Post on 10-Mar-2016
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passearsente a natureza
byNº. 24 . Ano III . 2013 . PVP: 2 € (IVA incluído)
CaminhadaPiódão - Foz d´Égua - Piódão
De Óbidos a Torres Vedras
EQUIPAMENTOS• BINÓCULOSSTEINER• NOVOSMODELOSGARMIN
• MOBIKYYOURI16
Caminho Português Interior de Santiago
(1ª Parte)PR6 VLR Rota das Conheiras
outlet
Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987
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Capa Fotografia Piodão
(pág. 34)
Praceta Mato da Cruz, 182655-355 Ericeira - PortugalCorrespondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net
Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....
Grafismo
Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países
Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail geral@lobodomar.net
Contacto +351 965 510 041emal: anagoncalves@lobodomar.netwww.wix.com/lobodomardesign/comunicar
www.passear.com
Será o Caminho de Santiago um produto turístico?O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) foi recentemente re-visto e o Turismo Religioso passa a ser estratégico para Portugal bem como o Turismo de Natureza (a pé ou de bicicleta) e de observação de aves.No passado dia 12 de Abril, teve lugar na Anadia, uma Conferência In-ternacional subordinada ao tema Caminho Português de Santiago. A abertura dos trabalhos da conferência esteve a cargo do Secretário de Estado do Turismo, um jovem entusiasta que explanou as virtualidades do Turismo Religioso no sentido de captar mais turistas para Portugal e, até avançou com a forte possibilidade de candidatura do Caminho Português de Santiago a Património da UNESCO! É confrangedor ver a ignorância, por parte da nossa classe política, sobre o tema Caminhos de Santiago. A ânsia de mostrar serviço não lhe deixa tempo para re-fletir e informar-se sobre as reais intenções de quem se propõe fazer o Caminho de Santiago. A descoberta interior, a espiritualidade, fazem de cada um, um Peregrino e não um turista! Penso que o fenómeno Caminhos de Santiago está longe de poder ser tratado como um produto turístico, por outro lado como se pode propor o Caminho Português de Santiago a património da UNESCO se não exis-te uma definição do Caminho Português!
Boa leitura
Diretorvascogoncalves@lobodomar.net
NOTA:Na última edição da revista Passear publicámos uma reportagem sobre o Trilho das Cascata, em Vila de Rei onde poderá ter ficado alguma dúv-ida sobre a sinalização do mesmo. A autarquia está atenta à situação e tenta manter o percurso seguro apesar dos sucessivos atos de van-dalismo ou roubo da sinalética.
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Edição Nº.24
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Sumário
04 Atualidades08 Onde Comer09 Onde Dormir10 Equipamentos16 Crónica: Caminho Português Interior de Santiago 2012 (1ª Parte)24 Crónica de José Carlos Calixto34 Caminhada Piódão - Foz d´Égua - Piódão42 ASSINATURA PASSEAR44 PR6 VLR Rota das Conheiras
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12ª Peregrinação a Santiago de Compostela A Associação dos Amigos do Caminho de Santiago de Viana do Castelo organiza, de 25 de Abril a 1 de Maio 2013, a 12ª Pere-grinação a Santiago de Compostela pelo Caminho Português da Costa. Informação e inscrição pelo email: aacs_viana@hotmail.com
Manual do CaminheiroEquipar-se, alimentar-se e cuidar de si… naturalmente. Autor: Jean-Claude Rodet. Numa obra que propõe uma abordagem prática iné-dita, extremamente acessível, encontra-mos um manancial de informações sim-ples, conselhos preciosos e comprovados e soluções eficazes para iniciar com o pé direito - ou prosseguir - uma ativi-dade de pedestrianismo. Numa altura em que este desporto ganha cada vez mais praticantes, urgia um manual do cami-nheiro assim, ecologicamente responsá-vel, socialmente sensível e naturalmente consciente. Uma verdadeira bíblia para quem caminha, faça-o por recreação ou necessidade, em grupo ou sozinho, em peregrinação ou como desporto.Edição da Grádiva.
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Ameixial recebe o 1º Festival de Caminhadas do AlgarveUm fim-de-semana, 12 percursos pedes-tres, muito património natural e cultural, animação, música, gastronomia, conversa, viagens, aprendizagem, convívio. É este o programa que o Ameixial’s Walking Festival/1º Festival de Caminhadas do Al-garve propõe, de 26 a 28 de abril.
Situado no limite norte do Algarve, na fronteira com o Alentejo, no meio da Serra do Caldeirão, o Ameixial merece uma vi-sita atenta, para conhecer de perto alguns valores raros na região. A misteriosa “Es-crita do Sudoeste” é apenas um desses ali-ciantes.
Este 1º Festival de Caminhadas do Al-garve, promovido pela Câmara Municipal de Loulé, numa organização da ProActive-Tur, alia as componentes desportiva, ambi-ental e cultural.
