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CAIXILHARIASVOS &
GUIA PARA A REABILITAO
PROJETOCooperar para Reabilitar da InovaDomus
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ndice0. Prembulo 5
1. Anomalias em Portas ou Janelas 6
1.1 Anomalias mecnicas 6
1.2 Anomalias estticas 11
1.3 Anomalias ao nvel do conforto 14
Acrnimos 16
Glossrio 17
Bibliograa 19Anexo Checklist 20
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0. PREMBULO
De acordo com a Diretiva de Produtos para a Construo 89/106/CEE transposta para a
ordem jurdica Portuguesa pelo Decreto-Lei n4/2007 e anexos de 8 de Janeiro de 2007 a
marcao CE das portas e janelas exteriores obrigatria desde 1 de Fevereiro de 2009.
O fabricante das portas e janelas (serralheiro/carpinteiro) o responsvel de apor a Eti-
queta CE, indicativa da marcao CE do produto, emitir a declarao CE, implementar e
manter na sua fbrica um Controlo Interno de Produo para que se cumpram as caracte-
rsticas declaradas.
Estas caractersticas so determinadas acordo com a norma de produto NP EN 14351-1 + A1
atravs de ensaios em laboratrios noticadas pelo Comit Europeu de Normalizao (CEN).
Pela obrigatoriedade imposta aos fabricantes de janelas (serralheiros/carpinteiros) de pro-
cederem Marcao CE das janelas que fabricam e comercializam, o consumidor nal ao
comprar uma janela tem acesso a dados que lhe permitem avaliar os seus desempenhos e
vericar se est de acordo com as suas necessidades.
Estando a porta ou janela dentro do prazo de garantia legalmente estabelecido, para reso-
luo de eventuais problemas o seu proprietrio antes de proceder a qualquer interveno,
que no seja a manuteno e limpeza indicada pelo fabricante da porta ou janela), dever
recorrer entidade que lha vendeu e comunicar o problema detetado.
O guia aborda janelas e portas, d-se maior destaque ao alumnio pelo facto de, entre os
materiais utilizados atualmente, o alumnio destacar-se pelas suas caractersticas, pro-
priedades e versatilidade, armando-se como um material contemporneo de eleio para
a construo de portas e janelas.
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1. ANOMALIAS EM PORTAS OU JANELAS
1.1 Anomalias mecnicas
1.1.1 Descrio/formas de manifestao
A diculdade na abertura e fecho de uma porta/janela indicia a existncia de uma ano-malia funcional de carcter mecnico que geralmente se manifesta sob a forma de:
Movimento deciente da folha mvel;
Necessidade de aplicar uma fora excessiva para movimentar a folha mvel;
Diculdade em acionar o dispositivo de fecho;
Deformao dos pers de estrutura;
Pers danicados.
1.1.2 Causas comuns
Desgaste pela utilizao;
Desanao das ferragens;
Rotura dos componentes;
Utilizao indevida.
1.1.3 Solues de reabilitao
Aps identicar o material da porta/janela, aconselhvel contactar um prossional
do ramo, habilitado para o efeito, que diagnosticar a anomalia da janela e as me-didas corretivas necessrias.
1.1.3.1 Anao, lubricao e substituio de componentes
Soluo para portas e janelas em bom estado de conservao cujas ferragens e aces-srios seja possvel identicar o seu fabricante e que no estejam descontinuados.
Aplicao
1. Identicar o material da janela
As portas e janelas podem ser construdas em diversos materiais, sendo os mais
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usuais a madeira, ferro, alumnio, PVC e recentemente pers hbridos.
Trabalhar com cada um destes materiais requer equipamento especco e pessoal
com formao adequada. Existem no mercado empresas a laborarem com mais doque um destes materiais dispondo de ocinas especcas e independentes.
2. Contactar um prossional habilitado
Ao recorrer entidade que fabricou e/ou comercializou a porta/janela simplica o
processo de reparao, que consiste na lubricao, anao das ferragens e se
necessrio substituio de componentes. Se no for possvel identicar o fabricante,
dever ento recorrer-se a um prossional do ramo habilitado para o efeito.
