Transcript of Seminário - Processo de Fabricação de Amortecedores Automotivos - REV05
Slide 1PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: RELAÇÃO DE PROCESSOS
UTILIZADOS
MACRO PROCESSOS
SUB - PROCESSOS
CONFORMAÇÃO MECÂNICA
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
FLUXOGRAMA – TUBO EXTERNO
BANHO DESENGRAXANTE
CHANFRAMENTO
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
SOLDAGEM DE TOPO – TIG
Descrição: Neste processo a coalescência (união) dos metais é
obtida pelo aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido
entre o eletrodo não consumível, material de soldagem consumível e
a peça. O eletrodo não consumível gera o campo elétrico necessário,
que junto a imerção de gases inertes, proteje e garante o processo
de soldagem.
Componente: tira de aço
Componente: tira de aço
Função principal: Garantir a continuidade da alimentação do sistema
de conformação dos tubos.
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
CONFORMAÇÃO MECÂNICA – CALANDRAGEM
Descrição: Neste processo a tira de aço é conformada mecanicamente
através da deformação plástica da chapa submetida a tensões normais
de tração e compressão provocadas pelo esforço de flexão imposto a
chapa pelos rolos de conformação.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover forma tubular a tira de aço.
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
SOLDAGEM – INDUÇÃO A ALTA FREQUÊNCIA
Descrição: Nesse processo, a corrente de alta frequência é induzida
para o tubo com a costura aberta através de uma bobina de indução
localizada a frente do ponto de solda formando um V aberto, cujo
vértice está à frente deste ponto, não havendo contato entre a
bobina e o tubo (figura a). A bobina age como o primário de um
transformador de alta frequência e o tubo com a costura aberta como
um secundário de uma volta. O caminho da corrente induzida tende a
conformar-se ao formato da bobina; a maior parte completa seu
caminho em torno do tubo, concentrando-se no vértice V (figura b).
A densidade de corrente AF é maior nas bordas próximas ao vértice;
um aquecimento rápido ocorre levando as bordas da fita a
temperatura de caldeamento quando chegam ao vértice; os rolos de
soldagem forçam a união das bordas completando a soldagem.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover união permanente das bordas da chapa
calandrada
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
USINAGEM – ESCARFAGEM
Descrição: Neste processo uma ferramenta de aço rápido é utilizada
para remover o excesso de material na junta de solda do tubo em
ambos os lados interno e externo, a remoção é provocado pelas
tensões de cisalhamento superiores ao limite de ruptura ao
cisalhamento do material impostas pela ferramenta ao tubo.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover remoção do excesso de material da junta de
solda dos tubos
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
USINAGEM – CORTE
Descrição: Neste processo o tubo de aço é cortado por uma serra de
disco ou por uma faca, em ambos os casos o corte é provocado pelas
tensões de cisalhamento superiores ao limite de ruptura do material
impostas pela ferramenta ao tubo.
Componentes: Tubo externo, tubo interno, haste
Função principal: Prover comprimento intermediário ou final
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
PRENSAGEM DA EXTREMIDADE
Descrição: Neste processo é feita a redução ou expansão (conforme o
tipo de amortecedor) do diâmetro da extremidade do tubo, a redução
ou expansão é feita por processo de prensagem em uma máquina com um
mandril para o obter o diâmetro interno e uma ferramenta em forma
de coroa bipartida para prensar o tubo contra o mandril e obter o
diâmetro externo.
Componentes: tubo externo
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – DESENGRAXAMENTO
Descrição: Neste processo é utilizado um produto fortemente
alcalino para limpeza de metais por imersão a quente. Sua
alcalinidade é adequada para saponificar óleos vegetais e animais
e, em conjunto com tensos ativos, dispersar partículas sólidas
soltas e óleos minerais. Sujidades e óleos que sobrenadam este
banho devem ser periodicamente removidos para melhorar seu
rendimento e desempenho.
Componentes: Tubo externo, tubo interno e amortecedor montado
Função principal: Prover remoção de oleosidade e graxas das
superfícies
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – LAVAGEM COM ÁGUA
Descrição: Neste processo é utilizada água com controle de pH para
a remoção de resíduos minimizando a contaminação entre os
banhos.
Componentes: Tubo externo, tubo interno e amortecedor montado
Função principal: Prover remoção de resíduos minimizando a
contaminação entre os banhos
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – DECAPAGEM ÁCIDA
Descrição: Neste processo é feita a limpeza química para remover
óxidos ou carepas e permitir melhores condições para reações nos
banhos seguintes pode ser feita por meio de acido muriático à
temperatura ambiente ou ácido sulfúrico a quente. Para minimizar o
ataque ao metal base, adiciona-se inibidor ao banho.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover remoção de óxidos ou carepas
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – NEUTRALIZAÇÃO
Descrição: Neste processo é utilizado um produto que neutraliza a
superfície fosfatizada, permitindo obter pH adequado à reação com o
sabão.