A abrir o evento, no dia 26, pelas 18h30, haverá uma caminhada de apresentação. Segue-se um jantar convívio e, ao final da noite, os participantes terão a oportunidade de fazer uma observação astronómica.
Nos dias 27 e 28, as caminhadas vão estar em destaque; das 9h00 às 17h30 (sábado) e 9h00 às 15h00 (domingo), a organização
propõe a caminhada “Long Walk” (20-30 km), caminhadas temáticas coorde-nadas por especialistas, o Peddy Pap-per para pais e filhos “À descoberta da Escrita do Sudoeste” e ainda três percursos pedestres: Percurso Pedes-tre “Corte D’Ouro”, Percurso Pedestre “Azinhal dos Mouros” e Percurso Pe-destre “Revezes”.
Ao longo dos percursos, os caminhan-tes terão a oportunidade de receber al-gumas explicações sobre a importância da flora e as suas utilidades no dia-a--dia, participar na observação de pás-saros e fotografar a natureza.
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Vila de Rei recebe IV Mercado MedievalPelo quarto ano consecutivo, a Câmara Municipal de Vila de Rei, com o apoio do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, volta a promover “um mergulho na Idade Média”, através da realização do Mercado Medieval, que se realizará no dia 19 de Maio, na Rua de Sto. António.Depois do sucesso das anteriores edições, Vila de Rei volta assim a re-viver tempos e tradições passadas, numa iniciativa que tem trazido centenas de pessoas à sede do Concelho nos últimos anos. Do programa do Mercado Medie-val constam momentos de Teatro, Músi-ca, Animação e Jogos Tradicionais, bem como Artesanato e Gastronomia locais, juntando dezenas de expositores e mais de uma centena de figurantes.Irene Barata, Presidente da Câmara Mu-
nicipal de Vila de Rei, afirma que “o Mercado Medieval de Vila de Rei tem vindo a aumentar a sua importância como marca cultural e turística no nosso Concelho. Através da recriação desta viagem ao passado pretendemos voltar a juntar centenas de pessoas a presenciar este espectáculo. É também com muita satisfação que realço o trabalho conjunto com o Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, que muito tem contribuído para o sucesso desta iniciativa. ”O Mercado Medieval de Vila de Rei insere-se na aposta feita pelo Município em atividades culturais, promovendo o Concelho como marca cultural e turís-tica.FONTE: C.M. VILA DE REI
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RESTAURANTE OSTRADAMUSNA CIDADE DE COIMBRA NASCEU UM RESTAURANTE DE INOVAÇÃO. O OSTRADAMUS
É UM ESPAÇO ONDE A QUALIDADE DO SERVIÇO E DA COZINHA SÃO IRREPREENSÍVEIS.
A DECORAÇÃO É CONTEMPORÂNEA MAS SÓBRIA, O QUE CRIA UM AMBIENTE MUITO
AGRADÁVEL. FELIZMENTE, O RESTAURANTE OSTRADAMUS NÃO TEM TELEVISÃO
EXISTINDO, CONTUDO, UM ECRÃ GIGANTE ONDE SÃO PASSADOS FILMES E IMAGENS
DE NATUREZA. A “ALMA” DE RESTAURANTE ESTÁ NA SUA COZINHA E O CHEFE PAULO
QUEIRÓS BRINDOU-NOS COM UM PRATO DE VITELA COM QUEIJO RABAÇAL E UM
BACALHAU COM BROA E AMÊNDOAS ACOMPANHADOS POR UM EXCELENTE TINTO
QUINTA DAS SERVAS (ESTREMOZ). PARA SOBREMESA, UMA MOSTRA DE DIFERENTES
DOCES DE ONDE DESTACAMOS O CHEESE CAKE E A MOUSSE DE CHOCOLATE.
Informação de contactoRua João de Deus Ramos, 145, CoimbraReservas 239 401 000Geral 239 405 900
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CASAS DA MATA DO BUSSACO
Informação de contactoFundação Mata do BussacoCoordenadas GPS: 40º 22’34.56’’N e 8º 21’56.48’’WTel. 231 937 000 turismo@fmb.pt
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LAREIRA) E CASA DE BANHO. O PREÇO É DE 60 EUROS POR DIA.
}Onde Comer
}Onde Dormir
equipamentos100% recomendado
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Outlet Binóculos SteinerA empresa Nautiradar, representante em Portugal da marca de binóculos Steiner, está a realizar um outlet de alguns modelos da marca alemã.Nesta edição vamos apresentar alguns dos modelos que poderá adquirir a preços mais vantajosos com os descontos a variar entre os 30% e os 40%. Modelos integrados no Outlet Steiner: - Linha WILDLIFE® Pro / 8x30 (299 €); 8,5x26 (212 €) e 10,5x28 (253 €).- Linha WILDLIFE® / 8x24 (140 €) e 10x26 (159 €).- Linha SAFARI Pro / 8x22 (81 €) e 10x26 (95 €).- Linha SkyHawk / 8x32 (238 €); 8x42 (275 €); 10x42 (320 €) e 10x26 (154 €)Em breve, iremos lançar um passante na nossa página de Facebook onde iremos oferecer o modelo Safari Pro 8x22.
