, 35% a galinhas e 17% a outras espécies.
Na tabela 12 podem ser visualizados todos os animais de produção que ingressaram no solo
gaúcho em 2008.
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16
Tabela 12 – Movimentação animal: ingresso de animais no RS em 2008.
Espécie Animal Quantidade de GTA % GTA Qtd de Animais % Animais
Asinino 2 0.04% 3 0.00%
Aves diversas 26 0.48% 214 0.00%
Bovino 123 2.26% 1.325 0.00%
Equino 585 10.76% 2.293 0.01%
Galinha 1.906 35.07% 31.092.010 98.16%
Marreco 2 0.04% 2.000 0.01%
Outras espécies 10 0.18% 25 0.00%
Ovino 5 0.09% 18 0.00%
Pato 2 0.04% 9 0.00%
Peixes de Água Doce 122 2.24% 344.759 1.09%
Suíno 2.636 48.50% 231.761 0.73%
Pássaro 2 0.04% 4 0.00%
Total geral 5.435 100.00% 31.674.520 100.00%
No que diz respeito às unidades da federação de origem dos animais, pode-se observar
na tabela 13 que oito Estados das regiões sul, sudeste e centro-oeste enviaram diferentes
espécies para o RS. O Estado de Santa Catarina foi responsável por 92,03% das guias de
trânsito e por 99,66% dos animais que ingressaram no RS, seguido, em número de animais,
por Rio de Janeiro (0,19%), Minas Gerais (0,06%), Mato Grosso do Sul (0,06%), Paraná
(0,03%) e demais Estados (São Paulo, Goiás e Mato Grosso) com menos de 0,01%. Em 2008
não ingressaram animais provenientes das regiões nordeste e norte do Brasil.
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17
Tabela 13 – Movimentação animal: Estados de origem dos animais ingressados no RS, 2008
UF de origem Espécie animal Quantidade de GTAs Nº de animais
Aves diversas 20 51
Bovino 5 59
Eqüino 2 3
Outras espécies 9 21
Silvestre 1 10
GO
Pássaro 1 3
MT Bovino 1 5
Aves diversas 5 13
Eqüino 70 271
Outras espécies 1 4
Peixes de Água Doce 73 59.739
RJ
Pássaro 1 1
Asinino 2 3
Bovino 79 842
Eqüino 489 1.909
Galinha 1.892 31.049.631
Marreco 2 2.000
Ovino 5 18
Pato 2 9
Peixes de Água Doce 49 285.020
Suíno 2.473 226.793
SC
Silvestre 9 25
Bovino 4 44
Eqüino 20 84
Galinha 4 1.200 SP
Silvestre 4 64
Bovino 7 111
Galinha 8 17.180 MS
Suíno 3 780
Bovino 2 18
Galinha 1 17.499 MG
Suíno 80 1.879
Aves diversas 1 150
Bovino 25 246
Eqüino 4 26
Galinha 1 6.500
PR
Suíno 80 2.309
Total geral 5.435 31.674.520
Serviço de Epidemiologia e Estatística
18
Com relação à finalidade dos animais ingressos, pode ser observado na tabela abaixo
(tabela 14) que a maioria das aves ingressantes no RS foi destinada à engorda (78,57%),
assim como a maior parte dos bovinos (50,93%). Já os suínos (63,49%) e os eqüinos (72,21%)
tiveram como finalidade predominante o abate, e os ovinos, a reprodução (83,33%).
Tabela 14 – Movimentação animal: principais finalidades dos animais ingressados no RS. Finalidade Espécie Animal Quantidade GTA Qtd Animais
Abate
Bovino 2 52
Equino 29 517
Galinha 201 706.367
Peixes de Água Doce 13 10.850
Suíno 1.291 143.989
Engorda
Bovino 45 466
Equino 1 2
Galinha 1.558 23.519.398
Marreco 2 2.000
Peixes de Água Doce 30 269.350
Suíno 415 71.214
Recria
Equino 15 50
Suíno 7 1.684
Reprodução
Aves diversas 23 56
Bovino 41 397
Equino 47 147
Galinha 29 340.540
Outras espécies 9 21
Ovino 3 15
Pato 2 9
Peixes de Água Doce 1 510
Suíno 758 9.899
Silvestre 8 77
Pássaro 1 3
Total geral 4.533 25.077.616
Serviço de Epidemiologia e Estatística
19
c) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL INTERNACIONAL
i) ANIMAIS QUE INGRESSARAM NO RIO GRANDE DO SUL PROVENIENTES DE OUTROS
PAÍSES
O controle do trânsito animal internacional é de responsabilidade do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O estado do Rio Grande do Sul tem duas extensas
fronteiras: com o Uruguai (1.003 Km), e com a Argentina (724 Km). É importante destacar que,
embora não tenha fronteira com o Paraguai, o Rio Grande do Sul está localizado há uma
distância, em linha reta, de 68 Km da cidade paraguaia mais próxima (figura 4).
Com base nas informações da tabela 15, observa-se que ingressaram no estado do Rio
Grande do Sul 127.960 animais, sendo a grande maioria composta de bovinos (77%) e ovinos
(19%). Além dessas espécies, aves, eqüinos, chinchilas, camundongos e abelhas também
ingressaram no RS em 2008.
No que diz respeito à finalidade dos animais provenientes de outros países, ainda que
tenham entrado animais para reprodução, competição e pesquisa científica, observa-se que a
grande maioria foi destinada ao abate (88%).
O Rio Grande do Sul recebeu animais de diferentes países, dentre eles a França, a
Argentina, o Chile, os Estados Unidos, a Bélgica e o Japão. No entanto, pela proximidade e
pela semelhança das características de produção, o maior exportador de animais para o Rio
grande do Sul em 2008 foi o Uruguai (89%).
Tabela 15 – Movimentação animal: País de origem e finalidade das espécies que ingressaram no RS em 2008
ESPÉCIE FINALIDADE PAÍS ORIGEM Nº ANIMAIS
Abelhas Reprodução França 5
Abate Uruguai 88.588
EUA 5.100 Bovina Reprodução
Uruguai 4.634
Camundongo Pesquisa Científica Japão 228
Argentina 818
Chile 7 Chinchilas Reprodução
EUA 40
Argentina 23
Bélgica 2 Competição
Uruguai 29
Argentina 74
Chile 101
EUA 4
França 5
Eqüino
Reprodução
Uruguai 6
Abate Uruguai 23.950
Argentina 26 Ovino Reprodução
Uruguai 530
Pintos de um dia Reprodução França 3.790
TOTAL GERAL 127.960
Serviço de Epidemiologia e Estatística
20
ii) ANIMAIS QUE EGRESSARAM DO RIO GRANDE DO SUL COM DESTINO A OUTROS
PAÍSES EM 2008
O Rio Grande do Sul exportou 30.101 animais das espécies bovina, eqüina e suína para
cinco diferentes países: Líbano, Argentina, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai. A totalidade
dos bovinos foi enviada ao Líbano para engorda, com posterior abate, e todos os suínos foram
destinados à Argentina para reprodução. A Argentina também recebeu eqüinos para as
finalidades de reprodução e competição, assim como os demais países.
Tabela 16 – Movimentação animal - País de destino e finalidade das espécies que egressaram do RS
Espécie País de destino Finalidade Total
Bovina Líbano Engorda e posterior abate 29.000
Competição 18 Argentina
Reprodução 53
EUA Reprodução 2
Paraguai Reprodução 17
Competição 66
Eqüina
Uruguai Reprodução 78
Suína Argentina Reprodução 867
Total geral 30.101
Para o Rio Grande do Sul, em 2008, a movimentação de importação superou em 97.859
animais, uma vez que entraram no Estado 127.960 animais de sete países e saíram 30.101
animais para 5 países.
d) CORREDORES SANITÁRIOS
O Serviço de Fiscalização e Controle de Trânsito também é responsável pela fiscalização
e pelo controle dos corredores sanitários de trânsito rodoviário entre as demais unidades da
federação e o Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a legislação.
A Portaria Estadual nº. 301, de dezembro de 2007 (referente a animais, produtos e
subprodutos de susceptíveis à Febre Aftosa) e a Portaria Estadual nº. 265, de setembro de
2006 (referente a aves, produtos, subprodutos e resíduos), designam rotas de trânsito
específicas para ingresso no âmbito estadual, de animais vivos, produtos, subprodutos e
resíduos. Essas rotas, além de consentirem uma fiscalização eficaz, são de extrema
importância sob o ponto de vista sanitário, pois permitem que possíveis riscos de contaminação
e entrada de doenças exóticas no território do estado sejam minimizados.
De acordo com o designado nas portarias, os corredores sanitários de entrada no Rio
Grande do Sul são os seguintes (Figura 3):
• Iraí – BR 158;
• Goio-En – SC 480;
Serviço de Epidemiologia e Estatística
21
• Vacaria – BR 116;
• Marcelino Ramos – BR 153;
• Barracão – BR 470;
• Torres – BR 101.
Figura 03 – Corredores Sanitários para entrada de animais, produtos e subprodutos no RS.
Para o trânsito internacional, no entanto, o controle e a fiscalização são desempenhados
pelas Unidades de Vigilância Agropecuária (UVAGRO) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Dessa forma, unidades de vigilância localizadas nos municípios de Rio Grande,
Santana do Livramento, Jaguarão e Aceguá fornecem o suporte necessário às fronteiras
internacionais com o Uruguai, ao passo que a unidade de vigilância de Uruguaiana apóia as
atividades na fronteira com a Argentina.
e) VIGILÂNCIA EM BARREIRAS SANITÁRIAS
i) ANIMAIS REGULARES E ANIMAIS IRREGULARES
A vigilância ativa através da realização de barreiras sanitárias é uma ferramenta muito
importante sob o ponto de vista de coibir o trânsito de animais, produtos, subprodutos e
resíduos que se encontram irregulares e/ou em desconformidade com a legislação. Desse
Serviço de Epidemiologia e Estatística
22
modo, trabalha-se para que patógenos não se disseminem nos rebanhos gaúchos e também
para que não se comercializem produtos que possam ameaçar a saúde dos consumidores.
No Rio Grande do Sul, em 2008, foram vistoriados em trânsito, 123.621 animais, sendo
que a ampla maioria estava com a documentação sanitária regular, conforme pode ser
visualizado na tabela 17.
Tabela 17 – Número de animais inspecionados em barreiras sanitárias no RS em 2008
ESPÉCIE REGULARES IRREGULARES
AVES 73.879 26
BOVINOS 40.490 205
BUBALINOS 0 0
CAPRINOS 0 0
COELHOS 0 0
EQÜINOS 941 17
OVINOS 4.764 25
PEIXES 0 0
SUINOS 3.274 0
TOTAL 123.348 273
f) FISCALIZAÇÃO – AUTOS DE INFRAÇÃO E MULTA
As autuações realizadas pelo DPA estão alicerçadas na Lei Estadual nº 11.099 de 1998.
Entre os pontos principais desta lei incluem-se as seguintes exigências:
1. Declaração de todos os animais domésticos do produtor rural, por escrito, até
30 de abril de cada ano;
2. Vacinação contra a febre aftosa dos bovinos e bubalinos durante as etapas de
vacinação semestrais;
3. Comercialização de vacina contra a febre aftosa com autorização ou
credenciamento da empresa pela IVZ (alvará) e
4. Movimentação animal somente quando acompanhados da guia de trânsito
animal (GTA).