O vidro considerado um componente da janela. A alterao da sua espessura podeimplicar a substituio do caixilho.
1.1.3.2 Substituio da porta ou janela
Soluo para portas e janelas nas quais a anomalia esteja relacionada com os pers
de estrutura ou quando no vivel proceder substituio dos seus componentes.
Aplicao
1. Escolha do material
Na escolha da nova porta/janela poder optar-se por materiais contemporneos
sem desvirtuar a porta/janela original. A Tabela 1 apresenta os trs materiais maisutilizados na construo de portas e janelas e classica as suas principais caracte -rsticas enquanto matria-prima para janelas.
Das matrias-primas apresentadas o alumnio extrudido destaca-se pelas suas ca-ractersticas, propriedades e versatilidade, armando-se como um material contem-porneo de eleio para a construo de portas e janelas.
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Propriedade Alumnio Extrudido Madeira PVC (Termoplstico)
Resistncia
Trao
Muito Boa Varivel,
em funo do tipode madeira e teor
de Humidade
Fraca
Resistncia
Corroso
Excelente, aps
anodizao ou
termolacagem
No aplicvel Boa, exceto exposto a
solventes orgnicos e
cidos fortes
Resistncia
aos Elementos
Excelente Razovel Fraca, especialmente
vulnervel aos UVs
Possibilidades
de Decorao
Excelente Razovel Fraca
Reciclagem 100% Reciclvel Perde propriedades,
aproveitada
para produtos
derivados da
madeira
O baixo custo desta
matria no privilegia
a sua reciclagem
Isolamento
Trmico
Bom, utilizando pers
termicamente
melhorados
Bom Bom
Combusto No Combustvel Combustvel,
emite fumostxicos quando
queimada
Combustvel, emite
fumos txicos quandoqueimado e sujeito a
temperaturas elevadas
Tabela 1 - Matrias-primas, propriedades e caractersticas.
2. Escolha do sistema para a caixilharia
Os sistemas para caixilharia esto concebidos em funo dos seguintes parmetros:
Movimento da folha mvel (batente, xa e correr);
Isolamento trmico;
Espessuras admissveis de vidro;
Dimenses construtivas admissveis.
Deve ser consultado um Detentor de Sistemas experiente e credvel que possuauma oferta coerente de solues construtivas de qualidade comprovada para que deuma forma consciente possa escolher a mais adequada s suas necessidades (verexemplo de solues para janelas em alumnio na Figura 1).
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Figura 1 Oferta Extrusal [2] para janelas em alumnio (ver no Anexo B as chas tcnicas dos produtos mencionados).
3. Escolha do tratamento de superfcie
O acabamento dos pers da janela preponderante para o sucesso da interveno
pelo que o tratamento de superfcie um aspeto que no deve ser descurado (verna Figura 2 exemplos de tratamento de superfcie para janelas em alumnio).
Figura 2 Tratamentos de superfcie Extrusal [2] para janelas em alumnio.
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1.1.4 Recomendaes de manuteno
Para prolongar a durao de uma porta/janela e de assegurar o seu perfeito funcio-namento necessrio proceder sua manuteno e limpeza peridica.
Recomendaes para janelas de alumnio:
Para evitar o ataque qumico causado pelos agentes envolventes, recomendvel alavagem do caixilho com produto de limpeza neutro, com PH compreendido entre 5
e 8 misturado em gua da rede pblica, numa proporo de 5%:
O alumnio anodizado, cuja superfcie exterior foi transformada em xido, tem
de ser limpo para remover sujidade e iridescncia da superfcie;
Tambm o alumnio lacado, sobre o qual foi termo-depositada uma pelcula detinta, deve ser limpo para evitar a decomposio da tinta e remover sujidadeacumulada na superfcie;
Para aplicao da soluo deve ser usada uma esponja com fraco poder abrasi-vo, bem impregnado na soluo de limpeza acima indicada;
Para terminar este processo o caixilho dever ser lavado com gua limpa e emseguida seco com uma camura ou um pano macio;
Ateno, que em nenhuma circunstncia dever acontecer que os produtosutilizados para limpeza do vidro entrem em contacto com o alumnio e respetivos
acessrios do caixilho, uma vez que a maioria destes tm amnia na sua com-
posio ou produtos similares que interagem com o alumnio.
