04. As Cartas de João - 1 João 3.11-24 - Facilitador

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Estudo 04

Grupos de Crescimento da Oitava Igreja

Andando em Amor

Texto: 1 João 3:11-24

Leia atentamente o texto bíblico, meditando em cada passagem. Depois, responda as

perguntas abaixo, preparando-se para compartilhar suas respostas com seu grupo.

3:11-15 > Amor é Vida

Andar na Luz, na Verdade e na Justiça só faz sentido se isto se torna um estilo de vida que

desemboca em nosso trato com as outras pessoas. Tudo em nossa vida está intimamente

ligado à maneira como nos relacionamos, independente de sermos expansivos e cheios de

amigos ou introvertidos e com cara de poucos amigos. João vai direto ao ponto dizendo que

o amor de uns pelos outros não é uma grande novidade, mas algo que os cristãos “ouviram

desde o princípio”. Ninguém embarcou na vida cristã enganado. Se não amamos uns aos outros,

o amor de Deus não está em nós (veja de novo 1 João 3:10).

O conflito, entretanto, também está aí desde o princípio da humanidade. O exemplo de Caim e

Abel mostra que o ódio ou o amor é uma questão de motivação do coração. Quanto mais nós

nos entregamos a Cristo, mais seu Espírito faz brotar o amor fraterno em nosso coração.

O v. 14 diz que “passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos”. O que você

entende por isto? Na ótica do Reino de Deus, o que há de tão “mortífero” na falta de amor

pelos outros, a ponto de ele comparar o ódio ao assassinato (veja também Mt 5:22)?

3:16-20 > Amor e Prática

O amor move o mundo! Pelo menos é o que parece. Quando ligamos a TV, vamos ao cinema,

entramos no Facebook ou passeamos no parque, vemos o amor como tema em quase tudo.

Mas ao ler este texto, vemos como João é específico: o amor é Jesus Cristo dando sua vida por

nós (veja Marcos 10:45 e Romanos 5:8). A partir do exemplo de Jesus, como deve ser nossa vida

e amor em relação ao próximo? De que forma este amor deve ser demonstrado, segundo vs.

17-18? Até onde este é um desafio para o grupo?

3:21-24 > Amor com Confiança

A vida cristã não é um conjunto de regras que seguimos para ganhar o favor de Deus. É, antes,

um relacionamento com o Pai a partir da fé no Filho, que transforma nossa vida para vivermos

este amor fraternal (veja v. 23). E esta é a base para recebermos “tudo o que pedimos” (v. 22).

À medida que permanecemos nele, e Ele em nós (v. 24), nossos desejos e pedidos se alinham

com a Sua Vontade, pois somos guiados pelo Espírito. Pensando nisso, como você se aproxima

de Deus: com a confiança de quem está sintonizado com Seu coração ou com o receio de quem

se aproxima de um estranho? O que pode ser feito para aumentar essa confiança?

Diante do estudado neste trecho da 1ª Carta de João, nossa vida com Deus está diretamente

relacionada com nosso amor pelas pessoas. Se inventassem um “amorômetro”, com escala de

0 a 10, que valor ele indicaria pra você? Considerando que você não pensou em “10”, o que

pretende fazer para subir na escala?

As C

arta

s de

Jo

ão

Comentado [LR1]: É bom lembrar o pessoal no grupo que, apesar de estarmos tratando de vários temas na série, o contexto é a 1ª Carta de João. É interessante recordar que os destinatários originais da carta a leram de uma só vez, e diversas vezes, internalizando seus ensinamentos.

Comentado [LR2]: Sem Cristo, nossa motivação sempre será pecaminosa. Até as boas obras que fazemos são para nos sentirmos melhor e mais espirituais. O Espírito nos transforma de assassinos em pessoas capazes de realmente amar o próximo.

Comentado [LR3]: A obra de salvação é algo completo, que inclui não só a fé no sacrifício de Cristo, mas num início de relacionamento vivo com o Criador e, consequentemente, em amarmos aquilo que Ele ama: pessoas. João não quer dizer que somos salvos porque amamos os outros, mas que o amor ao próximo faz parte deste “pacote” da salvação. Se não amamos uns aos outros, talvez seja porque não fazemos parte do Reino.

Comentado [LR4]: Seguindo a tendência do comentário anterior, não é a falta de amor que nos mata. Ela apenas indica que não estamos vivos. Se Deus é amor e se Ele está em nós, expressar amor torna-se algo natural, ainda que tenhamos sempre que lutar contra a carne, e outros inimigos de Deus.

Comentado [LR5]: Se quiser, você pode explorar um pouco este tema. Novelas, livros, filmes, conversas, perfis de redes sociais... tudo está saturado de expressões de amor, ainda que seja um amor um tanto questionável. Se achar que a discussão está precisando de um aquecimento, pergunte ao grupo por exemplos de filmes ou livros de amor preferidos.

Comentado [LR6]: Jesus coloca a referência do amor lá no alto. Amar uns aos outros é algo tão intenso como a entrega de Jesus por nós. Não é nada parecido com o amor romântico e volátil das novelas e filmes. É este amor que se espera de nós, uns para com os outros.

Comentado [LR7]: O texto bíblico fala de algo bem prático. Se há alguém com necessidade física, material, a família da fé deve ser a primeira a assisti-lo. Neste caso, a Igreja, como um todo, pode e às vezes deve ser acionada. Para cada caso, dá-se um tratamento, mas em nenhum caso podemos dar as costas.

Comentado [LR8]: Há alguém necessitado no grupo? E na esfera maior de relacionamento do GCOI? Temos testemunhos tremendos de auxílios com comida, reforma ou pintura de casa dados por GCOIs. Que tal?

Comentado [LR9]: Pra entender melhor este trecho, sugiro ler a parte inicial do comentário do mesmo no material enviado (Ed. Esperança). Há certas dificuldades na tradução do mesmo que alteram bastante sua interpretação.

Comentado [LR10]: O texto nos desafia a termos um relacionamento de confiança em oração para com Deus. Levante a discussão no grupo para investigar como está a segurança do relacionamento do pessoal com Deus.

Comentado [LR11]: Provoque o grupo para que levantem não só as notas individuais, mas também uma nota para o GCOI. O que o Grupo vai fazer de pr