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OS 4 S’s DA ALIMENTAÇÃO

Somos aquilo que comemos? O princípio de Hipócrates, o “pai” da

Medicina, continua atual 2500 anos depois de ter sido formulado.

O que diria o médico grego se observasse agora a forma como

vivemos? Nunca como hoje se soube tanto sobre composição química

dos alimentos e processos produtivos, nem se foi tão exigente

na higiene e segurança alimentar. Sabemos mais sobre doenças

e intolerâncias alimentares e desenvolvemos novos processos e

técnicas para cozinhar. Num mundo cada vez mais global, também a

gastronomia se popularizou. Colecionamos receitas de outros países e

experimentamos uma enorme variedade de produtos exóticos.

E, no entanto, a quantidade de doenças relacionadas com a alimentação

não pára de aumentar, tais como hipertensão, diabetes e alguns tipos de

cancro. Por outro lado, patologias como as doenças cardiovasculares

e a hipercolesterolémia podem ser prevenidas pela adoção de uma

alimentação e estilo de vida saudáveis. Por isso falamos neste livro

sobre Alimentação Saudável.

O Sabor é outro tópico abordado, não na defesa cega de um

bucólico regresso à tradição, mas na recusa de alimentos demasiado

industrializados e processados. Os componentes da Dieta Mediterrânica

constituem um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo - e

também dos mais saborosos.

A Segurança é outro tema importante. Nesta edição focamos não

só os princípios de higiene e segurança alimentar, mas também na ga-

rantia de um ambiente de trabalho seguro, seja na cozinha doméstica

ou industrial. Afinal, a cozinha é um dos locais mais propícios a aciden-

tes.

Por último, a questão da Sustentabilidade. Os recursos da Terra não

são ilimitados. Saber como reutilizar os alimentos, reciclar embalagens

e reduzir o desperdício são tarefas que todos devemos desempenhar

em nossas casas. A Sustentabilidade é, por isso, a nossa primeira

preocupação.

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Sustentável

Como gerir o orçamento caseiro

A discussão sobre o Orçamento passou do Parlamento para a cozinha de nossas casas. Com os

alimentos mais caros e o rendimento mais curto ao fim do mês, é preciso pensar bem nas

compras necessárias para alimentar a família. Poupar é mais importante do que nunca, o que não

significa que se alimente pior. Pelo contrário, é tempo de investir na saúde e recuperar para a mesa

as nutritivas leguminosas como feijão vermelho, frade, preto, branco ou manteiga, grão, tremoço,

chícharo, fava, ervilhas e lentilhas, todos eles muito saborosos quando misturados com legumes da

época. Comprar produtos frescos próprios de cada estação fica sempre mais barato do que recorrer

a vegetais e frutos importados. Quem tiver um cantinho soalheiro pode plantar um pequeno jardim

com ervas aromáticas, que dão sabor aos cozinhados durante todo o ano sem gastar quase nada.

Nos cereais, prefira os integrais, pois são mais ricos em fibras, vitaminas e minerais protetores e

reguladores do organismo. O mercado oferece muitas alternativas de arroz, massas e pão integral.

Experimente comprar aveia para misturar com fruta fresca ao pequeno almoço, em vez dos cereais

industrializados.

As conservas de peixe e carne constituem uma boa compra, principalmente quando há promoções.

Mas se os prefere frescos, procure os produtos do dia e não exagere nas quantidades. Os ovos

são também uma opção a ter em conta enquanto refeição principal, uma ou duas vezes por semana,

acompanhados de legumes e ervas aromáticas. Em relação aos lacticínios, faça as contas: sai mais

barato comprar leite branco e misturar o cacau ou cevada em casa ou adoçar os iogurtes naturais com

pedaços de fruta fresca e uma colher de café de mel.

É importante evitar refrigerantes, snacks, batatas fritas e pratos pré-fabricados, que geralmente têm

açúcar e sal a mais e gorduras supérfluas. Por muito baratos que pareçam, pense nos altos custos para

a saúde a longo prazo.

Poupar é cada vez mais uma necessidade. Quem segue uma alimentação

sustentável evita perder tempo e dinheiro, desperdiçar energia e recursos, deitar

fora alimentos e trabalho. Mas o vetor da sustentabilidade vai muito além de uma

simples questão de economia – é antes um esforço consciente do cidadão na

gestão equilibrada do seu quotidiano. Afinal, optar por produtos locais e sazonais

é escolher alimentos mais saborosos, que não têm de percorrer quilómetros

nem consumir toneladas de energia para chegar à nossa mesa. A agricultura

sustentável rejeita o abuso de conservantes e químicos nocivos à saúde, ao

mesmo tempo que garante a origem e rastreio dos produtos. Por outro lado,

medidas simples como reciclar embalagens, reduzir desperdícios e reutilizar

alimentos são essenciais para preservar o meio ambiente.

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Algumas dicas de economia doméstica

É em casa que podemos fazer a diferença no que respeita à poupança alimentar e há espaço para

economizar ainda mais. Embora o reaproveitamento de certos ingredientes seja um tema sensível, já

que a segurança alimentar é uma condição fundamental, sugerimos alguns princípios básicos:

• Alimentos como o feijão, de preferência secos pois são mais económicos e saudáveis, são tão versáteis

que servem para fazer feijoada, croquetes, bolinhos, pastas, sopa, arroz e até algumas sobremesas.

Pesquise receitas antes de cozinhar para saber qual a quantidade de que necessita.

• Se sobrar peixe em casa, guarde-o limpo, sem peles nem espinhas, no frigorífico ou no congelador

e aproveite-o para fazer empadão, rissóis ou massadas. Pode fazer o mesmo com carne ou frango.

• A sopa é essencial numa alimentação equilibrada e uma ótima entrada de qualquer refeição pelo

seu poder saciante. Faça bases diferentes (ervilhas, couve, batata) e congele em doses individuais.

Ao longo da semana vá aquecendo o que necessita juntando hortícolas de folhas ou leguminosas.

• Esteja atento às promoções dos supermercados, confirme o preço por quilo de cada produto e

prefira produtos frescos. Além de mais baratos, são muito mais nutritivos que os processados.

• Reinvente receitas, adaptando os ingredientes aos produtos da estação. Alguns alimentos podem

atingir preços muito altos, principalmente quando não é a época deles. Substitua o bacalhau por

peixes como a cavala ou a pescada e a vitela por outra fonte de proteínas como o feijão.

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Ao cozinhar:

• A água ferve mais depressa se a panela for tapada e se o sal for acrescentado apenas no fim.

• Bastam 5 minutos para pré-aquecer o forno.

