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APAC/BRIN/0133 EU/CLN2/0735 US/CLN2/0255 December 2019
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
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Sobre este Webinar Permanente
• Estes slides são de um webinar ao vivo realizado em 14 de Novembro de 2019 com oProfessor Nicola Specchio e o Dr. Raman Sankar
• Os vídeos nessa apresentação não são ao vivo, e algumas imagens de pacientesforam removidas por questões de privacidade. As imagens que antes eram vídeosterão este símbolo
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
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Docentes
Nicola Specchio, MD, PhDChefe da Unidade de Epilepsia, Departamento de Neurociência
no Hospital Infantil Bambino Gesú Roma, Itália
Raman Sankar, MD, PhDProfessor de Neurologia e Pediatria e Chefe de
Neurologia PediátricaDavid Geffen School of Medicine na UCLA
Los Angeles, Califórnia, EUA
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Apresentação dos docentes
Nicola Specchio, MD, PhD• Consultor: BioMarin Pharmaceutical Inc• Suporte à Pesquisa/Financiamento: BioMarin Pharmaceutical Inc
Raman Sankar, MD, PhD• Taxa de consultoria, suporte de viagem e honorários da BioMarin
Pharmaceutical Inc
Todas as fotos são usadas com permissão das famílias
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Objetivos de Aprendizado
• Compreender os benefícios do teste genético precoce na compreensão da etiologia das convulsõesem pacientes pediátricos com epilepsia
• Reconhecer como a pesquisa genética está avançando rapidamente em nossa compreensão dascausas subjacentes da epilepsia
• Compreender os benefícios dos painéis genéticos em pacientes pediátricos de epilepsia paradescobrir possíveis distúrbios, como a doença CLN2 em seu princípio
• Compreender a urgência de fornecer um diagnóstico definitivo aos pacientes, o que pode permitirum gerenciamento clínico mais preciso e melhorar os resultados dos pacientes
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Calendário do Webinar
Tópico Apresentador
Boas-vindas e Apresentações Nicola Specchio
Epilepsia e Genética Raman Sankar
Doença CLN2 e a Necessidade de um Diagnóstico Precoce Nicola Specchio
Teste Genético e Importância dos Resultados Raman Sankar
Estudo de Caso Nicola Specchio
Sessão Interativa de Perguntas e Respostas
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Doença CLN2
Teste Genético e
Importância dos
Resultados
Epilepsia e Genética
Estudo de Caso
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Avanços na Compreensão das Causas da EpilepsiaNovas pesquisas demonstram um aumento na base genética
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 20191. Hauser WA, Kurland LT. Epilepsia. 1975;16:1–66; 2. Thomas RH, Berkovic SF. Nat Rev Neurol. 2014;10:283–292.
19751
Idiopático
Trauma
Vascular
InfecçãoNeoplasia
Anoxia neonatal Lesões congênitas Outros
2014 paradigma2
Epilepsias com herança
complexa
Epilepsias monogênicas:
Familial, de novo
Modificadore s e alelos de
suscetibilidade
Trauma
Vascular
Infecção Neoplasia
Lesões congênitas
AutoimuneAnoxia neonatal
Outros Epilepsia focal com lesões detectáveis por MRI
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A História das Identificações Gênicas na Pesquisa em Epilepsia
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CLN3TPP1
SPG demonstra o espectro de fenótipos associados a epilepsias
genéticasCHRNA4 SCN1B
SCN1AGABRG2
Microdeleções
KCNQ2KCNQ3
SLC2A1
GABRA1 LGI1
ARX
CACNA1H
CDKL5
15q13.316p13.1115q11.2
STX1BSLC6A1
GABRA1GABRB3
SIK1KCNA2
ALG13GRIN2B
PURAKCNB1
KCNC1DNM1
HCN1CHD2
SCN2AGRIN2A
DEPDC5KCNT1
PRRT2TBC1D24
STXBP1PCDH19
SCN8A
Era da canalopatia Sequenciamento da próxima geraçãoIdade das trevas
2011200920072005 2013 2015 2017 201820032001199919971995
TPP1: tripeptidyl peptidase 1.Adaptado de: Helbig I et al. Epilepsia. 2016;57:861–868; Sleat DE et al. Science. 1997;277:1802–1805; The International Batten Disease Consortium. Cell. 1995; 82:949–957; Trump N et al. J Med Genet. 2016;53:310–317.
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A Era da Terapia Direcionada para Epilepsia Genética
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Potencial para gerenciamento específico da doença: terapia direcionada ou teste clínico
Tratamento empírico inicial com DAE nenhuma causa subjacente ainda identificada
Avaliação Genética: painel genético para epilepsia
Velho paradigma Abordagem progressiva
Paradigma emergenteDireto, preciso, econômico
Avaliação Genética: microarray cromossômico
FALHA DE DAE
Avaliação Genética: painel genético para epilepsia
NÃO INFORMATIVO
Paciente com epilepsia inexplicada
EpiPM Consortium. Lancet Neurol. 2015;14:1219–1228; Helbig K. A Clinician’s Guide to Genetic Test Selection: Navigating the Wild West. Epilepsygenetics.com. http://epilepsygenetics.net/2016/10/16/a-clinicians-guide-to-genetic-test-selection-navigating-the-wild-west (accessed January 18, 2018). DAE, droga anti-epiléptica.
