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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS - FEF Departamento de Engenharia Civil Prof. Esp. Estéfani Suana Sugahara UNIDADE 05

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  • MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL

    FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDPOLIS FIFEFUNDAO EDUCACIONAL DE FERNANDPOLIS - FEF

    Departamento de Engenharia Civil

    Prof. Esp. Estfani Suana Sugahara

    UNIDADE 05

  • MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL

    FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDPOLIS FIFEFUNDAO EDUCACIONAL DE FERNANDPOLIS - FEF

    Departamento de Engenharia Civil

    Prof. Esp. Estfani Suana Sugahara

    VIDROS

  • 12000 A.CAs descobertas arqueolgicas evidenciam que o homem pr-histrico j usava nassuas armas de caa (pontos de lanas, flechas e facas) a obsidiana, vidro produzidopelo resfriamento da lava vulcnica.

    Descoberta do VidroAtribui-se aos fencios descoberta. Conta-se que ao desembarcarem nas Costas daSria, improvisavam foges usando blocos de soda sobre a areia da praia paraaquecer e preparar refeies. Com o passar do tempo notaram que do fogo escorriauma substncia lquida e brilhante que se solidificava depois de algum tempo.

  • 5000 A.COs egpcios fabricavam adornos em vidro (contas para colares coloridas e opacas).

    1500 A.COs egpcios passaram a produzir peas ocas, tais como vasos e copos. Para afabricao utilizavam moldes de areia com aglomerante, vrias vezes mergulhadosdentro do vidro fundido, at obter a espessura desejada. Aps o resfriamento a matrizera destruda para deixar a pea oca.

  • 300 A.CNo incio da era crist surgiram os primeiros espelhos convexos.

    250 A.CNa Sria, foi descoberta a tcnica de sopragem para fabricao do vidro, quebarateou a sua produo, contribuindo para sua difuso e popularidade.

    Expanso do Imprio RomanoJuntamente com a expanso do Imprio Romano, a indstria de vidro, se propagoupelo mundo. O vidro da poca no era transparente e sim translcido, com tonalidadeesverdeada devido impureza de ferro.

  • 1200 D.C.Veneza a principal centro vidreiro do mundo (Ilha de MURANO), detendopraticamente o monoplio de sua produo.

    1665Na Frana, Colbert ministro do rei Lus XIV, fundou a Cia. Manufactures de St.Gobain, onde se fabricava o vidro plano, soprado inicialmente sob a forma decilindros, que depois eram abertos, aplainados e polidos.

  • 1865Com a adoo dos fornos Siemens j usados na Indstria do ao, houve grandedesenvolvimento da indstria vidreira. Junto com o forno, passou-se a usar tanques,para conter o material fundido. Isto possibilitou a fabricao contnua, bem como ouso de mquinas para contar e soprar o vidro.Alm do uso em garrafas, espelhos e materiais eltricos, o vidro passou a ser muitousado na construo na forma de vidro plano.O processo inicial de fabricao do vidro plano consistia em verter o contedo de umpote sobre uma mesa de ferro e aplainar com um rolo tambm de ferro.

  • 1918Processo melhorado por Bicheroux que despejava o vidro fundido entre dois rolos osquais, ao girarem, formavam a placa de vidro.

    Processo contnuo de fabricaoPela Ford Motor Co. foi patenteado o processo contnuo de fabricao, correndo ovidro fundido diretamente atravs dos dois rolos, passando por uma rea derecozimento e indo diretamente para a esmerilhagem e polimento.

  • Vidro no BrasilNo Brasil, a indstria vidreira surgiu no fim do sculo XIX em So Paulo (Vidraria SoPaulo). Posteriormente a Vidraria Santa Marina. A evoluo do setor se deu a partirde 1940 com o aparecimento de muitas fbricas.

    Vidro na construo civilForam empregados primeiramente por romanos, para envidraamento de janelas,como pode-se observar nas runas de Pompia e ruinas romanas na Inglaterra. Asprimeiras janelas foram produzidas aproximadamente no primeiro o segundo sculoda era crist.