• Descubra novas formas de confecionar: a vapor, grelhados, assados, guisados, saladas quentes…

• Recupere a panela de pressão, que reduz o tempo de cozedura dos alimentos, mas garanta que fica

sempre bem fechada.

• Quando fizer sumo de limão, aproveite o que sobra para cubos de gelo. Se quiser, adicione ervas

aromáticas. Assim terá este tempero sempre disponível.

• Prepare apenas as quantidades necessárias, evitando sobras e desperdícios.

• Respeite as recomendações da Roda dos Alimentos em relação à proporção de frutas e legumes,

cereais, carne e peixe. Lembre-se de que a água é mais saudável e barata que qualquer refrigerante.

Quando vai às compras:

• Leve o seu próprio saco – poupa dinheiro e evita poluir o planeta.

• Nunca vá com fome – o mais certo é comprar um bolo demasiado calórico.

• Procure promoções, mas só compre se forem alimentos saudáveis – por exemplo, lacticínios perto

do fim do prazo de consumo, grandes quantidades de conservas, ofertas de novidades…

• Certos alimentos são mais baratos a granel (cereais, leguminosas, sementes ou frutos secos, por

exemplo) e duram muito tempo.

• Prefira as frutas e hortícolas da época, por regra mais baratos.

• Verifique os preços dos produtos – pá de porco é mais barato que lombo; salmão é mais caro que

pescada.

• Se tiver convidados, aceite que levem o vinho ou a sobremesa.

Hortas Urbanas

Em tempo de crise, troque algumas idas ao supermercado por alimentos plantados numa horta caseira e

verá como alivia os gastos domésticos. Estudos recentes revelam que pode poupar, em média, cerca de

500 euros por ano!… Além de excelentes elementos decorativos e aromáticos, as culturas domésticas favorecem

a aproximação a métodos de produção ecologicamente mais sustentáveis. Constituem, simultaneamente, uma

fonte de atividades pedagógicas para os mais novos e uma forma de introduzir hábitos de confeção mais

saudáveis - o recurso a plantas aromáticas reduz substancialmente a utilização do sal.

Manjericão com tomate, sopa de coentros, estragão com frango, tomilho e alecrim com borrego, cerefólio com

peixe, orégãos com queijo e ovos… Com um pouco de imaginação, e mesmo que só disponha de um canteiro

em alvenaria ou de uma pequena varanda, pode cultivar as suas próprias ervas aromáticas. Para isso vai

necessitar de vasos, substrato e sementes ou, em alternativa, pode comprar as plantas já desenvolvidas. Tenha

em atenção que algumas ervas podem partilhar o espaço pois têm necessidades idênticas. É o caso da salsa e

dos coentros que preferem uma rega abundante e sol moderado. Coloque as plantas num local soalheiro mas

sem sol direto como, por exemplo, no parapeito da janela da sua cozinha sobre uma base e longe de correntes

de ar, se possível. Sempre que regar faça-o pela base e tenha em atenção que as regas devem ser frequentes

mas em pequenas quantidades, pois muitas plantas acabam por morrer por excesso de água. Ao fim de 2-3

semanas é aconselhável mudar a sua planta para um vaso maior o que permitirá às raízes expandirem-se.

Pode começar a colher as folhas logo que a planta disponha de folhagem suficiente para sustentar o crescimento.

Boas colheitas!

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Reduzir o consumo energético

Cortar alguns euros na fatura do gás e eletricidade consiste em

medidas muito simples. Por exemplo, deixar sempre as panelas

tapadas para manter a temperatura, escolher um bico mais pequeno

que a base do tacho e cozinhar os alimentos em lume brando,

apenas o tempo suficiente para não perderem nutrientes.

Experimente descongelar o que necessita no frigorífico desde

o dia anterior em vez de usar o micro-ondas; mas saiba que

este aparelho é mais económico do que o fogão ou o forno

para aquecer alimentos já confecionados. As tradicionais

“comidas de tacho” como estufados, caldeiradas e ensopados,

retomam a sua importância na economia doméstica, já que

permitem cozinhar uma refeição inteira para várias pessoas num

só recipiente. Recuperar a panela de pressão para alimentar a

família também compensa, em termos de tempo e dinheiro.

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SaborosaEntre os cinco sentidos, o paladar é um dos mais valorizados pelo ser humano.

Em parceria com o olfato, o paladar trabalha para distinguir os quatro principais

sabores: doce, salgado, ácido e amargo. As células sensoriais que existem em

cada uma das 10 mil papilas gustativas da língua (o órgão responsável pelo paladar)

transmitem ao cérebro informação sobre tudo o que chega à boca. Por trás desta

explicação científica, está toda a importância cultural do gosto. Do ponto de

vista histórico, podemos definir uma cozinha nacional pelo uso de determinados

ingredientes, métodos de confeção e respetivas ligações gastronómicas. Do

ponto de vista pessoal, a alimentação durante a gravidez e a introdução de cada

alimento na dieta da criança são também fatores determinantes do gosto de

cada um.

A dieta mediterrânica

Desde 2010 classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, A dieta

mediterrânica é uma preciosa aliada na prevenção de patologias como a obesidade, as doenças

cardiovasculares, a diabetes e alguns tipos de cancro como da mama e do cólon.

Rica em antioxidantes, graças ao alto teor de vitaminas e polifenóis dos alimentos que a compõem, a dieta

mediterrânica ajuda a evitar o envelhecimento prematuro das células e protege-as dos radicais livres.

Caracterizada pela ingestão de doses diárias de fruta, verduras, cereais integrais e laticínios com pouca

gordura, além de um consumo semanal de peixe, aves, frutos secos e legumes, a dieta mediterrânica

apresenta ainda um baixo consumo de carne vermelha e ovos e moderado de vinho tinto, normalmente como

acompanhamento das refeições principais. De referir também o azeite como fonte primordial de gordura.

A par da variedade, a dieta mediterrânica privilegia a utilização de alimentos locais da época e, acima

de tudo, frescos, dispensando os de processamento industrial com altos teores de sal, açúcar e gorduras

adicionados, bem como conservantes e aromatizantes.

Grelhados, cozidos e assados com pouca gordura são os modos preferidos de preparação dos alimentos,

evitando-se as frituras. Para temperar usam-se as ervas aromáticas e as especiarias que, para além de

enriquecerem o sabor dos cozinhados, permitem uma reduzida utilização de sal.

Por fim, mas não menos importante, não deve esquecer a prática regular de exercício físico, repondo

sempre os líquidos com recurso à água. Para além de contribuir para o controlo do peso, o exercício físico

estimula o bem-estar geral, diminuindo o stress e incrementando os benefícios resultantes da prática de uma

alimentação completa, variada e equilibrada.