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Razões para Considerar o Teste Genético
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
testi
DAE, droga anti-epilépticaBerkovic SF. Epilepsy Curr. 2015;15:192–196.
GeneticTeste Genético
Pode evitar testes desnecessários2
Encurta a jornada de diagnóstico para as famílias3
4 Permite aconselhamento específico (planejamento familiar)
Oportunidade de participar em um estudo clínico5
Pode permitir terapia direcionada: medicamentos de precisão6
Conectar famílias entre si e grupos de ativismo7
1 Pode afetar o gerenciamento clínico, por exemplo a escolha da DAE
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Doença CLN2
Teste Genético e
Importância dos
Resultados
Epilepsia e Genética
Estudo de Caso
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APAC/BRIN/0132 EU/CLN2/0734 LA/BRIN/0324 US/CLN2/0254 November 2019
Características da doença CLN2
0–1 ano• Desenvolvimento inicial normal1–2 anos• Pode haver um desenvolvimento lento de
linguagem2–3 anos• Convulsões, geralmente polimórficas• Redução da mobilidade• Internações hospitalares (convulsões)• Aumento de complicações clínicas e
do desenvolvimento• Encaminhamento para investigações de
diagnóstico
3–4 anos• Convulsões geralmente mais problemáticas• Parada no desenvolvimento• Piora da mobilidade e habilidades motoras
finas4–5 anos• Maior perda de habilidades• Distúrbio do dono• Dor e irritabilidade• Dependência crescente nas atividades
da vida diária
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CLN2: lipofuscinose neuróide ceróide neuronal tardia (LNC) ou LNC tipo 2. LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
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A fase avançada pode ser prolongada
>6 anos• Dependente de gatrostomia• Deglutição insegura• Perda de comunicação• Perda de movimentos
voluntários• Infecções respiratórias• Convulsões contínuas• Estado mioclônico• Espasticidade e contraturas articulares
• Escoliose14
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Retém alguma compreensão e personalidade
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Apresentação clínica: Doença CLN2 infantil tardia clássica
NÃO aguarde a perda da visão para diagnosticar CLN215
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Nascimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
•Convulsões
•Declínio
psicomotor
•Acamado
•Perda da visão
•Morte
•Ataxia
Idade (anos)
• Atraso
na
linguage
m
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
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Apresentação clínica: Doença CLN2 infantil tardia clássica
NÃO aguarde a perda da visão para diagnosticar CLN216
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Nascimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
•Convulsões
•Declínio
psicomotor
•Acamado•Morte
•Ataxia
Idade (anos)
• Atraso
na
linguage
m
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3 anos de idade
Vídeo mostrando paciente com CLN2 aos 3 anosde idade, que apresentava crises epilépticas.Este vídeo mostra o desenvolvimento motorainda normal
•Perda da visão
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Apresentação clínica: Doença CLN2 infantil tardia clássica
NÃO aguarde a perda da visão para diagnosticar CLN217
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Nascimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
•Convulsões
•Declínio
psicomotor
•Acamado•Morte
•Ataxia
Idade (anos)
• Atraso
na
linguage
m
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
3 anos de idade 4 anos de idade
O mesmo paciente após 1 ano, e começa a apresentar ataxia e outros distúrbios de movimento
•Perda da visão
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Apresentação clínica: Doença CLN2 infantil tardia clássica
NÃO aguarde a perda da visão para diagnosticar CLN218
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Nascimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
•Convulsões
•Declínio
psicomotor
•Acamado•Morte
•Ataxia
Idade (anos)
• Atraso
na
linguage
m
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
3 anos de idade 4 anos de idade 5 anos e 7 meses de idade
O mesmo paciente teve uma progressão muitorápida da doença - logo sofrendo arranquesmioclônicos contínuos, está acamado e quasecego
•Perda da visão
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Pontuação clínica para a gravidade da doença lipofuscinose infantil tardia (CLN2): escala de Hamburgo
Categorias funcionais
Função motora
Linguagem
Função visual
Convulsões
Cada categoria funcional é pontuada de 0-3
Função normal = PONTUAÇÃO 3Levemente anormal = PONTUAÇÃO 2
Gravemente anormal = PONTUAÇÃO 1
Nenhuma função restante = PONTUAÇÃO 0
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019LCN, lipofuscinoses ceróides neuronais.Steinfeld R et al. Am J Med Genet. 2002;112:347–354.
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(Pontuação clínica)
Soma de MOTOR e LINGUAGEM
Normal = 3 Anormal = 2 Baixo = 1 Sem função = 0
(Máximo = 6)
Neurodegeneração rápida e previsível demonstrada pela Escala de Classificação Clínica de CLN2 (N=58)1
História natural da doença CLN2: banco de dados DEM-CHILD LCN
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 20191. Schulz A. Apresentado no 14º Congresso Internacional de Neurologia Infantil (CINI); Amsterdã, Holanda: 1 a 5 de maio de 2016.
