Shigella Spp (1)

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Shigella spp.

Discente: Mayane Ferreira BarbosaDocente: Hygia Guerreiro

Disciplina: FPFT IVFarmácia-9º

Introdução • Grupos e sub-grupos;

• Incidência e fontes das infecções;

• Transmissão de 10 à 200 microorganismos viáveis;

• Surtos comunitários; (KONEMAN, 2008)

Subgrupos Sorotipos e Subtipos

Grupo A: Shigella dysenteriae 15 sorotipos (o tipo 1 produz toxina shiga)

Grupo B: Shigella flexneri 8 sorotipos e 9 subtipos

Grupo C: Shigella boydii 19 sorotipos

Grupo D: Shigella sonnei 1 sorotipo

Aspecto microscópico• Coloração de Gram: Gram negativos (TORTORA, 2012);

• Morfologia: bacilos/bastonetes (TORTORA, 2012);

• Anaeróbios facultativos (TORTORA, 2012);

• Imóveis (KONEMAN, 2008)

• Não fermentadores e oxidase negativo (MURRAY, 2009);

(CDC, 2012)

Aspecto macroscópico

Ágar MacConkey(KONEMAN, 2008)

Ágar EMB(KONEMAN, 2008)

ou

Aspecto macroscópico

Ágar XLD(KONEMAN, 2008)

Ágar HE(KONEMAN, 2008)

ou

Aspecto macroscópico

http://virus.usal.es/web/demo_fundacua/demo1/shigella.html

http://textbookofbacteriology.net/Shigella.html

Ágar Salmonella-Shigella

Aspecto macroscópico

• Incubar todas as placas a 35˚C durante 24-48hs;

• Selecionar as colônias suspeitas para teste bioquímico ou sorológico definitivo;

• O caldo Gram-negativo: geralmente quando o paciente é assintomático para constatar estado do portador – método rápido, realiza concomitante à cultura;

(KONEMAN, 2008)

Doenças causadas pela Shigella spp.

• S. sonnei: mais relacionado a diarréia nos USA;

• S. dysenteriae: menos isolada nos USA e mais isolado em países em desenvolvimento;

• S. flexneri: isolado de um abscesso esplênico (em paciente diabético);

• Outros locais: fígado, linfonodos mesentéricos, lesões vaginais, pulmões, raspado de córnea, sangue, lesões cutâneas do corpo do pênis e urina.

(KONEMAN, 2008)

Doenças causadas pela Shigella spp.

• Infecção do Trato Urinário (ITU);

• Vulvovaginite – Shigella flexneri;

• Shigelose – Disenteria Bacilar:– Sintomas iniciais: febre, diarréia aquosa, dor abdominal e

mialgias generalizadas;

– 2 – 3 dias: diminuição da quantidade de fezes; evacuação frequente de fezes contendo sangue e muco; esforço e dor na defecação;

(KONEMAN, 2008)

Shigelose

(TORTORA, 2012)

Principais testes laboratoriais

(KONEMAN, 2008)

Testes Bioquímicos

Ágar ferro de Kligler (KIA)(KONEMAN, 2008)

Teste ONPG(KONEMAN, 2008)

Testes Bioquímicos

Teste Citocromo Oxidase(KONEMAN, 2008)

Teste de Motilidade(KONEMAN, 2008)

Prevenção– Manter higiene pessoal (CDC, 2012);

– Cozinhar corretamente os alimentos e ingerir água tratada (CDC, 2012);

– Após a recuperação pode haver certa imunidade (TORTORA, 2005);

– Não há vacina desenvolvida (TORTORA, 2012);

Tratamento• As formas leves de shigelose geralmente são uma

infecção autolimitada (MURRAY, 2009);

• Reidratação oral ou parenteral: reposição hidroeletrolítica (TRABULSI, 2008);

• Quando a Shigella spp. é sensível trata com: Ampicilina e Sulfametaxol-Trimetropim (TRABULSI, 2008);

• Resistência bacteriana: quinolonas -> ciprofloxacina e norfloxacina:– Contra-indicação: menores de 17 anos e gestantes

(TRABULSI, 2008);

Referências

• KONEMAN, Elmer. et al. Diagnóstico Microbiológico: texto e atlas colorido. Rio de Janeiro: Guanabara e Koogan, 6ª ed, p. 212,215-217,220,222-223, 225,240-241, 246-247; 2008.

• MURRAY, P. R., et al. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 6ª ed, p. 308, 2009.

• TORTORA, J. Gerard. et al. Microbiologia. Rio de Janeiro. Editora: Artmed, 10ªed, p.712, 713; 2012.

• TRABULSI, L. R. et al. Microbiologia. Editora: Atheneu; 5ª ed, p. 327; 2008.

• http://www.cdc.gov/nczved/divisions/dfbmd/diseases/shigellosis/, acessado às 10:30 horas, em 23 de maio de 2012.

• http://virus.usal.es/web/demo_fundacua/demo1/shigella.html, acessado às 20:00 horas, em 26 de maio de 2012.

• http://textbookofbacteriology.net/Shigella.html, acessado às 20:30 horas, em 26 de maio de 2012.