Em Portugal pratica-se um padrão alimentar mediterrânico e atlântico. Esta última é rica em peixe e

marisco, bem como em verduras e leguminosas de grão inteiro. Entre as vantagens desta apontam-se a

prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, do risco de síndrome metabólica e ajuda na

melhor regulação do peso corporal.

Praticada há centenas de anos nos países europeus que cercam o Atlântico, a dieta atlântica tem o seu

epicentro na Galiza e encontra semelhanças na alimentação de países tão distantes como a Islândia,

Reino Unido e Portugal, embora os nórdicos prefiram a manteiga ao azeite, utilizado nos países do Sul.

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A gastronomia portuguesa

«O prato nacional é como o romanceiro nacional, um produto do génio colectivo: ninguém o inventou e

inventaram-no todos.»

(De “À Mesa com Fialho de Almeida”)

A mesa ocupa em Portugal um lugar simbólico na construção da sociedade. Partilhar uma refeição é

pretexto para fortalecer amizades, assinar contratos de negócios e celebrar até as mais pequenas

ocasiões. Baseada na herança deixada por romanos e árabes no território nacional, a gastronomia portu-

guesa vai muito além da trilogia do pão, azeite e vinho, para incluir a sardinha fresca pescada na costa, o

bacalhau seco do mar do Norte e a batata trazida das Américas.

Sempre permeável a novas influências mas orgulhosa das suas raízes e história, a gastronomia portuguesa

é variada, rica e única. Existem mais de três centenas de produtos tradicionais portugueses registados

e protegidos pela QUALIFICA (Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e

Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses) e pela Comissão Europeia. Tanto como estes enchi-

dos, doces, frutas, queijos e muitos outros artigos listados no Guia de Produtos Tradicionais Portugueses, é

a própria paisagem, o receituário e o saber fazer que importa preservar. Porque reconhecer e utilizar estes

produtos é uma forma de salvaguardar um património que é de todos e de combater a desertificação rural.

E é também uma forma de contrapor a tradição e o bom senso a hábitos de consumo mais recentes que

se revelam pouco saudáveis.

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SaudávelA Roda dos Alimentos é um modelo dividido em grupos de ingredientes que devem

constar na nossa dieta diária. Por ser redonda, a Roda é associada a um prato,

onde cada fatia representa uma porção de nutrientes, maior ou menor conforme

a sua importância. Assim, o grupo de cereais e derivados e tubérculos representa

28% da alimentação diária; os produtos hortícolas outros 28%; a fruta 23%; os

lacticínios 20%; o grupo de carnes, pescado e ovos pesa 18%; as leguminosas

5% e as gorduras e óleos 2%. No centro da Roda está a água, que faz parte da

constituição de quase todos os alimentos e cujo consumo pode variar entre 1,5

e 3 litros por dia. A Roda dos Alimentos é uma representação do que deve ser a

Alimentação Saudável: completa, equilibrada e variada.

O papel dos cereais na alimentação

O consumo regular de trigo, aveia, arroz e centeio integrais está relacionado com a menor incidência de

doenças cardiovasculares e cancerígenas, segundo demonstram diversos estudos.

No entanto, estes cereais são habitualmente consumidos na sua forma refinada, pelo que perdem grande parte

da sua função protetora. Os nutrientes contidos na parte exterior do grão, o farelo e o gérmen, são removidos

quando o grão é moído para obter a farinha branca. Neste processo, o grão conserva o amido, mas perde vi-

tamina E, vitaminas do complexo B e minerais diversos, caso do selénio, zinco, cobre, ferro, magnésio e fósforo.

Hoje em dia, é comum ter um pequeno-almoço com leite e flocos de cereais, refeições com arroz e massas e

o pão é um alimento sempre presente.

A tradicional dieta mediterrânica, considerada uma das mais saudáveis do mundo, é também associada ao

pão, acompanhado por bastantes hortofrutícolas da época, poucas gorduras (com destaque para o azeite)

e dando preferência ao peixe em detrimento da carne. Há que ter em conta a quantidade e variedade de

alimentos, o seu valor nutricional e o equilíbrio entre aquilo que é ingerido e a energia que é gasta ao longo do

dia. O segredo de uma alimentação saudável parece estar, mais uma vez, no equilíbrio.

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A frescura da horta volta ao prato dosportugueses

O sabor da sopa da avó, os tradicionais legumes cozidos ou as saladas mais originais são cada vez

mais procurados por quem se preocupa com a sua saúde. Um fenómeno que se deve, por um lado,

à consciência crescente de que os produtos da horta são indispensáveis numa alimentação equilibrada

e, por outro, à necessidade de voltar a cozinhar mais em casa por motivos financeiros. Até porque os

produtos da época, para além de mais saudáveis, são normalmente mais económicos.

Exemplo disso é o regresso das receitas “do tacho”, isto é, preparados culinários onde se misturam os

ingredientes todos de uma só vez, como a caldeirada, o rancho ou a sopa. Em todos eles, os vegetais ocupam

um lugar imprescindível. Fonte de vitaminas e minerais, fibras e proteínas, os hortícolas apresentam-se

sob variadas cores, sabores, texturas e formas, com a vantagem de muitos deles poderem ser consumidos

crus ou cozinhados através de diferentes métodos: cozidos em água ou a vapor, grelhados, assados,

guisados, fritos... É importante saber escolher, comprar, preparar e conservar os vegetais. Os mais

frescos são os que apresentam maior teor em vitaminas, devendo ter um aspeto viçoso, colorido e sem

manchas nem maus cheiros. Quando não existe acesso a legumes bem frescos, deve dar-se preferência

aos congelados, previamente limpos e branqueados.

A preparação, ou seja, lavagem e corte dos hortícolas, deve ser feita imediatamente antes da confeção,

para que não se percam os seus preciosos nutrientes. Enquanto não são utilizados, os legumes devem

ser conservados limpos de terra e raízes, no frigorífico, ao abrigo da luz e do calor.

Refeições leves

Para oferecer uma alimentação saudável a toda a família, já sabe: evite fritos, gorduras e açúcares

refinados. Prefira os alimentos próprios da estação, opte por grelhados, salteados e cozedura a vapor,

tenha muito cuidado com a conservação dos produtos e coma em pequenas quantidades de cada

vez.

Há que consumir muitos vegetais frescos, especialmente em saladas coloridas, onde a possibilidade de

misturar ingredientes é infinita. Tomate, bacalhau e grão, alface, peru e ananás, cenoura, queijo e ovos,

enriquecidos com um molho de iogurte ou vinagreta são algumas sugestões que deixamos. O verão é

a melhor altura para comer frutos maduros enriquecidos pelo sol, como melões, meloas e melancias,

pêssegos, uvas e figos. Já nas estações mais frias temos os citrinos, maçãs, peras, romãs, castanhas e

nozes para enriquecer o cardápio.

