0679 - Recursos Humanos - Balanço Social

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1 RECURSOS HUMANOS BALANÇO SOCIAL

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  • 1RECURSOS HUMANOS

    BALANO SOCIAL

  • 2ndice

    1. Origem do Balano Social _______________________________________________ 3

    2. Conceito do Balano Social ______________________________________________ 5

    Balano e Responsabilidade Social __________________________________________ 5

    Objectivos do Balano Social_______________________________________________ 5

    Lei n 141/ 85 de 14 de Novembro Revogada pelo artigo 10. da Lei n. 35/ 2004 de 29

    de Julho._______________________________________________________________ 6

    Objectivos e obrigaes ___________________________________________________ 8

    Modelos _______________________________________________________________ 8

    Caracterizao da Organizao_____________________________________________ 9

    Conceitos _____________________________________________________________ 10

    3. Actividades __________________________________________________________ 13

    Exemplo de um Balano Social ____________________________________________ 13

    4. Bibliografia __________________________________________________________ 28

    5. Anexos _____________________________________________________________ 29

  • 31. ORIGEM DO BALANO SOCIAL

    Estados Unidos da Amrica (dcada de 60)

    A responsabilidade social das empresas americanas comeou a ser discutida na poca da

    Guerra do Vietname. A sociedade americana exigia uma posio mais tica e uma postura

    socialmente responsvel por parte das empresas.

    Nos E.U.A o Balano Social no obrigatrio, no entanto, tornou-se numa prtica comum. O

    Balano Social Americano d nfase qualidade dos produtos, contribuio das empresas

    em obras culturais, e contm uma abordagem de carcter ambiental

    Europa (dcada de 70)

    Em 1971 a companhia alem STAEG produziu um gnero de relatrio social, no qual fazia

    uma descrio das suas atividades sociais, porm, existem pesquisas que atestam que em

    1939 a empresa alem AEG j elaborava o seu Balano Social.

    O Balano Social Alemo d nfase s condies de trabalho e s questes de carcter

    ambiental.

    Holanda foi o primeiro pas a publicar os relatrios sociais. O Balano Social Holands

    contempla as informaes sobre as condies de trabalho.

    Balano Social tomou grandes amplitudes em Frana e em Espanha tornando-se numa

    prtica obrigatria.

    Em Inglaterra esta prtica no se tornou obrigatria, no entanto, tornou-se numa prtica

    comum. Na Gr-Bretanha existem fortes discusses sobre a responsabilidade social das

    empresas e grandes presses para divulgarem mais os relatrios sociais.

    Na Sucia o Balano Social d primazia s informaes que se destinam aos

    colaboradores.

    Portugal

    Na dcada de 80 as empresas portuguesas comearam a elaborar o Balano Social. A Lei141/85, de 14/11 passou a exigir a divulgao do Balano Social s empresas que tivessemmais de 100 colaboradores.

    Posteriormente, a Lei 141/85, de 14/11 foi alterada pelo Decreto-Lei n. 9/92, de 22/01;

  • 4Os organismos de administrao pblica central, regional e local, incluindo os institutos

    pblicos, que tenham no mnimo 50 colaboradores, tm que elaborar o seu Balano Social

    com referncia a 31 de Dezembro do ano anterior.

    Com a implementao do novo Cdigo do Trabalho em 2003 atravs da Lei 99/2003, de27/08, as empresas do sector pblico e privado que tenham no mnimo 10 colaboradores aoseu servio, no termo de cada ano civil, tm que elaborar o seu Balano Social com

    referncia a 31 de Dezembro do ano transato.

    O Balano Social Portugus coloca em evidncia os pontos fortes e fracos da gesto social

    dos recursos humanos, deve ser divulgado a todos os colaboradores da empresa, para tal,

    deve ser afixado em locais bem visveis.

    Globalizao

    Na dcada de 80 e 90 as multinacionais passaram a exigir que as suas filiais presentes nos

    diversos pases adotassem a mesma prtica que a casa-me, este facto acelerou o

    fenmeno da responsabilidade social das empresas.