  • Vidro um substncia slida, amorfa (no apresenta estrutura cristalina, suaconstituio irregular), mais ou menos transparente e s vezes translcidas, dura equebradia, que se obtm pela fuso alta temperatura de uma mistura de areia comgrande proporo de slica (SiO2) ou xido de silcio, soda (Na2CO3 carbonato desdio) e a cal (CaO).O que d ao vidro suas caractersticas singulares, a sua estrutura atmica. Nemlquido, nem slido cristalino, est entre os dois: um lquido super-resfriado. A primeiravista, parece slido, mas se inspecionar por microscpio, observa-se um arranjomolecular aleatrio, de um lquido resfriado abaixo do seu ponto de congelamento.

  • VidroSlido

  • VitrificanteSiO2 (slica) aplicada na composio pela areia (quartizito), beneficiada antes daaplicao. Tem funo fundamental no vidro, pois a matria vitrificante.

    FundentesSdio, carbonato e sulfato de sdio. A soda (carbonato de sdio) o elemento queinicia a fuso da massa, sua finalidade baixar o ponto de fuso da slica.

  • EstabilizantesClcio, dolomita e feldspato.

    O clcio introduzido atravs do calcrio; tem por finalidade dar estabilidade aovidro contra ao dos agentes atmosfricos.

    A dolomita e o calcrio fornecem o magnsio, que d ao vidro maior resistnciamecnica.

    O feldspato fornece a alumina que determina ainda mais a resistncia mecnica, aresistncia qumica e trabalhabilidade do vidro.

  • Elementos corretivos (colorantes)Transmitem a colorao desejada, por exemplo:xido cobalto = azulxido ferro = verdexido selnico = rosaxido cobre = cinza

    Elemento corretivos (afinantes)Cloreto de sdio, nitrato de sdio, xido arsnico. Servem para eliminar bolhas namassa.

  • ChumboD maior brilho ao vidro e aumenta o ndice de refrao.

    Sucata de vidroSo pedaos de vidro provenientes de objetos imperfeitos, de recortes e de outrosrefugos de vidro. Auxilia na fuso, usada na proporo ideal de 25 %.

  • PROPRIEDADES FSICAS E QUMICAS Transparentes face ao seu estado amorfo. No sofrer qualquer alterao com o tempo e ao contato com cidos e bases. So impermeveis aos gases e aos lquidos. Relativamente permeveis s radiaes do espectro solar (ultra violeta e

    Infravermelho). Baixa condutibilidade trmica e eltrica. Aumenta com a temperatura. Densidades muito variveis em funo do tipo de vidro. Coeficiente de dilatao inferior ao concreto e ao.

  • PROPRIEDADES MECNICAS Mdulo de elasticidade = 600.000 a 800.000 kg / cm2 Tenso de ruptura flexo para vidro 40 a 120 MPa Tenso de ruptura compresso = 1000 a 6000 kgf / cm2 Dureza = Entre 6 e 7. Pode ser at 16 vezes mais duro que o granito. Densidade, dureza e peso especfico depende da composio e tambm dos

    tratamentos trmicos a que foi submetido. + temperatura densidade. No resiste aos reforos dinmicos de choque e fadiga por sua dureza.

  • PROPRIEDADES TRMICAS frgil ao choque trmico. mau condutor de calor. Contudo permite a passagem de grande parte dos raios

    infravermelhos. Mas hoje se produz vidros que deixam passar a luz sem impedir apassagem do calor.

    PROPRIEDADES TICASPara vidros planos e cristais: Quantidade de luz absorvida = 6% Quantidade de luz perdida por reflexo = 8 a 30% (significativa).

  • A utilizao do vidro enquadra-se em quatro grandes campos:

    Vidro oco: Para garrafas, frascos, etc. Vidro plano: Janelas, portas, divises, automotivos Vidros finos: Lmpadas, aparelhos eletrnicos, tubos de televiso, etc. Vidros curvos: Usados sobretudo na indstria automobilstica e de construo civil.

    Entre os vidros planos e curvos, o mercado consumidor pode ser esquematizado daseguinte forma: 60% na construo civil, 39% na indstria automobilstica e 1% naindstria mobiliria.

  • O material vidro est na construo sobre diversas formas: em janelas, portas, naforma de blocos, chapas planas, chapas curvas, como elemento decorativo (espelhos,vidros impressos), divisrias, fazendo parte de um sistema construtivo (fachadascortina, pele de vidro), vitrines, etc. Os vidros modelados podem apresentar formas detelhas curvas e francesas, ladrilhos quadriculados para piso de tijolos, dentre outros.