Qualquer inconformidade com algum dos itens expostos (não declarar, não vacinar,
comercializar vacinas sem alvará ou movimentar animais sem GTA) caracteriza a infração,
seguida da multa. Dessa maneira, a Tabela 18 e a Figura 4 demonstram o número de autos de
infração e multa aplicados em 2008 pelas unidades locais, os motivos das infrações e o valor
das multas aplicadas.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
23
MOTIVOS DAS INFRAÇÕES APLICADAS EM 2008
26%
69%
0% 5%
Não declarar
Não vacinar
Sem Alvará
Sem GTA
Tabela 18 – Motivo da infração e número de autos de Infração e multa aplicados pelo DPA em 2008
MOTIVO DA INFRAÇÃO Nº AUTOS DE INFRAÇÃO E MULTA VALOR (R$)
Não declarar 1.102 185.645
Não vacinar 2.894 248.004
Sem alvará 4 7.025
Sem GTA (barreiras sanitárias) 202 275.584
TOTAL GERAL 4.202 716.257
Pelos dados, observa-se que a grande maioria das infrações ocorreu devido à falta de
vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa (69%), seguido pela não declaração
de rebanho (26%) e trânsito animal sem GTA (5%). O valor total das multas aplicadas em 2008
pelo DPA chegou a R$ 716.257.
Figura 04 – Motivos das infrações aplicadas em 2008 pelo DPA.
Desde a implantação da Lei Estadual nº. 11099, de janeiro de 1998, já se aplicaram mais
de 8.000 autos de infração e multa, sendo que no ano de 2008 foram aplicados 4.202, o que
representa mais de 50% dos autos de infração e multa (Figura 5).
Serviço de Epidemiologia e Estatística
24
Figura 05 – N. de Autos de infração e multa aplicados pelo DPA desde a implantação da Lei 11099.
g) INGRESSO DE CARNE NO RS
Além das atividades já citadas, o Serviço de Fiscalização e Controle de Trânsito também
atua no sentido de fiscalizar e controlar a entrada de animais, produtos, subprodutos e
materiais de multiplicação de animais susceptíveis à Febre Aftosa no Rio Grande do Sul,
através da Portaria Estadual nº. 301, de 17 de dezembro de 2007.
Desse modo, a entrada no estado de carne bovina e bubalina com osso está vinculada ao
prévio requerimento pela empresa que deseja trazer carne de outras unidades da federação e
da autorização pelo serviço. Só no ano de 2008, foram emitidas 2.331 autorizações, o que
significou a entrada de mais de 35 mil toneladas de carne no estado (Tabela 19).
Tabela 19 - Número de requerimentos autorizados pelo SFCT por Unidade da Federação em 2008.
ESTADOS N° REQUERIMENTOS AUTORIZADOS QUANTIDADE CARNE (kg)
AC 16 461.000
GO 104 2.276.400
MG 39 462.800
MT 352 6.642.320,61
MS 878 12.580.621,1
PA 06 157.000
PR 334 4.481.790
RO 175 3.811.761
SP 402 4.212.023,79
SC 24 120.300
TO 01 25.000
TOTAL 2.331 35.231.017
HISTÓRICO DE INFRAÇÕES E MULTAS (1998-2008)
2 4 43 123 339
131 369
2.276
287
1.105
4.202
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Aut
os d
e In
fraç
ão e
mul
ta
Serviço de Epidemiologia e Estatística
25
5. ATIVIDADES EM SAÚDE ANIMAL
a) PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS (PNCRH)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dr. Nilton Antônio Rossato (51) 32887840
Objetivo: O PNCRH tem como objetivo baixar a prevalência da doença na população de
herbívoros domésticos.
Estratégia: Baseada na adoção da vacinação dos herbívoros domésticos, do controle de
transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitária animal que visam à proteção da
saúde pública e o desenvolvimento de fundamentos de ações futuras para o controle dessa
enfermidade.
Segundo o PNCRH, o proprietário é obrigado a notificar, de imediato, ao serviço
veterinário oficial (IVZ) a ocorrência ou a suspeita de casos de raiva, assim como a presença
de animais atacados por morcegos hematófagos ou a existência de abrigos de tal espécie.
Caso a suspeita seja confirmada laboratorialmente, após a colheita e envio de material para o
laboratório pelo serviço veterinário oficial, a unidade epidemiológica do registro da ocorrência é
considerada um foco.
Na tabela 20 e na figura 6 estão as informações dos focos de raiva herbívora registrados
no Rio Grande do Sul em 2008.
Tabela 20 – Ocorrência de raiva herbívora no RS no ano de 2008.
ITEM TOTAL
MUNICÍPIOS ATINGIDOS 13
PROPRIEDADES ATINGIDAS 41
FOCOS 41
ANIMAIS EXPOSTOS 1.282
ANIMAIS MORTOS 95
Serviço de Epidemiologia e Estatística
26
Figura 06 – Municípios e números de focos de raiva herbívora em 2008 no Rio Grande do Sul.
Com relação à vacinação de Raiva Herbívora no Rio Grande do Sul, é preconizado pelo
programa que seja utilizada a vacinação estratégica em regiões focais e perifocais onde há
risco de transmissão pelo morcego hematófago. Em 2008, o Estado utilizou a vacinação
estratégica em 31 municípios, atingindo 1.326 propriedades e imunizando 61.875 animais.
b) PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS ENCEFALOPATIAS
ESPONGIFORMES TRANSMISSÍVEIS
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dr. Nilton Antônio Rossato (51) 3288-7827
A encefalopatia espongiforme bovina e a paraplexia enzoótica dos ovinos (scrapie) são
doenças de notificação obrigatória e suas ocorrências ou suspeitas devem ser imediatamente
informadas à unidade veterinária local, regional ou nível central do DPA.
Conforme orientações do programa nacional, as amostras de encéfalos coletadas de
animais com sintomatologia nervosa, para animais acima de 24 meses, deverão ser testadas
para BSE. Dessa forma, o laboratório de virologia do IPVDF, ao receber amostras de encéfalos
de animais acima de 24 meses com sinais nervosos para o diagnóstico de Raiva Herbívora,
Serviço de Epidemiologia e Estatística
27
remete parte da amostra a laboratório credenciado pelo MAPA para realizar diagnóstico de
encefalopatia espongiforme bovina, cumprindo a determinação do programa.
No RS, em 2008, houve um caso positivo de scrapie no município de Dois Irmãos, com
diagnóstico confirmado em 07 de janeiro de 2008, informado no Sistema de Vigilância
Continental (SIVCONT), conforme pode ser visualizado na figura 7.
Figura 07 – Registro no SIVCONT/PANAFTOSA do último caso de scrapie no RS.
c) PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DA FEBRE AFTOSA (PNEFA)
Serviço Responsável: Doenças Vesiculares
Dr. Fernando Henrique Sautter Groff (51) 32887838
Dra. Lucila Carboneiro dos Santos (51) 32887836
Dr. Marcelo Göcks (51) 32887838
Dra. Maria da Graça Becker Dutra (51) 32887836
Objetivo: Erradicação da febre aftosa em todo o território nacional e a sustentação dessa
condição sanitária por meio da implantação e implementação de um sistema de vigilância
sanitária apoiado na manutenção das estruturas do serviço oficial e na participação da
comunidade. Seus objetivos encontram-se inseridos no Plano Hemisférico de Erradicação da
Febre Aftosa, que busca a eliminação da doença em toda a América do Sul.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
28
Estratégia para zonas livres: Fortalecimento do sistema de prevenção, incluindo a
implantação de análises técnicas e científicas contínuas para a identificação das
vulnerabilidades e para orientação das ações de vigilância e fiscalização; Implantação de
procedimentos normativos e técnicos considerando o sacrifício sanitário e a destruição de
produtos de origem animal de risco para febre aftosa, ingressados de forma irregular ou sem
comprovação de origem; adoção de procedimentos para monitoramento da condição sanitária
dos rebanhos suscetíveis; implantação e manutenção de fundos financeiros, públicos ou
privados, para apoio ao sistema de emergência sanitária e implantação de estratégias e de
cronograma de trabalho para a suspensão da obrigatoriedade da vacinação contra a febre
aftosa.
Estratégia de vacinação no Rio Grande do Sul: A vacinação no RS é sistemática e
obrigatória e deve ser realizada em bovinos e bubalinos de todas as idades. É proibida a
vacinação de caprinos, ovinos e suínos e de outras espécies suscetíveis, salvo em situações
especiais com a aprovação do DPA e MAPA.
Conforme está estabelecido no PNEFA, a vacinação contra a febre aftosa é de
responsabilidade dos produtores rurais, que deverão comprovar a aquisição da vacina em
quantidade compatível com a exploração pecuária sob a responsabilidade dos mesmos e
declarar na unidade local sua aplicação dentro da etapa de vacinação (no Rio Grande do Sul).
O Rio Grande do Sul, estado livre da febre aftosa com vacinação, teve os últimos focos de
febre aftosa no ano de 2001. Desde aquele ano até o ano de 2008, as etapas de vacinação do
rebanho bovino e bubalino ocorreram semestralmente, nos meses de janeiro e junho de cada
ano, onde na etapa de janeiro foram vacinados todos os bovinos e bubalinos e em junho, os
animais até 24 meses de idade dessas espécies animais.
Na figura 08 podem ser observados os dados compilados das últimas seis etapas de
vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul.
Figura 08 – Histórico da vacinação de bovinos e bubalinos no RS de 2006-2008.
Como pode ser observado, em quatro das seis últimas etapas de vacinação contra a febre
aftosa, a cobertura vacinal da população bovídea foi acima de 90% (verde). Em uma etapa, o
índice vacinal foi muito próximo da expectativa, ficando um pouco abaixo dos 90% (azul) e,
Serviço de Epidemiologia e Estatística
29
ainda, houve uma etapa de vacinação onde o índice vacinal foi abaixo do esperado, atingindo
pouco mais de 73% de cobertura (amarelo).
No geral, observa-se que as etapas anuais de vacinação de todo o rebanho (janeiro)
possuem índices vacinais mais elevados do que as etapas de vacinação de animais até 24
meses de idade (junho).
Outro aspecto importante para o PNEFA é o atendimento correto das suspeitas de doença
vesiculares. Segundo o PNEFA, as doenças vesiculares infecciosas são de notificação
compulsória. Todo médico veterinário, produtor rural, transportador de animais, profissionais
que atuam em laboratórios veterinários oficiais ou privados e em instituições de ensino e
pesquisa veterinária que tenham conhecimento de casos suspeitos de doença vesicular, ficam
obrigados, em prazo não superior a 24 horas do conhecimento da suspeita, a comunicar o fato
ao serviço veterinário oficial.
Todas as notificações de casos suspeitos de doença vesicular devem ser registradas pelo
serviço veterinário oficial, que deverá atendê-las dentro do prazo de doze horas contadas a
partir de sua apresentação, seguindo as orientações constantes no plano de ação adotado pelo
DPA.
No ano de 2008, as unidades locais do DPA foram notificadas em sete oportunidades de
suspeita de doença vesicular, conforme tabela 21. Em comparação a 2007, houve um aumento
de 130% do número de notificações de doenças vesiculares em 2008, entretanto, ainda é um
número pouco expressivo (tabela 21).