  • 52. CONCEITO DO BALANO SOCIAL

    O Balano Social um instrumento de demonstrao das atividades da empresa, tem por

    finalidade conferir maior transparncia e visibilidade s informaes que interessam aos

    scios, acionistas, colaboradores, fornecedores, investidores, consumidores, etc.

    Na elaborao do Balano Social, a empresa demonstra a quantidade de trabalhadores que

    emprega, sua distribuio por sexo e idade; habilitaes literrias; formao profissional;

    remuneraes e encargos sociais; condies de higiene e segurana no trabalho; entre

    outros aspetos. Estas informaes evidenciam a responsabilidade social da empresa.

    Balano e Responsabilidade Social

    O Balano Social o melhor instrumento que as empresas tm ao seu dispor para

    divulgarem a sua atividade. Atravs deste documento os fornecedores, os investidores e

    consumidores tm uma radiografia de como a empresa encara as suas responsabilidades

    pblicas, podendo inclusive, pesar muito na escolha entre uma empresa e outra.

    Objetivos do Balano Social

    Demonstrar o crescimento da Entidade

    Evidenciar as polticas sociais

    Abranger o universo de interaes sociais (clientes, fornecedores, consumidores,investidores, etc.)

    Apresentar os investimentos desenvolvidos pela empresa;

    Balano Social interage com a Organizao, com osColaboradores e com a Sociedade

    Organizaes Colaboradores/as Sociedade

    BALANO

  • 6 Formar um banco de dados para anlise e tomada de deciso dos mais diversosusurios

    Clarificar os objetivos e as polticas administrativas

    Melhorar o sistema de controlo interno

    obrigatrio, em empresas do sector pblico, privado ou que tenham mais do que100 trabalhadores (Lei n. 141/ 85 de 14 de Novembro)

    um dos principais documentos que permite conhecer a situao atual daorganizao na rea social, o que por sua vez est fortemente relacionado com a

    gesto de recursos humanos;

    Permite comparar objetivos

    Tem a dupla funo de controlo e planificao.

    Lei n 141/ 85 de 14 de Novembro Revogada pelo artigo 10. da Lei n. 35/ 2004 de 29de Julho.

    BALANO SOCIAL

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos dos artigos 164., alnea d), e 169., n. 2,

    da Constituio, o seguinte:

    ARTIGO 1.(mbito de aplicao)

    Os rgos de gesto das empresas que em 31 de Dezembro tenham, pelo menos, 100

    trabalhadores ao seu servio, seja qual for o seu regime contratual, so responsveis pela

    elaborao, at 31 de Maro do ano seguinte, do respetivo balano social.

    ARTIGO 2.(Contedo)

    1 - Os indicadores do balano social das empresas pblicas, das empresas com 33,5% oumais de capital participado pelo Estado e das restantes empresas com 500 ou mais

    trabalhadores so os fixados no anexo A.

    2 - Os indicadores do balano social empresas com 100 ou mais trabalhadores e menos de500 trabalhadores so os fixados no anexo B.

  • 7ARTIGO 3.(Parecer da comisso de trabalhadores)

    1 - O rgo de gesto da empresa remeter o balano social e a respetiva fundamentao comisso de trabalhadores, dentro do prazo previsto no artigo 1., que dispor de 15 dias

    para a emisso do seu parecer escrito.

    2 - No caso de inexistncia da comisso de trabalhadores, o parecer ser pedido comisso ou comisses sindicais reconhecidamente existentes.

    ARTIGO 4.(Destinatrios e prazo de envio)

    1 - O balano social e o parecer previstos no artigo anterior sero remetidos, at 30 de Abril,aos servios da Inspeo do Trabalho da sede da empresa pelo rgo de gesto da mesma.

    2 - Na mesma data, sero enviadas cpias dos referidos documentos para o Servio deEstatstica do Ministrio do Trabalho, para a associao ou associaes em que esteja

    filiada a entidade patronal e para o sindicato ou sindicatos em que estejam filiados os

    trabalhadores.