WILDLIFE® Pro 8,5x26Principais características Ampliação: 8,5xDiâmetro objetiva (mm): 26Sistema de focagem: Fast-Close-FocusÓticas de alta performance: Alto contrasteDistância de focagem ao perto (m): 2,9Estanque: SimOculares: ErgonómicosPupila de saída: 3,7Campo de visão a 1000m (m): 110Luminosidade: 9,4Fator “Twilight”: 14,9Peso (g) / Alt (mm): 314 / 111Garantia (anos): 30Nª/Referência: 108680OUTLET C/IVA: 212,00 €
WILDLIFE® 10x26Principais características Ampliação: 10xDiâmetro objetiva (mm): 26Sistema de focagem: Fast-Close-FocusÓticas de alta performance: Alto contrasteDistância de focagem ao perto (m): 3,6Estanque: SimOculares: ErgonómicosPupila de saída: 2,6Campo de visão a 1000m (m): 91Luminosidade: 6,8Fator “Twilight”: 16,1Peso (g) / Alt (mm): 324 / 134Garantia (anos): 30Nª/Referência: 108691OUTLET C/IVA: 159,00 €
SkyHawk 10x42Principais características Ampliação: 10xDiâmetro objetiva (mm): 42Sistema de focagem: Fast-Close-FocusÓticas de alta performance: Alto contrasteDistância de focagem ao perto (m): 2,2Estanque: SimOculares: ErgonómicosPupila de saída: 4,2Campo de visão a 1000m (m): 100Luminosidade: 17,6Fator “Twilight”: 20,5Peso (g) / Alt (mm): 770 / 158Garantia (anos): 10Nª/Referência: 106522OUTLET C/IVA: 320,00 €
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SAFARI Pro 8x22Principais características Ampliação: 8xDiâmetro objetiva (mm): 22Sistema de focagem: Fast-Close-FocusÓticas de alta performance: Alto contrasteDistância de focagem ao perto (m): 3,6Estanque: SimOculares: ErgonómicosPupila de saída: 2,8Campo de visão a 1000m (m): 123Luminosidade: 7,6Fator “Twilight”: 13,3Peso (g) / Alt (mm): 210 / 94Garantia (anos): 10Nª/Referência: 108692OUTLET C/IVA: 81,00 €
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Magellan GPS SwitchRelógio e Multifunções com GPS, para atividades desportivas e de ar livre em geral.
O SWITCH UP tem as mesmas característi-cas que Switch GPS, mas inclui também um altímetro barométrico para dados de ele-vação precisos, um termômetro para mo-nitorar e capturar a temperatura exterior, alertas de vibração para notificação em am-bientes mais ruidosos, altos e um inovador sistema de libertação rápida para facilmente se alternar entre desportos.Para dar apoiar os utilizador da gama SWITCH a Magellan criou uma página de internet designada por:www.active.magellangps.com. Aqui, o utilizador poderá registar seus da-dos de desempenho, facilmente fazer o “upload” e controlar dados on-line com ferramentas de análise, partilhar e distribuir automaticamente pelas suas redes sociais ou websites de fitness, tudo a partir de um único local, e com mapas e gráficos intui-tivos.Esta plataforma é compatível com os sites de fitness mais famosos, como MapMyFit-ness, TrainingPeaks, Strava, etc.Comercialização Nautel
A Magellan tem disponível no mercado os dois primeiros produtos na sua nova linha de fitness: Os Switch e Switch UP.Concebidos para atender necessidades dos corredores, ciclistas, nadadores, e todo qualquer outro tipo de atleta ou amante das atividades de ar livre, esta nova série incor-pora funcionalidades poderosas, são adap-táveis e customizáveis , para além de serem também um relógio e um GPS. Um dos recursos inovadores é o “Activity Pacer” que mostra aos corredores se eles es-tão no ritmo em linha com o seu objetivo e fornece metas específicas para atingir o re-sultado desejado. O relógio do GPS SWITCH, projetado principalmente para corredores, é um dispositivo de treino de aptidão, com ca-racterísticas especiais que incluem nove per-fis personalizáveis de desporto.O ecrã é de alta resolução, e fácil leitura. A autonomia da bateria é de oito horas. O GPS incorporado é de alta sensibilidade e o produto é resistente à água até 50 metros de profundidade. Existe compatibilidade com sensores ANT + Sport ™.
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Mobiky Youri 16Uma bicicleta elétrica desmontável de última geração.