Peixes gordos e magros

Os nutricionistas aconselham o consumo de 6 a 7 doses de peixe por semana. O peixe é um alimento

que se presta às mais diversas técnicas de cozinha. Pode ser assado, grelhado, cozido, frito, fumado, em

caldeirada, conservas e até em sopas. Os peixes gordos são ricos em proteínas de alto valor biológico,

potássio, vitamina B e doses moderadas de ácidos gordos ómega-3. Neste grupo incluem-se a sardinha,

o salmão, a cavala, o espadarte, o tamboril e o alabote. Já os peixes magros, de baixo valor calórico,

demonstram ser uma boa fonte de vitamina E e ómega-3, como a raia, o imperador, o linguado, a garoupa,

o atum, o carapau e a pescada.

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SeguraPor vezes são os pequenos gestos que garantem que tudo corre bem na cozinha. Para

prevenir queimaduras, cortes, quedas e outros acidentes é importante organizar, planear,

arrumar e limpar. Organize bem as tarefas e faça o planeamento das refeições tendo em

conta as preferências alimentares do agregado familiar, o orçamento e a disponibilidade

dos produtos. Tenha em atenção os prazos de validade e o armazenamento dos

ingredientes, e saiba que a contaminação dos alimentos por microrganismos é rápida

e invisível, mas pode causar sérios problemas de saúde. Contudo, as intoxicações

alimentares são relativamente fáceis de combater. Basta seguir algumas regras básicas

de higiene e segurança.

MerendasImportância da segurança da merenda que levamos para o trabalho

1 Prepare os alimentos com pouca antecedência. Quanto mais cedo misturar ingredientes, mais corre o risco

de contaminações cruzadas, que podem provocar diversas intoxicações alimentares. Esta regra vale para

sanduíches, saladas, etc.

2 Frutas e sumos. Sabe bem ter tudo já descascado, cortado e pronto a comer ou a beber, mas perdem-se

muitas vitaminas e a fruta pode oxidar. Mantenha estes alimentos o mais frescos possível. De preferência,

corte-os e esprema-os na altura.

3 Caixas herméticas, papel de alumínio, guardanapos de papel e termos são indispensáveis para o

transporte e conservação dos alimentos. Guarde cada preparado em porções individuais. Separe os

alimentos frios dos quentes.

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Cuidados a ter em casa1 Lave sempre as mãos antes de começar a cozinhar e quando mudar de tarefa (por exemplo, amanhar um peixe e

preparar uma salada). As facas e placas de corte devem também ser lavadas entre tarefas. Pode optar por ter utensílios

diferentes para cada tipo de alimento. Proteja qualquer corte ou ferida nas mãos com um penso e nunca espirre ou tussa

sobre os alimentos.

2 Mantenha os alimentos a temperaturas abaixo dos 5ºC sempre que não estiverem a ser utilizados. Quando for às

compras, evite esperas demoradas e o transporte dos bens a temperaturas elevadas.

3 A contaminação cruzada dá-se quando se transferem micróbios de um alimento ou superfície contaminados para outros

não contaminados. Os alimentos crus (incluindo carne e aves, ovos, peixe e marisco, frutas e legumes) são potencialmente

mais perigosos, pelo que não devem ser armazenados nem preparados junto dos alimentos cozinhados.

4 Ler os rótulos das embalagens é um bom hábito. Pode verificar a data de validade dos produtos, se inclui algum

ingrediente alergénico, como deve ser preparado o alimento e o respetivo conteúdo nutricional, por exemplo.

5 A água utilizada na confeção deve ser sempre potável e, preferencialmente, canalizada – em Portugal a água de

abastecimento público é submetida a controlos da responsabilidade de organismos acreditados. Se a água que tem

disponível provém de poços, canais ou rios não tratados, deve ser fervida e adicionadas 3 a 5 gotas de lixívia por cada

litro de água ou tratada com filtros adequados. É importante conhecer as características da água para determinar se as

regras enumeradas atrás são suficientes, caso contrário é preferível recorrer a água engarrafada.

6 Cozinhe bem os alimentos – a cozedura acima dos 70ºC durante 3 a 5 minutos elimina quase todos os germes e toxinas.

Quando não os consumir de imediato, deve arrefecê-los rapidamente e mantê-los no frigorífico.

Prevenir acidentes na cozinhaQuedas, cortes, queimaduras, deslocamentos musculares e outros contratempos são perigos reais para quem trabalha

numa cozinha.

1 Organizar e arrumar o local de trabalho, mantendo todos os utensílios e ingredientes à mão. Isto reduz improvisos e

evita distrações.

2 Armazenar as embalagens e objetos mais pesados nas prateleiras de baixo e os mais leves nas de cima. Nunca deixar

objetos espalhados no chão, abaixo do nível de visão, pois podem provocar tropeções e quedas.

3 Estar atento ao processo de corte de alimentos e sempre que usar facas ou outros utensílios afiados. Use descascadores

porque são mais seguros e aprenda a partir na placa de corte. A atenção é importante mesmo em tarefas repetitivas e

rotineiras.

4 No fogão, não deixar o lume aceso sem vigilância. Virar os cabos das panelas para dentro e evitar passar à frente de

outras pessoas com os recipientes enquanto eles ainda estão quentes. Usar vestuário adequado, feito de materiais

não inflamáveis.

5 Limpar regularmente as superfícies de trabalho e o chão, para evitar escorregadelas.

6 No transporte e manuseamento de volumes pesados, deve aproximar o corpo da carga e agachar-se ligeiramente,

usando a força dos músculos das pernas e das costas. Deve transportar o peso equilibrado entre os dois braços e

evitar passar as cargas por cima dos joelhos. É importante garantir uma boa visibilidade e esquivar-se a movimentos

bruscos. Outra alternativa será a utilização de carrinhos de apoio.

4 Evite ovos, marisco, carnes cruas ou mal cozinhadas, produtos lácteos e bolos com creme, por serem mais propensos

a intoxicações.

5 Utilize malas térmicas para transportar os alimentos, com acumuladores, especialmente no tempo mais quente. Se não

tiver local refrigerado para guardar a sua lancheira, consuma iogurtes ou sanduíches perecíveis na primeira merenda e

deixe para a tarde pão, bolachas ou biscoitos, fruta com casca, sementes e frutos secos.

6 Para poder hidratar-se ao longo do dia, prepare um termos com uma infusão de maçã e canela ou ananás e

hortelã. Basta ferver as cascas da fruta ou hortícolas e acrescentar a erva aromática ou especiaria que mais lhe agradar.