Idade (meses)Som
a da
pon
tuaç
ão M
otor
a e
de L
ingu
agem
95% ICMédia10%25%75%90%
Perd
a
Tempo
Taxa2 u / ano
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Doença CLN2 infantil tardia clássica: história natural
MÉDIA95% IC
Atraso de 2 anos
Taxa de declínio 2.1 unidades/ano
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
IC: intervalo de confiançaFigura adaptada de: Nickel M, et al. Apresentado como pôster no 12º Simpósio Anual WORLDS; Fevereiro a março de 2016; San Diego, CA, EUA. Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
3 anos de idade: Idade média na 1ª convulsão
5 anos de idade Idade média do diagnóstico
Som
a da
pon
tuaç
ão M
otor
a e
de L
ingu
agem
Idade (meses)
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Diagnóstico atrasado
• Há um atraso de 1 a 4 anos até chegar ao diagnóstico apropriadoapós os sintomas começarem a aparecer
• Dado o dano irreparável ao cérebro, a identificação precoce é crucial– Para melhorar o gerenciamento da doença, informações e planejamento familiar– Para implementar opções terapêuticas específicas da doença
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
6 anos de idade 6 anos e 8 meses 7 anos e 6 meses3 anos de idade 4 anos de idade 5 anos e 4 meses
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
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Diagnóstico clínico da Doença CLN2
• Histórico de desenvolvimento• Histórico de convulsão• Conclusões dos exames• As investigações iniciais podem
fornecer uma indicação– "triagem" básica normal– MRI do cérebro - atrofia
cerebelar desproporcional– EEG - resposta anormal à fotoestimulação
intermitente de baixa frequencia (EFI)
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019EEG, eletroencefalograma; MRI, ressonância magnética.Imagem do Dr. Specchio, Hospital Infantil Bambino Gesù, IRCCS, Roma, Itália.
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Pistas que levam à suspeita clínica: descobertas na MRI
• MRI cerebral realizada na médica de idade de 3.8 (3.0–5.1) anos revelou atrofia cerebelar em 100% (14 de 14) dos pacientes
• A alteração do sinal da substânciabranca periventricular na regiãohemisférica posterior foi observada em79% (11 de 14) dos pacientes
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019Specchio N, et al. Epilepsia. 2017;58:1380–1388.
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Pistas que levam à suspeita clínica: descobertas no EEG
• O atraso médio da 1º IPS do 1º EEG foi de 4 meses (variação: 0-23 meses)
• O EEG revelou PPR em 13 dos 14 casos;o PPR do 1º EEG foi observado em 43%dos pacientes
• O PPR foi documentado em baixas frequênciasem 9 de 13 casos, com uma resposta flash porflash evidente
• O atraso médio do 1º EEG com IPS e a 1ª observação do PPR foi de 1.2 meses (variação: 1.2-16.8 meses)
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
A fotossensibilidade precoce é uma marca registrada da doença CLN2, com PPR tipicamente evidente em baixas frequências. Quando ocorre em indivíduos com
convulsões e atraso na fala e/ou ataxia, a doença CLN2 deve ser considerada
1º EEG1º IPS1º PPR
IPS, do inglês IPS: intermitent photo stimulation - estimulação fótica intermitente; PPR, do inglês PPR: photo-paroxysmal response - resposta fotoparoxística Specchio N, et al. Epilepsia. 2017;58:1380–1388.
Idade (anos)
Sobr
eviv
ênci
a cu
mul
ativ
a (%
)
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Suspeita de distúrbio LCN• Painel de genes lipofuscinoses
ceróide neuronal (LCN)• Testes de atividade
enzimática TPP1/PPT1†
Suspeita de base genéticada epilepsia• Painel genético baseado em
sintomas ou doenças (por exemplo, painel genético da epilepsia)
Diagnóstico da doençaCLN2 confirmado
Diagnóstico da doença CLN2• Atividade enzimática deficiente de
TPP1 em leucócitos‡
• 2 variantes patogênicas em trans(uma em cada alelo) no gene TPP1§
Suspeita de doença CLN2• Teste de atividade da enzima TPP1†
• Teste molecular de TTP1
Apresentação de epilepsia• EEG com IPS de baixa frequência (1-2 Hz)*
* A ausência de alterações com FEI no EEG não deve impedir o seguimento de testespara síndromes epilépticas, incluindo CLN2 e outras LCNs
Diagnosticando pacientes ao longo da doença;O teste genético permite o diagnóstico precoce, antes da progressão da doença
26
* Avaliações clínicas adicionais podem ser necessárias, como ressonância magnética cerebral, OCT/VEP/ERG/FA, biópsia EM; †A atividade da enzima TPP1 pode ser medida emtipos de amostra, como manchas de sangue seco ou saliva. A atividade da enzima PPT1 (doença CLN1) é útil para avaliar com TPP1; ‡O teste de atividade da enzima TPP1 em outros tipos de amostra também pode ser diagnóstico (consultar a Tabela 2); §Inclui sequenciamento de gene único, painéis genéticos ou sequenciamento completo de exoma. IPS, do inglês IPS: intermitent photo stimulation - estimulação fótica intermitente. Adaptado de Fietz et al. Mol Genet Metab. 2016;119:160–167. LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
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Suspeita de base genéticada epilepsia• Painel genético baseado em
sintomas ou doenças (por exemplo, painel genético da epilepsia)
Diagnosticando pacientes ao longo da doença;O teste genético permite o diagnóstico precoce, antes da progressão da doença
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Progressão da doença
Suspeita de distúrbio LCN• Painel de genes de lipofuscinoses
ceróide neuronal (LCN)• Testes de atividade
enzimática TPP1/PPT1†
Suspeita de doença CLN2• Teste de atividade da enzima TPP1†
• Teste molecular de TTP1
*Avaliações clínicas adicionais podem ser necessárias, como ressonância magnética cerebral, OCT/VEP/ERG/FA, biópsia EM; †A atividade da enzimaTPP1 pode ser medida em tipos de amostra, como manchas de sangue seco ou saliva. A atividade da enzima PPT1 (doença CLN1) é útil para avaliar com TPP1; ‡O teste de atividade da enzima TPP1 em outros tipos de amostra também pode ser diagnóstico (consultar a Tabela 2); §Inclui sequenciamentode gene único, painéis genéticos ou sequenciamento completo de exoma. Adaptado de Fietz et al. Mol Genet Metab. 2016;119:160–167. LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
É proibida a duplicação ou distribuição
Idade do início de várias encefalopatias epilépticas e da doença CLN2
Idade de início
Diferentes síndromes de epilepsia podem ser consideradas em crianças pequenas que apresentam convulsões numa idade infantil tardia
ESES/LKS, status elétrico epilético no sono/síndrome de Landau-Kleffner; FIRES, síndrome da epilepsia relacionada à infecção febril; ABPE, epilepsia parcial benigna atípica; MPSI, migrando convulsões parciais da infância.Adaptado de Helbig I e Tayoun A. Mol Syndromol., 2016; (4):172-181.