Tabela 21 – Causas das notificações de doenças vesiculares ao DPA em 2007 e 2008
Ano Enfermidade Total
2007 Ectima Contagioso em Ovino 1
2007 Pododermatite 1
2007 Stress devido a movimentação animal 1
2007 Total 3
2008 Abcesso 1
2008 Estomatite Vesicular 2
2008 Febre Catarral Maligna 1
2008 Pododermatite 3
2008 Total 7
Total geral 10
Serviço de Epidemiologia e Estatística
30
d) PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E
TUBERCULOSE ANIMAL (PNCEBT)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dra. Ana Cláudia Mello Groff (51) 3288.7840
Objetivo: O PNCEBT tem como objetivos específicos: baixar a prevalência e a incidência
da brucelose e da tuberculose e certificar um número elevado de estabelecimentos de criação,
nos quais o controle e erradicação destas enfermidades sejam executados com rigor e eficácia,
buscando aumentar a oferta de produtos de baixo risco para a saúde pública.
Estratégia: Baseada na adoção de procedimentos de defesa sanitária animal
compulsórios, complementados por medidas de adesão voluntária que visam proteger a saúde
pública e desenvolver os fundamentos de ações futuras para a erradicação dessas
enfermidades.
Dentre as medidas compulsórias, o PNCEBT preconiza a realização de testes de
brucelose e tuberculose para o trânsito interestadual com a finalidade de reprodução, assim
como para a participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais.
Conforme o programa, os testes devem ser realizados por médicos veterinários habilitados
pelo MAPA e incluem o diagnóstico indireto para brucelose e o diagnóstico indireto para
tuberculose.
Para brucelose, podem ser testadas as fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses,
quando vacinadas entre três e oito meses de idade, ou as fêmeas não vacinadas e os machos
com idade superior a oito meses. Excluem-se dos testes sorológicos de diagnóstico para
brucelose os animais castrados. O diagnóstico indireto da tuberculose deve ser realizado em
bovinos e bubalinos com idade igual ou superior a seis semanas.
A tabela 22 demonstra o número de propriedades e de animais testados, positivos e
negativos na população bovina e bubalina, e as figuras 9 e 10 ilustram a localização geográfica
dos focos diagnosticados.
Tabela 22 – Propriedades e animais testados para brucelose e tuberculose em 2008 no RS.
Enfermidade Propriedades testadas
Propriedades Positivas
Propriedades Negativas
Animais Testados
Animais Positivos
Animais Negativos
Brucelose 4.841 29 4.812 42.723 239 42.484
Tuberculose 5.281 157 5.124 60.559 540 60.019
Total geral 10.122 186 9.936 103.282 779 102.503
Serviço de Epidemiologia e Estatística
31
Figura 09 – Municípios com animais positivos para Brucelose em 2008.
Figura 10 – Municípios com animais positivos para Tuberculose em 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
32
A vacinação contra brucelose, também uma medida compulsória, pode ser realizada tanto
por médicos veterinários habilitados, como por médicos veterinários cadastrados nas
inspetorias veterinárias. A vacinação é obrigatória para as fêmeas bovinas e bubalinas entre
três e oito meses de idade com dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19
de Brucella abortus (B19), devendo ser comprovada pelo produtor semestralmente na
inspetoria responsável pelo seu estabelecimento rural.
Em 2008, a cobertura vacinal no Estado variou significativamente de acordo com a região,
especialmente devido às diferenças nas características de produção dos rebanhos. De forma
geral, pode-se dizer que nas regiões onde há grandes propriedades com a predominância de
gado de corte a cobertura vacinal foi mais elevada, enquanto que nas regiões com pequenas
propriedades leiteiras (norte) a cobertura foi mais baixa (figura 11).
Figura 11 – Cobertura vacinal das fêmeas entre 3 e 8 meses de idade no Rio Grande do Sul em 2008 por supervisão regional da agricultura.
No que diz respeito às medidas voluntárias, o PNCEBT tem como principal ferramenta a
certificação de estabelecimentos de criação livres e a certificação de estabelecimentos de
criação monitorados para brucelose e tuberculose. Para a certificação de propriedades são
adotadas medidas de saneamento e de vigilância sanitária ativa que visam contribuir no
Serviço de Epidemiologia e Estatística
33
combate dessas enfermidades e na melhora do padrão sanitário dos produtos de origem
animal, especialmente do leite e dos seus derivados. Em 2008, o serviço veterinário oficial do
Rio Grande do Sul certificou 28 propriedades, sendo 27 livres e uma monitorada, e
acompanhou vinte e duas em processo de certificação (tabela 23).
Tabela 23 – Propriedades certificadas e em processo de certificação no RS em 2008.
Certificação Livres Monitoradas
Propriedades certificadas existentes 27 1
Propriedades em processo de certificação 22 0
Total 49 1
Para a execução do programa, o Rio Grande do Sul conta com 1.035 médicos veterinários
cadastrados para a vacinação e com 289 médicos veterinários habilitados para realizar testes
de diagnóstico e atuar no processo de certificação de propriedades. De um total de 54 cursos
desde 2005, sete foram realizados em 2008, promovendo a capacitação de 106 médicos
veterinários privados e 131 médicos veterinários oficiais.
e) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA (PNSA)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dr. Flávio Chassot Loureiro (51) 32887841
Dra. Rita Dulac Domingues (51) 32887841
O PNSA estabelece procedimentos para registro, fiscalização e controle de
estabelecimentos avícolas de aves comerciais reprodutoras. Nesses estabelecimentos é
realizado monitoramento sanitário para a doença de Newcastle, Influenza Aviária, certificação
de livre para salmonelas e micoplasmas, além do controle do uso de drogas veterinárias e
contaminantes ambientais.
O médico veterinário da IVZ é responsável pela fiscalização e supervisão das atividades
de monitoramento sanitário, mediante vistorias e acompanhamento documental. Na tabela 24,
pode ser visualizado o número de estabelecimentos avícolas registrados, fiscalizados e
monitorados no RS em 2008.
Tabela 24 - Número de estabelecimentos avícolas registrados, fiscalizados e monitorados no RS em 2008
Item Registrados Fiscalizados (Vigilância Passiva)
Monitorados (Vigilância Ativa)
Nº Estabelecimentos avícolas
398 253 55
Serviço de Epidemiologia e Estatística
34
i) NOTIFICAÇÕES DE MORTALIDADE SUPERIOR A 10% EM LOTES DE FRANGO DE
CORTE
São realizadas visitas de investigação epidemiológica em propriedades de frango de corte
quando há notificação de mortalidade acima de 10% no lote ou suspeita de enfermidade de
notificação obrigatória. Quando há presença de sinais compatíveis com síndrome respiratória
e/ou nervosa é realizada colheita de material para diagnóstico de Doença de Newcastle e
Influenza Aviária, configurando uma suspeita fundamentada.
A figura 12 ilustra as principais causas de mortalidade acima de 10% em lotes de frango
de corte, que motivaram visitas de investigação epidemiológica nas granjas do RS em 2008.
Foram realizadas 253 visitas durante o ano de 2008, sendo que nenhuma resultou em suspeita
fundamentada de doença de notificação obrigatória.
Causas de Mortalidade Acima de 10% em 2008
0%
47%
48%
5%
suspeita fundamentada
manejo inadequado
outras doenças
acidentes/sinistros
Figura 12 – Causas das notificações de mortalidade acima de 10% em frango de corte no RS - 2008.
Integram o PNSA os planos nacionais de prevenção da influenza aviária e de controle e
prevenção da doença de Newcastle. No Rio Grande do Sul, a última ocorrência de Newcastle
foi em uma propriedade de subsistência no município de Vale Real, no ano de 2006. Já a
Influenza Aviária é uma enfermidade exótica, tanto no Rio Grande do Sul, como no Brasil, uma
vez que nunca houve registro de sua ocorrência.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
35
f) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS ANIMAIS AQUÁTICOS
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dra. Adriana Reckziegel (51) 3288-7840
O programa nacional de sanidade dos animais aquáticos visa realizar o controle sanitário
nos estabelecimentos de aqüicultura que desenvolvem atividades relacionadas com a
reprodução, o cultivo, a comercialização e outras atividades dos animais aquáticos, bem como
impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou erradicar aquelas existentes no país.
Pelos dados do levantamento populacional de 2008, a produção anual de pescado em
propriedades rurais do RS é da ordem de 4.761.699 Kg. (4,8 mil toneladas).
Esse programa ainda está em fase de implantação no RS.
g) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS CAPRINOS E OVINOS (PNSCO)
Serviço Responsável: Doenças Parasitárias
Dr. Ivo Kohek Junior (51) 32887838
Estratégia: O PNSCO baseia-se na adoção de procedimentos de defesa sanitária animal
compulsórios, complementados por medidas de adesão voluntária, destacando-se: o cadastro
sanitário de estabelecimentos; o controle de trânsito de animais e a certificação voluntária de
estabelecimentos.
Pela grande importância histórica da ovinocultura no RS, além do programa nacional,
existe um programa estadual específico para o combate e erradicação da sarna e piolheira
ovina.
Não houve, em 2008, foco de sarna ovina no RS. Na tabela 25, pode ser visto o número
dos focos de piolheira e os municípios atingidos no RS em 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
36
Tabela 25 – Municípios atingidos e números de focos de piolheira no ano de 2008, no RS.
Município Ovina Caprina Total geral
Alegrete 11 11
Arroio dos Ratos 3 3
Bagé 6 6
Bom Jesus 1 1
Garibaldi 4 4
Hulha Negra 1 1
Santana da Boa Vista 1 1
Santo Antonio das Missões 1 1
Santo Augusto 3 3
Seberi 3 3
Fontoura Xavier 3 11 14
Bossoroca 1 1
Osório 9 9
São Martinho 3 3
Total geral 50 11 61
Também são contempladas no Serviço de Doenças Parasitárias (SDP) as seguintes
doenças: Hidatidose, Cisticercose, Fasciolose e Carrapato/Tristeza Parasitária.
No ano de 2008 foram iniciados os preparativos para implantar o Projeto de Estudo para a
Erradicação da Mosca da Bicheira, Cochliomyia hominivorax, com o início programado para
janeiro de 2009. Este projeto visa implantar um estudo demonstrativo de erradicação deste
parasita, em conjunto com Brasil e Uruguai, com coordenação dos Ministérios da Agricultura
dos dois países e da SEAPPA, RS.
h) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE APÍCOLA (PNSAP)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dra. Adriana Reckziegel (51) 32887841
O PNSAp visa o fortalecimento da cadeia produtiva apícola. O PNSAp têm como objetivos
a promoção: da educação sanitária; de estudos epidemiológicos; do controle de trânsito; do
cadastramento, fiscalização e certificação sanitária e da intervenção imediata quando da
suspeita ou ocorrência de doença ou praga de notificação obrigatória.
Esse programa está em fase de implantação no RS.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
37
i) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS EQÜÍDEOS (PNSE)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dr. Marcelo Göcks (51) 32887838
O PNSE visa o fortalecimento do complexo agropecuário dos eqüídeos, por meio de ações
de vigilância e defesa sanitária animal.
No RS, em 2008 não houve nenhuma notificação para anemia infecciosa eqüina nas
unidades locais do DPA.
Ainda, em 2008, foram abertos três formulários de atendimento inicial (FORM-IN), com as
suspeitas de Raiva (1) e de Estomatite vesicular (2) em eqüinos. Após colheita e exames
laboratoriais a suspeita de raiva foi confirmada no município de Pelotas, enquanto as suspeitas
de estomatites foram descartadas (tabela 26).
Tabela 26 – Municípios e suspeita de enfermidades em eqüinos em 2008 no RS.