    Apresenta uma grande variedade de tipos: comuns ou de qualidade superior, incoloresou coloridos, vidros com desenhos ou padres de superfcie, vidros termo refletores ouespelhados.

  • De acordo com a NBR 7199 Projeto execuo de envidraamento na construocivil temos as seguintes classificaes:

    QUANTO AO TIPO:

    Vidro recozido - Aps sua sada do forno resfriado gradualmente no recebequalquer tratamento.

    Vidro segurana temperado - Submetido ao tratamento trmico, atravs dosquais foram introduzidos tenses adequadas e que ao partir desintegra-sepequenos pedaos.

  • QUANTO AO TIPO: Vidro de segurana laminado - Composto de vrias chapas de vidro unidas por

    pelculas aderentes. Vidro de segurana armado - Formado por nica chapa de vidro com fios

    metlicos em seu interior ao quebrar os fios mantm os estilhaos presos. Vidro trmico absorvente - Absorve 20% dos raios infravermelhos, reduzindo o

    calor transmitido atravs dele. Vidro composto - Duas ou mais chapas de vidro seladas, formando vazios

    contendo no seu interior gs desidratado, para isolamento trmico e acstico.

  • QUANTO FORMA Chapa plana Chapa curva Perfilada Ondulada

    QUANTO TRANSPARNCIA Transparente - Transmite a luz e permite viso ntida atravs dele. Translcido - Transmite a luz em vrios graus de difuso, no permite viso ntida. Opaco - Impede a passagem da luz.

  • QUANTO AO ACABAMENTO Liso - Transparente, apresentando leve distoro das imagens refratadas, em

    virtude das caractersticas da superfcie ocasionadas pelo processo da fabricao. Polido - No apresenta distores de imagens. Impresso / fantasia - Desenho impresso durante fabricao. Fosco - Translcido, pelo tratamento mecnico ou qumico em uma ou nas 2

    superfcies. Espelhado - Reflete totalmente os raios luminosos.

  • QUANTO AO ACABAMENTO Gravado - Por meio de tratamentos qumicos ou mecnicos apresenta ornamentos

    em uma ou nas duas superfcies. Esmaltados - Ornamentado atravs da aplicao de esmalte em 1 ou 2 faces. Termorefletor - Colorido e refletor pelo tratamento qumico em uma da faces, feito

    a alta temperatura.

    QUANTO COLORAO Incolor

    Colorido

  • QUANTO COLOCAO Caixilhos Autoportantes Mista

    Obs: O assentamento dos vidros em esquadrias sempre feito com auxlio de massavulgarmente chamada massa de vidraceiro.

  • PROCESSOS

    SuflagemPode ser obtida pelo sopro do operrio ou mecanicamente por meio decompressores.

    Prensagem feita com auxilio de moldes de ferro adaptados a prensas especiais.

  • PROCESSOS LaminagemConsiste em fazer passar o vidro em estado pastoso entre dois cilindros metlicos, quepodem ser lisos e polidos, dando lugar aos vidros polidos, ou terem desenhos, formando osvidros de fantasia. Esses processos de manipulao baseiam-se na propriedade que temos vidros de serem plsticos e maleveis a determinada temperatura. Os componentes sofundidos sem grandes formas at se transformarem numa massa lquida e lmpida.Baixando-se depois a temperatura o vidro adquire consistncia gelatinosa e torna-se aptopara ser trabalhado. Depois de executado, o objeto e levado aos fornos de recozer e emseguida submetido s operaes de acabamento.

  • PROCEDIMENTOS FusoO problema da fabricao do vidro se resume em obter altas temperaturas para fundiras matrias primas e no desenvolvimento de um recipiente adequado para a vidrofundido.As altas temperaturas, normalmente entre 1.400 a 1.600 C, so necessrias para quese realizem as reaes qumicas entre as matrias primas e tambm para reduzir aviscosidade do vidro fundido a fim de que se libertem as bolhas, num tempocomercialmente vivel. So utilizados os seguintes tipos de fornos:

  • FORNOS CONTNUOSMantm em seu internos permanentemente um volume de vidro fundido. As matriasprimas so carregados por uma extremidades e extrada por outra. Podem ser dos tipos: RegenerativosSo empilhagens de tijolos refratrios, em formas diversas e funcionam como trocadoresde calor intermitentes. RecuperativosCermicos ou metlicos, pr-aquecem o ar de combusto que se dirige aos queimadores queesto dispostos nas paredes do forno conforme padro de direcionamento da chama pretendidosobre o tanque de fuso.