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É proibida a duplicação ou distribuição
O Diagnóstico Precoce é Fundamental para o Gerenciamento do Tratamento em Tempo e Específico de Doenças
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testi
GeneticTesteGenético
1 Pode afetar o gerenciamento clínico, por exemplo escolha da DAE
Pode evitar testes desnecessários2
Encurta a jornada de diagnóstico para as famílias3
4 Permite aconselhamento específico (planejamento familiar)
Oportunidade de participar em um estudo clínico5
Pode permitir terapia direcionada: medicamento de precisão6
Progressão rápida após ± 3 anos de idade (específico para CLN2)7
DAE, droga anti-epilépticaBerkovic SF. Epilepsy Curr. 2015;15:192–196.
É proibida a duplicação ou distribuição
EEG: Specchio N, et al. Apresentado no Simpósio CINI, Maio de 2016, Amsterdã, Holanda; MRI: Imagem do Dr. Specchio, Hospital Infantil Bambino Gesù, IRCCS, Roma, Itália.
Resumo
Diagnóstico precoce
Envolva os pais:Existe algum
atraso no desenvolvimento da linguagem?
Solicite um teste enzimático ou um
painel genético baseado em doença/sintoma (p.ex.: painel
de epilepsias) que inclui o gene TPP1/CLN2
Peça um EEG com IPS de baixa frequencia
(1-2Hz):procure por resposta fotoparoxística (PPR)
Solicite uma MRI: Atrofia do cerebelo e
córtex e anomalias ocasionais na substância
branca em áreas periventriculares podem
apontar para doença CLN2
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
IPS, do inglês IPS: intermitent photo stimulation - estimulação fótica intermitente; PPR, do inglês PPR: photo-paroxysmal response - resposta fotoparoxística
É proibida a duplicação ou distribuição
Doença CLN2
Teste Genético e
Importância dos
Resultados
Epilepsia e Genética
Estudo de Caso
É proibida a duplicação ou distribuição
Que Ferramentas de Teste Genético Você Deve Usar?Tipos e benefícios de várias ferramentas de teste genético
Microarray cromossômico Painéis genéticos Sequenciação total do exoma
O que é?Detecta duplicações e deleções1 Testa um amplo conjunto de genes
associados à epilepsia;1 o número de genes testados pode variar (<20 a 554)5
Teste abrangente, sequencias simultâneas das regiões codificadoras de todos os genes conhecidos1
UtilidadeUsado para pacientes com epilepsia e atraso no desenvolvimento1,2,3
Nenhuma suspeita de doença específica é necessária, testes eficientes para muitas condições adequadas a um fenótipo clínico6
Sequenciação de exons, além dos genes conhecidos associados à epilepsia
Rendimento Baixo rendimento de diagnóstico (~5%)1 Alto rendimento de diagnóstico (até ~50%4) Alto rendimento de diagnóstico (17% a 72%6)
Prós
• Ampla cobertura de seguro • Maneira eficiente de alcançar umdiagnóstico molecular precoce1
• Consistente, confiável, eficaz e automatizado• Pode incluir deleções, duplicações1
• Pode identificar novos genes relacionados à etiologia da epilepsia6
• É possível nova análise, à medida quemais genes são descobertos
Contras
• Não inclui análise de nível de exão3 • Detecção da maioria das variantes/interpretação de VSI
• Histórico (melhorando)– Custo– Tempo para a resposta de 2 a 6 semanas
• Acesso/disponibilidade
• Detecção da maioria das variantes/interpretação de VSI– Deleções/duplicações maiores
geralmente não são detectadas1
• Custo comparativamente mais alto• Tempo grande para resposta• Cobertura de seguro limitada
VUS, variante de significado desconhecido.1. Helbig K. A Clinician's Guide to Genetic Test Selection: Navigating the Wild West. http://epilepsygenetics.net/2016/10/16/a-clinicians-guide-to-genetic-test-selection-navigating-the-wild-west/ (acessado em 18 de Janeiro de 2018). 2. Miller DT et al. Am J Hum Genet.2010;86(5):749–764. 3. Trakadis Y e Shevell M. Dev Med Child Neurol. 2011;53:994–999.4. Tucker T et al. Eur J Human Genet. 2014;22:792–800; 5. MNG Laboratories. Portfólio do painel de epilepsia aprimorado. https://mnglabs.com/improved-epilepsy-panel-portfolio (acessado em 8 de Maio8, 2018). 6. Mei D et al. Mol Diagn Therap. 2017;21:357–373.