Consuma-as frias sem açúcar no tempo quente ou quentes quando o frio se instala.

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�ª FEIRA �ª FEIRA 4ª FEIRA

Sobr

em

esa

Prat

o •

Sop

a/En

trad

a

Sopa de legumes•

Lasanha de carne de vaca com couve de

bruxelas cozidas•

Banana

Sopa de espinafres•

Salmão assado com batata e cenoura

•Pera

Creme de cenoura•

Gigot de aves comsalada de

tomate e orégãos p. 23

•Laranja

Sopa de nabiças•

Hamburguer de cavala com arroz de legumes e salada tricolor de alface,

milho e ervilhasChefe Alberto Silva

• Iogurte com gelatina aos

cubos

Sopa de alface comqueijo e ovo p. 18

•Escalopes de peru

grelhados com esparguete e legumes salteados

• Tangerina

Sopa de feijão brancocom couve lombarda

•Abrótea cozida

com batata e couve •

Maçã

Creme de cenoura•

Salteado alegre de carne à tropical com nabiças cozidas p. 22

• Banana

Sopa minestronerústica

•Solha grelhada com massa espiral tricolor e brócolos

cozidos•

Ananás

Caldo verde•

Tortilha no forno (ovo, batata, cebola, cenoura e

carne de porco) e legumes grelhados (curgete, cebola

e pimento)•

Tarte de iogurte e frutas p. 25

Creme de abóbora e gengibre

•Lasanha gratinada de

atum e legumes do campo p. 21

• Maçã assada

com raspa de laranja

Sopa de nabiças•

Pimentos recheados à Portuguesa com saladade tomate e oregãos p. 23

• Gelatina tricolor

com frutas

Sopa de feijão vermelho com espinafres

•Pargo assado com

puré de batatae couve lombarda

salteada•

Tangerina

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Sop

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Creme de cenoura•

Gigot de aves comsalada de

tomate e orégãos p. 23

•Laranja

�ª FEIRA �ª FEIRA SÁBADO DOMINGO

Sopa de grão de bico c/ couve portuguesa

•Medalhões de pescada

com molho de queijo p. 20

•Abacaxi

Creme de alface•

Escalopes de porco grelhados com

esparguete e couve lombarda salteada

•Kiwi

Tártaro de peixe/ Canja de peixe p. 19

•Lombo de peixe

com pimentos e espargos verdes cozidos

•Salada de fruta fresca

Creme de curgete com coentros

•Perna de peru assada com batata assada e

esparregado•

Bolo de veludo vermelho com cobertura de creme

de queijo p. 25

Creme de abóbora•

Costeletas de porco grelhadas com arroz

de feijão vermelho e salada mista (alface, tomate e

cebola)•

Laranja

Sopa de grelos•

Peixe vermelho no forno com puré de batata e

salada mista•

Pera cozida com canela

Tentúgal de farinheira e espinafres p. 18

•Strogonoff de frangocom arroz e brócolos

cozidos•

Tangerina

Creme de legumes•

Pescada em cama de legumes escondida

• Tarte folhadade maçã p. 24

Creme de cebola •

Lombinho de peixe crocante no forno

com arroz de cenoura e legumes assados

(beringela, alho francês e couve-flor)

•Kiwi

Sopa de feijão catarino e couve lombarda

•Peito de peru estufado

fatiado com esparguete e feijão verde cozido

•Maçã

Sopa de tomate•

Açorda de bacalhauno pão com

camarão e poejos p. 20

•Salada de fruta

fresca

Embrulho de bacalhau gratinado com verduras p. 19

•Salada fresca de fusilli

tricolor com tirinhas de peru e ananás

•Pera no forno com crosta

de pão e citrinos p. 24

Creme de brócolos•

Escalopes de vaca grelhados com arroz

de cenoura e couve de bruxelas cozidas

• Pera

Juliana de legumes•

Lombinhos de salmão no forno com massa espiral

e brócolos cozidos•

Iogurte de aromas

Beringela recheada com queijo p. 21

•Lombo de vaca com

guarnição à caçador p. 22 •

Banana

Creme de cenoura e chuchu

•Choquinhos à algarvia com

batata cozida e salada mista (alface, tomate e

cebola) •

Bolo de chocolate de laranja e malagueta

SEMANA 1

SEMANA �

SEMANA �

SEMANA 4

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1�

4 S’sOS

DAALIMENTAÇÃO

IDEIAS E RECEITAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SEM DESPERDÍCIO

TENTÚGAL DE FARINHEIRA E ESPINAFRES* • SOPA DE ALFACE COM QUEIJO E OVO* • AÇORDA DE

BACALHAU NO PÃO COM CAMARÃO E POEJOS* • LOMBO DE VACA* • TARTE FOLHADA DE MAÇÃ* •

BERINGELA RECHEADA COM TOFU, MILLET E OVO* • MEDALHÕES DE PESCADA COM MOLHO DE QUEIJO*

• SALTEADO ALEGRE DE CARNE À TROPICAL* • PERA NO FORNO COM CROSTA DE PÃO E CITRINOS* •

EMBRULHO DE BACALHAU GRATINADO COM VERDURAS • LASANHA GRATINADA COM ATUM E LEGUMES

DO CAMPO • PIMENTOS RECHEADOS À PORTUGUESA • BOLO DE VELUDO VERMELHO COM COBERTURA

DE CREME DE QUEIJO • JANTAR REQUINTADO DE PEIXE • GIGOT DE AVES • TARTE DE IOGURTE E FRUTA

*Supervisionadas pelo Chef Hélio Loureiro

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CHEFES

Hélio Loureiro

Autor de vários livros e programas televisivos. Selecionou e reviu algumas das receitas do livro, nomeadamente as da Gertal.

Colabora com a Gertal, como chefe de cozinha, desde 2013.

Maria de La Salete Rocha

Chefe de cozinha / Responsável pelo projeto “Refeições Gourmet”

Desde 1988 na Gertal

André Vale

Chefe de cozinha / Gestor de unidade

Desde setembro 1992 na Gertal

David Viseu

Chefe de cozinha / Formador

Desde 1974 no ITAU

Miguel Castro e Silva

Com vasto currículo nacional e internacional, tendo participado em eventos gastronómicos

em diversos países e representado Portugal no estrangeiro em várias ocasiões. Consultor do ITAU desde 2013.

Paulo Silva

Chefe de cozinha / Formador na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Consultor do ITAU no projeto Spiga Café desde 2015

Paulo Alexandre Silveira

Chefe de cozinha / Participou em vários projetos, nomeadamente num restaurante que entrou para o Guia Michelin.