Componentes: Tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal: Prover pH adequado à reação com o sabão
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – FOSFATIZAÇÃO
Descrição: Neste processo é utilizado um produto formulado para
produzir uma camada cristalina, de boa aderência e com capacidade
de aumentar a ancoragem do lubrificante ou sabão. A camada pode ser
acelerada através de aditivos oxidantes, sendo os principais os
nitritos e os cloratos. São estes alguns tipos de fosfato:
Fosfato de zinco: camada de 5 a 12 gr./m2; recomendado para
deformação a frio.
Fosfato de ferro: camada de 1 a 2 gr./m2; para pré-tratamento para
pintura.
Fosfato de manganês: camada até 15 gr./m2; adequado para melhorar
resistência à corrosão e ao desgaste.
Fosfato nano tecnológico: camada de 1 a 2 gr./m2, a base de
zircônio; usado para preparação para pintura.
Componentes: Tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal (tubo externo e tubo interno): Prover superfície
adequada para trefilação
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – LAVAGEM COM SABÃO
Descrição: Neste processo é utilizado um sabão lubrificante reativo
a base de estearato de sódio, formulado para promover uma reação
com o fosfato, formando uma camada de estearato de zinco com
excelentes propriedades para deformação a frio. A boa preparação e
lubrificação permitem o aumento da velocidade de deformação, o
aumento da vida útil das ferramentas, reduções e conformações
maiores, e melhor acabamento superficial.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover camada de estearato de zinco com
excelentes propriedades para deformação a frio
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – ESTUFA
Descrição: Neste processo as peças após passarem pelos banhos são
secadas em uma estufa.
Componentes: Tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal: Prover secagem para garantir processos
seguintes
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
CONFORMAÇÃO MECÂNICA – TREFILAÇÃO
Descrição: Neste processo o tubo de aço é conformado mecanicamente
através do encruamento do material sae-1008, provocado pela
deformação plástica do tubo na passagem pela fieira de trefilação
onde o diâmetro e a espessura do tubo são reduzidos. A trefilação
do tubo interno é feita com mandril devido a necessidade de obter o
diâmetro interno especificado.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover aumento de resistência mecânica ao aço
sae-1008
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
USINAGEM – TORNEAMENTO “TRAUB”
Descrição: Neste processo uma ferramenta de corte de aço rápido ou
metal duro é utilizada para realizar as operações de faceamento,
chanframento, torneamento externo e torneamento de rosca, em todas
as operações a usinagem é feita pelo corte e arrancamento de cavaco
provocado por tensões de cisalhamento superiores ao limite de
ruptura ao cisalhamento do material.
Componentes: tubo externo, tubo interno, haste
Função principal (tubo externo):
Faceamento: prover dimensão final do comprimento do tubo
Chanframento: prover remoção dos cantos vivos e rebarbas
Torneamento externo: prover superfície do tubo onde será feita a
solda por resistência da tampa
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
GRAVAÇÃO PARA O CLIENTE
Descrição: Neste processo as peças sofrem gravação do número de
série específico de cada cliente, para identificação de lotes, de
peças correspondentes, e adequações quanto a documentos de
qualidade e relatórios de testes realizados.
Componentes: Tubo externo
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
FLUXOGRAMA – TUBO INTERNO
BANHO DESENGRAXANTE
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
CONFORMAÇÃO MECÂNICA – TREFILAÇÃO
CALIBRAÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO
Descrição: Neste processo o tubo de aço é conformado mecanicamente
através do encruamento do material sae-1008, provocado pela
deformação plástica do tubo na passagem pela fieira de trefilação
onde o diâmetro e a espessura do tubo são reduzidos. A trefilação
do tubo interno é feita com mandril devido a necessidade de obter o
diâmetro interno especificado.
Componentes: Tubo externo, tubo interno
Função principal: Prover aumento de resistência mecânica ao aço
sae-1008
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
CORTE
Descrição: Neste processo as peças após passarem pelos banhos são
secadas em uma estufa.
Componentes: tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal: prover secagem
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
PRENSAGEM DA EXTREMIDADE
Descrição: Neste processo as peças após passarem pelos banhos são
secadas em uma estufa.
Componentes: tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal: prover secagem
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
USINAGEM – TORNEAMENTO “TRAUB”
Descrição: Neste processo uma ferramenta de corte de aço rápido ou
metal duro é utilizada para realizar as operações de faceamento,
chanframento, torneamento externo e torneamento de rosca, em todas
as operações a usinagem é feita pelo corte e arrancamento de cavaco
provocado por tensões de cisalhamento superiores ao limite de
ruptura ao cisalhamento do material.
