01- História da Embalagem
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História da Embalagem
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A evolução da embalagem m escla-se à história d odesenvolvimento tecnológico.
À med ida que a hum anidad e evolui, descobre novosmateriais e desenvolve novas necessidad es amplia-se
também a gama de prod utos disponíveis.
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Origens h istóricas
?As pr imeiras "embalagens"surgiram há mais de 10.000 anos eserviam como simples recipientespara beber, transportar ou estocar.
Ex.: cascas d e coco, fru tos, conchasdo mar, couro, entranhas deanimais, folhas e outras fibrasvegetais eram usados em estado
n a t u r a l , s e m q u a l q u e rbeneficiamento.
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Idade Antiga (a.C)
?Em aproximadamente 4.000 a.C.,surge a escrita.
?Por volta do ano 1.000 a.C,médicos egípcios embalavam
remédios em rec ip ien tes debambu rotulados para armazenare transportar.
?Na Grécia Antiga, jarros de
barro gravados eram comuns.
As finalidad es comerciais para a embalagem tem sua origem neste períodoinfluenciadas pelo intercâmbio de mercadorias entre a Mesopotâm ia e o Egito.
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As primeiras embalagens eram identificadas
exclusivamente por sua forma, uma vez que não existiarecursos técnicos para a inclusão d e imagens oucódigos visuais mais elaborad os.
O formato do saco e a amarração do fard o ind icavam
aos comerciantes antigos o qu e eles estavamtransportando.
O fator estrutural é um dos pilares da LinguagemVisual das embalagens.
A identificação pela forma continu a send o usadaatualmente de maneira eficaz.
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Idade Antiga (d .C)
?Por volta de 2000 a.C., os feníciosdescobriram o vidro.
?Por volta do primeiro séculodepois de Cristo, os artesãos sírios
descobriram que o vidro fundidopoderia ser soprado para produzirutensílios de diversos formatos,tamanhos e espessuras.
O vidro foi a p rimeira matéria-prima usad a em m aior escala para a p rodu çãoem m assa de recipientes em vár ios formatos e tamanhos.
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Idade Média
?N o p e r í o d o d e n o m i n a d ofeud alismo, poucos avanços foramfeitos no âmbito das embalagens.
?O p r e c u r s o r d o b a r r i l é
desenvolvido nesta época.
?Em 751 d .C., os árabes capturamfabricantes chineses e aprend em aproduzir papel a partir de fibras de
linho, semelhante ao que se fazatualmente.
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Idade Moderna
?Em 1809, o confeiteiro francêsNicolas App ert inventa o p rocessode conservação de alimentos pora q u e c i m e n t o e s e l a g e m e m
recipientes com pouco ar.?No início do Século XIX, aMarinha Inglesa utilizava as latas
de estanho nas suas viagens.
?Os enla tados de a l imentoscomeçaram a aparecer nas lojasinglesas por volta de 1830.
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Era Contemporânea
?Neste período surge a litografia
e em seguida a tipografia.
?
?Os rótulos ganham força.
?É o início da moderna indústria
de embalagem.
A indústria farmacêutica crescee, além de identificar, os produtos
precisavam informar sobre o uso.
Em 1899, a National Biscuit Comp any lança a embalagem Uneed a Biscuit, queconsistia em uma caixa de papelão contendo um papel envolvendo emostrando a logomarca da empresa.
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Revolução Industrial/Gráfica
?S u r g e a c r o m o l i t o g r a f i a ,
p r o p o r c i o n a n d o b e l e z a equalidade estética aos rótu los.
?No final do século XIX, criam -se
as técnicas de fotografia.
?Surgem as primeiras legislações sobre o assun to.
?
Inicia-se a preocupação com oa s p e c t o m e r c a d o l ó g i c o d aembalagem.
A garrafa de vidro d a Coca-Cola com a trad icional tamp inha m etálica (crown)
foi criad a em 1894.
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As faixas, bordas rebuscadas, ornamentos e letraselaborad as são os principais elementos visuais
(gráficos) da ép oca.
Selos, brasões, filetes e medalhões também fazem partedas pr imeiras composições gráficas para embalagens.
Ainda há uma forte presença (modificada) de elementosgráficos do século passado nas embalagens atuais.
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Século XX - 1ª guerra
?S u r g e m a s e m b a l a g e n sindividuais,
?Art Nouveau está presente comseu s a r ab esco s e t i p o g ra f i aestampados em rótulos de café ecaixa de doces.
?Art déco, com seus padrõesg e o m é t r i c o s s i m p l e s ,extremidades angulosas e coresbrilhantes.
o papel-alumínio, apelícula de celofane e as tampascom furos, como as para talcos.
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Século XX - 2ª guerra
?Após a 2ª Guerra Mu nd ial, a vidaurbana conheceu novos elementos.Um deles foi o supermercado.
?Com o objetivo de economizar
material, surge o splash.
?A técnica de aerógrafo sedesenvolve.
?
Matérias-primas combinadas.?Latas de alumínio.
As resinas plásticas, como polietileno, poliester, etc..., ampliaram o uso dosinvólucros transparentes, iniciado na d écada d e 20 com o celofane.
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Década 60
?Pop Art
?Tend ências da Moda
?A utilização de displays, apoio
no ponto de venda para sercolocado em balcões e vitrines, osquais serviam muitas vezes comoespaço publicitário.
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Década 70
?Embalagens funcionais
?Aparecimento do ”tetrapack”
?Potes de plástico moldado para
sorvetes e iogurte e código debarras
?Diferentes estilos.
?Embalagens minimalistas, com
o fundo em cor única ou at i p o g r a f i a e m t o m ú n i c o ,principalmente o laranja, marrome amarelo, cores da m oda na época.
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Década 80
?Embalagem integrada a todau m a c o n c e p ç ã o d e m a r c a ,veiculand o um a mensagem globalao consumidor.
?Tecnologias mais baratas.
?Influências do pós-modernismo
(cotidiano).
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Década 90
?Variedade excessiva de produtossimilares.
?Preocupação mundial com omeio amb iente.
?As crianças são o principal alvocom brindes e coleções.
?Cores brilhantes, fluorescentes,
com mais eficácia, na batalha pelopequeno consum idor.
?Tampas flip-top e com furo parafacilitar abrir.
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Tendências atuais
?fidelização de clientes
?constru ção da imagem da marca
?divulgação da linha d e produ tos
?ações p romocionais e samplings
?eliminação de ”ruído” visual nodesenho da embalagem
?valorização d o Ponto de Vend a
?conciliação dos conhecimentosde design, marketing, engenharia eaté de psicologia.
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“A internet com o e-commerce, o meio-ambiente, a
reciclagem ou a reutilização e a globalização são algumas das
questões que afetam o futuro das embalagens, exigindo novas
atitudes de todos os envolvidos com este tema, pois cada vez
mais as embalagens devem possuir imagens que sejamintegradas ao produto e que, conseqüentemente, mesmo
depois de vazia, o represente.”
José Sinkevisqu e