Desde 2012 na Gertal

Pedro Andrea Filipe

Chefe de cozinha / Responsável de restaurante grill e serviços especiais

Desde 2014 na Gertal

Rosa Costa

Cozinheira de 1ª

Desde 1984 no ITAU

Amélia Siva

Cozinheira de 1ª

Desde 2004 no ITAU

Alberto Silva

Cozinheiro

Desde 1991 no ITAU

Fernando Machado

Cozinheiro de 1ª

Desde 2009 no ITAU

Daniel Teixeira

Cozinheiro / Formador / Gestor de unidade

Desde 1997 no ITAU

João Pedro Oliveira

Cozinheiro / Responsável pelo projeto Gourmet na CUF coordenado pelo Chefe Hélio Loureiro

Desde 2013 na Gertal

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Tentúgal de farinheira e espinafres

4 folhas de massa filo 50 g de margarina 100 g de farinheira 300 g de espinafres lavados cortados com talos

Sopa de alface com queijo e ovo

Chefe Pedro Andrea Filipe

Chefe Paulo Silveira

Em água temperada com sal coza brevemente os

espinafres e escorra-os bem. Entretanto, retire a pele à

farinheira.

Numa superfície polvilhada com farinha estenda a massa

filo e pincele-a com a margarina já derretida. Dobre as

folhas ao meio.

Numa frigideira, salteie a farinheira com os espinafres.

Coloque um quarto da mistura em cada folha de massa

filo, feche as laterais e pincele com a restante margarina.

Leve cerca de 12 minutos ao forno pré-aquecido a 180ºC.

150 g de cebola10 g de alho 50 g de coentros5 cl de azeite 5 g de sal 400 g de alfaces com talos 200 g de aparas de queijo 4 ovos3 litros de água

Lave as alfaces e corte-as em juliana.

Leve ao lume o azeite com o alho e a cebola, junte a

alface e os coentros e deixe refogar um pouco.

Acrescente três litros de água e deixe cozinhar quarenta

minutos. Passe pela varinha.

Acrescente as aparas de queijo.

À parte, bata os ovos e verta-os em fio mexendo sempre.

Sirva a sopa de seguida, temperada com sal.

Adequado a ovolatovegetarianos

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

10 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Embrulho de bacalhau gratinado com verduras

1 peixe de aproximadamente 3,5 kg 1 cebola roxa 1 malagueta vermelha 1 lima Azeite q.b.Vinagre q.b.Flor de sal e sal grosso q.b.1 molho de salsa

1 pé de alho francês 3 cebolas 1 cenoura 1 folha de louro 2 dentes de alho 1 pimento verde 1 pimento vermelho Mistura de alfaces a gosto

Jantar requintado de peixe (entrada, sopa e prato de peixe) Chefe Miguel Castro e Silva

Chefe Amélia Silva0,5 Kg de migas de bacalhau 1 embalagem de massa filo1 alho francês1 cenouraAzeite, sal e pimenta q.b.

3 dentes de alho 2 cebolas médias1 folha de louroSalsaMolho branco q.b.

Coza o bacalhau. Reserve a água para a preparação do

molho branco.

Forre um tabuleiro com papel vegetal e disponha sobre

este as folhas de massa filo, deixando meio palmo de

massa para fora a toda a volta do tabuleiro.

Salteie o alho francês e a cenoura num fio de azeite, um

dente de alho e a folha de louro.

Pique a cebola e o restante alho e deixe refogar o baca-

lhau no preparado anterior.

Junte o molho branco ao bacalhau e retifique os tempe-

ros.

Faça um embrulho com a massa.

Levar ao forno a 200ºC, até que fique com um aspeto

dourado.

Recomenda-se peixe de carne firme, como corvina, pargo, robalo ou garoupa. Peça para amanhar o peixe e retirar as vísceras. Retire os lombos do peixe, separe a espinha da cabeça. Corte a parte alta do lombo em tranches de 120 g e retire a pele à parte mais baixa. Tártaro de peixe: Corte a parte a que retirou a pele em cubos. Junte cebola roxa picada e a malagueta limpa de pevides cortada em cubos pequenos. Tempere com o sumo de lima, um fio de azeite, flor de sal e um pouco de salsa picada. Serve com uma salada temperada de azeite e vinagre. Canja de peixe: Coza numa panela o alho francês limpo e cortado em bocados com duas cebolas em gomos, a cenoura descascada às rodelas, o louro, um pouco de salsa e um dente de alho esmagado. Deixe cozer meia hora. Adicione a espinha e cabeça do peixe. Quando voltar a levantar fervura reduza o lume ao mínimo e deixe tapado por 15 minutos. Reserve a cabeça e passe o caldo. Retire toda a carne que se encontra na cabeça. Retifique o caldo de sal, adicione o peixe e finalize com um pouco de salsa picada. Se desejar pode adicionar um pouco de arroz cozido e uma folha de hortelã. Lombo de peixe com pimentos: Num tacho sue em lume brando a restante cebola cortada em meia-lua, os pimentos limpos em tiras e um pouco de alho picado. Tempere com um pouco de sal. Quando a cebola se apresentar trans-lúcida coloque as tranches temperadas de sal sobre o preparado com a pele para cima. Tape o tacho e deixe cozinhar lentamente por aproximadamente 10 a 15 minutos. Sirva com batata cozida e legumes a gosto.

1�

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

6 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Açorda de bacalhau no pão com camarão e poejos

300 g de aparas de bacalhau 100 g de miolo de camarão400 g de pão duro 1 ovo20 g de alho30 g de pimento

20 g de coentros 20 g de poejo 5 g de sal5 cl de azeite 3 g de pimenta

Medalhões de pescada com molho de queijo

Chefe LaSalete Rocha

Demolhe o pão em água fria e escorra-o bem.

Coza o bacalhau com as espinhas e pele. Lasque-o de-

pois de cozido.

Deixe as espinhas e a pele continuarem a cozer durante

mais uns 5 minutos. Passe este caldo por um passador e

verta-o sobre o miolo do pão. Deixe repousar.

Leve um tacho alto ao lume com azeite e alho picado.

Quando o alho fritar, junte o camarão e o pimento cortado

aos cubos. Tempere com sal e pimenta.

Retire o camarão quando estiver frito e reserve.

Baixe o lume e junte o miolo do pão, mexendo sempre.

Quando atingir a fervura, acrescente o bacalhau lascado

e os poejos e coentros picados. Envolva tudo muito bem

e disponha o camarão por cima. Parta o ovo para o centro

do preparo e envolva tudo novamente.