    Artigo 4.-AImpresso e distribuio dos impressos e sua substituio

    1 - A impresso e distribuio dos impressos do balano social sero asseguradas pelaImprensa Nacional - Casa da Moeda, E. P., nas condies e formas acordadas com o

    Ministrio do Emprego e da Segurana Social.

    2 - O diretor geral do Departamento de Estatstica poder autorizar, a requerimento dasempresas a utilizao de suporte informtico, mediante instrues a fornecer pelo

    Departamento de Estatstica, em substituio dos impressos referidos no nmero anterior.

    ARTIGO 5.(Afixao)

    At 30 de Abril e pelo prazo de 30 dias, sero afixadas nos locais de trabalho, e por forma

    bem visvel, cpias do balano social e do parecer previstos no artigo 3.

    ARTIGO 6.Contraordenaes

    1 - Constitui contraordenao leve a violao dos artigos 1., 2. e 3., dos n.os 1 e 2 doartigo 4. e do artigo 5..

  • 82 - O disposto no nmero anterior no isenta a entidade patronal do cumprimento, nomesmo ano, das disposies desrespeitadas.

    3 - O Instituto de Desenvolvimento e Inspeo das Condies de Trabalho pode, emqualquer caso, notificar a empresa para que proceda ao cumprimento das obrigaes em

    falta, no prazo de 30 dias.

    4 - O incumprimento da notificao prevista no nmero anterior constitui contraordenaograve.

    ARTIGO 7.(Disposio transitria)

    1 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1986 para as empresas pblicas, asempresas participadas e as empresas que tenham 500 ou mais trabalhadores ao seu

    servio.

    2 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1987 para as empresas que tenham200 a 500 trabalhadores ao seu servio.

    3 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1988 para as empresas que tenham100 a 200 trabalhadores ao seu servio.

    Objetivos e obrigaes

    Recolher informao para os trabalhadores, a entidade patronal, as entidadessindicais e/ ou os representantes dos trabalhadores (Nota: muitas vezes includo

    na informao dada ao trabalhador aquando o processo de acolhimento).

    Obter concertao (combinar, ajustar, conciliar) entre entidade patronal etrabalhadores).

    Objetivar /considera como objetivo) e tornar mais eficaz a gesto da rea social;

    Construir um instrumento de apoio gesto estratgica;

    Construir parte integrante do sistema de informao do Departamento de RecursosHumanos;

    Permitir efetuar anlises comparativas.

    Modelos

  • 9 Quadro de anlise social (deteo de fatores de tenso e de satisfao);

    Balano social interno (informao e concertao);

    Balano social interno e externo (aspetos sociolgicos e valorizao de relaesexternas);

    Plano social (dimenso social e planeamento estratgico).

    Caracterizao da Organizao

    Considerando o conjunto de conceitos e rcios (relao, expressa em percentagem, entre

    duas grandezas econmicas ou financeiras) associados elaborao de um balano social,

    torna-se evidente a sua utilidade para a caracterizao dos recursos humanos da

    organizao e das polticas sociais, assim como para a elaborao de um pr-diagnstico,

    visto que incide em vrios aspetos:

    Estrutura e caracterizao dos recursos humanos:

    Nvel de qualificao;

    Distribuio por sexo em funo do nvel hierrquico;

    Antiguidade;

    Pirmide das idades;

    Minorias: estrangeiros, deficientes, etc.

    Condies de trabalho e segurana:

    Acidentes e doenas profissionais;

    Organizao do trabalho;

    Condies fsicas.

    Anlise comportamental dos recursos humanos:

    Absentismo, sada, etc. e respetivos motivos, por rea, por grupo profissional, por

    colaborador (anlise de vrios rcios) que podero ser explicados/ interpretados com base

    nos dois itens anteriores.

  • 10

    Anlise das polticas sociais:

    Evoluo e situao atual;

    Integrao e segurana ao nvel dos recursos humanos;

    Poltica remunerativa, de promoo e de compensao;

    Poltica de segurana e condies de trabalho;

    Polticas de formao (ex. tipo, volume, alvo, contedos, durao e custo);

    Polticas de informao (processo, reunies, acolhimento, etc.,).