Município Suspeita Total Resultado
Bagé Estomatite Vesicular 2 negativo
Pelotas Raiva Herbívora 1 positivo
Total geral 3
j) PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE SUÍDEA (PNSS)
Serviço Responsável: Doenças Infecciosas
Dra. Ildara Nunes Vargas (51) 32887811
Dr. Antônio Augusto Rosa Medeiros (51) 32887811
Dr. André Mendes Ribeiro Correa (51) 32887811
Dr. Roberto Moreira de Azambuja (51) 32887811
O Programa Nacional de Sanidade Suína no RS é gerido por uma equipe técnica
composta por médicos veterinários do nível central e representantes das supervisões regionais
onde a suinocultura é expressiva.
Todas as atividades sanitárias sistemáticas estão incluídas em programas de trabalhos
que envolvem atividades com suas respectivas metas, prazos, responsabilidades e recursos.
Como forma de harmonizar os procedimentos operacionais das atividades relacionadas ao
Programa Nacional de Sanidade Suídea foi elaborado um manual de procedimentos
operacionais que contempla desde a legislação que fornece amparo às ações relacionadas ao
planejamento e execução do programa até as atividades técnico administrativa inerentes a
prestação de serviços zoosanitários.
O Programa de Sanidade Suína visa a promoção da saúde do rebanho suíno, bem como a
manutenção da zona livre de Peste Suína Clássica.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
38
Os objetivos específicos do PNSS são:
• Controlar e/ou erradicar as principais doenças dos suínos;
• Manter sob vigilância e controle as síndromes e demais doenças, analisando os
fatores intercorrentes de disseminação e contaminação;
• Prevenir a introdução de doenças exóticas;
• Fomentar o processo de parceria e o desenvolvimento técnico e científico do setor;
• Garantir o controle sanitário nos estabelecimentos de criação de suídeos que
desenvolvem atividades relacionadas com a produção, reprodução, comercialização,
distribuição de suídeos e material de multiplicação de origem suídea;
• Participar ativamente na geração de competitividade às cadeias produtivas de
segmentos do agronegócio, com vistas a superar restrições mercadológicas, que
evoluem em grau de exigência cada vez maior, tanto no âmbito interno como externo;
• Expandir os mercados internos e externos.
Além disso, o PNSS realiza ações de vigilância zoosanitária, com o objetivo específico de
incrementar a sensibilidade do sistema de vigilância, visando a detecção precoce de doenças
hemorrágicas dos suídeos; a detecção de outras doenças dos suídeos; a produção de dados
para suporte aos processos analíticos de risco na suinocultura; o auxílio na definição de
estratégias sanitárias e na tomada de decisões para suporte ao PNSS e a documentação de
atividades e conhecimento da realidade produtiva e sanitária da suinocultura.
Em 2008 houve 83 notificações ao Serviço Veterinário Oficial no RS relativas a
enfermidades de suínos, tendo como origem os produtores rurais, médicos veterinários
habilitados e estabelecimentos de abate, conforme demonstra a figura 13.
SIF; 41
RT; 31
Produtor; 11
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
SIF RT Produtor
Notificações 2008- Origem
Série1
Figura 13 – Origem das notificações às IVZs de enfermidades de suínos em 2008 no RS.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
39
Ainda em 2008 houve 988 fiscalizações em propriedades com suínos pelo serviço
veterinário oficial do RS, conforme demonstrado na figura 14.
Visita a propriedades de suínos
Granja
Criatórios
GRSC
Figura 14 – Tipos de propriedades de suínos fiscalizada em 2008 no RS.
Em 2008, o total de Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC) existentes
no RS chegou a 50 estabelecimentos. Nessas granjas, assim como em propriedades rurais
com alta mortalidade ou com animais destinados ao abate que apresentam lesões compatíveis
com enfermidade hemorrágica, são realizados monitoramentos sorológicos para PSC como
uma forma de vigilância ativa do serviço veterinário oficial. Na figura 15 pode ser visualizado o
número de animais coletados para a realização de vigilância ativa para Peste Suína Clássica
(PSC) ou para certificação de propriedade GRSC em 2008 no Rio Grande do Sul.
Monitoramento GRSC
Certificação de GRSC = 5100
Vigilância = 1800
Figura 15 – Número de amostras de soro coletadas e enviadas ao laboratório para o monitoramento da PSC no RS.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
40
Ressalta-se ainda que em 2008 foram identificadas e georreferenciadas 1.197
propriedades de risco para a PSC, sendo que nessas propriedades as ações de vigilância são
prioritárias.
k) SERVIÇO BRASILEIRO DE RASTREABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE BOVINOS E
BUBALINOS (SISBOV)
Serviço Responsável: Doenças Vesiculares
Dra. Lucila Carboneiro dos Santos (51) 32887836
Objetivo: Registrar e identificar o rebanho bovino e bubalino do território nacional,
possibilitando o rastreamento do animal desde o nascimento até o abate, disponibilizando
relatórios de apoio à tomada de decisão quanto a qualidade do rebanho nacional e importado.
A adesão ao SISBOV ocorre de forma voluntária, através de manifestação do produtor
rural. Após certificação da propriedade, a mesma é auditada pelo serviço veterinário oficial e,
estando conforme com as normas estabelecidas na IN 17/2006, esta é considerada apta à
exportação ao mercado comum europeu (lista TRACES).
Em 2008, o RS teve 98 propriedades auditadas e destas 60 foram aprovadas para a lista
traces, conforme figura 16.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
41
Figura 16 – Municípios com propriedades aprovadas na lista TRACES, no RS, em 2008.
l) SISTEMA DE DEFESA AGROPECUÁRIO
Serviço responsável: Suporte ao SDA
Dr. Eduardo Nemoto Vergara (51) 32887825
Dr. Richard Daniel Soares Alves (51) 32887806
O Sistema de Defesa Agropecuária (SDA) utilizado pela Secretaria da Agricultura,
Pecuária, Pesca e Agronegócio (SEAPPA), e desenvolvido pela Cia de processamento de
dados do Rio Grande do Sul (PROCERGS), é o software que oferece suporte aos complexos
processos que gerenciam as operações de controle sanitário, certificação e rastreabilidade dos
rebanhos do estado. O sistema permite aos gestores maior segurança na administração das
atividades de rotina dos serviços afetos à Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal
(DFDSA) e de inspeção de produtos de origem animal (CISPOA), tornando mais ágeis as
ações desenvolvidas pelos executores e mantenedores das políticas públicas de sanidade
animal pertinentes à SEAPPA através do Departamento de Produção Animal (DPA).
O projeto baseia-se na estrutura composta por uma base de dados oficial, representada
pelo SDA, compartilhada com um sistema de geoposicionamento das propriedades rurais e
Serviço de Epidemiologia e Estatística
42
outros pontos de interesse, gerenciadas por um sistema de análise de negócios conforme
esquematizado abaixo (figura 16.1).
Figura 16-1 - Esquematização da estrutura de integração das informações padronizadas
A implementação e implantação do projeto de controle sanitário digital teve início no ano
de 2007 com efetiva difusão, nos mais de 450 pontos de registro (nível central, S.R., IVZ, PVZ),
a partir de 2008, apresentando crescente adesão visto a necessidade estabelecida pelos
mercados compradores, no que diz respeito à segurança sanitária avaliada nas auditorias ao
serviço.
A preparação da infra-estrutura das unidades de atenção veterinária foi um fator decisivo
na evolução do projeto tendo neste quesito importante apoio das entidades representativas do
setor produtivo na aquisição de equipamentos e dos diversos setores da SEAPPA na
contratação dos canais de comunicação e capacitação de servidores (Figura 16.2).
Figura 16-2 - Infra-estrutura implantada para interligação das unidades com a gerência central
O corrente ano foi marcado também pela positiva evolução nas condições estruturais dos
escritórios em todo o estado, permitindo a fluidez da mudança de cultura e otimização na forma
GEO
Mapas Vetoriais
SDA Base de Dados
SAN Sistema de análise de
negócios
%
Serviço de Epidemiologia e Estatística
43
de trabalhar a coleta e o armazenamento das informações produzidas no cotidiano de cada
unidade local (figura 16.3).
Figura 16-3 - Evolução do nº de unidades locais com condições estruturais para operar.
Com a disponibilização da infra-estrutura necessária foi iniciada a etapa de revisão e
atualização dos cadastros de propriedades rurais, produtores, agronegócios (espécies
animais), estabelecimentos industriais envolvidos nas diversas cadeias da produção.
A avaliação das emissões de guias de trânsito animal (GTA), através do sistema de
defesa agropecuário, serviu de indicador da utilização do software e da necessidade de
avançar no desenvolvimento desta ferramenta auxiliar (Figura 16.4).
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
Jan/Fev Mar/Abr Mai/Jun Jul/Ago Set/Out Nov/Dez
GTA 2008
Figura 16-4 - Emissões de guias de trânsito animal – GTA no ano de 2008
3 8 . 8
6 2 . 0
7 8 . 88 8 .0
12.312.312.312.3
30.130.130.130.1
47.247.247.247.2
63.063.063.063.0
0
20
40
60
80
100
1°Trimestre
2°Trimestre
3ºTrimestre
4°Trimestre
PVZ
IVZ
PVZ
IVZ
2008
Serviço de Epidemiologia e Estatística
44
Da mesma forma, os registros relativos às etapas de vacinação contra a febre aftosa em
2008, ocorrida no mês de junho, foram incluídos pela primeira vez no SDA, por produtor rural,
em 15 inspetorias veterinárias que já possuíam condições cadastrais para operacionalizar o
processo de vacinação e controle da venda de vacinas.
O Sistema de Análise de Negócios - SAN, o qual permite aos usuários executarem a análise
dos dados registrados por intermédio do SDA, teve suas funcionalidades exploradas para
auxiliar os gestores nos momentos de decisão das ações estratégicas. Foram disponibilizados
os grupos de informações (cubos) relativos à movimentação animal, à vacinação contra a febre
aftosa e às declarações de agronegócios realizadas pelos produtores rurais.
O Geo SDA oferece apoio através de sistema de geoposicionamento que permite avaliar a
distribuição espacial de propriedades rurais, casas agropecuárias, rodovias, hidrografia, relevo,
barreiras naturais e empresas relacionadas a atividade agropecuária, entre outros pontos de
interesse, otimizando ações e procedimentos de forma a racionalizar os recursos públicos
necessários na adoção de medidas corretivas aos programas sanitários. As atividades de
capacitação de operadores e adequação da ferramenta de georeferenciamento às demandas
do departamento foram iniciadas no ano de 2008 com larga necessidade de aprendizagem dos
recursos técnicos que serão desenvolvidos nesta área (Figura 16.5).
Serviço de Epidemiologia e Estatística
45
Figura 16-5 - Distribuição espacial das propriedades rurais registradas.
O projeto de informatização dos processos desempenhados pelo departamento de
produção animal encontra demanda na conscientização e modificação de usos e costumes
ligados ao gerenciamento das rotinas locais necessitando evoluir de forma positiva frente ao
amplo e favorável terreno representado pela responsabilidade em garantir a sanidade dos
rebanhos do estado.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
46
m) EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Serviço Responsável: Educação Sanitária
Dra. Rosane Collares Moraes (51) 3288-7837
A Educação sanitária tem importância fundamental na execução de todos os programas
sanitários. O esclarecimento do produtor rural quanto as enfermidades e os programas
sanitários é de vital importância para que ele sirva de aliado estratégico na realização das
atividades de defesa sanitária animal.