Componentes: tubo externo, tubo interno, haste
Função principal (tubo interno):
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
ARMAZENAMENTO
SOLDAGEM
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
SOLDAGEM – GMAW (MIG / MAG)
Descrição: Neste processo (Gas Metal Arc Welding - GMAW) a
coalescência (união) dos metais é obtida pelo aquecimento destes
com um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo metálico
contínuo (e consumível) e a peça. A proteção do arco e poça de
fusão é obtida por um gás ou mistura de gases. Se este gás é inerte
(Ar/He), o processo é também chamado MIG (Metal Inert Gas). Por
outro lado, se o gás for ativo (CO2 ou misturas Ar/O2/CO2), o
processo é chamado MAG (Metal Active Gas). Os fabricantes de
amortecedores geralmente utilizam maquinas semiautomáticas ou robôs
como mostram as figuras abaixo, as peças a serem soldadas são
posicionadas utilizando-se dispositivos afim de prover o
posicionamento correto e a fixação.
Componentes: conjunto tubo externo
Função principal: prover união permanente entre o tubo externo e os
suportes
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
BANHO DESENGRAXANTE
DECAPAGEM QUÍMICA
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
USINAGEM – TORNEAMENTO
Descrição: Neste processo uma ferramenta de corte de aço rápido ou
metal duro é utilizada para realizar as operações de faceamento,
chanframento, torneamento externo e torneamento de rosca, em todas
as operações a usinagem é feita pelo corte e arrancamento de cavaco
provocado por tensões de cisalhamento superiores ao limite de
ruptura ao cisalhamento do material.
Componentes: tubo externo, tubo interno, haste
Função principal (haste):
Torneamento externo: prover dimensões finais das extremidades da
haste
Torneamento de rosca: prover usinagem das roscas das extremidades
da haste
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO TERMICO – TEMPERA
FALTA FAZER
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
USINAGEM – RETIFICAÇÃO CENTRELESS
Descrição: Neste processo são utilizados dois rebolos um de arraste
(arrasta a haste puxando-a para dentro da máquina) e outro de
desbaste (desbasta a haste para controlar sua rugosidade), a
usinagem é feita pela desgaste da peça devido a abrasão do
rebolo.
Componente: haste
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – CROMAÇÃO
Descrição: Neste processo
FALTA FAZER
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
Componentes: amortecedor mais tampa do tubo externo
Função principal: prover união permanente entre o tubo externo e a
tampa
FALTA FAZER
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
TRATAMENTO SUPERFICIAL – FOSFATIZAÇÃO
Descrição: Neste processo é utilizado um produto formulado para
produzir uma camada cristalina, de boa aderência e com capacidade
de aumentar a ancoragem do lubrificante ou sabão. A camada pode ser
acelerada através de aditivos oxidantes, sendo os principais os
nitritos e os cloratos. São estes alguns tipos de fosfato:
Fosfato de zinco: camada de 5 a 12 gr./m2; recomendado para
deformação a frio.
Fosfato de ferro: camada de 1 a 2 gr./m2; para pré-tratamento para
pintura.
Fosfato de manganês: camada até 15 gr./m2; adequado para melhorar
resistência à corrosão e ao desgaste.
Fosfato nano tecnológico: camada de 1 a 2 gr./m2, a base de
zircônio; usado para preparação para pintura.
Componentes: Tubo externo, tubo interno, amortecedor montado
Função principal (amortecedor montado): prover aderência para
pintura
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
FALTA FAZER
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
Etapa 1 - Recebimento de tubos, hastes e componentes.
Etapa 2 - Montagem do conjunto de vedação sistema que evita
vazamento de óleo do amortecedor.
Etapa 3 - Montagem do conjunto de pistão automático sendo colocado
nestas fases todos os componentes internos.
Etapa 4 - É realizado o fechamento do tubo com o conjunto
pistão.
Etapa 5 - O conjunto passa pelo dinamômetro que testa
eletronicamente cada peça produzida, dosa o óleo no seu interior
conforme especificação requisitada.
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
METALURGIA DO PÓ – SINTERIZAÇÃO
Descrição: Neste processo um conjunto de partículas é compactado e
submetido a temperaturas elevadas, ligeiramente menores que a sua
temperatura de fusão, transformando-se em um corpo íntegro de maior
resistência mecânica, podendo, inclusive, tornar-se totalmente
denso uma peça sólida coerente.
Componentes: pistão, válvula do pistão, válvula da base
Função principal: prover peças complexas com tolerâncias
dimensionais rigorosas e grandes lotes de produção, com a máxima
utilização de material
Processo de Fabricação dos Amortecedores Veiculares
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
PEÇAS DE BORRACHA - VULCANIZAÇÃO
Descrição: Neste processo a borracha natural é aquecida na presença
de enxofre e agentes aceleradores e ativadores, formando ligações
cruzadas nas moléculas do polímero individual, responsáveis pelo
desenvolvimento de uma estrutura tridimensional rígida com
resistência proporcional à quantidade destas ligações. A
determinação exata do método e das condições de vulcanização
(tempo, temperatura e pressão), deverá ser feita não só tendo em
vista a composição empregada, mas como também as dimensões do
artefato a ser fabricado e sua aplicação. O estado de vulcanização
afeta as várias propriedades físicas do artefato.
Componentes: retentores, vedações, coxim