A pequena Youri 16 é uma solução muito in-teressante para o utilizador citadino de bici-cleta devido à sua versatilidade e funciona-lidade.Principais caraterísticasQuadro e forquilha: alumínioTransmissão: Shimano Nexus 3 ou 8Motor: aà frente 250WBateria: lithium ion 24V, 5,5 ou 11AhTravão da frente: V-brake Tektro ou ShimanoTravão traseiro: Nexus Roller BrakePneus: Kenda 16x2,00 ou Schwalbe 16x1,75Pedais: retrateisCorrente: KMC, tratamentoTeflon®Peso: 17,8 a 19,2kgPeso max. do ciclista: 110kgTamanho do ciclista: 1,45 a 2,1mDimensões: 85x85x30cmComercialização Descobreventos
Waeco Cool Fun S 28DCA Nautiradar apresenta ao mercado português a bolsa térmica para alimentos com alimentação 12 volts CC..Muito elegante, com um aspecto náutico e volume de 25 litros faz com que a compra diária de alimentos seja muito eficaz, man-tendo esses mesmos alimentos nas condições ideais. Graças as suas pegas laterais com vel-cro é possível ligá-la diretamente ao carrinho de compras, esta bolsa solta-se com muita facilidade. Para que a cadeia de frio não seja interrompida, a bolsa termoelétrica liga-se á rede elétrica de 12 volts seja do carro, seja do barco ou autocaravana, proporcionando assim uma potência de refrigeração até 15ºC abaixo da temperatura ambiente. O exterior é de poliéster resistente, o seu peso de ape-nas 2,3 kg e as dimensões 37 cm x 410 cm x 23 cm. PRVP € 75,00 (inclui Iva)
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Garmin apresenta a nova série Oregon
Os novos Oregon 600 e 650 são mais robus-tos e apresentam novas funcionalidades e mais avançadas do que a série anterior, nomeada-mente maior potência, velocidade e precisão graças ao seu sistema de navegação de alta tecnologia que engloba GPS e GLONASS
A Garmin lança a nova série Oregon 600 e 650. Os novos equipamentos da marca apre-sentam melhorias significativas ao nível da per-formance: novas funcionalidades, um ecrã tátil aperfeiçoado, e duas vezes mais brilhante que os modelos anteriores, que oferece grande le-gibilidade na sombra e sobre intensa luz solar. Ainda devido ao sistema de navegação GPS + GLONASS, a nova série oferece maior precisão, velocidade e potência. Já disponível para com-pra, por um preço de venda ao público (PVP) recomendado de 379 euros (600), 449 euros (600t), 449 euros (650) e 519 euros (650t). Preços com IVA incluído.
Maior precisão e rapidez de navegaçãoA sua bússola eletrónica de três eixos com in-clinação compensada e acelerómetro mostra para onde os utilizadores se dirigem. O seu altímetro barométrico regista as alterações na pressão para identificar a que altitude os utili-zadores se encontram e inclusive usá-lo traçar a pressão barométrica ao longo do tempo, ajudando-os a estarem atentos a alterações climatéricas. O receptor GPS de alta sensibili-dade com WAAS/GLONASS e HotFix® aponta a localização do utilizador de forma extrema-mente rápida e precisa, mesmo em locais de difícil cobertura. Esta performance só é pos-sível porque o Oregon recebe a informação de satélites GLONASS, conseguindo uma rapidez de localização 20 por cento maior (com mais 24 satélites) do que só usando um sistema GPS.
Interface intuitiva e maior tempo útil de bateriaOutra das novidades dos novos Oregon é a funcionalidade full track view que permite uma visualização mais abrangente e de alta qualidade dos mapas no display do equipa-mento. Pesando apenas 199 gramas, os Ore-gon 650 e 650t trazem de origem com uma bateria NiMH recarregável (opcional para os Oregon 600 e 600t), oferecendo um sistema de bateria dupla de última geração. A bateria tem uma autonomia de até 16 horas, sendo que para uma viagem mais longa aconselha--se levar duas pilhas AA como backup.
Registar memórias para partilhar com amigos ou para mais tarde recordarOs novos Oregon possuem câmara fotográfica integrada de 8 megapixéis com digital zoom e flash automático (nos modelos Oregon 650 e 650t), e botões personalizáveis para uma rápida e fácil captura de imagem de forma a registar os melhores momentos das aventuras outdoor. Desta forma, cada foto da aventura de Geocaching é etiquetada com a localização onde foi tirada, facilitando no futuro o acesso a esse exato local. Com esta funcionalidade, os geocachers podem registar digitalmente as geocaches – e de forma personalizada - sem terem de recorrer a papel para fazer as ano-tações. Outra grande vantagem trazida pelo novos upgrades é sem dúvida a capacidade de quando conectado com um smartphone, através da aplicação gratuita Garmin Base-camp, os utilizadores do Oregon poderem ligar-se a outros utilizadores, partilhar dados, procurar novas aventuras registadas por out-ros fãs do outdoor, ajudando a organizar o seu futuro percurso. Este software gratuito para planear as viagens, ajuda os utilizadores a organizarem as suas aventuras no Garmin
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Adventures, a nova comunidade online de partilha de aventuras, facilitando a gravação de fotos à medida que vão traçando os percursos para depois poderem construir o seu álbum online e partilhar com quem quiserem. O software BaseCamp disponibiliza mapas em 2D ou 3D no dis-play do computador, incluindo linhas de contorno e perfis de elevação.Os modelos Oregon “t” oferecem uma excelente cartografia topográfica para a Europeia (escala de 1:100K) e permitem acrescentar novos mapas topográficos, náuticos, de estradas, e inclusive a cartografia BirdsEye, de acordo com as necessidades dos utilizadores.