Cada programa sanitário, em conjunto com o Serviço de Educação Sanitária, estabelece
programas e metas específicas. Na tabela 27, pode-se observar os dados do ano de 2008 com
relação à comunicação social e à educação sanitária.
Tabela 27 – Atividades de educação sanitária e comunicação social em 2008.
ITEM TOTAL
1. Nº DE ORIENTAÇÕES A PRODUTORES 636.247
A- IVZ 555.973
B- PROPRIEDADES 80.274
2. TREINAMENTOS E PALESTRAS
A- Nº DE EVENTOS 10.093
B- Nº DE PARTICIPANTES 40.611
3. Nº MATÉRIAS VEICULADAS EM ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO EM MASSA 8.689
n) FEIRAS E AGLOMERAÇÕES PECUÁRIAS
Serviço Responsável: Exposições e Feiras
Dr. José Arthur de Abreu Martins (51) 32886369
Dr. Pablo Santini Charao (51) 32886369
O Serviço de Exposições e Feiras (SEF) participa do agendamento de eventos
agropecuários de destaque do Estado como a Expointer e a Fenasul. O SEF realiza também o
recebimento de animais, conferência de documentação, fiscalização durante os eventos em
todas as suas etapas: admissão, julgamento, comercialização, emissão de Guia de Trânsito
Animal (GTA) e geração de histórico e informações durante e ao final de feiras e exposições.
O SEF desenvolveu no ano de 2008 as seguintes atividades:
• Cadastramento, sistematização, classificação, elaboração, oficialização e
publicação do Calendário de Exposições e Feiras Agropecuárias do RS e Brasil
(parceria com o MAPA). Em 2008 foram 281 eventos publicados;
Serviço de Epidemiologia e Estatística
47
• Acompanhamento e supervisão das Exposições e feiras no interior do Estado,
ficando a cargo dos servidores das unidades locais do DPA a responsabilidade
pelo acompanhamento na recepção dos animais, pesagens, julgamentos de
admissão, classificação, acompanhamento comercial e retirada dos animais;
• Programação, elaboração da pauta, secretaria e arquivo de atas das Reuniões da
Comissão Permanente de Exposições e Feiras;
• Organização da FENASUL 2008 seguindo o planejamento em conjunto com a
GADOLANDO e coordenação técnica durante o evento com a organização dos
relatórios finais da feira.
• Organização da EXPOINTER 2008 seguindo o planejamento da Comissão
Executiva e Coordenação técnica durante o evento.
i) EXPOINTER 2008
A primeira Exposição Estadual do Rio Grande do Sul, com animais, produtos agrícolas e
industriais aconteceu em Porto Alegre, no dia 24 de fevereiro de 1901 no Campo da Redenção,
hoje Parque da Redenção.
Na época, já era considerada um sucesso, registrando a presença de 67 mil pessoas no
Parque. Nascia então a Exposição Estadual, embrião do que hoje é a Expointer.
Em 1909, a Exposição passou a ser realizada no Prado Rio Grandense, onde mais tarde
foi construído o Parque de Exposições Menino Deus, atual sede da Secretaria da Agricultura e
Abastecimento.
Com o crescimento da Exposição, o Parque Menino Deus tornou-se pequeno demais para
as dimensões do evento. Assim foi necessário ampliar a área, fato que definiu a transferência
para Esteio, com a compra de 64 hectares.
A Expointer 2008 entrou para a história como a maior de todas até então realizadas. A
comercialização de animais, máquinas, implementos agrícolas, artesanato e produtos da
agricultura familiar somaram R$ 383,5 milhões. O valor é 191,2% superior à edição do ano
anterior, que teve R$ 131,7 milhões em negócios e foi considerada uma feira de recordes por
superar as vendas históricas em animais, artesanato e na agricultura familiar. Nas tabelas 28,
29, 30, 31, 32 e 33 são demonstrados os animais inscritos e comercializados e o valor das
vendas realizadas.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
48
Tabela 28 – Ovinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA INSCRITOS COMP. % COMP. VEND TOTAL DAS VENDAS (R$/US$) PREÇO MÉDIO MAIOR
PREÇO
21.700,00 3.616,67 7.000,00 MERINO AUSTRALIANO
15 10 66,67 6 13.304,72 2.217,45 4.291,85
32.540,00 4.067,50 9.800,00 IDEAL 76 53 69,74 8
19.950,95 2.493,87 6.008,58
39.000,00 3.250,00 9.500,00 CORRIEDALE 49 38 77,55 12
23.911,71 1.992,64 5.824,65
5.650,00 2.825,00 3.150,00 ROMNEY MARSH
19 16 84,21 2 3.464,13 1.732,07 1.931,33
95.640,00 2.898,18 8.160,00 HAMPSHIRE DOWN
90 74 82,22 33 58.638,87 1.776,94 5.003,07
385.300,00 7.135,19 60.000,00 TEXEL 335 262 78,21 54
236.235,44 4.374,73 36.787,25
134.580,00 3.958,24 11.000,00 ILE DE FRANCE
135 119 88,15 34 82.513,80 2.426,88 6.744,33
117.380,00 3.668,13 11.900,00 SUFFOLK 155 120 77,42 32
71.968,12 2.249,00 7.296,14
KARAKUL 19 10 52,63 0
35.000,00 3.500,00 6.000,00 POLL DORSET 28 22 78,57 10
21.459,23 2.145,92 3.678,72
DORPER 39 26 66,67 0
31.060,00 1.242,40 3.600,00 CRIOULA 81 68 83,95 25
19.043,53 761,74 2.207,23
SANTA INES 14 8 57,14 0
LACAUNE 7 6 85,71 0
WHITE DORPER
21 19 90,48 0
897.850,00 4.156,71 TOTAL OVINOS 1083 851 78,58 216
550.490,50 2.548,57
Serviço de Epidemiologia e Estatística
49
Tabela 29 – Bovinos de Corte: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA INSC COMP % COMP. VEND TOTAL DAS VENDAS (R$/US$)
PREÇO MÉDIO
MAIOR PREÇO
261.050,00 10.877,08 45.000,00 ABERDEEN ANGUS
282 230 81,56 24 160.055,18 6.668,97 27.590,44
49.560,00 5.506,67 9.800,00 CHAROLÊS 46 37 80,43 9
30.386,27 3.376,25 6.008,58
90.680,00 6.975,38 18.200,00 MOCHO CHAROLÊS
51 48 94,12 13 55.597,79 4.276,75 11.158,80
31.200,00 7.800,00 12.000,00 DEVON 63 60 95,24 4
19.129,37 4.782,34 7.357,45
5.500,00 5.500,00 HEREFORD 5 3 60,00 1
3.372,16 3.372,16
52.480,00 8.746,67 14.000,00 POLL HEREFORD
53 48 90,57 6 32.176,58 5.362,76 8.583,69
LIMOUSIN 22
LINCOLN RED 2 1 50,00
SHORTHORN 5 4 80,00
BRAFORD 57 40 70,18
16.000,00 16.000,00 BRANGUS 107 83 77,57 1
9.809,93 9.809,93
4.500,00 4.500,00 SANTA GERTRUDIS
54 41 75,93 1 2.759,04 2.759,04
SIMBRASIL 44 13 29,55
FRANQUEIRO 13 9 69,23
BLONDE D'AQUITAINE
5 4 80,00
510.970,00 8.660,51 TOTAL BOV. CORTE 809 621 76,76 59
313.286,33 5.309,94
Serviço de Epidemiologia e Estatística
50
Tabela 30 – Bovinos e bubalinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA INSC COMP % COMP. VEND TOTAL DAS VENDAS (R$/US$)
PREÇO MÉDIO
MAIOR PREÇO
3.500,00 3.500,00 SIMENTAL FLECKVIEH
154 78 50,65 1 2.145,92 2.145,92
PARDO SUÍÇO 5 4 80,00
RED POLL 3 3 100,00
3.500,00 3.500,00 TOTAL BOV. MISTOS
175 85 48,57 1 2.145,92 2.145,92
18.800,00 4.700,00 5.000,00 BRAHMAN 82 58 70,73 4
11.526,67 2.881,67 3.065,60
3.000,00 3.000,00 GIR MOCHO 12 5 41,67 1
1.839,36 1.839,36
27.000,00 5.400,00 7.000,00 GUZERÁ 32 24 75,00 5
16.554,26 3.310,85 4.291,85
NELORE 21 16 76,19
NELORE MOCHO 4 1 25,00
TABAPUÃ 44 37 84,09
48.800,00 4.880,00 TOTAL ZEBUÍNOS 197 141 71,57 10
29.920,29 2.992,03
49.060,00 7.008,57 9.800,00 MEDITERRÂNEO 21 20 95,24 7
30.079,71 4.297,10 6.008,58
MURRAH 17 11 64,71
JAFARABADI 2 1 50,00
49.060,00 7.008,57 TOTAL BUBALINOS
40 32 80,00 7 30.079,71 4.297,10
16.000,00 4.000,00 4.000,00 HOLANDÊS 205 114 55,61 4
9.809,93 2.452,48 2.452,48
96.000,00 6.000,00 7.000,00 JERSEY 261 162 62,07 16
58.859,60 3.678,72 4.291,85
2.400,00 2.400,00 PARDO SUIÇO LEITE
5 5 100,00 1 1.471,49 1.471,49
114.400,00 5.447,62 TOTAL BOV. LEITE 471 281 59,66 21
70.141,02 3.340,05
Serviço de Epidemiologia e Estatística
51
Tabela 31 – Eqüinos: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA INSC COMP % COMP. VEND TOTAL DAS VENDAS (R$/US$)
PREÇO MÉDIO
MAIOR PREÇO
APPALOOSA 42 23 54,76
ÁRABE 117 95 81,20
CRIOULA 405 234 57,78
FRIESIAN 3 2
LUSITANO 24 23 95,83
57.840,00 11.568,00 23.280,00 MANGALARGA 110 82 74,55 5
35.462,91 7.092,58 14.273,45
MANGALARGA MARCHADOR
210 112 53,33
MORGAN 4 4 100,00
PAINT HORSE 24 16 66,67
PERCHERON 3 3 100,00
6.200,00 1.550,00 2.000,00 PÔNEI 144 110 76,39 4
3.801,35 950,34 1.226,24
QUARTO DE MILHA
121 58 47,93
64.040,00 7.115,56 TOTAL DE EQÜINOS 1207 762 63,13 9
39.264,26 4.362,70
Serviço de Epidemiologia e Estatística
52
Tabela 32 – Outras espécies: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA INSC COMP % COMP. VEND TOTAL DAS VENDAS
PREÇO MÉDIO
MAIOR PREÇO
ALPINA AMERICANA 4 3 75,00
ANGLONUBIANA 16 14 87,50
ANGORÁ 8 8 100,00
2.800,00 1.400,00 1.400,00 BOER 73 39 53,42 2
1.716,74 858,37 858,37
PARDA ALPINA 6 4 66,67
SAANEN 17 5 29,41
2.800,00 1.400,00 TOTAL DE CAPRINOS 124 73 58,87 2
1.716,74 858,37
3.520,00 880,00 1.020,00 DUROC 34 17 50,00 4
2.158,19 539,55 625,38
21.922,00 876,88 1.240,00 LANDRACE 77 42 54,55 25
13.440,83 537,63 760,27
5.800,00 483,33 1.000,00 LARGE WHITE 81 42 51,85 12
3.556,10 296,34 613,12
1.000,00 1.000,00 PIETRAIN 3 1 33,33 1
613,12 613,12
12.630,00 1.263,00 1.960,00 CRUZADOS 42 21 50,00 10
7.743,72 774,37 1.201,72
44.872,00 862,92 TOTAL DE SUÍNOS 237 123 51,90 52
27.511,96 529,08
26.140,00 101,32 AVES 783 594 75,86 258
16.026,98 9.826,47
9.800,00 127,27 COELHOS 387 336 86,82 77
6.008,58 3.683,99
12.000,00 30,00 PÁSSAROS 527 527 400
7.357,45 18,39
3.800,00 3.800,00 CHINCHILAS 108 108 100,00 1
2.329,86 2.329,86
51.740,00 70,30 TOT. PEQ. ANIMAIS 1805 1565 86,70 736
31.722,87 43,10
416.430,00 1.169,75 NOVILHAS SELECIONADAS 356
255.321,89 717,20
7.779.460,00 21.852,42 RÚSTICOS / NÃO INSCRITOS 356
4.769.748,62 13.398,17
577.420,00 7.698,93 SEMEN, EMBRIÕES E COBERTURAS 75
354.028,20 4.720,38
8.773.310,00 TOTAL NÃO INSCRITOS 787
5.379.098,71
10.561.342,00 TOTAL GERAL 6.148 4.534 73,75 1.900
6.475.378,30
Serviço de Epidemiologia e Estatística
53
Tabela 33 – Rústicos, leilões e outros dados: raças inscritas, animais comercializados e valor das vendas.
