Slides - Briofitas e Pteridofitas

Post on 19-Jan-2016

194 views 1 download

Transcript of Slides - Briofitas e Pteridofitas

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPBCENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCENDEPARTAMENTO DE SISTEMÁTICA E ECOLOGIA – DSE

DISCIPLINA: TAXONOMIA E SISTEMÁTICA DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

Estudos sobre dados taxonômicos e ecológicos de Briófitas e Pteridófitas

Ana AafaelaDaianne Medeiros

Katyana Kaline Silva FerreiraValberta Alves Cabral

Yohanna Klafke

ÍNDICE

ARTIGOS - Novos registros de Briófitas para Pernambuco, Brasil.

NOVOS REGISTROS DE BRIÓFITAS PARA PERNAMBUCO, BRASIL.

Pernambuco e Bahia com os maiores aportes de informações;

Foram descritas 315 espécies de briófitas para o estado de PE;

A maioria são remanescentes da floresta atlântica;

Neste trabalho fora, encontradas 84 espécies sendo 9 novas espécies descritas para PE.

LEJEUNEACEAE• Archilejeunea auberiana• Cololejeunea cardiocarpa• Colura greig-smithii• Diplasiolejeunea cobrensis• Harpalejeunea stricta• Lejeunea caespitosa• Lejeunea monimiae• Lejeunea quinqueumbonata

BRYACEAE• Bryum pabstianum

RESERVA DO GURJAÚ Situada na região metropolitana do Recife, PE. Uma das maiores Unidades de Conservação

dentre as 44 reservas florestais de Pernambuco, com 1.362ha.

Situa-se na Região Metropolitana do Recife e é administrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento –COMPESA

Foram coletadas sobre folhas, troncos mortos, base, troncos, ramos e galhos de árvores vivas.

Archilejeunea auberiana (Mont.) A. Evans.

Cololejeunea cardiocarpa (Mont.) A. EvansColura greig-smithii Jovet-Ast

Diplasiolejeunea cobrensis Gottsche ex Steph.

Harpalejeunea stricta (Lindenb. & Gottsche) Steph

Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G.L. & Nees

Lejeunea quinqueumbonata Spruce

Bryum pabstianum C. Muell.

Lejeunea monimiae (Steph.) Steph.

INTRODUÇÃO

Foi realizado o levantamento florístico e análise dos aspectos ecológicos das pteridófitas ocorrentes no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho.

Caracteriza-se como uma área de mata serrana ou brejo de altitude.

O Estado detém poucos remanescentes desse tipo de floresta, que são verdadeiros refúgios biológicos para inúmeras espécies de pteridófitas.

OBJETIVO

Apresentar a riqueza e os aspectos ecológicos das pteridófitas de um brejo de altitude localizado no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, contribuindo para o conhecimento dos remanescentes desta vegetação no Estado de Pernambuco.

MATERIAL E MÉTODOS

No período de um ano, foram realizadas seis excursões bimestrais, bem como levantamentos das espécies depositadas nos herbários existentes no Estado.

As amostras foram coletadas e herborizadas seguindo a metodologia padrão para plantas vasculares (Mori et al. 1989), sendo as exsicatas depositadas nos Herbários UFP, PEUFR e HUEFS. (Holmgren et al. 1990).

Foram feitas observações ecológicas das pteridófitas em seus microhábitats, abordando hábitos segundo, formas de vida e ambientes preferenciais.

MATERIAL E MÉTODOS

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A riqueza florística do Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho compreendeu 16 famílias, 32 gêneros e 74 espécies.

Asplenium auritum Azollaceae Blechnaceae

Dennstaedtiaceae

Dryopteridaceae Gleicheniaceae

Hymenophyllaceae Lomariopsidaceae Lycopodiaceae

Polypodiaceae Pteridaceae Schizaeaceae

Selaginellaceae Thelypteridaceae Vittariaceae

As famílias mais representativas registradas na área de estudo foram Pteridaceae, Polypodiaceae e Dryopteridaceae.