Em ambientes agressivos (zonas prximas do mar, zonas industriais, zonas agr-colas onde sejam utilizados produtos qumicos com alguma regularidade, zonas de
grande poluio atmosfrica) a limpeza dever ser feita pelo menos quatro vezes
por ano ou sempre que os depsitos de sujidade, poluio ou sal forem notrios.
Em ambientes no agressivos (zonas urbanas e rurais no expostas poluio at-mosfrica e longe do mar) a limpeza dever ser feita pelo menos duas vezes por ano.
Quando da limpeza do caixilho e aps a mesma, dever ser feita a vericao dos
vedantes e das ferragens, nomeadamente:
Vericao dos vedantes quanto ao seu posicionamento, elasticidade e eventuais
deformaes, deteo da existncia de ssuras e por ltimo da colagem nos cantos
da vedao central, nos sistemas de abrir e das pelcias nos sistemas de correr.
Para as vedaes efetuadas com silicone, vericao da sua elasticidade e de
deteo de eventuais ssuras.
Vericao do funcionamento das dobradias e dos mecanismos de comando ou
de fecho. Sempre que se justicar, estes componentes devem ser lubricados
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com um leo no, removendo o excesso com pano seco.
Nas janelas de correr, vericao do funcionamento dos fechos e, sempre que
se justicar, lubricao dos mesmos com um leo no, removendo o excesso
com um pano seco.
Vericao do estado dos rodzios pelo modo como se processa o deslizamento.
Em caso de anomalia proceder sua limpeza e lubricao.
Sempre que se detetar alguma folga ou se verique que houve uma anomalia gran-de no funcionamento do caixilho dever solicitar-se a presena da entidade que osfabricou e aplicou de forma a procederem s reparaes necessrias.
A durabilidade de um caixilho de alumnio e o seu desempenho dependem tambmda utilizao que lhe dada e dos cuidados que se tm com o mesmo.
1.2 Anomalias estticas
1.2.1 Descrio/formas de manifestao
Perda da cor original (Figura 3);
Tratamento de superfcie danicado (Figura 4);
Pers da estrutura e ferragens deteriorados (Figura 5).
Figura 3 Perda de cor em janelas de alumnio.
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Figura 4 Danos no tratamento de superfcie em janelas de alumnio.
Figura 5 Deteriorao de pers e ferragens em janelas de alumnio.
1.2.2 Causas comuns
Falta de manuteno;
Deteriorao dos componentes.
1.2.3 Solues de reabilitao
1.2.3.1 Limpeza e pintura dos pers
Esta soluo vlida apenas para as portas/janelas de madeira e de ferro. No vivel para portas/janelas de alumnio ou PVC.
1.2.3.2 Substituio da porta ou janela
Uma das principais preocupaes de quem procede substituio de uma janela
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preservar a imagem da janela original. A soluo mais comum a substituio datradicional janela de madeira por uma em alumnio estando disponveis diversassolues, tais como [2]: pers que permitem a manuteno das aduelas e o seu
recobrimento com pers em alumnio que permitem a aplicao de uma nova jane-
la; pers arredondados com forma semelhante aos das janelas em madeira com ousem pers de quadrcula tambm colocados sobre o vidro duplo; e janelas de abrir
ou de correr ilustradas nas guras 6 e 7.
Inerente reabilitao das construes est a reorganizao dos espaos. Nesta
perspectiva h necessidade de reinventar o espao interior e consequentementeintervir nas fenestraes aproveitando a luz natural e o espao exterior.
Figura 6 Solues Extrusal [2] para janelas de abrir.
Figura 7 Solues Extrusal [2] para janelas de correr.
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1.3 Anomalias ao nvel do conforto
As janelas existem para permitir a iluminao natural e a comunicao com o exte-rior. No entanto, quaisquer que sejam as solues construtivas adotadas, as janelasdevem assegurar uma proteo mnima aos agentes atmosfricos.