    Pr-diagnstico:

    Adequao das caractersticas dos recursos humanos e das polticasimplementadas;

    Aspetos negativos da poltica social;

    Fontes de risco.

    Conceitos

    Pessoas ao servio a 31 de Dezembro Total de pessoas ligadas empresa por um

    contracto de trabalho que participaram na sua atividade no perodo de referncia. Inclui os

    trabalhadores temporariamente ausentes por frias, maternidade, conflito de trabalho,

    formao profissional e doena ou acidente de trabalho, desde que a sua ausncia seja

    inferior a um ms. Exclui dos trabalhadores a cumprir servio militar, em regime de licena

    sem vencimento, em desempenho de funes pblica sou com baixa igual ou superior a um

    ms.

    Exclui ainda, os trabalhadores com vnculo mas deslocados para outras empresas sendo

    nestas diretamente remuneradas.

    Nmero mdio de pessoas: o quociente o nmero de pessoas ao servio no finalde cada ms a dividir por 12 (ou pelo nmero de meses de atividades da empresa no

    ano).

  • 11

    Contratados a termo ao longo do ano: Total de contratados a termo (certo ou incerto)existentes na empresa a 31 de Dezembro, englobando os que se encontram na

    empresa a 31 de Dezembro, os que passaram ao quadro permanente e os que

    saram.

    Situaes especiais de sada: Consideram-se como tal apenas as sadas, porimpedimento prolongado, cujas causas sejam a requisio pelo Estado, servio

    militar, eleio para rgo autrquico ou nacionais e sindicais;

    Perodo normal de trabalho: Nmero de horas de trabalho semanal fixado por IRC ounorma ou uso da empresa.

    Potencial mximo anual: Nmero de horas que teoricamente a empresa laboraria seapenas se tivesse em conta o perodo normal de trabalho, efetuado pelo total dos

    seus trabalhadores nos dias teis do ano excluindo frias e feriados).

    Horas efetivamente trabalhadas: Nmero de horas contabilizadas depois de, aopotencial mximo anual, se terem adicionado as horas de trabalho suplementar e

    deduzidas as horas no trabalhadas (absentismo e inatividade temporria).

    Absentismo: Ausncia do trabalhador durante o perodo normal de trabalho a queest obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausncias ao trabalhador,

    independentemente das suas causas e de converterem em faltas justificadas ou no.

    Inatividade temporria: Conjunto de ausncias do trabalhador durante o perodonormal de trabalho, motivadas por formao profissional, reduo legal da atividade,

    desemprego interno, descanso suplementar, greves e paralisaes.

    Ganho: Salrio direto (salrio base + subsdios e prmios regulares) + subsdios eprmios irregulares pagamentos em gneros.

    Custo direto: Ganho.

    Custo indireto: Encargos legais, convencionais e facultativos + outros custos compessoal + custo com formao profissional + outros custos de carcter social.

    Rcios

    Nvel etrio mdio = soma das idades / nmero de pessoas a 31 de Dezembro.

    Coeficiente populao jovem / populao idosa = nmero de pessoas com idadeinferior a 25 anos / nmero de pessoas com idade superior a 54 anos.

  • 12

    Taxa de passagem ao quadro permanente = nmero de trabalhadores a termo quepassaram ao quadro permanente / total de contratados a termo ao longo do ano.

    Taxa de presena = nmero de horas efetivamente trabalhadas / potencial mximoanual.

    Leque salarial lquido = maior vencimento base lquido / menor vencimento baselquido.

    Taxa de incidncia por mil) = (total de acidentes / nmero mdio de pessoas duranteo ano) x 1000.

    Taxa de gravidade = nmero de horas no trabalhadas por acidente de trabalho /nmero de horas efetivamente trabalhadas.

    ndice de higiene, segurana e medicina no trabalho custos com medicina notrabalho + custos com preveno de doenas e acidentes profissionais / total decustos com pessoal.