  • EltricosUtilizam energia eltrica. Os fornos contnuos se dividem em 5 zonas:1. Zona de fuso (as matrias primas so levadas a altas temperaturas)2. Zona de refino (o vidro se liberta das bolhas resultantes dos gases desprendidos nas

    reaes qumicas e se d tambm a homogeneizao da massa vtrea)3. Zona de trabalho (onde melhorada a uniformidade do vidro)4. Zona de condicionamento (situada junto ao ponto de extrao do vidro. Ele

    resfriado at a temperatura ideal para a sua extrao).5. Ponto de extrao (local onde o vidro colhido para a tesoura de corte ou estimado

    ou ainda passado nos cilindros laminadores.

  • FORNOS DESCONTNUOSAs matrias primas so depositadas no interior do forno de uma s vez. Posteriormenteo forno aquecido at fundir completamente e atingir as propriedades desejadas.A massa de vidro fundida retirada para a conformao, at o nvel do vidro no fornobaixar a ponto de no mais ser possvel operao ou at que o vidro retirado notenha mais propriedades adequadas por conter impurezas provenientes das paredesdois recipientes.

  • So de dois tipos: Forno tanqueDe pequena capacidade de produo. Aplicam-se a fabricao anual de produtos dedemanda irregular ou sazonal. Forno de cadinhoDispe de cmara onde so aquecidos os potes contendo a massa a fundir.

  • CONFORMAO OU MOLDAGEMO vidro pode ser conformado mquina ou modelado a mo.

    Tipos mais comuns de conformao:

    CHAPA DE VIDROSo utilizados processos mecnicos contnuos para laminar o vidro. O vidro fundido(1500 C) aps passar pela zona de condicionamento (resfriamento) extrado esubmetido laminao por diversos processos. Exemplos:

  • Bondim

  • Fourcault

  • Vidro por flutuao (FLOAT) Desenvolvido por Pilkngton Brothers InglaterraO vidro aps sair da zona de trabalho, passa por uma cmara flutuando sobre ummetal lquido. O metal fundido d polimento na parte inferior e o fogo na parte superior.Produz vidro com 0,15 a 2,5 cm com superfcie bem acabada.

  • RECOZIMENTO

    Para reduzir as tenses, necessrio recozer todos os objetos de vidro. O recozimentoenvolve duas operaes: Manuteno da massa de vidro acima de uma certa temperatura crtica durante um

    tempo suficientemente dilatado para que as tenses internas sejam reduzidas graasao escoramento plstico, ficando abaixo de um mximo pr-determinado.

    Resfriamento da massa at temperatura ambiente, com lentido suficiente paramanter a tenso abaixo do mximo.

  • ACABAMENTO

    Todos os vidros recozidos devem sofrer algumas operaes de acabamento. Tais como: Limpeza Esmerilhao Lapidao Polimento

    Esmaltao Graduao Calibrao

  • VIDRO SOPRADOProduzidos pela sopragemhumana ou mecnica do vidrofundido resfriado em moldes pr-determinados. A sopragem de umbulbo diferente da de umagarrafa, pois a forma e o tamanhoso determinados pelo prprio jatode ar e no pelo molde.

  • TIJOLOS E TELHA DE VIDRO - So obtidos por prensagem.

  • VIDRO FANTASIAO vidro fundido corre peloforno e passa entre os roloslaminadores metlicos, emcuja superfcie foi gravadoou usinado um desenho. Oscilindros conformam fitade vidro, imprimindo-lhe odesenho numa s operao.

  • VIDRO ARAMADOConsiste no reforo portela ou fio metlico,durante a etapa inicial deconformao, visandosegurana especial.