1 pescada com 1,2 kg 60 g de limão10 g de sal3 g de pimenta branca200g de bacon fatiado20 g de alho50 g de coentros com os talos

2dl de azeite60 g de queijo flamengo*50 g de pão ralado200 g de alface com os talos cortada em juliana fina200 g de tomate-cereja

Amanhe o peixe e corte-o em oito medalhões. Reserve as espinhas

e as peles. Tempere os medalhões com a raspa e o sumo de limão e

parte do sal e pimenta. Enrole as fatias de bacon em volta do peixe e

prenda-as com palitos. Leve ao lume as espinhas do peixe com dois

litros de água fria. Deixe ferver durante 10 minutos e passe por um pas-

sador. Reserve a água da cozedura das espinhas e peles. Aproveite,

depois de frias, as partes de peixe que estão junto às espinhas.

Reserve. Num liquidificador, coloque os dentes de alho, os coentros

arranjados e o azeite, o peixe que retirou das espinhas e 2 dl do caldo

do peixe. Tempere com sal e pimenta e triture até obter um molho.

Misture com o queijo e o pão ralado e triture tudo de novo. Numa frigi-

deira antiaderente doure os medalhões. Num tabuleiro que possa ir

ao forno e à mesa coloque no fundo os tomates cereja cortado a meio

e a juliana de alface. Regue com um fio de azeite, coloque os medal-

hões por cima e regue-os com o molho. Leve-os ao forno a 180ºC

durante 20 minutos. Sirva os medalhões acompanhados de puré de

batata e cenoura.

Chefe Paulo Silveira

*Podemos usar as fatias que ficam mais secas ou que já não se podem cortar na fiambreira

Adequado a ovolatovegetarianos

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

10 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Lasanha gratinada com atum elegumes do campo

Beringela recheada com tofu,millet e ovo

Chefe João Pedro Oliveira

Chefe Fernando Machado250 g atum 350 g massa de lasanha600 g de couve coração200 g de cenoura200 g tomate maduro Cebola e alho q.b.

Piripiri e sal a gostoQueijo ralado parapolvilhar a gostoCaldo de legumes (batata, talos, alho francês e ce-noura com casca)

Para o caldo de legumes: Coloque todos os ingredientes

numa panela com água e sal e deixe cozer. Triture e

reserve. Para a lasanha faça um refogado com a cebola

e o alho. Deixe alourar. Misture o tomate maduro,

acrescente meio litro de água e tempere com sal e piripiri

a gosto. Lamine a couve (guarde os talos para o creme

de legumes) e a cenoura com casca e acrescente-as ao

refogado. Deixe cozer durante 15 minutos e misture o

atum. Coloque em camadas alternadas num tabuleiro:

três camadas de lasanha e duas de atum. Regue com o

creme de legumes e leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC,

durante 20 minutos. Retire e polvilhe com queijo ralado.

150 g de beterraba3 cl de vinagre8 g de sal150 g de millet demolhado para cozer (milho painço)400 g de beringela3 g pimenta10 cl azeite100 g de cebola

10 g de alho300 g de curgete100 g de pimentos200 g de couve branca200 g de tofu4 fatias de queijo4 ovos150 g de alface250 g de tomate

Descasque e corte a beterraba. Coloque-a a marinar em sal

e vinagre umas horas antes de ser usada na salada. Reserve.

Coza o millet e reserve. Corte a beringela ao meio e retire-lhe

o recheio, que vai usar nos legumes estufados. Tempere a

beringela com sal e pimenta e um fio de azeite e leve-a uns

minutos ao forno. Prepare os legumes em brunesa pequena

(corte em cubos pequenos) e leve-os a estufar com o alho,

a cebola, um fio de azeite e o tofu (este também cortado em

brunesa). Tempere com sal e pimenta. Os legumes estufados

têm de ficar secos e sem molho. Envolva-os no millet. Depois

de ter o recheio e a beringela prontos, recheie a beringela

com o preparado. No cimo coloque uma fatia de queijo e o

ovo cru. Leve ao forno a 180ºC a deixe gratinar até cozer o

ovo. Entretanto prepare a salada de beterraba, alface e to-

mate, temperando-a com um pouco de azeite e vinagre. Sirva

a beringela recheada com a salada.

Adequado a ovolatovegetarianos

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Lombo de vaca com guarnição à caçador

Salteado alegre de carne à tropicalChefe André Vale

Limpe o lombo de vaca e reserve as aparas. Tempere o lombo com sal,

pimenta, alho, azeite e vinho branco. Deixe marinar cerca de 30 minutos.

Frite as aparas em azeite e alho cerca de 2 minutos para selar. Coloque as

aparas e o molho resultante das frituras numa panela, juntamente com ce-

bola picada, cenouras, ervas aromáticas, pimenta em grão e sal. Deixe ferver

durante 30 minutos. Coe o caldo e ligue com o amido de milho. Com o forno

bem quente (a 200ºC), asse o lombo durante cerca de 10 minutos, rodando-

o a meio do tempo. Baixe a temperatura do forno para 160º/170ºC e deixe

confecionar durante 20 a 30 minutos. Retire do forno e adicione o molho.

360 g de bifes de porco600 g de batata branca20 g de azeite10 g de alho picado80 g de tomate aos cubos40 g de pimento verde aos cubos 40 g de pimento vermelho aos cubos

240 g de cogumelos fres-cos aos cubos1 abacaxi aos cubos1 g de salPimenta q.b.Cebolinho picadoAzeitonas q.b.

Corte os bifes aos cubos e tempere com sal e pimenta.

Corte a batata aos cubos pequenos (com casca) e leve-as

à fritadeira a alourar num pouco de azeite.

Num tacho aqueça os 20 cl de azeite juntamente com

o alho. De seguida junte a carne, mexendo sempre até

alourar.

Junte os pimentos, os cogumelos, os tomates e o abacaxi.

Retifique os temperos e deixe cozinhar em lume médio.

Junte depois a batata alourada e sirva decorado com

azeitonas e cebolinho picado.

Chefe Pedro Andrea Filipe1 kg de lombo de vaca6 dentes de alhoSal a gostoPimenta em grão a gosto1 dl de azeite1 dl de vinho branco

1 cebola2 cenourasErvas aromáticas a gosto1 colher de sopa de amido de milho

1 fio generoso de azeite 1 cebola 2 dentes de alho4 cenoura baby100 g de cogumelos frescos

200 g de castanhas conge-ladas, previamente assadas no forno2 chalotas1 ramo de tomilho

Em lume brando faça um estufado com azeite, cebola e alho picados. Junte

os restantes ingredientes cortados em pedaços e deixe cozinhar durante 15

minutos. Verta sobre o assado.