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
É proibida a duplicação ou distribuição
Benefícios dos Painéis Genéticos: UtilidadeAumenta a compreensão da heterogeneidade genética
Muitas síndromes epilépticas revelam heterogeneidade genética1
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Fenótipo Genes Implicados
Epilepsia noturna autossômica dominante do lobo frontal DEPDC5, KCNT12
Epilepsia neonatal familiar benigna KCNQ2,1 KCNQ3,1 SCN2A2
Encefalopatia epiléptica infantil precoce KCNT1, SCN2A, STXBP12
Epilepsia da infância com convulsões focais migratórias KCNT1, SCN2A, SNC8A2
Encefalopatia epiléptica de início precoce SCN2A, STXBP12
Síndrome de West FOXG1, GRIN2A, GRIN2B, KCNT1, MEF2C, SCN2A, SCN8A, ARX, CDKL52
Os painéis genéticos podem ajudar a elucidar a heterogeneidade genética associada aos fenótipos da epilepsia
1. Scheffer IE et al. Epilepsia. 2017;58:512–521; 2. Mei D et al. Mol Diagn Therap. 2017;21:357–373.
É proibida a duplicação ou distribuição
Benefícios dos Painéis Genéticos: UtilidadeAuxiliar na caracterização da heterogeneidade fenotípica
Muitas variantes são encontradas nos casos em que o fenótipo não é facilmente distinguível daquele causado por vários outros genes ou é atípico para os fenótipos relatados anteriormente1
– Em apenas 15% dos casos, os médicos identificaram corretamente o gene mutado, antes dostestes genéticos1
Variantes patogênicas em um gene específico podem se manifestar em um espectro compreendendo espectro grave e leve incluindo epilepsias graves e leves2
• SCN2A– Inicialmente associado com CNIFB3
– Posteriormente associado a ECFMI e outras formas menos bem delineadas de encefalopatia epiléptica3
• KCNQ2– Inicialmente associado com CNFB3
– Posteriormente associado à encefalopatia epiléptica de início precoce3
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
CNIFB, convulsões neonatal-infantis familiares benignas; CNFB, convulsões neonatais familiares benignas; ECFMI, epilepsia com crises focais migratórias na infância.1. Trump N et al. J Med Genet. 2016;53:310–317; 2. Scheffer IE et al. Epilepsia. 2017;58:512–521;3. Mei D et al. Mol Diagn Therap. 2017;21:357–373.
É proibida a duplicação ou distribuição
Encefalopatia STXBP1Um distúrbio do desenvolvimento neurológico, incluindo a epilepsia
53%
21%
1%
10%
2%
7%
Espectro dos fenótipos associados a STXBP1
EOEE
OS
EME
West
Dravet
ID, sem epilepsia
NSE + IDOS
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
EME, encefalopatia mioclônica precoce; EOEE, epilepsia de início precoce e encefalopatia; ID, deficiência intelectual; NSE + ID, epilepsia não-sindrômica e deficiência intelectual; OS, Síndrome de Ohtahara.Stamberger H et al. Neurology. 2016;86(10):954-962.
EOEE
West
6% Exemplo de Pleiotropia Fenotípica Extrema
É proibida a duplicação ou distribuição
Benefícios dos Painéis Genéticos: Não é necessária nenhuma suspeita específica da doença Permite testar simultaneamente para doenças epiléticas comuns e raras
36
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
56 genes com <10 pacientes diagnosticados
Um total de 67 variantes patogências foram identificadas em 348 pacientes
0
10
20
30
40
50
60
70
SCN
1ASC
N2A
STXB
P1CD
KL5
KCN
Q2
SCN
8ACH
D2SY
NGA
P1PC
DH19
KCN
T1M
ECP2
FOXG
1GA
BRB3
MEF
2CU
BE3A
GABR
A2PN
POTC
F4GA
BRA1
GNAO
1HN
RNPU
IQSE
C2KC
NB1
PNKP
PRRT
2SL
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SPTA
N1
ATP1
A3CA
SJGR
IN1
GRIN
2AHC
N1
KCN
A2KC
NJ1
0M
BD5
PIGA
POLG
SLC2
5A22
SLC9
A6 TPP1
ALDH
7A1
ARHG
EF9
ARX
ATP1
A2CA
CNA1
ACN
TNAP
2CP
A6 DCX
DEPD
C5DL
G3EE
F1A2
EHM
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GPHN
KCN
A1KC
NQ
3KC
TD7
LGI1
MFS
D8PD
HA1
SLC1
3A5
SLC9
A6SM
SST
X1B
TBC1
D24
WDR
45ZE
B2
11 genes com ≥10 pacientes
diagnosticados
Muitos pacientes apresentam poucos
diagnósticos genéticosPoucos pacientes apresentam muitos diagnósticos genéticos distintos
Mei D et al. Mol Diagn Ther. 2017;21:357–373.