  • VIDRO DE SEGURANA LAMINADOConstitudo por duas folhas delgadas de vidro, com uma folha de material plsticoinquebrvel entre elas.O plstico utilizado o polivinilbutiral, bastante elstico, permanente lmpido e incolorsob todas as formas e condies de uso, no afetado pela luz do sol e no precisade adesivos ou de compostos resistentes gua durante a fabricao.O plstico e o vidro so lavados e aplica-se um adesivo (nem sempre necessrio). Ovidro e o plstico so comprimidos sob calor moderado, para selagem das bordas.

  • O vidro ento submetido a temperaturas mais elevadas e a presso, para que hajacontato ntimo entre o vidro e a folha intermediria, depois as bordas do sanduchepodem ser seladas com um composto resistente gua. A segurana depende doplstico j que o vidro tem as mesmas caractersticas do vidro comum.

  • VIDRO SERIGRAFADO OU PINTADOTambm conhecido como vidro pintado aquente, um material que recebedesenhos ou cores por meio de telas desilkscreen com uma tinta especial, cujocontedo fixado no vidro em altssimastemperaturas gerando, basicamente, umprocesso de pintura e tmpera.

  • VIDRO JATEADOA tcnica de jatear vidros antiga e j passou por diversasevolues. Atualmente feita emcabine fechada, sem contato como artista. No existe mais autilizao da areia, mas de psabrasivos, ficando mais eficientee menos txico.

  • VIDRO PLUMBFEROAlm da alta capacidade de blindar asradiaes ionizantes, o vidro fornece aindatransparncia para um observador. Entreduas lminas de vidro, aplica-se certaquantidade de gel plumbfero, este gel solidificado entre as lminas formando umaplaca slida e transparente.

    * Plumbfero Que contm chumbo.

  • VIDRO TEMPERADO muito forte e resistente. Possui elevadas tenses internas e quando submetido quebra, despedaa-se em pequenos fragmentos no cortantes.Sua fabricao envolve o recozimento trmico controlado, em que as tenses nouniformes no vidro so substitudas por tenses controladas, uniformes e poucointensas. Compresso muito elevada e tenso muito fraca.A folha de vidro, j formada para a tmpera ou recozimento fortalecedor, aquecida auma temperatura de +/- 427 C logo abaixo do ponto de amolecimento, e entoresfriado ao ar, a sal fundido ou a leo.

  • VIDRO TEMPERADODurante esta tmpera provoca-se oefeito sanduche, pois a parte externado vidro resfria-se rapidamente e ficadura, enquanto o interior resfria-se maislentamente e continuamente. Desta

    madeira o interior desenvolve umatenso compensadora, contribuindopara a triplicao da resistncia.

  • VIDRO BLINDADO feito pela sobreposio de vrias camadas de vidro e outros materiais podendoobedecer a seguinte ordem:

  • Esse processo cria um material semelhante ao vidro, mas que mais espesso que ovidro normal. O vidro prova de balas tem de 7 a 75 mm de espessura. Quando umabala disparada em um pedao de vidro prova de balas, ela consegue perfurar acamada exterior dele, mas o material consegue absorver a energia da bala e par-laantes que saia pela camada interna. aplicado em bancos, lojas, residncias eautomveis.

  • ESPELHOO vidro comum recebe sobre uma das superfcies camadas metlicas, como a prata, oalumnio ou o cromo. Em seguida, o produto recebe camadas de tinta que tm comofuno proteg-lo. a prata que promove o reflexo das imagens, visvel por meio dovidro transparente e protegida pela tinta. Quando olhamos para o vidro, a camada deprata metlica reflete a nossa imagem.Hoje, existem dois processos para a fabricao do espelho. Um dos mais difundidosno mundo o galvnico utilizam-se camadas metlicas de prata e cobre juntamentecom uma tinta protetora.

  • O processo copper-free o mais recente,utilizam-se camadas metlicas de prata,agentes passivadores de ligamento e tintaprotetora. No utiliza o cobre como protetorda prata, pois a proteo feita por umasoluo inerte que, aplicada sobre a prata,evita sua oxidao e d boa aderncia tinta. O mercado brasileiro dispe deespelhos de boa qualidade, fabricados apartir das duas tecnologias.