Equipados com conectividadeGraças à capacidade de conexão por Bluetooth, os utilizadores podem transferir ficheiros de grandes dimensões por wireless, como fotos, aventuras e mapas personalizados entre equipa-mentos Oregon de série 600. Com um smartphone com Bluetooth, os utilizadores poderão tam-bém partilhar dados da sua atividade Outdoor, nomeadamente pontos de referência, caminhos e estradas com amigos e família e encontrar as aventuras disponíveis mais próximas através do Garmin Adventures.Os Oregon vêm assistidos com sistema wireless ANT+™, tornando a experiência ainda mais completa graças aos acessórios banda de frequência cardíaca, cadência, chirp e sensores tempe.
Para caminhadasOs mapas de alta qualidade TOPO da Europa oferecem detalhes topográficos do mais alto nível (escala de 1:25K), onde se podem encontrar detalhes de grande qualidade como rios, lagos, contornos de terreno, e outros pontos geográficos.
Na bicicletaIdeal para treinos em trilhos, os Oregon são ultra leves e compatíveis com monitores de ritmo cardíaco e sensores de cadência/ritmo da Garmin. Um acessório de montagem para o guiador da bicicleta torna mais fácil o transporte do Oregon para verificar a velocidade, a distância, ele-vação e localização à medida que avança.
Oregon 600 t Oregon 650 t Oregon 650
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CRÓNICA
Caminho Português Interior de Santiago 2012 (1ª Parte)APÓS UM INTERREGNO DE DOIS ANOS, EIS-ME NOVAMENTE A CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA. DESTA VEZ, A PARTIR DE COIMBRA, ONDE REALIZEI UM PEQUENO PRÓLOGO, COM INÍCIO NA IGREJA DE SÃO TIAGO, NA PRAÇA DO CO-MÉRCIO, NA COMPANHIA DO JOSÉ AGUIAR E DO JOAQUIM.
Texto e Fotografia: António José Soares / http://coimbrasantiago.blogspot.pt
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Percorremos as ruas da baixa citadina em direção à Igreja de Santa Cruz, com uma pequena paragem na Praça 8 de Maio, subimos em direção à Sé Velha, onde pedimos a colocação do primeiro selo. Continuámos pela Universidade até à Sé Nova, para a aposição de mais um selo.A descida da Alta de Coimbra, entrando na Baixa pelo medievo Arco de Almedina, até Santa Cruz e São Bartolomeu para nova aposição dos selos, foi rápida, tal qual o desejo de respirar o rapidamente o “caminho”.Passeio e piquenique no Choupal foram o epílogo de um prólogo leve e agradável.
31 DE JULHO DE 2012, 06:15 horas, início da primeira etapa, a partir de Coimbra via Torres do Mondego, serpenteando rio acima, com uma primeira paragem na Barragem da Aguieira, reforço do pequeno-almoço num café situado no centro de Santa Comba Dão, de onde seguimos para tomar a bonita ciclovia do Dão, até Viseu.Ás 13 h 30 min, almoço de piquenique, junto à antiga Estação de Tondela. Em Farminhão, reabastecimento e enquanto prossegui pela ciclovia, o Aguiar e o Joaquim começaram o Caminho, assinalado a partir desta localidade.O reencontro foi em Viseu, onde efetuámos
< Junto à Igreja de São Tiago, em Coimbra, início do Caminho
Sé Velha, antiga Sé Catedral
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uma pequena paragem para comprar fruta e beber um café. Os cerca de 100 km já percorridos começaram a fazer sentir-se nas minhas pernas, antevendo uns próximos dias bem penosos, a falta de exercício continuado começava a fazer-se sentir, nova separação, resolvi parar um pouco à saída de Viseu, para lanchar, enquanto o Aguiar e o Joaquim prosseguiram.No primeiro dia pernoitámos no albergue de Almargem, pertença da associação cultural e recreativa local, onde cheguei ainda dia, mas tendo perdido uma passagem por uma antiga calçada romana, ali bem próximo, ainda pensei voltar para trás para efetuar uma pequena passagem, mas depressa fui desaconselhado pelos meus amigos. Era importante recuperar bem para o dia seguinte.Como em Almargem não existia casa que servisse refeições, foi necessário retroceder cerca de 4 km para encontrar um restaurante. O importante era conseguirmos uma boa refeição, para finalmente descansarmos para o dia seguinte.