RAÇA QDE TOTAL DAS VENDAS PREÇO MÉDIO MAIOR PREÇO
R$ US$ R$ US$
NELORE MOCHO 1 4.000,00 2.452,48 4.000,00 2.452,48
ABERDEEN ANGUS - 69 69 367.500,00 225.321,89 5.326,09 3.265,53
BRAFORD - 129 21 144.200,00 88.412,02 6.866,67 4.210,10
CHAROLES 3 9.000,00 5.518,09 3.000,00 1.839,36
DEVON 14 46.000,00 28.203,56 3.285,71 2.014,54
HEREFORD - 152 25 193.620,00 118.712,45 7.744,80 4.748,50
MANGALARGA 5 31.440,00 19.276,52 6.288,00 3.855,30
AGROFLORESTAL JACUI
38 1.651.500,00 1.012.568,9 43.460,5 26.646,55 175.000,00
CRIOULOS SANTA CAMILA
41 807.500,00 495.095,03 19.695,12 12.075,49 65.000,00
INFINITO / DOM MARCELINO
35 1.168.000,00 716.125,08 33.371,4 20.460,72 140.000,00
CRIOULOS SANTA ANGÉLICA
39 1.223.200,00 749.969,34 31.364,1 19.229,98 104.000,00
CRIOULOS BT 37 1.146.000,00 702.636,42 30.972,9 18.990,17 180.000,00
SELEÇÃO CRIOULA 28 978.500,00 599.938,69 34.946,4 21.426,38 100.000,00
FEIRA DE PASSAROS 150 9.000,00 5.518,09 60,00 36,79
TOTAL 356 7.779.460,00 4.769.748,6
COBERTURAS, EMBRIÕES, PRENHEZ, SEMEN
RAÇA QDE TOTAL DAS VENDAS PREÇO MÉDIO
R$ US$ R$ US$
CORDEIRO IDEAL 1 980,00 600,86 980,00 600,86
COBERTURAS MANGALARGA
3 43.440,00 26.633,97 14.480,0 8.877,99
COBERTURAS AGROFLORESTAL JACUÍ
3 18.000,00 11.036,17 6.000,00 3.678,72
COBERTURAS SANTA ANGÉLICA
57 433.000,00 265.481,30 7.596,49 4.657,57
COBERTURAS DOM MARCELINO
11 82.000,00 50.275,90 7.454,55 4.570,54
TOTAL 75 577.420,00 353.427,35
TOTAL GERAL 431 8.356.880,00
Serviço de Epidemiologia e Estatística
54
6. INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
a) COORDENADORIA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (CISPOA)
Coordenador: Dr. Ademir de Jesus da Silva Tavares (51) 32887817
A Coordenadoria de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal integra o DPA e é o
órgão responsável pela inspeção de produtos de origem animal que são comercializados dentro do
Estado.
A CISPOA atua em estabelecimentos de abate de bovinos, bubalinos, ovinos, suínos, javalis,
aves, pescado e coelhos. Os veterinários oficiais estaduais também trabalham junto a entrepostos de
carnes, pescado, laticínios, mel, ovos e na industrialização de seus derivados, sendo os responsáveis
pela fiscalização sanitária desses estabelecimentos.
O nível central da CISPOA, em Porto Alegre, conta com nove médicos veterinários que
trabalham com o controle de registro de estabelecimentos e de produtos de origem animal, com a
análise da qualidade dos produtos, com a análise de projetos dos estabelecimentos, dentre outras
atividades pertinentes à fiscalização sanitária.
A CISPOA está estruturada em seis setores, a saber:
• Setor de Registro de Produtos e Rótulos;
• Setor de Qualidade de Produtos;
• Setor de Registro de Estabelecimento;
• Setor de Laticínios, Ovos e Mel;
• Setor de Carnes e Derivados;
• Setor de Fiscalização.
A seguir, nas tabelas 34, 35, 36, 37 e 38, seguem alguns dados referentes às atividades de cada
setor da CISPOA.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
55
b) SETOR DE REGISTRO DE PRODUTOS E RÓTULOS (SRPR)
Responsável: Dr. Luiz Carlos Falcão Dornelles (51)3288-7819
Em 2008 o setor de Registro de Produtos e Rótulos alcançou a marca de 993 produtos
aprovados e 609 produtos indeferidos, como pode ser observado na tabela abaixo.
Tabela 34 – Documentos expedidos pelo SRPR da CISPOA em 2008
Documento N.º documentos expedidos Ofícios totais 1602 Produtos aprovados 993 Produtos indeferidos 609 Ofícios Circulares 45 Informações 167 MRs 11 MRs Circulares 09
c) SETOR DE QUALIDADE DE PRODUTOS (SQP)
Responsável: Dra. Carina Philomena Thebich Gottardi (51) 3288-7818
Em 2008, o SQP promoveu 20 Reuniões de Boas Práticas de Fabricação com a participação de
283 empresas e 163 servidores do DPA, onde foi realizada a divulgação da portaria 267/07.
Tabela 35 – Documentos expedidos pelo SQP da CISPOA em 2008 Documento N.º documentos expedidos Ofícios 48 Ofícios Circulares 0 Informações 351 MRs 78 MRs Circulares 03
Serviço de Epidemiologia e Estatística
56
d) SETOR DE REGISTRO DE ESTABELECIMENTO (SRE)
Responsável: Dra. Juliana Ellen Gusso (51) 3288-7824
O serviço de Registro de Estabelecimento concedeu 33 novos registros em 2008 e fechou 31
estabelecimentos que não estavam atendendo às condições sanitárias mínimas exigidas pela
fiscalização estadual de produtos de origem animal.
Tabela 36 – Documentos expedidos pelo SRE da CISPOA em 2008 Documento N.º documentos expedidos Ofícios 223 Ofícios Circulares 0 Informações 25 MRs 03 MRs Circulares 0 Certificados de Registro em Órgão Oficial de Inspeção para o Programa Agregar – Carnes / RS 136
e) SETOR DE LATICÍNIOS, OVOS E MEL (SLOM)
Responsável: Dra. Joiane Palmeiro Martins (51) 3288-7823
Em 2008 o setor de Laticínios realizou 33 atendimentos às empresas para análise prévia de
projetos.
Tabela 37 – Documentos expedidos pelo SLOM da CISPOA em 2008 Documento N.º documentos expedidos
Ofícios totais 89 Projetos aprovados 27 Projetos indeferidos 28 Ofícios Circulares 0 Informações 55 MRs 15 MRs Circulares 0 Pedido de Vistorias 49 Termo de Compromisso 15 Projetos Analisados 55
Serviço de Epidemiologia e Estatística
57
f) SETOR DE CARNES E DERIVADOS – SCD
Responsáveis:
Dra. Simone Cattelan (51) 3288-7821
Dr. Luciano da Silveira Chaves (51) 3288-7821
Dra. Claudia Corsetti Caldasso (51) 3288-7821
Em 2008, o setor de Carnes e Derivados realizou 139 atendimentos às empresas para análise
prévia de projetos, participou de quatro congressos/cursos e realizou seis reuniões com empresas
interessadas.
Tabela 38 – Documentos expedidos pelo SCD da CISPOA em 2008
Documento N.º documentos expedidos Ofícios totais 195 Projetos aprovados 83 Projetos indeferidos 84 Informações 204 MRs 13 MRs Circulares 0 Pedido de Vistorias 134 Projetos Analisados 75 Termos de Compromissos 110
g) SETOR DE FISCALIZAÇÃO (SF)
Responsável: Dra. Ângela Antunes de Souza (51) 3288-7897
O Setor de Fiscalização, em 2008, abriu 516 processos administrativos e realizou o
cancelamento de 01 registro de estabelecimento.
Tabela 39 – Documentos expedidos pelo SF da CISPOA em 2008 Documento N.º documentos expedidos Ofícios de Notificação 435 Decisão Administrativa 435 Autos de Multa 233 Autos de Advertência 217 Autos de Infração 92 Autos de Suspensão 85 Suspensão Total 53 Suspensão Parcial 32 Auto de Liberação 69 Auto de Desinterdição 03
Serviço de Epidemiologia e Estatística
58
h) ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS NA CISPOA
Os estabelecimentos sob inspeção estadual são agrupados em categorias conforme as suas
atividades, a saber: (a) carnes e derivados; (b) leite e derivados; (c) mel e derivados; (d) ovos; (e)
pescados; e (f) mel. Em cada uma dessas categorias existem atividades diferentes, de acordo com o
registro concedido pela Cispoa para cada estabelecimento. No final de 2008, havia 318
estabelecimentos em atividade, de um total de 728 registrados na CISPOA. A tabela 31 demonstra o
número de estabelecimento, por situação, para cada classe de atividade e grupo de atividade.
Tabela 40 – Atividade e situação dos estabelecimentos registrados na CISPOA – dez/2008 Grupo de Atividade Atividades Cancel Cassado Em
Atividade Fechado Interd Susp Total geral
Carnes e Derivados
Entreposto de Carnes e Derivados
1 9 13 23
Fábrica de Conservas 1 1
Fábrica de Produtos Gordurosos
1 1
Fábrica de Produtos Suínos 1 10 7 2 20
FCPC 5 2 66 54 1 8 136
Matadouro de Aves e Pequenos Animais
3 1 10 17 31
Matadouro de Aves e Pequenos Animais e FCPC 3 3
Matadouro-Frigorífico 12 4 92 80 3 12 203
Matadouro-Frigorífico e FCPC 24 12 4 40
Micro Matadouro-Frigorífico 1 3 4
Leite e Derivados Entreposto de Laticínios 5 6 1 12
Fábrica de Laticínios 6 59 76 1 3 145
Micro Usina Benef. Industrial. de Leite
1 4 5
Posto de Resfriamento de Leite 1 1 2
Usina de Beneficiam. de Leite 1 9 31 1 42
Mel e Derivados Casa do Mel 4 2 6
Entreposto de Mel e Cera de Abelha
4 4 8
Ovos Entreposto de Ovos 3 3
Fábrica de Conservas de Ovos 2 7 13 22
Pescado Entreposto de Pescado 1 10 7 1 19
Fábrica de Conservas de Pescado
1 1
Mel Casa do Mel 1 1
Total geral 29 10 318 333 6 32 728
Serviço de Epidemiologia e Estatística
59
i) ABATES REALIZADOS SOB INSPEÇÃO ESTADUAL
Conforme as informações dos estabelecimentos registrados na CISPOA, que estavam em
atividade no ano de 2008, foram abatidas 23.682.213 aves, 678.326 bovinos, 349.757 suínos, 60.694
ovinos, 3.477 leporídeos e 2.930 bubalinos. O volume de abate mensal de cada espécie, em
estabelecimento CISPOA, pode ser observado nas figuras 17, 18, 19, 20, 21 e 22.