  • VIDRO AUTOLIMPANTEPara a produo do autolimpante, o float recebe uma pelcula com uma camada compartculas de dixido de titnio (TiO2). A camada de cobertura age de duas formas: naprimeira, quebra as molculas orgnicas; e, na segunda, elimina a poeira inorgnica.A quebra das molculas orgnicas feita por meio do processo chamadofotocataltico. Os raios ultravioleta reagem com a cobertura de dixido de titnio dovidro autolimpante e desintegram as molculas base de carbono, eliminandototalmente a poeira orgnica.

  • A segunda parte do processo acontece quando achuva ou um jato dgua atingem o vidro. Como um produto hidroflico (que absorve bem a gua), aoinvs de formar gotculas, como nos vidros normais,a gua se espalha igualmente por toda superfcie dovidro autolimpante, levando com ela toda a poeira.Em comparao com os vidros normais, a guatambm seca muito mais rapidamente e no deixaaquelas tradicionais manchas.

  • VIDRO CURVOO processo de curvatura consiste em colocar o vidro float sobre um molde (matriz)

    de ao comum ou inoxidvel dentro de um carrinho. Em seguida, esse veculo entraembaixo do forno suspenso. Aps o encaixe da mquina ao carrinho, o vidro curvado a uma temperatura mdia de 650 graus, adquirindo a curvatura definida pelomolde por meio de gravidade. Em seguida, o vidro resfriado lentamente para evitartenses internas. O tempo gasto no processo definido de acordo com a espessurae o raio de curvatura.

  • H fornos de curvatura para cada reaespecfica construo civil, indstriamoveleira, automobilstica, nutica, mquinasagrcolas, produo de cubas e outras. Defornos mais simples aos mais sofisticados, oobjetivo melhorar o rendimento e variartamanhos e espessuras do vidro, alm de seuraio de curvatura, para definir se a curva sermais aberta ou fechada.

  • VIDRO FOTOVOLTAICOPequenas lminas de clulas fotovoltaicas fabricadas com silcio, um materialsemicondutor, so instaladas em vidros simples, laminados ou duplos e do origemaos vidros fotovoltaicos. Esses vidros permitem a absoro da radiao solar econvertem a energia em eletricidade. Cada painel de vidro pode abrigar diversasclulas ligadas entre si. Fios instalados no interior dos perfis de alumnio conduzem aenergia eltrica de um painel para outro, sucessivamente, at as baterias dearmazenamento. Permite a absoro da radiao solar e converte energia emeletricidade. Energia solar transformada em energia totaliza 8% a 16%.

  • VIDRO FOTOVOLTAICO

  • VIDRO INSULADO OU DUPLOO vidro duplo, tambm chamado de insulado, tem funo termoacstica. O sistemade envidraamento duplo alia as vantagens tcnicas e estticas de pelo menos doistipos de vidro. Entre os dois vidros, h uma camada interna de ar ou de gsdesidratado dupla selagem. A primeira selagem evita a troca gasosa, enquanto asegunda garante a estabilidade do conjunto.O sistema de envidraamento duplo pode ser composto por qualquer tipo de vidro(temperado, laminado, colorido, incolor, metalizado e baixo emissivo), destacando asqualidades entre eles..

  • Ou seja, possvel combinar vidros depropriedades diferentes, como a resistncia(externa) dos temperados com a proteotrmica (interna) dos laminados. O vidroduplo tambm pode conter uma persianainterna (entre vidros). Esse sistema renetodas as vantagens resultantes do vidroduplo, como o controle de luminosidade eprivacidade.

  • VIDRO RESISTENTE AO FOGOOs vidros resistentes ao fogo, tambm chamados de antifogo, so vidros laminadoscompostos por vrias lminas intercaladas com material qumico transparente, como ogel intumescente, que se funde e dilata em caso de incndio. Ou seja, no momentoem que o vidro recebe calor procedente do fogo e a temperatura eleva-se, o processode intumescncia ativado, criando uma barreira opaca ao fogo. Esse processotambm pode ser ativado por um excesso de temperatura ou de raios ultravioletaderivados da radiao solar. Durante um incndio, o gel capaz de absorver aradiao trmica, detendo a presso do incndio e mantendo constante a temperaturasobre a face do vidro, oposta ao fogo.