01 DE AGOSTO, segundo dia do Caminho Português, saindo manhã bem cedo de Almargem com um início duro, pelo caminho florestal, passando pela aldeia abandonada de Cabrum, subindo até à cota máxima da Serra de Montemuro, prosseguimos,
descendo para Mões, onde almoçámos.Depois do almoço, enquanto me arrastei com dores na coxa o enorme hematoma ainda atrapalhou mais a minha insuficiente condição física, relativamente aos meus amigos. Assim, surgiu como um bálsamo a vertiginosa descida até ao rio Paiva, o qual atravessei com a água a dar pelos joelhos, com muita pedra a atrapalhar, foi no entanto um momento refrescante e agradável. Mas a uma segue-se sempre uma subida, e assim foi o que sucedeu com uma arrasadora subida até ao Alto do Mesio.Em Mões os meus amigos saíram na frente, contudo, problemas nos travões obrigaram o Aguiar a seguir por Castro Daire, pela N2, em direção a Lamego, para tentar a resolução do problema, que afinal apenas dependia de uma pequena limpeza dos discos.O Quim continuou na minha frente pelo traçado do caminho, que encontra, na parte final a N2., aqui chegado, aproveitei para um lanche/jantar, fundamental na melhoria do meu desempenho, na parte final, mesmo a subir, e com a ajuda do vento rolei a uma velocidade de 22 km/h, para minha total surpresa.O acidentado do percurso neste segundo dia foi verdadeiramente arrasador, à
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01 - Praça Velha Coimbra02 - Passagem por Viseu, a Caminho da Sé Catedral para o Carimbo das Credenciais03 - O Caminho pela antiga Linha do Dão, hoje ciclovia entre Santa Comba Dão e Viseu04 - Em Almargem, ao jantar05 - Capela de Almargem
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21chegada a Penude, as minhas pernas pareciam dois pilaretes de betão, tal era a rigidez muscular, o Joaquim e o Aguiar chegaram a Lamego com uma hora e pico de vantagem, o que lhes permitiu dispor de tempo para um jantar descansado. Enquanto aguardava a vinda dos dois, aproveitei para colocar gelo na coxa, para debelar o hematoma, fruto da minha imprudência do dia.
02 DE AGOSTO, depois de uma merecida noite de repouso no albergue na sede da Junta de Freguesia de Penude, prosseguimos por Lamego, com espaço para fotos e compra da tradicional bola, e tempo para apreciar os vinhedos do Douro, paisagem verdadeiramente estonteante.Na Régua, o almoço junto ao rio, com a magnífica bola comprada em Lamego, com fruta diversa e suculenta, entretanto adquirida no Mercado Municipal da Régua
e o refrescar nas águas do Douro, foram um bom retempero de forças, para enfrentar a longa subida até Vila Real.A sair da Régua, aconteceu o pequeno percalço, reparei que tinha esquecido a mochila, assim, enquanto o Quim e o Zé Botelho seguiram pela N2, por Santa Marta de Penaguião, voltei ao parque, onde, felizmente consegui encontrar a mochila, como me atrasei um pouco, decidi optar por um itinerário diferente, acompanhando a rota do Vinho do Porto, parte inicial, por Alvações do Tanha.Em Vila Real, não fora insistência do Aguiar e por ali teria ficado, na medida em que me encontrava um pouco esgotado. Contudo a decisão de prosseguir os restantes 25 km até Parada de Aguiar, foi a mais acertada, onde cheguei já noite, mas bem a tempo de saborear o melhor “Cordon Bleu” do mundo.
06 - Marco geodésico na Serra de Montemuro07 - Rio Paiva08 - O simpático habitante disse-me faltarem só 2 km, afinal foram 6km.09 - Alto do Mesio
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10 - Sé de Lamego11 - Entre vinhas12 - Na Régua, junto ao Douro.13 - Pela “Rota do Vinho do Porto”
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Edição nº23
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CRÓNICA de José Carlos CalixtoDe Óbidos a Torres Vedras, com os “Novos Trilhos”JÁ VÁRIAS VEZES SALIENTEI, NESTAS MINHAS “FRAGAS”, O PAPEL QUE AS REDES SOCIAIS TÊM
TIDO, PARTICULARMENTE NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS, NA MINHA CONTÍNUA DESCOBERTA DE
NOVOS TRILHOS, DE NOVOS INSTANTÂNEOS DE AR LIVRE. É O TAL ESTRANHO CRUZAMENTO DE
UMA CATARSE PURIFICADORA COM A TECNOLOGIA DO SÉCULO XXI, A QUE ME REFERIA NO QUE
ESCREVI NUMA NOITE DE MAIO DE 2011, COMPLETAMENTE SOZINHO E “PERDIDO” EM PLENO
TRILHO DA CUMEADA, NAS TERRAS MÁGICAS DO GERÊS.