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
Jane
iro
Feverei
ro
Março AbrilMaio
Junh
oJu
lho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
ABATE DE AVES 2008
Figura 17 – Quantidade de aves abatidas por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Janeiro
Fevereiro
Março
AbrilMaio
JunhoJulh
o
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
ABATE DE BOVINOS 2008
Figura 18 – Quantidade de bovinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
60
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Janeiro
Feverei ro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
ABATE DE BUBALINOS 2008
Figura 19 – Quantidade de bubalinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
J aneiro
Feverei ro
Març oAbri l
MaioJ unho
Julho
Ago sto
Set embro
Outubro
Novembro
Dezembro
ABATE DE OVINOS 2008
Figura 20 – Quantidade de ovinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
61
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dez embro
ABATE DE LEPORIDEOS 2008
Figura 21 – Quantidade de leporinos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
Janeiro
Fevereiro MarçoAbri l Maio
J unhoJulho
Ago sto
Set embroO utubro
Novembro
Dezembro
ABATE DE SUÍNOS 2008
Figura 22 – Quantidade de suínos abatidos por mês, em estabelecimentos CISPOA no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
62
j) PRODUÇÃO DE DERIVADOS CÁRNEOS
Em 2008, a produção de derivados cárneos, de acordo com informações oficiais provenientes
dos estabelecimentos registrados na CISPOA em atividade, foram produzidos mais de 9 milhões de
quilos em produtos embutidos. Do total, foram produzidos 4.673.408 Kg de lingüiça, 1.357.048 Kg
mortadela, 1.249.329 Kg de salame, 595.738 Kg de presunto, 342.430 Kg de banha, 468.443 Kg de
morcela, 473.229 Kg de bacon, 122.845 Kg de miúdos defumados de suíno, 4.312 Kg de hambúrguer
e 23.892 Kg de charque. O volume de produção mensal de cada produto, em estabelecimento
CISPOA, pode ser observado nas figuras 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbril
MaioJunho
Julho
Ago sto
Setembro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
BANHA
Figura 23 – Quantidade de banha produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000
Janeiro
FevereiroMarço
Abri lMaio
JunhoJulho
Agosto
Setembro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
PRESUNTO
Figura 24 – Quantidade de presunto produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
63
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbril
Maio
JunhoJulho
Ago sto
Setembro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
MORTADELA
Figura 25 – Quantidade de mortadela produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
Jane
iroF ev
ereir
o
Março Abr
il
Maio
Junh
o
Julho
Agosto
Setem
bro
Outru bro
Novem
bro
Dezen
bro
MORCELA
Figura 26 – Quantidade de morcela produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
64
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Agosto
Setembro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
BACON
Figura 27 – Quantidade de bacon produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
MIÚDOS DEF.SUÍNO
Figura 28 – Quantidade de miúdo defumado de suíno produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA
Serviço de Epidemiologia e Estatística
65
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
Outrubro
Novembro
Dezenbro
LINGUIÇA
Figura 29 – Quantidade de lingüiça produzida por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
O utrubro
Novembro
Dezenbro
SALAME
Figura 30 – Quantidade de salame produzido por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
66
k) PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS
Conforme as informações dos estabelecimentos registrados na CISPOA, que estavam em
atividade no ano de 2008, foram processados mais de 33 milhões de litros de leite, sendo 13.702.924
litros para leite pasteurizado, 16.619.886 de litros para queijos e 2.895.523 litros para bebida láctea.
O volume de produção mensal de cada produto, em estabelecimento CISPOA, pode ser observado
nas figuras 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38 e 39.
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Leite Pasteurizado
Figura 31 – Quantidade de leite pasteurizado processado por mês, em estabelecimentos CISPOA - 2008
Serviço de Epidemiologia e Estatística
67
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dezembro
Doce de Leite
Figura 32 – Quantidade de doce de leite processado por mês, em estabelecimentos CISPOA - 2008
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
Janeiro
Feverei ro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dezembro
Iogurte
Figura 33 – Quantidade de iogurte processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
68
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Janeiro
Feverei ro
MarçoAbri l
MaioJunho
Julho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dezembro
Creme de Leite
Figura 34 – Quantidade de creme de leite processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, em 2008.
0
100
200
300
400
500
600
700
Janeiro
F eve re iroMarço
Abri lMa io
J unhoJulho
Ago sto
Set embro
O utubro
Nov embro
Dezembro
Manteiga
Figura 35 – Quantidade de manteiga processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
69
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
J aneiro
Feverei ro
MarçoAbri l
MaioJ unho
Julho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dezembro
Queijos
Figura 36 – Quantidade de queijos processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Janeiro
F eve re i ro Março Abr i lMa io
J unhoJ u lho
Ago sto
Se t embroO utubro
N ov embro
D ez embro
Requeijão
Figura 37 – Quantidade requeijão processado por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
70
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbr il
MaioJunho
Julho
Ago sto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Ricota
Figura 38 – Quantidade de ricota processada por mês, em estabelecimentos CISPOA, no ano de 2008.
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
J aneiro
Feve rei roMarç o
Abr i lMaio
J unhoJulho
Ago sto
Set embro
O utubro
Novembro
Dezembro
Bebida Láctea
Figura 39 – Quantidade de bebida láctea processada por mês em estabelecimentos CISPOA em 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
71
l) ALTERAÇÕES SANITÁRIAS EM CARCAÇAS E VÍSCERAS
Dentre as alterações encontradas em carcaças e vísceras de animais abatidos em
estabelecimentos sob inspeção estadual, destacam-se algumas enfermidades que têm maior impacto
em saúde pública, como a hidatidose, a cisticercose e a tuberculose.
Na tabela 41, pode-se observar o número de animais abatidos (todas as espécies, exceto aves e
leporídeos) por supervisão regional de procedência (origem) e o número de lesões encontradas para
as quatro principais enfermidades detectadas no abate. Nas figuras 40, 41, 42 e 43, visualiza-se o
percentual de animais com lesões, por espécie, para as mesmas quatro enfermidades.
Tabela 41 – Animais abatidos e lesões encontradas, provenientes dos municípios de cada Supervisão Regional do DPA em 2008.
SRA Animais abatidos
Animais com lesões de
Hidatidose
Animais com lesões de
Cisticercose
Animais com lesões de
Tuberculose
Animais com lesões de
Fasciolose
Pelotas 27.221 5.143 368 60 3.182
Caxias do Sul 17.995 169 76 23 191
Cruz Alta 17.730 93 31 0 163
Uruguaiana 14.058 1.593 196 17 1.350
Alegrete 13.368 1.020 223 6 1.314
Bagé 11.519 1.807 154 14 1.062
São Luiz Gonzaga 10.130 287 96 3 468
Passo Fundo 9.336 65 27 0 67
Rio Pardo 8.500 915 81 11 1.340
Porto Alegre 7.664 360 77 9 1.000
Estrela 7.405 203 15 35 278
Palmeira das Missões 7.365 58 29 1 63
Santa Rosa 7.307 16 1 2 62
Osório 4.531 280 37 4 1.268
Santa Maria 4.524 277 39 12 393
Lagoa Vermelha 3.604 157 91 2 203
Erechim 3.445 96 51 2 212
Soledade 1.190 140 9 1 114
Ijuí 970 27 16 0 44
Total 177.862 12.706 1.617 202 12.774
Serviço de Epidemiologia e Estatística
72
BOVINA
SUÍNA
OVINA
BUBALINA
0,12%
0,02%
0,01%
0,31%
0,00%
0,05%
0,10%
0,15%
0,20%
0,25%
0,30%
0,35%
Percentual de animais com lesões de tuberculose enc ontrados em abatedouros CISPOA em 2008
Figura 40 – Percentual de animais abatidos com lesões de tuberculose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008.
9,06%
1,95%
28,04%
2,42%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Per
cent
ual
Percentual de lesões de hidatidose encontradas no a bate por espécie
BOVINA SUÍNA OVINA BUBALINA
Figura 41 – Percentual de animais abatidos com lesões de hidatidose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
73
Lesões de cisticercose encontradas no abate em esta belecimentos CISPOA em 2008
1,59%
0,02%
2,53%
0,06%
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%
BOVINA SUÍNA OVINA BUBALINA
Figura 42 – Percentual de animais abatidos com lesões de cisticercose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008.
BOVINA
SUÍNA
OVINA
BUBALINA
5,12%
0,62%
0,02%
11,62%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
Percentual de animais com lesões de fasciolose enco ntradas em abatedouros CISPOA em 2008
Figura 43 – Percentual de animais abatidos com lesões de fasciolose, nas 4 principais espécies abatidas em estabelecimentos registrados na CISPOA em 2008.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
74
Tabela 42 – Municípios de procedência dos animais abatidos que apresentaram maiores ocorrências de lesões no abate em estabelecimentos CISPOA em 2008.
Procedência dos animais abatidos Total de animais abatidos % hidatidose
430710 HERVAL 16.486 30,64%
431100 JAGUARAO 12.350 25,56%
430130 ARROIO GRANDE 12.361 23,65%
431450 PINHEIRO MACHADO 13.428 23,51%
431460 PIRATINI 8.002 18,98%
431420 PEDRO OSORIO 5.226 17,87%
431640 ROSARIO DO SUL 11.036 17,09%
430160 BAGE 18.420 16,72%
Procedência dos animais abatidos Total de animais abatidos % tuberculose
432110 TAPES 2.041 3,67%
431730 SANTA VITORIA DO PALMAR 12.554 2,93%
430650 DOM FELICIANO 1.828 2,90%
430905 GLORINHA 1.641 1,58%
430300 CACHOEIRA DO SUL 15.386 1,18%
430180 BARRACAO 1.838 1,03%
432300 VIAMAO 6.158 1,01%
431850 SAO JOSE DO NORTE 1.504 0,93%
Procedência dos animais abatidos Total de animais abatidos % cisticercose
430740 ESMERALDA 1768 9,67%
430130 ARROIO GRANDE 12361 4,22%
431365 PALMARES DO SUL 3870 3,90%
430350 CAMAQUA 3171 3,78%
432143 TERRA DE AREIA 1173 3,32%
431400 PARAI 1197 3,26%
432290 VIADUTOS 1262 3,17%
431420 PEDRO OSORIO 5226 3,16%
Procedência dos animais abatidos Total de animais abatidos % fasciolose
432143 TERRA DE AREIA 1.173 43,99%
431730 SANTA VITORIA DO PALMAR 12.554 35,26%
432110 TAPES 2.041 31,26%
431850 SAO JOSE DO NORTE 1.504 22,14%
430880 GENERAL CAMARA 2.949 21,09%
432200 TRIUNFO 2.693 20,98%
431365 PALMARES DO SUL 3.870 20,88%
431750 SANTO ANGELO 1.076 20,63%
431560 RIO GRANDE 10.354 20,04%
430420 CANDELARIA 1.107 19,51%
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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7. FOMENTO
a) CENTRAL RIO-GRANDENSE DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (CRIA)
A Central Rio-Grandense de Inseminação Artificial (Cria) tem como objetivo incrementar a
pecuária através da inseminação artificial em todas as regiões do Estado do Rio Grande do Sul,
visando a qualificação do rebanho do gado de leite e de corte em seus padrões genéticos,
zootécnicos e sanitários. Além disso, a CRIA visa identificar reprodutores de qualidade, produzir e
vender sêmen congelado e nitrogênio líquido e, ainda, promover a capacitação de inseminadores
através de cursos.