    Referem-se apenas alguns conceitos de rcios. Para uma pormenorizao. Dever

    consultar o modelo 1218 da Imprensa Nacional / Casa da Moeda (baseado no decreto lei n

    9/92 de 22 de Janeiro) e as instrues de preenchimento do balano social.

    Rcios Incidncias

    Nvel etrio mdio = Soma das idades / nmero de pessoasCoeficiente pop. Jovem / pop.idosa

    = Nmero de pessoas com idade inferior a 25 anos /nmero de pessoas com idade superior a 54 anos.

    Taxa de passagem ao quadropermanente

    = Nmero de trabalhadores a termo que passaram aoquadro permanente / total de contratados a termo aolongo do ano.

    Taxa de presena = Nmero de horas efetivamente trabalhadas /potencial mximo anual.

    Leque salarial lquido = Maior vencimento base lquido / menor vencimentobase lquido.

    Taxa de incidncia (por mil) = Total de acidentes / nmero mdio de pessoasdurante o ano) x 1000.

    Taxa de gravidade = Nmero de horas no trabalhadas por acidente detrabalho / nmero de horas efetivamente trabalhadas.

  • 13

    3. ACTIVIDADES

    Exemplo de um Balano SocialCriar uma empresa (fictcia) e elaborar o respetivo balano social.

    Introduo ...

    Modelos ...

    Caracterizao da empresa ..

    Organograma .

    Quadros e grficos ....

    1. Nmero de Efetivos...2. Nmero de Efetivos por idade ..3. Antiguidades ..4. Habilitaes 5. Nacionalidades ...6. Com deficincia ...7. Sada de Funcionrios8. Entrada de Funcionrios ..9. Absentismo...10. Horrios....11. Horas de Ausncia .12. Horas de Formao Profissional...13. Formao.14. Custos diretos e indiretos ..

    Anexo Ficheiro de Colaboradores de 2001

  • 14

    Introduo

    O Balano Social, conforme consta na Lei n. 141/ 85, de 14 de Novembro, uma

    obrigatoriedade das empresas com um nmero igual e/ou superior a 100 colaboradores.

    O presente referente ao ano de 2008, permite conhecer e analisar os indicadores de maior

    relevncia atividade da empresa, tendo em considerao a composio dos efetivos que

    integram os seus Recursos Humanos.

    Todos os dados trabalhados e analisados foram recolhidos durante o ano de 2008.

    Teve-se por base um efetivo 104 elementos, e com o conjunto de dados que os

    caracterizam foi permitido elaborar diversos quadros comparativos.

    Destes mapas resultaram alguns grficos que facultam a anlise objetiva e realista da

    empresa na sua variante social.

    Modelos

    Neste Balano Social integram-se um conjunto de quadros de anlise social que permitem

    detetar fatores e parmetros de tenso, crispao, de satisfao e realizao dos elementos

    integrantes.

    Serve e pretende-se que este objeto, quando se trate do balano interno, de estudo fornea

    o maior nmero possvel de informao e dados de modo a facilitar futuras concertaes e

    ajuste, para que seja estabelecida uma plena equidade.

    Toda esta informao fornece igualmente aspetos sociolgicos que em muito contribuem

    para a valorizao de relaes externas.

    Deste modo permite executar comparaes e estudos que facultem a elaborao de uma

    planificao para um futuro prximo.

    Caracterizao da Empresa

    Morada: Rua da Nova Gerao, n. 1, lote 5, Zona Industrial

    Localidade: Vrzea C.P: 2005-123 Santarm

    Concelho: Santarm

    Distrito: Santarm

    Tel: 243 123 123 Fax: 243 123 123

    E-mail: [email protected]

  • 15

    N.I.F: 500 118 263

    Conservatria do Registo Comercial de Santarm: 500 152 321

    Capital Social: 60 000

    C.A.E: 26

    Atividade da Empresa: Produo de equipamentos informticos, equipamentos para

    comunicaes e produtos eletrnicos e ticos.