  • O desempenho do vidro resistente ao fogo depende de muitos detalhes tcnicosenvolvendo a instalao e o tipo de vidro a ser utilizado. Ou seja, se o vidro tiver deresistir a sessenta minutos de incndio, o caixilho dever seguir a mesma regra deresistncia. Isso significa que o comportamento dos diferentes materiais deve serconhecido e projetado para que o sistema funcione de acordo com o esperado. Todoprojeto necessita de um sistema completo resistente ao fogo pelo tempo necessriode acordo com a legislao nacional de cada pas. Os especificadores devem estaratentos se existe a necessidade da utilizao de um vidro pra-chamas (que impede apropagao do fogo, mas deixa o calor passar para outro ambiente) ou um corta-fogo(barra tanto a chama como o calor).

  • Ou seja, o vidro pra-chamas quando resiste,sem deformaes significativas, o tempo para quefoi classificado (estabilidade mecnica) e, tambm, estanque s chamas e aos gases quentes(estanqueidade). O corta-fogo atende estabilidade mecnica e estanqueidade e, ainda,impede a auto-inflamao da face no exposta aofogo ou dos objetos mais prximos (isolamentotrmico).

  • ANTIVANDALISMO ANTIRREFLEXO

  • VIDRO PARA PISO

  • SISTEMA SPIDER GLASS

  • Durante os ltimos anos, os vidros adquiriram a reputao de estarem entre osmateriais de maior durao usados na construo e nas indstrias. No entanto,corroso e manchas, atingem este material, sendo necessrio saber como ocorre oataque qumico para evit-lo. Sempre que a gua entra em contato com a superfciedo vidro, reaes qumicas ocorrem causando eroso e manchas, quase queimediatamente aps o contato. Se o contato persistir, o vidro comea aos poucos a serdissolvido, gerando furos microscpicos. Destruindo a qualidade tica, mesmo queseja mantida a integridade mecnica. Em espelhos e vidros gravados, mesmo asmenores marcas, comprometero o material...

  • Para se evitar a corroso durante a armazenagem dos vidros: Separar mecanicamente as chapas, com papis, esferas ou produtos de PH cido. A temperatura no deve permitir que a umidade do ar se condense no vidro.Outros cuidados: Apoiar as chapas em materiais que no danifiquem as bordas, como madeira e

    feltro, com inclinao de 6 a 8 em relao vertical. Cobrir as pilhas de modo que permita a ventilao, mas no a passagem de poeira. Respeitar as indicaes de empilhamento mximo que dependem da espessura

    nominal da chapa e do tipo de vidro.

  • O vidro poderia ser feito apenas com slica, carbonato de sdio e calor, mas isso otornaria solvel na gua. Por isso a adio de clcio na mistura, o que o torna maisduro e insolvel na gua.

    O uso do vidro praticamente explodiu no sculo XX, e hoje so comuns grandesreas envidraadas que, em alguns casos, abragem toda a fachada do prdio. Acausa principal do aumento do emprego do vidro na construo, foi, alm dafinalidade esttica, a reduo do seu custo.Ex. Em Londres, ele caiu de 67,43/m (em 1758) para 7,79/m (em 1975).

  • preciso evitar confuso entre o chamado vidro cristal (material utilizado para afabricao de lustres, taas e copos mais refinados) e o cristal propriamente dito,aquele tipo de mineral encontrado na natureza que abrange tanto o diamante quantoo quartzo.

    O vidro cristal e o vidro comum tm uma estrutura molecular de desenhopraticamente idntico: a diferena est nos elementos qumicos que compem essaestrutura, o que gera algumas diferenas fsicas. Ex. O vidro possui ondulaes queso visveis, principalmente em grandes espessuras, o que causa distoro deimagens, o que no observado no cristal.

  • SUTIL DISTINO - DETALHE QUMICO SEPARA O VIDRO COMUM DO CRISTAL A estrutura molecular de ambos os materiais tem o mesmo desenho

    O principal componente dos dois a areia, ou slica (SiO2). Os outros ingredientes que variam.

    O vidro comum combina a slica com xido de sdio (Na2O), xido de clcio (CaO) e xido de alumnio (Al2O3).

    O cristal acresce slica apenas o xido de chumbo (Pb2O3), substncia que d mais brilho e maior peso ao produto.

    Obs. O vidro cristal no utilizado na Construo civil e Indstria Automobilstica.

  • OBRIGADA PELA [email protected]