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Vem isto a propósito de mais uma
“aventura”, vivida ontem, sábado, em
terras do nosso Oeste. O desafio ... era
um teste de resistência: ligar dois dos
mais importantes castelos medievais
do oeste, de Óbidos a Torres Vedras.
E o desafio vinha de mais um grupo
que acompanho regularmente nos
trilhos da net, que teve até já lugar
de destaque na Revista “Visão”. Bem
a propósito, o grupo chama-se ...
“Novos Trilhos”. Alguns elementos já
os conhecia de outras “aventuras” ... e
assim as minhas “famílias” caminheiras
vão aumentando, na razão directa da
minha paixão pelo pedestrianismo.
Entre os Castelos de Óbidos e de Torres
Vedras, a jornada seria, como foi, uma
jornada dura, na casa da meia centena
de quilómetros. Paisagens agrícolas,
bosques de pinheiros e eucaliptos,
belas aldeias de casario branco,
típicas do Oeste, povoações históricas
como Serra d’el Rei, fizeram parte
do itinerário e deram a esta “prova”
o sabor da “missão cumprida”, com
alegria e boa disposição!
Pouco passava das 7 da manhã
juntávamo-nos na Estação da CP
de Torres Vedras, onde ficaram as
viaturas e onde tomámos o comboio
para Óbidos. Da estação ferroviária
subimos ao Castelo e a primeira etapa
foi assim entre Óbidos e Serra d’El Rei,
15 km que completámos em 2 horas e
meia, pelos campos e lezírias do Sobral
da Lagoa e da Charneca da Mata.
Serra d’El-Rei terá sido um enclave
25
1 ÓBIDOS: COMEÇOU A GRANDE JORNADA ENTRE CASTELOS
2 ESTAÇÃO DE TORRES VEDRAS, 23.03.2013, 7:26H
3 ÓBIDOS
4 ÓBIDOS
2
3
4
26
5
27
portuário erigido pelo lendário Mestre
Templário Gualdim Pais. O actual topónimo
teve origem no afecto especial que, a partir
de meados do século XIV, os reis portugueses
lhe dedicaram, sobretudo D. Pedro I, que
se dedicou a esta povoação com o ardor
apaixonado da sua juventude.
A nossa segunda etapa, entre Serra d’el Rei
e Marteleira, atravessou a porção noroeste
do planalto de Cezaredas e levou-nos aos
30 km de percurso. Não passámos muito
longe de Bolhos, onde num longínquo dia 1
de Novembro de um longínquo ano de 1970
nasci para a vida ao ar livre, quando me iniciei
na Espeleologia, precisamente nas grutas de
Bolhos, Lourinhã! 30 anos antes do século
XXI...! 40 anos antes de começar a escrever as
5 SOBRAL DA LAGOA
minhas memórias ... “Por fragas e pragas...”!
O passado cruza-se com o presente, as
recordações cruzam-se com as vivências da
actualidade!
Já a entrar na tarde, da Marteleira
continuámos rumo a Sul, fazendo a terceira e
última paragem próximo de A-dos-Cunhados,
quando os GPSs (e as pernas...) assinalavam
os 40 km.
Os últimos quilómetros desta “maratona”
foram já depois do Sol posto. Quase com 49
km percorridos, passavam 15 minutos das
dezanove horas quando entrámos nos limites
da cidade de Torres Vedras. Mas ... claro
que tínhamos de ir ao Castelo, ou não fosse
esta uma “prova” entre Castelos. A porta
do Castelo Medieval de Torres marcou assim
28
6
7
simbolicamente o final desta bela jornada
de resistência ... mas dali ainda tínhamos de
voltar, claro, aos carros que tínhamos deixado
de manhã a descansar, junto à Estação da
CP ... e para completar os prometidos 50
quilómetros de marcha!
Tinha testado de novo os meus limites, à
semelhança do ano passado, quando liguei
a Malcata à Gardunha em travessia solitária,
que continua a ser o meu record pessoal
de distância num dia. Agora estes “Novos
Trilhos” do Oeste sem dúvida que me
agradaram. Apesar da jornada longa e do
andamento necessariamente rápido, a alegria
e o companheirismo estiveram sempre bem
patentes nos rostos das mais de três dezenas de
“maratonistas”. A alegria e o companheirismo
que aprendi a partilhar e a viver, em tantas e
tantas “aventuras” de ar livre ... há mais de
40 anos!
A meteorologia ... essa mais uma vez cumpriu
a “tradição” de contrato especial... J! De uma
duvidosa previsão de uma caminhada total ou
parcialmente à chuva ... apanhámos ligeiros
borrifos por volta das onze da manhã...