    Organograma da Empresa

    Quadros e Grficos

    1. Nmero de Efetivos (a 31 de Dezembro de 2011)

    N de Efetivos a 31 de Dezembro

  • 16

    Adm

    inis

    tra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    ContratoPermanente

    H 4 1 3 3 1 6 18M 2 2 1 1 1 14 21

    Total 2 4 3 3 3 0 1 1 2 20 0 0 39

    ContratoTermoCerto

    H 1 1 1 1 8 7 1 20M 1 1 1 1 7 7 18

    Total 0 1 2 0 2 1 1 0 1 15 14 1 38

    ContratoTermoIncerto

    H 2 2 1 2 7M 1 1 2 2 2 8

    Total 0 1 0 0 1 0 2 2 2 2 3 2 15

    OutrosH 6 6M 6 6

    Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 12

    TotalH 0 4 2 3 4 1 3 0 3 20 8 3 51M 2 2 3 0 2 0 1 3 2 29 9 0 53

    Total 2 6 5 3 6 1 4 3 5 49 17 3 104

    Realizando uma anlise ao quadro exposto, podemos concluir que num universo total de

    104 efetivos, existe um nmero equiparado entre homens e mulheres, sendo 51 elementos

    do sexo masculino e 53 do sexo feminino. Igualmente em relao ao tipo de contrato, no se

    denota grande diferencial entre os sexos. Conclumos que na distribuio por tipo de

    contrato realizado existe um maior nmero de contratos de termo certo (38) e permanente

    (39), perfazendo um total de 77 elementos.

    Em relao distribuio por sectores verificamos que 47% dos efetivos se encontram no

    sector da produo, onde maioritria a percentagem de mulheres.

  • 17

    2. Nmero de Efetivos por idades

    N de Efetivos por Idades

    0-19

    20-24

    25-29

    30-34

    35-39

    40-44

    45-49

    50-54

    55-59

    60-64

    65-69 >70 Total

    H 4 10 2 12 4 8 2 4 2 3 51M 1 11 8 13 6 6 7 1 53

    Total 5 21 10 25 10 14 9 4 2 4 0 0 104

    05

    1015202530

    Distribuio de sexos por sector

    HM

    2% 5% 5% 3% 6%1%4%

    3%5%

    47%

    16%3%

    Total de efectivos por sectorAdministrao Administrativos Chefes EngenheirosTcnicos R.H. Comerciais Emp. LimpezaEmp. Armazm Produo Indiferenciado Vigilante

  • 18

    Considerando a distribuio de efetivos por idades, verifica-se que se encontra o maior

    nmero de elementos entre os 20 e os 40 anos, e neste grupo um nmero superior entre os

    30 e os 34 anos. Comparando por sexos, as mulheres so os elementos com mais idade.

    Regista-se que existe uma forte percentagem de jovens, sendo a mdia de idades de

    34,23%.

    3. Antiguidades

    Antiguidade

  • 19

    Quanto antiguidade os mapas e respetivos grficos, mostram-nos que so os efetivos

    masculinos que tm um maior vnculo empresa no intervalo de 1 a 4 anos.

    Existindo uma percentagem elevada de efetivos do sexo feminino com uma antiguidade

    situado no intervalo de 5 a 9 anos.

    4. Habilitaes

    Habilitaes

    < 1 CicloEnsinoBsico

    1 CicloEnsinoBsico

    2 CicloEnsinoBsico

    3 CicloEnsinoBsico

    EnsinoSecundrio

    EnsinoSuperior Outros Total

    H 12 1 12 22 4 51M 1 5 24 20 3 53

    Total 0 13 6 36 42 7 0 104

    No que concerne relao entre as habilitaes e os sexos, conclumos que muito

    superior o nmero de homens que tem o 1 ciclo, (12 para uma mulher).

    Verificamos que so os efetivos femininos que possuem mais habilitaes em todos os

    nveis de ensino, excluindo o Ensino Secundrio onde existe um maior nmero de homens

    (22 para 20).