Sendo a janela um dos componentes da construo mais vulnerveis aos elementosatmosfricos, tambm aquele que mais inuncia o ambiente de uma diviso e
consequentemente o bem-estar de quem a ocupa. Por estas razes legtimo ar-mar que a janela o componente da construo que mais contribui para o conforto.
1.3.1 Descrio/formas de manifestao
O principal sintoma deste problema a vulnerabilidade aos elementos atmosfricos
segundo os seguintes parmetros: estanquidade gua; permeabilidade ao ar; iso-lamento trmico; atenuao acstica.
As formas de manifestao so todas as implicaes inerentes s janelas que nocontribuem para o bem-estar, satisfao do indivduo com o ambiente circundante,melhoria da qualidade do ar e minimizao dos consumos energticos. As mais co-muns so:
Entrada de guas pluviais e consequente aparecimento de fungos;
Entrada excessiva de ar (ex. correntes de ar, assobios em dias de vento, etc...);
No permitirem a renovao controlada do ar;
Necessidade de aquecer o espao interior no inverno e de o arrefecer no vero;
Aparecimento frequente de condensaes em excesso.
1.3.2 Causas comuns
Qualidade da janela;
Estado de conservao.
1.3.3 Solues de reabilitao
1.3.3.1 Substituio da janela
Ver 1.1.3.2.
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1.3.3.2 Instalao de uma segunda janela
A colocao de uma segunda janela uma soluo expedita, que potencia o desem-penho do conjunto.
Aplicao
Ver 1.1.3.2.
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AcrnimosCE Comunidade Europeia
CEN Comit Europeu de Normalizao
PVC Poli-cloreto de vinlio, termoplstico rgido.
UVs Radiao ultra violeta.
LNEC Laboratrio Nacional de Engenharia Civil.
ITeCONS Instituto de Investigao e Desenvolvimento Tecnolgico em Cincias da
Construo
PH o nmero aproximado entre 0 e 14 que indica se uma soluo cida.
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GlossrioMarcao CE
o smbolo que atesta a conformidade de um determinado produto com a legislao de
harmonizao Europeia que se lhe refere.
Aro xo
Parte xa de uma janela.
Folha mvel
Parte mvel de uma janela.
Componentes de uma janela
Pers, acessrios e vidro.
Pers de estrutura
Principais pers com funes estruturais que asseguram a estabilidade da janela.
Acessrios
Componentes de carcter acessrio, mas essenciais para o funcionamento da janela.
Exemplo: Vedantes, esquadros, calos, ferragens, etc
Ferragens
Acessrios da janela que permitem a sua mobilidade, abertura e fecho.
Extrusalista
Prossional do alumnio certicado para trabalhar com produtos Extrusal.
Sistema de caixilharia
Associao de pers e acessrios concebidos para o fabrico de elementos construtivos tais
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como; portas, janelas, fachadas cortina, guarda corpos, divisrias, etc...
Detentor de sistemas
Empresa que concebe e comercializa sistemas para a construo de caixilharia.
Fabricante de janelas
Empresa especializada no fabrico de janelas.
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Bibliograa Webgraa
[1] NP EN 14351-1:2008+A1:2011. Janelas e portas. Norma de produto, caractersti-
cas de desempenho. Parte 1: Janelas e portas pedonais exteriores sem caractersticas de
resistncia ao fogo e/ou de estanquidade ao fumo. Lisboa: Instituto Portugus da Quali-
dade.
[2] Extrusal S.A., www.extrusal.pt
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Anexo
Chec
klis
t
O-
Observado;
NO-
No
Observado;
NA
-No
Aplicvel
Elemen
to/Zona
a inspec
ionar
Anoma
lia
O
NO
NA
Localizao
Grav
ida
de
/Ex
tens
o
Observa
es
JANELA/POR-
TA1
Mec
n
ica
Es
ttica
Con
forto
JANELA/
PORTA2
Mec
n
ica
Es
ttica
Con
forto
JANELA/
PORTA3
Mec
n
ica
Es
ttica
Con
forto
JANELA/
PORTA4
Mec
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ica
Es
ttica
Con
forto
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Anexo
Fich
as
Tcn
icas
dos
Sistem
as
Ex
trusa
l
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