RETRATOS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA - Colégio · PDF fileNos países...

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RETRATOS DA URBANIZAÇÃO

BRASILEIRA Colégio Santa Clara Prof. Marcos

PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

• Conceito: entende-se por urbanização "o aumento da população urbana em relação à população rural", e neste sentido consideramos um país urbanizado quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.

• Fator principal: êxodo rural, causado pela industrialização, aumento populacional, concentração de terras, mecanização no campo, expectativa de emprego e de melhores condições de vida (saúde, educação, moradia...) etc.

• De modo geral, o processo de urbanização nos países desenvolvidos foi distinto dos países não desenvolvidos.

Nos países desenvolvidos:

– Urbanização mais antiga ligada em geral a Primeira e Segunda Revoluções Industriais (princ. séc. XIX).

– Menor contingente populacional.

– Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor.

– Formação de uma rede urbana mais estruturada e interligada, com maior oferta de serviços sociais e infraestrutura.

Nos países não desenvolvidos:

- Urbanização mais recente, pós 2ª Guerra mundial. - Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada “macrocefalia urbana”.

- Elevado contingente populacional.

- Existência de uma rede urbana bastante precária e incompleta na maioria dos países, com carência de infraestrutura e de instituições sociais.

Cidades com mais de 1 milhão de habitantes no mundo

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA BRASILEIRA

O Brasil tornou-se um país predominantemente urbano no final da década de 1960. Segundo o Censo 2010, realizado pelo IBGE, o Brasil possui 84,4 % de habitantes vivendo em áreas consideradas urbanas.

De acordo com a ONU, a população mundial urbana superou a população rural em 2008. Atualmente, o urbano corresponde a 52,1 % da população do planeta. Nos países desenvolvidos, essa média é de 77,7%, contra 46,5 % nos países subdesenvolvidos.

Distribuição da PEA por setores econômicos

Densidade e crescimento demográfico brasileiro

Evolução da mancha urbana de São Paulo

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E SANTOS

RETRATOS DA MACROCEFALIA URBANA

Desigualdade social

Falta de saneamento básico

Grajau, São Paulo/SP, 2011

http://www.institutoecofaxina.org.br/2012/06/maior-favela-sobre-palafitas-do-brasil.html

Instituições Sociais Precárias

Trabalho Informal

A favela pode ser caracterizada por um conjunto de moradias precárias sem infraestrutura, saneamento básico e regulamentação fundiária.

Segundo o Censo do IBGE, de 2010, o país possui aproximadamente 6.329 aglomerados subnormais (favelas, palafitas, comunidades, ocupações irregulares etc.), que correspondem a 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas). Só na RMSP são 2.162.368 (11%).

Favela

Fatores que levam as pessoas a morarem em favelas, cortiços ou áreas de risco:

• inchaço urbano ou macrocefalia urbana

• baixa renda/pobreza

• localização/proximidade

• falta de transportes públicos

• falta de políticas sociais (habitação)

• especulação imobiliária, principalmente nas regiões centrais

Dique Vila Gilda – Santos/SP

Ocupações Irregulares

Cortiço

Cortiços são moradias precárias, formadas por casas ou prédios

abandonados, onde moram famílias de baixa renda.

Moradores de rua

Violência urbana

SUBÚRBIO E PERIFERIA

• Subúrbio (vem de ‘suburbano’): o termo traduz uma situação intermediária entre cidade e campo e não uma condição socioeconômica. Características: baixa densidade de ocupação dessas áreas que, por essa razão, podem abrigar pequenas propriedades agrícolas, condomínios de luxo, moradias populares, estádios, parques, linhas férreas, ou outro tipo de empreendimento que busque mais espaço.

• Periferia (do grego perí, "em torno", ‘o que está ao redor’): o termo tem sido usado para designar loteamentos clandestinos, ou favelas localizadas em áreas mais centrais, onde vive uma população de baixa renda, algo típico do processo de metropolização. O termo periferia carrega consigo um sentido político, econômico e social que o subúrbio em princípio, não tem. “Não dá para pensar em periferia sem pensar em centro”. Obs. O termo também pode ser empregado aos países (centrais x periféricos).

Fonte: PALLONE, Simone. Diferenciando subúrbio de periferia. Cienc. Cult., São Paulo, v. 57, n. 2, June 2005 . Available from <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000200006&lng=en&nrm=iso>. access on 08 Sept. 2012.

Projetos de inclusão social