    05

    1015202530

    < 1 CicloEnsinoBsico

    1 CicloEnsinoBsico

    2 CicloEnsinoBsico

    3 CicloEnsinoBsico

    EnsinoSecundrio

    EnsinoSuperior

    Outros

    Habilitaes

    H M

  • 20

    5. Nacionalidades

    Trabalhadores Estrangeiros

    Pasesda U.E. PALOP Brasil

    OutrosPases Total

    H 2 6 8M 7 2 9

    Total 0 9 8 0 17

    Em relao aos colaboradores estrangeiros regista-se um nmero superior em oriundos dos

    PALOP, e em grande de nmero de elementos do sexo feminino.

    Quando verificamos os elementos oriundos do Brasil o maior nmero pertencente ao sexo

    masculino.

    Salienta-se que no existem efetivos de outras nacionalidades.

    6. Com deficincia

    Trabalhadores com deficincia

    Trabalhadores comdeficincia Total

    H 1 1M 1 1

    Total 2 2

    01234567

    Pases da U.E. PALOP Brasil Outros Pases

    HM

  • 21

    No que respeita a trabalhadores com deficincia esta organizao integra e elementos

    sendo um de cada sexo.

    7. Sada de Funcionrios

    Sada de Funcionrios

    Inic

    iativ

    a do

    Col

    abor

    ador

    Inic

    iativ

    a da

    Empr

    esa

    Des

    pedi

    men

    toC

    olet

    ivo

    Mut

    uo A

    cord

    o

    Cad

    ucid

    ade

    Den

    unci

    a

    Ref

    orm

    aVe

    lhic

    e

    Ref

    orm

    aIn

    valid

    ez

    Ref

    orm

    aAn

    teci

    pada

    Fale

    cim

    ento

    Situ

    ae

    sEs

    peci

    ais

    Tota

    l

    ContratoPermanente

    H 2 1 1M 2 1 1

    Total

    ContratoTermoCerto

    H 1 1M 1 1

    Total

    ContratoTermoIncerto

    HM

    Total

    OutrosHM

    Total

    TotalH 2 1 1 4M 2 1 1 4

    Total 4 1 1 1 1 8

    Trabalhadores comdeficincia

    HM

  • 22

    Quanto ao nmero de efetivos que saram desta organizao foram de 7%, sendo igual o

    nmero entre os sexos.

    8. Entrada de Funcionrios

    Entradas de Funcionrios

    Adm

    inis

    tra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    ContratoPermanente

    H 0M 0

    Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    ContratoTermoCerto

    H 1 1M 1 1

    Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2

    ContratoTermoIncerto

    H 1 2 1 4M 1 1 2 2 6

    Total 0 0 0 0 1 0 1 1 2 2 3 0 10

    OutrosH 0M 0

    Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    TotalH 0 0 0 0 0 0 1 0 2 1 1 0 5M 0 0 1 0 1 0 0 1 0 2 2 0 7

    Total 0 0 1 0 1 0 1 1 2 3 3 0 12

    total93%

    saidas7% % Sadas

  • 23

    Verificando-se uma entrada de 12 elementos, sendo 5 mulheres e 7 homens, o que perfaz

    uma percentagem de 11% que na realidade se traduz numa superioridade de efetivos de 4%

    uma vez se registou uma sada de 7%.

    9. Absentismo

    Absentismo

    Adm

    inis

    tra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    DoenaH 1 1 2M 2 2

    Total 0

    DoenaProfissional

    H 0M 0

    Total 0

    AcidenteTrabalho

    H 0M 0

    Total 0

    ParentalidadeH 0M 4 1 5

    Total 0

    Assistncia aFamiliar

    H 0M 0

    Total 0

    Falecimentode Familiar

    H 0M 0

    Total 0

    OutrasCausas

    H 2 2M 1 1

    Total 0

    TotalH 0 0 0 2 0 0 0 0 0 1 1 0 4M 0 1 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0 8

    Total 0 1 0 2 0 0 0 0 0 7 2 0 12

    total89%

    entradas11%

    % Entradas

  • 24

    Referente ao absentismo verificou-se que a maioria dos casos se registou no sector da

    produo, e neste, num universo de 7, 4 situaes foram por parentalidade, isto num total

    global de 12 sendo os 5 restantes verificados por outros motivos diversificados.