É proibida a duplicação ou distribuição
Benefícios dos Painéis Genéticos: Não é necessária nenhuma suspeita específica da doença Permite testar simultaneamente para doenças epiléticas comuns e raras
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
56 genes com <10 pacientes diagnosticados
Um total de 67 variantes patogências foram identificadas em 348 pacientes
0
10
20
30
40
50
60
70
SCN
1ASC
N2A
STXB
P1CD
KL5
KCN
Q2
SCN
8ACH
D2SY
NGA
P1PC
DH19
KCN
T1M
ECP2
FOXG
1GA
BRB3
MEF
2CU
BE3A
GABR
A2PN
POTC
F4GA
BRA1
GNAO
1HN
RNPU
IQSE
C2KC
NB1
PNKP
PRRT
2SL
C2A1
SPTA
N1
ATP1
A3CA
SJGR
IN1
GRIN
2AHC
N1
KCN
A2KC
NJ1
0M
BD5
PIGA
POLG
SLC2
5A22
SLC9
A6 TPP1
ALDH
7A1
ARHG
EF9
ARX
ATP1
A2CA
CNA1
ACN
TNAP
2CP
A6 DCX
DEPD
C5DL
G3EE
F1A2
EHM
T1FA
RS2
GPHN
KCN
A1KC
NQ
3KC
TD7
LGI1
MFS
D8PD
HA1
SLC1
3A5
SLC9
A6SM
SST
X1B
TBC1
D24
WDR
45ZE
B2
11 genes com ≥10 pacientes
diagnosticados
Many pts present with few genetic diagnoses Os painéis permitem testar distúrbios convulsivos raros e comuns
Mei D et al. Mol Diagn Ther. 2017;21:357–373.
É proibida a duplicação ou distribuição
Benefícios dos Painéis Genéticos: Redução dos custos com saúdeO alto rendimento acelera o diagnóstico e reduz custos
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Características clínicas
Teste metabólico de LCF
Teste metabólico da urina/plasma
MRI do cérebro
Microarray cromossômico Biópsia de músculo/pele
O diagnóstico tardio custa mais
O repetição de testes (EEG/MRI)pode ter um custo maior do que o
de teste molecular
•
Diagnóstico de pacientes com encefalopatia epilética (N=31)
Painel de epilepsia:
• Diagnóstico de alto rendimento**• Maneira eficiente de potencialmente
alcançar um diagnóstico molecularprecoce*
As c
ausa
s gen
étic
as fo
ram
iden
tific
adas
em
28%
(31
de 1
10) p
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os
Os dados são de um grande estudo de coorte retrospectivo (N=110) do rendimento diagnóstico em pacientes com encefalopatia epiléptica realizada em uma única clínica de genética de epilepsia em um centro acadêmico de ciências da saúde pediátrica.* Porcentagem de pacientes que obtiveram um diagnóstico genético por painéis de encefalopatia epiléptica de sequenciamento de última geraçãodirecionados ** O sequenciamento direcionado da próxima geração identificou uma causa genética em 12,7% dos 110 pacientes. LCR, líquido cefalorraquidiano; EEG, eletroencefalograma; MRI, ressonância magnética.Mercimek-Mahmutoglu S et al. Epilepsia. 2015; 56: 707–716.
É proibida a duplicação ou distribuição
Painéis Genéticos em Pacientes com Epilepsia
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
SNV, variantes de nucleotídeo único; CNVs, variantes de número de cópias; SPG, sequenciamento de próxima geração. Mei D et al. Mol Diagn Therap. 2017;21:357–373); Helbig K. A Clinician’s Guide to Genetic Test Selection: Navigating the Wild West. Epilepsygenetics.com; Chambers C, et al. J Genet Couns. 2016 Apr;25(2):213-7; Berg AT et al. JAMA Pediatr. 2017;171:863–871; MNG Laboratories. Portfólio de painel de epilepsia aprimorado https://mnglabs.com/improved-epilepsy-panel-portfolio (acessado em 8 de maio de 2018).
Estudos confirmam a utilidade dos painéis SPG
Teste de painel está se tornando cada vez mais acessível e eficiente
Os painéis continuam a se tornar mais abrangentes
Nem todos os painéis são criados iguais3
• Diagnóstico de altorendimento (até~50%1)
• O rendimento variaconforme a população,muitos estudos produziramrendimentos de~20%2
• Variante de significadoincerto (VUS) aindarepresentam desafios deinterpretação3
• Os custos variam de acordocom o país, mas em geralestão diminuindo
• O tempo de respostacontinua a melhorar
• Genes adicionaiscontinuamente adicionadosà medida que novasetiologias genéticas sãoidentificadas
• Além do SNV, indels curtos elongos, exclusões/duplicações no nível deexons (CNVs), rearranjosestruturais e expansões derepetição tripla podem serestudados em alguns painéismodernos de SPG
• O tempo de resposta varia
• Número de genes <20 -aproximadamente 5544
É proibida a duplicação ou distribuição
1. http://www.omim.org/search/?index=clinicalSynopsis&start=1&limit=10&search=%22seizure%22+AND%22ataxia%22&sort=score+desc%2C+prefix_sort+desc (accessed Aug 2017).