Aspectos ecológicos: Formas de vida: epífita, hemicriptófita, hidrófita,

caméfita, geófita e fanerófita. Hábitat: rupícola, holocorticícola, terrícola,

dulciaquícola, solos encharcados e hemicorticícola.

Ambientes preferenciais: interior de mata, encostas, afloramentos e paredões rochosos, margens de mata, locais abertos, barranco, locais paludosos, margem de açude, clareiras, margens de regatos, margens de trilhas e poças d’água.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MATERIAIS E MÉTODOS

Área de estudo Estado de Pernambuco - região Nordeste do

Brasil A vegetação encontra- se dividida em quatro

zonas fitogeográficas: Litoral Mata Caatinga Savanas

Devido a sua maior extensão no sentido Leste-Oeste, o Estado apresenta ampla diversidade de formações vegetacionais o que reflete considerável diversidade de sua pteridoflora (Andrade-Lima 1961; Barros 1997).

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo A Zona da Mata é dividida em três subzonas:

Mata Úmida Mata Seca e Mata Serrana

Subzona de Mata Úmida Refúgio Ecológico Charles Darwin município de Igarassu litoral Norte do Estado de Pernambuco e apresenta as seguintes coordenadas geográficas:

latitude 07°48’37’’ e 07°49’2’’S Longitude 34°27’25” e 34°56’52” W

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo A vegetação é típica da Zona da Mata:

Formação Florestal Perenifólia Latifoliada Higrófila Costeira. A temperatura média anual é de 27°C, umidade relativa do ar 80%(Andrade-Lima 1960;

1961). A mata é formada por:

um estrato arbóreo variando entre 8 e 15m de altura, e um estrato herbáceo-arbustivo.

Coleta, identificação e herborização: 13 excursões ao Refúgio Ecológico Charles Darwin

período de novembro/1998 - a abril/2000 acompanhando os períodos climáticos diferenciados no

Estado de Pernambuco

MATERIAL E MÉTODOS

As identificações foram realizadas com auxílio de bibliografia especializada, principalmente Alston et al. (1981), Proctor (1985), Tryon & Tryon (1982), Moran & Riba (1995), Fernandes (1997), Salino (2000), Sylvestre (2001).

O material-testemunho foi depositado - Herbário UFP (Prof. Geraldo Mariz, Universidade

Federal de Pernambuco), Duplicatas - Herbário PEUFR (Prof. VasconcelosSobrinho,

Universidade Federal Rural de Pernambuco) e doações - Herbário SI (Instituto Botánico Darwinion, San

Isidoro, Buenos Aires, Argentina) Foram anotados os tipos de hábito, habitat, a forma de

vida, os tipos de ambiente e os ambientes preferenciais, baseados de Barros (1997) e Ambrósio &Barros (1997), com algumas modificações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Riqueza florística das pteridófitas (Refúgio Ecológico Charles Darwin): 12 famílias 16 gêneros 21 espécies

Matas Úmidas de Pernambuco: 250 espécies de pteridófitas,

Matas Serranas: 127 espécies

Matas Secas: 97 espécies

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Entre as espécies encontradas no Refúgio, exceto Schizaea subtrijuga, que constitui nova referência, todas já haviam sido citadas para o Estado.

As famílias mais representativas no local: Thelypteridaceae 5 espécies Polypodiaceae 3 espécies Schizaeaceae 3 espécies

RESULTADOS E DISCUSSÃO

RESULTADOS E DISCUSSÃO

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Asplenium serratum

Blechnum serrulatum

Cyathea microdonta

Nephrolepis biserrata

Pteridium aquilinum

Cyclodium meniscioides

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Polypodium aureumPityrogramma calomelanos

Schizaea sp.

Selaginella sp.Macrothelypteris torresiana Vittaria lineata

REFERÊNCIAS Santiago, A.C. P. & Barros, I.C.L. PTERIDOFLORA DO REFÚGIO

ECOLÓGICO CHARLES DARWIN(IGARASSU, PERNAMBUCO, BRASIL). Acta bot. bras. 17(4): 597-604. 2003.