    10. Horrios

    Horrios

    Adm

    inis

    tra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    HorrioNormal

    Fixo

    H 4 2 3 4 1 3 3 20 8 48M 2 3 2 1 2 29 9 48

    Total 0

    HorrioNormalFlexvel

    H 0M 0

    Total 0

    Horriode Turno

    H 3 3M 3 3

    Total 0

    HorrioMvel

    H 0M 0

    Total 0

    HorrioReduzido

    H 0M 0

    Total 0

    Isenode

    Horrio

    H 0M 2 2

    Total 0

    OutrosH 0M 0

    Total 0

    TotalH 0 4 2 3 4 1 3 0 3 20 8 3 51M 2 2 3 0 2 0 1 3 2 29 9 0 53

  • 25

    Total 2 6 5 3 6 1 4 3 5 49 17 3 104

    Referente aos Horrios salienta-se que existem 3 elementos que efetuam o seu horrio

    laboral por turnos, 2 elemento que possuem iseno de horrio e todo o restante nmero de

    efetivos laborou no horrio normal fixo pela organizao.

  • 26

    11. Horas de ausncia

    Horas de AusnciaAd

    min

    istra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    Horas deAusnci

    a

    H 176 8 8 192M 88 10.976 686 11.750

    Total 0 88 0 176 0 0 0 0 0 10.984 694 0 11.942

    Em relao as horas de ausncia ao trabalho regista-se um nmero mais elevado nas

    mulheres, devido ao facto de terem sido elas a usufruir de licenas por parentalidade,

    registando-se no sector da produo o maior nmero, seguindo pelos indiferenciados com

    694 horas.

    12. Horas de Formao Profissional

    Horas Formao Profissional

    Adm

    inis

    tra

    o

    Adm

    inis

    trativ

    os

    Che

    fes

    Enge

    nhei

    ros

    Tcn

    icos

    R.H

    .

    Com

    erci

    ais

    Emp.

    Lim

    peza

    Emp.

    Arm

    azm

    Prod

    uo

    Indi

    fere

    ncia

    do

    Vigi

    lant

    e

    Tota

    l

    InternaH 2 2M 2 2

    Total

    ExternaHM 1 1

    Total

    TotalHM

    Total 1 4 5

    13. Formao

  • 27

    14. Custos Diretos e Indiretos

    Formao

    < 30horas

    30 a 59Horas

    60 a 119Horas

    > 120Horas Total

    InternaH 2 2M 2 2

    Total

    ExternaHM 1 1

    Total

    TotalHM

    Total 1 4 5

    Custos Diretos e Indiretos

    Custos Valor

    Remunerao Base 905.940,00

    Subsdios e Prmios regulares 150.990,00

    Subsdios e Prmios Irregulares 20.000,00

    Pagamentos em Gneros -

    Encargos Legais convencionais efacultativos 200,00

    Outros Custos de carcter Social 500,00

    Custos com a Formao Profissional 1.500,00

    Trabalho Extraordinrio -

    Outros Custos com o Pessoal 2.000,00

    Horas Trabalhveis 216.320

    Horas Trabalhadas 204.378

  • 28

    4. BIBLIOGRAFIA

    Lei 99/2003, de 27/08 artigos 458 a 464 do RCT

    Seixo, Jos Manuel, Gesto Administrativa dos Recursos Humanos, 7. edio, Lidel, 2009.

    Webgrafia:

    www.dgeep.mtss.gov.pt

    www.forma-te.pt

    www.ar.pt

    http://www.parlamento.pt/GestaoAR/Paginas/balanco.aspx

  • 29

    5. ANEXOS

  • 30

  • 31

  • 32

  • 33

  • 34

  • 35

  • 36

  • 37

  • 38

  • 39

  • 40

  • 41