Quando Usar um Painel Genético para Diagnóstico de Epilepsia
40
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Painel Genético• Testes para muitas condições
adequadas ao quadro clínico• Maneira eficiente de alcançar
um diagnóstico molecularprecoce
Paciente X• Sintomas não específicos
– Convulsões– Ataxia (distúrbio motor)– Atraso no desenvolvimento da linguagem
Diagnóstico?
• >500 possíveis diagnósticos1
• Cada condição é improvável• Testar um a um=ineficiente• Teste bioquímico raramente
disponível
É proibida a duplicação ou distribuição
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Epilepsias Genéticas Podem Estar Escondidas por Trás de Sinais Não EspecíficosConsidere fazer testes ao ver atraso no desenvolvimento da linguagem e/ou distúrbios motores
• Na avaliação dos resultados de um programa de testes gratuito patrocinado pela indústria:– Atraso na linguagem, distúrbios motores: os melhores preditores dos resultados de testes genéticos
• Atraso na linguagem e/ou sintomas de distúrbios motores foram associados à maioria dos genes (92/133) nestepainel
0
20
40
60
80
100
Atraso na linguagem ou distúrbio motor relatado
P<0.01
(n=11)(n=114) (n=8)
49%
100% Sem diagnostico genético Algum diagnóstico genético
Apresentação clínica por grupo de resultados
Número total de pedidos em que os médicos indicaram presença ou falta de características clínicas para cada grupo de resultados. Não respondedores não incluídos no total.Revisão dos 176 testes do Painel de Epilepsia Invitae (125 genes) em crianças de 2 a 4 anos de idade, que tiveram sua primeira convulsão não provocada após os 2 anos de idade. Havia 2 grupos de resultados: nenhum diagnóstico genético ou diagnóstico genético em um gene incluído no Invitae Painel de Epilepsia.Adaptado de Miller N et al. Behind the Seizure™: um painel de epilepsia de 125 genes e sem custos para o início de crises pediátricas entre 2-4 anos. Sessão de pôsteres apresentada na: Reunião Anual de Genética Clínica RAGC; 10 a 14 de abril de 2018; Charlotte, NC.
41
É proibida a duplicação ou distribuição
GLUT1: transportador de glicose tipo 1; SCN1A: subunidade alfa 1 do canal dependente de tensão.Adaptado de Poduri A, et al. Nat Rev Neurol. 2014; 10: 293-299.1. Fulgent Genetics. Painel NGS de Epilepsia acionável. https://www.fulgentgenetics.com/actionable-epilepsy (acessado em 8 de maio de 2018).
Identificar a etiologia subjacente de uma convulsão pode permitir um tratamento mais preciso
• Muitos genes são identificáveis: Os painéis genéticos ajudam cada vez mais a adaptar a abordagem ao tratamento –mais de 20 genes1 foram associados a estratégias de tratamento específicas
Deficiência de GLUT1
SCN1A
Dieta cetogênica deve ser tentada
SLC2A1
Evitar certos agentes do canal de sódio
O diagnóstico precoce é
crítico
Síndrome de Dravet
Mesmo se não houver terapia conhecida para uma variante detectada, o conhecimento pode ajudar a modificar o gerenciamento clínico, incluindo a avaliação de pacientes para inscrição em testes clínicos ou determinação de testes adicionais a serem buscados
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
É proibida a duplicação ou distribuição
Doença CLN2
Teste Genético e
Importância dos
Resultados
Epilepsia e Genética
Estudo de Caso
É proibida a duplicação ou distribuição
PON
TUA
ÇÃ
O D
E ES
CA
LA C
LÍN
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DA
D
OEN
ÇA
CLN
2 (M
OTO
R E
LIN
GU
AG
EM)
6
5
4
3
2
1
00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Perda de movimentos voluntários/de cama
Morte
Cegueira
Disfagia Alimentação por tubo
Declínio visual
Declínio cognitivo Perda de funções cognitivas/demência
Mioclonia/espasticidade/distonia
Ataxia Perda de ambulação
Convulsões deinício precoce Convulsões resistentes a medicamentos
Atraso na linguagem
Declínio na linguagem Perda de linguagem
1. Schulz A, et al. Biochim Biophys Acta. 2013;1832:1801-1806; 2 Mole S, et al. Gene Reviews [online]. 2013;3. Nickel M et al. Lancet Child Adolesc Health. 2018;2(8):582–590.
As crianças experimentam uma perda dramática de função à medida que os sintomas se agravam com a idade1,2*
44
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
IDADE (ANOS)*As faixas etárias representadas são médias para o fenótipo clássico tardio-infantil. Os fenótipos atípicos da doença CLN2 podem variar
em início de idade, taxa de progressão e manifestação da doença.