6 Dose: Dificuldade: Tempo:

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Pimentos recheados à portuguesa

Gigot de avesChefe David Viseu

Chefe Rosa Costa

Azeite q.b.2 dentes de alho1 cebola100 g de chouriço0,5 kg de carne picada2 tomates pequenos aos cubos

Azeitonas às rodelas q.b.Sal e pimenta q.b.Salsa picada q.b.Farinha q.b.2 pimentos vermelhos2 pimentos amarelosQueijo para gratinar

Numa frigideira, em lume médio, deixe estalar a cebola e

o alho no azeite.

Acrescente o chouriço e a carne picada e deixe cozinhar.

Junte o tomate, as azeitonas, a salsa e tempere com sal e

pimenta a gosto.

Polvilhe com um pouco de farinha para ligar todos os

ingredientes.

Entretanto, corte os pimentos ao meio, retirando-lhes as

sementes. Recheie os pimentos com o refogado. Cubra

com queijo ralado e leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC,

a gratinar.

Acompanhe com batatinha a murro.

480 g de frango assado e desfiado520 g de perna de peru as-sada e desfiada600 g de batata palito frita80 g de cebola cortada em meia-lua fininha

Alho picado q.b.Azeite q.b.Sumo de limão q.b.Folha de louro q.b.Pimenta q.b.Salsa q.b.

Uma receita que aproveita carnes de um assado anterior.

Misture a cebola, alho, azeite, louro, sumo de limão e salsa.

Adicione um pouco de molho do assado das carnes.

Coloque num tabuleiro um pouco de preparado anterior,

uma camada de batata palito frita, as carnes desfiadas e

outra camada de batata palito frita. Tempere com pimenta.

Termine com a restante cebolada.

Nota: Pode fazer o mesmo prato com carne de vaca

estufada e carne de porco cortadas às tirinhas (Gigot de

carnes mistas), utilizando 80 g de carne de vaca e 80 g de

carne de porco, num total de 160 g de carne por pessoa.

Se quiser fazer um prato ovolatovegetariano, substitua a carne por soja e o chouriço por um substituto

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Tarte folhada de maçã

Pera no forno com crosta de pão e citrinos Chefe André Vale

Descasque as maçãs. Reserve as cascas e a parte

central das maçãs para fazer a calda.

Coza 3 maçãs com um pau de canela e o açúcar.

Esmague com um garfo e coloque o preparado sobre

a massa folhada, estendida numa superfície lisa e

enfarinhada.

Corte as restantes maçãs em quartos e dê uns golpes.

Coloque por cima do preparo anterior e polvilhe com

açúcar granulado.

Cozinhe no forno durante 30/40 minutos a 180ºC.

Entretanto prepare a geleia. Pese as cascas e a parte

central da maçã. Coloque num tacho e adicione igual

quantidade de açúcar. Cubra o preparado com água.

Deixe ferver até ter consistência de geleia. Coe e deixe

arrefecer.

Quando a tarte sair do forno, pincele-a com a geleia.

3 peras médias1 lima1 laranja1 colher de chá de canela moída80 g manteiga2 pães de véspera2 colheres de sopa de mel

Corte as peras com casca em gomos finos. Leve-as

a lume brando com sumo de lima, sumo de laranja e

canela moída para caramelizar um pouco.

Num recipiente, coloque a manteiga amolecida com o

pão de véspera triturado grosso. Junte a raspa da casca

da lima, a raspa da casca da laranja e o mel. Misture

todos os ingredientes.

Coloque a pera num pirex e, sobre esta, coloque o

preparado de pão. Leve ao forno a 200ºC até ficar

dourado.

Chefe Pedro Andrea Filipe

1 base de massa folhada400 g de maçãs com casca 30 g de açúcar (+ algum para a calda)1 pau de canela

4 Dose: Dificuldade: Tempo:

10 Dose: Dificuldade: Tempo:

Para adequar a sobremesa a ovolatovegetarianos, verifique se a massa folhada foi preparada com margarina vegetal

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Bolo de veludo vermelho com cobertura de creme de queijo

Tarte de iogurte e fruta

Chefe Paulo Silva

Chefe Daniel Teixeira250 g de beterraba inteira2 ovos1 laranja pequena com casca125 g de farinha com fer-mento4 colheres de sopa de óleo

Molho e cobertura:Casca da beterraba1 embalagem de queijo-creme Água q.b.Açúcar a gosto

Descasque a beterraba. Reserve as cascas.

Coloque no liquidificador os ovos, a laranja e a beterraba

descascadas e partidas aos cubos.

Bata até obter uma massa homogénea. Retire e envolva a

farinha.

Deite a massa numa forma untada com manteiga e

polvilhada com farinha. Leve ao forno a 180ºC durante 40

minutos. Reserve.

Entretanto, para o molho, bata o queijo creme com o

açúcar. Reserve. Demolhe a casca da beterraba em água

e açúcar durante algum tempo. Passe a varinha até ficar

com a espessura ideal. Regue o bolo com este líquido.

Parta o bolo ao meio e recheie com o queijo-creme. Cubra

a parte de cima de igual modo com o mesmo creme.

200 g de bolo seco ou sem graça100 g manteiga100 ml de leite6 folhas de gelatina

3 iogurtes gregos açucaradosFruta tocada ou sem apresentação100 g açúcar

Corte o bolo em fatias e leve ao forno a secar um pouco.

Rale e misture a manteiga amolecida. Forre uma tarteira

com esta base.

Aqueça um pouco de leite e junte 3 folhas de gelatina

demolhada. Deixe arrefecer e misture com o iogurte

grego (ou outro a gosto). Leve ao frio.

Coloque o iogurte por cima da base de bolo. Leve

novamente ao frio.

Descasque a fruta e corte em pedaços uniformes.

Prepare uma calda com o açúcar e 50 ml de água e

deixe ferver 3 minutos.

Adicione a fruta e deixe cozinhar. Deixe arrefecer e

triture.

Adicione à mistura de fruta 3 folhas de gelatina e

misture bem. Deixe arrefecer.

Cubra a tarte com a fruta e leve ao frio durante 2 horas.

Adequado a ovolatovegetarianos

8 Dose: Dificuldade: Tempo:

6 Dose: Dificuldade: Tempo:

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Projecto gráfico, conteúdos e paginação: Notiforma, S. A. • ITAU, S. A. • Gertal, S. A.

Produção fotográfica: Luísa Flores

1ª Edição: Setembro 2015

Revisão técnica: Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar e TRIVALOR, SGPS.

Reprodução interdita salvo pedido de autorização a TRIVALOR.

TRIVALOR (SGPS), S. A.Av. Infante Santo, 21A1350-177 LISBOA

Tel.: 210 420 005 / 210 420 [email protected]

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Apoio:

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