29
6 SERRA D’EL-REI: AO FUNDO A PAPOA E A
BERLENGA
7, 8, 9 PLANALTO DAS CESAREDAS
10 MARTELEIRA
8
9
10
30
11
31
11 OS HERÓIS!
12 RIO ALCABRICHEL
13 MONTEJUNTO SEMPRE À VISTA
12
13
32
14
33
ALGUNS NÚMEROS DESTA "MARATONA"
DISTÂNCIA PERCORRIDA: 50,1 KM
TEMPO TOTAL: 11 HORAS E 8 MINUTOS (9H:43M DE MARCHA + 85 MINUTOS DE PARAGENS)
MÉDIA GERAL DE MARCHA: 5,16 KM/H
ALTITUDE MÍNIMA: 5 M (RIO REAL, SOBRAL DA LAGOA)
ALTITUDE MÁXIMA: 177M (PRÓXIMO DE FETEIRA, PLANALTO DAS CESAREDAS)
DESNÍVEL ACUMULADO DE SUBIDA: 996 METROS / DE DESCIDA: 973 METROS
TRACK DE GPS: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=4161480
14 E O SOL IA-SE PONDO...
15 FORTE DE OLHEIROS
16 E TORRES VEDRAS QUASE BY NIGHT...
17 JUNTO AO CASTELO DE TORRES: A “PROMESSA”
ENTRE CASTELOS ESTAVA CUMPRIDA
18 ... E CÁ ESTAMOS DE NOVO NA ESTAÇÃO
DE TORRES VEDRAS: ESTAVA COMPLETADA A
JORNADA, COM 50 KM PERCORRIDOS!
15
16 17
18
34
CaminhadaPIÓDÃO - Foz d´Égua - Piódão
CaminhadaPIÓDÃO - Foz d´Égua - Piódão
Texto e fotografia: Luis Veloso / Grupo 100atalhos
35
36
Algures na serra do Açor, entre curvas
e contracurvas, encontra-se a magnífica
aldeia do Piódão, uma das mais belas
aldeias de Portugal, tendo sido classificada
como imóvel de interesse público a partir
de 1978, beneficiando assim de alguma
proteção. Mas só a partir da sua integração
no projeto das Aldeias Históricas de
Portugal, o Piódão viu o seu conjunto
urbanístico salva guardado. Ou seja, no
âmbito desse programa todas as casas
em cimento e telhados de telha foram
convertidas em paredes de xisto e telhados
de lousa, valorizando assim a riqueza
arquitetónica do Piódão.
As suas típicas casas de xisto e lousa,
com janelas em madeira de azul pintadas,
descem graciosamente a encosta da serra,
formando um anfiteatro nesta íngreme serra,
sendo por muitos intitulada de “aldeia presépio”.
O percurso circular que aqui disponibilizamos tem
inicio e fim no Largo Cónego Manuel Nogueira,
e liga a aldeia do Piódão ao lugar de Foz d’Égua.
Trata-se de um percurso com declive pouco
acentuado, com uma ou duas exceções. Algumas
casas abandonadas que se cruzam no caminho
são testemunho da atividade pastorícia de então,
tanto de caprinos como de ovinos. Nas clareiras
podem avistar-se colmeias, testemunho da
atividade apícola, ainda com alguma expressão
na Serra do Açor.
Em Foz D’ Égua para além das casas tradicionais,
destaca-se a piscina natural, local de encontro da
ribeira do Piódão com a ribeira de Chãs d’Égua,
que correm em direção ao rio Alvôco. Neste local
há indicações do caminho a tomar para regressar
37
ao Piódão.
Seguindo em direção ao Piódão pela margem
direita da ribeira, o percurso continua pelas
curvas da encosta, tendo como paisagem a
extraordinária engenharia de conquista de
espaço à encosta: as quelhadas ou socalcos.
São patamares sobre patamares, escadas
que ziguezagueiam os terrenos a cultivar.
Verdadeira prova de esforço do homem.
Chegando ao Piódão foi tempo de recuperar
energias com um belo licor regional, e de
visitar mais alguns locais de interesse da aldeia.
Para finalizar, podemos dizer que o Piódão
oferece hoje em dia uma boa oferta turística,
com alojamento, restauração, e diversas lojas
com o que de mais tradicional se produz na
aldeia, entre artesanato, licores, mel, pão ou
outros deliciosos produtos gastronómicos.
38
39
40
INFORMAÇÕES ÚTEIS
PercursoDistância – 7 kmTipo – CircularGrau – Fácil
INFORMAÇÕES:Track de GPS para descarregar: http://ridewithgps.com/trips/1217226Grupo 100atalhos / http://www.100atalhos.comVer filme / http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=s_jGFhFJexQ
CONTATOS:Associação de Compartes da Freguesia do Piódão: 235 732 750Centro de Saúde de Arganil: 235 200 100B.V. Côja: 235 721 122G.N.R.: 235 200 520
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