Em 2008, a CRIA executou as seguintes atividades:
� Participou na formação de 225 inseminadores no curso de Inseminação Artificial de
Bovinos do CETAM/EMATER (Centro de treinamento de Agricultores de Montenegro-
RS).
� Realizou palestra de divulgação da CRIA no Treinamento dos novos Médicos
Veterinários do DPA.
� Produziu 22.263 doses de sêmen bovino.
� Comercializou e distribuiu 19.416 doses de sêmen bovino.
� Comercializou e distribuiu 27.217 L de nitrogênio liquido.
� Treinamento dos médicos veterinários do Programa de Avaliação de Touros (PAT) para
avaliação de Morfologia Espermática.
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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8. INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
a) INSTITUTO DE PESQUISAS VETERINÁRIAS DESIDÉRIO FINAMOR (IPVDF)
Telefone: (51) 3481-3711
Diretor: Dr. Augusto César da Cunha
O IPVDF tem por missão desenvolver pesquisas em sanidade animal, realizar análises
laboratoriais para diagnósticos, produzir imunobiológicos, formar recursos humanos e difundir
tecnologias, atuando como centro de referência em sanidade animal e saúde pública para o RS.
A produção de imunobiológicos representa a estratégia de controle de enfermidades de
importância no Estado, tais como Brucelose, Tuberculose, Epididimite Ovina, Tristeza Parasitária
Bovina, Raiva e Doenças Respiratórias de Suínos.
A pesquisa desenvolvida no Instituto se preocupa com a melhoria da sanidade animal, gerando
um estoque tecnológico altamente significativo e à disposição dos produtores rurais
permanentemente. A equipe de médicos veterinários e os respectivos laboratórios do IPVDF estão
descritos na tabela 43.
Tabela 43 – Equipe de médicos veterinários do IPVDF
Nome do responsável Laboratório
Dr. Alexander Cenci Médico Veterinário Laboratório de Virologia
Dr. Alexandre de Carvalho Braga Médico Veterinário Resp. Laboratório de Virologia
Dr. Benito Guimarães de Brito Médico Veterinário Resp. Laboratório Saúde das Aves
Dra. Cristine Cerva Médica Veterinária Laboratório Biologia Molecular
Dr. Fernando Sérgio Castilhos Karam Médico Veterinário Resp. Laboratório de Bacteriologia
Dr. João Ricardo de Souza Martins Médico Veterinário Resp. Laboratório de Parasitologia
Dr. José Antonio Simões Pires Neto Méd.Vet. Resp. Laboratório de Leptospirose
Dr. José Carlos Ferreira Médico Veterinário Laboratório de Virologia
Dr. Julio Cesar de Almeida Rosa Médico Veterinário Laboratório de Virologia
Dra. Maria Angelica Zollin de Almeida Méd.Vet.Resp.Lab. Tuberculose e Brucelose, Resp.Biossegurança, Resp. Treinamento em PNCEBT
Dr. Mário de Menezes Coppola Médico Veterinário Laboratório de Bacteriologia
Dr. Mauricio Gauterio Dasso Médico Veterinário Laboratório Brucelose
Dra. Norma Centeno Rodrigues Médica Veterinária Laboratório de Tuberculose
Dr. Paulo Michel Roehe Médico Veterinário Laboratório de Virologia, Coordenador de Pesquisa
Dra. Rovaina Laureano Doyle Médica Veterinária Laboratório de Parasitologia
Dra. Sandra Maria Borowski Médica Veterinária Resp. Laboratório de Patologia Suína
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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b) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA)
Superintendente da SFA/RS: Francisco Natal Signor
Chefe da Divisão Técnica - DT/SFA-RS: Dr. José Euclides Vieira Severo
Estimular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvimento do agronegócio, com o
objetivo de atender o consumo interno e formar excedentes para exportação. Essa é a missão
institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que tem como
conseqüência a geração de emprego e renda, a promoção da segurança alimentar, a inclusão social
e a redução das desigualdades sociais.
A infra-estrutura básica do Mapa é formada pelas áreas de política agrícola (produção,
comercialização, abastecimento, armazenagem e indicadores de preços mínimos), produção e
fomento agropecuário; mercado, comercialização e abastecimento agropecuário; informação agrícola,
defesa sanitária (animal e vegetal); fiscalização dos insumos agropecuários; classificação e inspeção
de produtos de origem animal e vegetal; pesquisa tecnológica, agrometeorologia, cooperativismo e
associativismo rural; eletrificação rural; assistência técnica e extensão rural.
As unidades descentralizadas do MAPA, chamadas de Superintendências Federais de
Agricultura (SFA), localizam-se nas capitais de todas as unidades da federação. Integram as SFA
diversos serviços, dentre eles o Serviço de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (SEDESA), serviço que
compartilha responsabilidade com os órgãos oficiais estaduais de defesa sanitária animal na
manutenção da saúde dos rebanhos das unidades federativas.
i) SERVIÇO DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL E VEGETAL (SEDESA-RS)
Chefe do SEDESA-RS: Dr. Bernardo Todeschini (51) 32849514
O SEDESA-RS desenvolve atividades de vigilância, prevenção, profilaxia e controle de doenças
e combate às pragas em animais e vegetais. Tem como parceiro importante na execução de suas
atividades a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio – SEAPA/RS, que é o Órgão
executor de defesa agropecuária no Estado. Ao SEDESA cabe a incumbência de supervisionar as
ações desenvolvidas pela SEAPA/RS, quer sob a forma de parcerias estabelecidas ou ainda com
base no Sistema Unificado de Saúde Animal e Sanidade Animal (SUASA).
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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ii) LABORATÓRIO NACIONAL AGROPECUÁRIO (LANAGRO)
Coordenador do LANAGRO-RS: Dr. João Becker (51) 3248-2133
As amostras coletadas nos diversos inquéritos soro-epidemiológicos realizados pelos programas
sanitários, assim como as amostras de suspeitas de ocorrência de enfermidades controladas pelos
programas sanitários são enviadas aos laboratórios oficiais (LANAGRO) para processamento e
análise.
Na tabela 44 pode ser visualizado o nome e o telefone dos principais responsáveis pelos
laboratórios onde são encaminhadas amostras coletadas por médicos veterinários da SEAPPA-RS.
Tabela 44 – Equipe de Fiscais federais agropecuários dos LANAGROs
Nome do responsável Labotarório Telefone
Dr. Jose Alberto Ravison Diagnostico Doenças dos Animais- Lanagro/RS
Dra. Priscila Rech Pinto Moser Diagnostico Doenças dos Animais- Lanagro/RS
51-32482133 Ramal 108
Dra. Maria do Rosário Beltrão Diagnóstico/Lanagro/PE 81-34416311
Dra. Adriana Soares Leite Diagnóstico/Lanagro/PE 81-34416311
Dra. Paula Amorim Schiavo Diagnostico Animal /Virologia- Lanagro/PA
(91) 32264310 / 32264233 / 32261844 / 32262586 Ramal 211
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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c) FACULDADES DE MEDICINA VETERINÁRIA NO RS
As onze faculdades de medicina veterinária localizadas no RS realizam diversos exames
laboratoriais de enfermidades de notificação compulsória e, portanto, são importantes parceiras da
SEAPPA-RS na composição do sistema de defesa sanitária animal do RS. Na tabela 45 são listadas
todas as universidades no RS que possuem faculdades de medicina veterinária, tendo a informação
dos diretores da FAVET e número do telefone.
Tabela 45 – Universidades que possuem faculdades de medicina veterinária no RS
Universidade Cidade Nome do Diretor da FAVET Telefone da FAVET
Universidade da Região da Campanha - URCAMP Alegrete Alegrete Prof. Dr. Quirino Araújo de
Carvalho Neto (0XX55)3422-3318
Universidade da Região da Campanha - URCAMP Bagé
Bagé Prof. Dr. José Carlos Lucena da Rosa
(0XX53)3242-8244
Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Canoas Prof. Dra. Norma Centeno Rodrigues
(0XX51)3477-9284
Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ Cruz Alta Prof. Dr. Élbio Nallen Jorgens (0XX55)3321-1500
Universidade de Ijuí - UNIJUÍ Ijuí Prof. Dr. Jorge Luiz Berto (0XX55)3332-0200
Universidade de Passo Fundo - UPF Passo Fundo Prof. Dr. Leonardo Barcellos (0XX54)3316-8485
Universidade Federal de Pelotas - UFPEL Pelotas Prof. Mario Carlos Araújo Meireles (0XX53)3275-9004
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Porto Alegre Prof. Vladimir Pinheiro do Nascimento
(0XX51)3308-6901
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Santa Maria Prof. Dr. João César Oliveira (0XX55)3220-8162
Pontifícia Universidade Católica do RS - Uruguaiana Uruguaiana Prof. Dr. Douglas de Mendonça
Thompson (0XX55)3413-6464
Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Uruguaiana Prof. Dr. Fábio Gallas Leivas (0XX55)3413-4321
Serviço de Epidemiologia e Estatística
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d) FUNDOS ESTADUAIS PARA SANIDADE ANIMAL
No RS há dois fundos estaduais para a defesa sanitária animal. Um público (FESA) e outro
privado (FUNDESA). O produtor ou agroindústria deverá contribuir obrigatoriamente para o FESA ou
para o FUNDESA, sob pena de restrições fiscais e perdas de benefícios para os inadimplentes.
O FUNDESA é um fundo criado pelas cadeias de produção e genética da avicultura,
Suinocultura, Pecuária de Corte, Pecuária de Leite, e tem por finalidade complementar ações de
desenvolvimento e defesa sanitária animal no Estado do Rio Grande do Sul. O FUNDO também
serve para garantir aos seus contribuintes ato indenizatório de enfermidades infecto-contagiosas, sob
controle e erradicação, reconhecidas nos programas de sanidade animal.
O FESA foi criado pelo Estado do Rio Grande do Sul e os seus recursos poderão ser utilizados
nas ações referentes à indenização pelo abate sanitário e sacrifício sanitário de animais atingidos por
doenças erradicadas e outras infecto-contagiosas contempladas em programas de controle sanitário
do Estado ou em convênios com a União, bem como para suplementar ações relativas à vigilância
em saúde animal, educação sanitária e situações de risco alimentar por vazio sanitário.
Ao final do ano de 2008, o valor existente em cada fundo está demonstrado na tabela 46.
Tabela 46 – Valor existente nos fundos de emergência sanitária do RS ao final de 2008
Fundo de Emergência Valor em reais
Fundo Privado de Emergência Sanitária 11.191.342,30
Fundo Público de Emergência Sanitária 589.664,56
Total 11.781.006,86