Dois sintomas
característicos da CLN2
são atraso
no desenvolvimento da
linguagem e crises
convulsivas não
provocadas em idade
pré-escolae3
É proibida a duplicação ou distribuição
Idade de início de várias encefalopatias epilépticas e doença CLN2
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
Idade dos anos de início
Diferentes síndromes epilépticas podem ser consideradas em crianças pequenas que apresentam convulsões tardias na idade infantil
ESES/LKS, status elétrico epilético no sono/síndrome de Landau-Kleffner; FIRES, síndrome da epilepsia relacionada à infecção febril; ABPE, epilepsia parcial benigna atípica; MPSI, convulsões parciais migratórias da infância.Adaptado de Helbig I et al. Epilepsia. 2016; 57: 861–868.
Doença CLN2
É proibida a duplicação ou distribuição
Diagnóstico tradicional vs genômico
c
• Homem, 7 anos (atualmente 12 anos)• Início: 2 anos e 8 meses, convulsões focais,
Status epiléptico• EEG: anormalidades difusas• VPA, PB, PHT, LEV•
•• Gerenciamento limitado de doenças específicas• Tempo para diagnóstico: 5 anos
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
• Mulher, 3 anos (atualmente 5 anos)• Início: 2 anos e 6 meses, convulsões
focais, convulsões repetitivas• EEG: PPR e anormalidades difusas• VPA, LEV (e então indeferido)• 1 MRI do cérebro, punção lombar, apenas
uma internação por convulsões repetitivas3 MRI do cérebro, múltiplas inernações, ataxia, miocloniaTestes genéticos: Cariótipo → CGH array → SCN1A
Teste genético: painel SPG → diagnósticode CLN2
• Avaliação precoce do gerenciamentoespecífico da doença
• Tempo para diagnóstico: 2 meses
•
EEG, eletroencefalograma; LEV, levetiracetam; PB, fenobarbital; PHT, fenitoína; SPG, sequenciamento de próxima geração; VPA, valproato.
É proibida a duplicação ou distribuição
Vídeo mostrando o paciente CLN2 correndo, perseguindo uma bola sem nenhum distúrbio motor
Vídeo mostrando o paciente desenhando, conversando e interagindo com os pais
Estes são vídeos do Estudo de Caso feminino do slide anterior. Nos estágios iniciais da doença CLN2, pode ser difícil diagnosticar sem um painel genético de epilepsia, pois os distúrbios motores podem não ser imediatamente aparentes.
Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Epilepsias genéticas podem estar escondidas atrás de sinais não específicosOs painéis genéticos são uma maneira eficiente de acelerar o diagnóstico precoce
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
É proibida a duplicação ou distribuição
Epilepsias genéticas podem estar escondidas atrás de sinais não específicosOs painéis genéticos são uma maneira eficiente de acelerar o diagnóstico precoce
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
Vídeo mostrando paciente andando sem assistência, sem perturbação motora
Vídeo mostrando paciente correr e jogar futebol com um irmão sem distúrbios motores
É proibida a duplicação ou distribuição
Janeiro de 2019 – EEG
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LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019Todas as fotos/vídeos usados com permissão da família do Hospital Infantil Bambino Gesù.
O EEG do mesmo paciente em um momento semelhante ao dos vídeos - mostrando a função cerebral normal com alguns picos nas regiões bilaterais frontais.
É proibida a duplicação ou distribuição
Conclusão• Avaliação cuidadosa dos sintomas de início da doença• Observar a semiologia das convulsões, os resultados do EEG e outros possíveis
sintomas associados• Uso precoce de painéis genéticos de epilepsia, incluindo genes para LCNs• Evolução da doença• Encaminhar os pacientes a centros especializados para aconselhamento genético e
melhor gerenciamento• Evitar DAEs com potencial impacto negativo em convulsões (ou seja, bloqueadores
dos canais de sódio) e no desenvolvimento motor e cognitivo (ou seja, barbitúricos)• Avaliação do estágio da doença, a fim de melhor prescrever o medicamento certo
(ou seja, antidistônico, anticolinérgico, relaxante muscular)• Pedir aos pais para filmar os filhos de tempos em tempos, a fim de documentar a
progressão 50
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019
É proibida a duplicação ou distribuição
Mensagens para levar para casa• A pesquisa genética está avançando rapidamente em nossa compreensão das causas
subjacentes da epilepsia• Painéis genéticos são uma maneira eficiente de agilizar o diagnóstico• A doença CLN2 está progredindo rapidamente, distúrbio neurodegenerativo fatal. O
diagnóstico precoce é crítico• Quando houver suspeita de base genética de epilepsia, um painel genético baseado
em sintomas ou doenças pode permitir o diagnóstico precoce, antes da progressãoda doença
• Identificar a etiologia genética em pacientes com epilepsia de início precoce podeafetar o gerenciamento clínico
• Epilepsias genéticas podem estar escondidas atrás de sinais inespecíficos• Atraso no desenvolvimento da linguagem e/ou distúrbios motores foram preditores
comuns no resultado do teste genético*51
LA/BRIN/0326 Dezembro de 2019*Baseado na revisão de 176 testes do painel de epilepsia Invitae (125 genes) em crianças de 2 a 4 anos de idade, que tiveramsua primeira convulsão não provocada após os 2 anos de idade.
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Para mais informações sobre os programas de testes de diagnóstico disponíveis na BioMarin, pergunte ao seu representante local da BioMarin ou envie uma solicitação para
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APAC/BRIN/0133 EU/CLN2/0735 US/CLN2/0255 December 2019
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