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Roteiro Programático

OBS.: Considerada alterações promovidas pela Lei 11.638 de 28/12/2007 e Lei 11.941 de 27/05/2009.

1º ) Abertura - Apresentação; 2º ) Cultura Brasileira; 3º ) Linguagem Contábil;

4º ) Princípios Contábeis Geralmente Aceitos; 

5º ) 1º contato com os DEF’s identificando as informações suas origens e para que servem;

6º) Descrição dos Paradigmas (4);

7º) Elaboração Fluxo de Caixa, Liquidez e Capital de Giro;

 

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Roteiro Prático: Contabilidade Financeira

1. Definição: Contabilidade Financeira X Contabilidade Convencional;

2. Visão Geral Pragmático da disciplina: Acessando os Demonstrativos Economicos e Financeiros (Balanço);

3. Aplicação Caso nº 30 (Gerencial, Decisorial e Convencional);

4. Lucro Contábil X Lucro Financeiro;

5. Aplicação Caso: Classificação Contábil e Elaboração Demonstração Economica (DRE) e Financeira (Balanço);

6. Paradigmas:

A) Capacidade de Gerar Lucro: GAO e GAF;

B) Crescimento Sustentável: Blindagem Economica e Financeira (visão DMP);

C) Compatibilização: CCL; Financeiro: Aplicação Caso DFC Contábil (Direto e Indireto);

Financeiro (Orçamentário); Variações: Liquidez, Endividamento de Curto Prazo

e Risco da Atividade Operacional; Aplicação Caso FORMBALANÇO: Plan 5 + 5.1;

D) Dinâmica de Valores Circulantes e Não Circulantes: Capacidade Instalada e Efetiva; Ponto de

Equilíbrio: Contábil, Financeiro e Economico; 3

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Especificação Contábil:

• Contabilidade Tributária

• Contabilidade Geral

• Contabilidade de Custos (Gerencial)

• Contabilidade Societária

• Contabilidade Ambiental

• Contabilidade Internacional

• Contabilidade Financeira: Tem por finalidade: identificar, reconhecer, e registrar os fatos,

precisos e confiáveis, que afetam a LIQUIDEZ, o FLUXO DE

DE CAIXA e o CAPITAL DE GIRO. • Contabilidade Rural

• Contabilidade Comercial

• Contabilidade Pública

• Contabilidade Básica

• Contabilidade Social

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1. Vender ou dilatar prazos é uma decisão: operacional ou financeira ?

2. Comprar a prazo ou à vista é uma decisão: operacional ou financeira ?

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Respostas:

1. OPERACIONAL: A concessão de maior prazo estimula um maior consumo,

que reflete, em quem vende, em aumento de Quantidade Produzida e

Vendida (QPV - Alavancagem), maximizando o “Lucro” atraves da diluição

dos Custos Fixos (Depreciação, Custos e Despesas Fixas).

2. FINANCEIRA: Essa decisão envolve características, alternativas, financeiras

como: Taxa (i%) de Juros Bancário para Aplicação Financeira (i%a) e/ou

Captação

(i%c) e Taxa de Desconto (i%df) oferecido pelo Fornecedor.

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Tomada de Decisão

Eficiente é: Menor custo possível

Ser econômico

Gastar menos ou exatamente o previsto

Eficácia é: Alcançar o resultado pretendido ou proposto

Logo: Ser eficiente não significa necessariamente ser eficaz.

Ser eficaz sem ser necessariamente eficiente.

CUSTOMIZAR

Fonte Consulta: “Guia do Executivo Para Tomada de Decisões” Profº Guilherme F. FA. Sortino – Atlas.

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Tomada de Decisão

“Alcança-se o estado de EFETIVIDADE quando se é EFICIENTE,

gastando-se menos ou customizando, e se é ao mesmo tempo

EFICAZ, alcançando-se os resultados desejados ou planejados”.

EFICIENTE + EFICAZ = EFETIVIDADE = PRODUTIVIDADE

Fonte Consulta: “Guia do Executivo Para Tomada de Decisões” Profº Guilherme F. FA. Sortino – Atlas.

Eficiência combinado com Eficácia é igual a Efetividade

Tomada de Decisão Efetiva:Combina eficiência com eficácia.

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CULTURA BRASILEIRA...

Cultura• Conservadora/Aversão a Risco• Elisão Fiscal• Renuncia ao Risco• Astúcia/hábilidade

Legislação Fiscal/Contábil Tributária Código Civil Código Comercial• Reguladoras (Convergência IFRS)

Poder Econômico Capitalista Investidor Empreendedor

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Cultura Brasileira...

• Estrutura organizacional inadequada;

• Sistema de custeio inadequado;

• Falta de apóio da cúpula da empresa;

• Falta de flexibilidade para reformular estimativa;

• Técnica rudimentar de previsão;

• Excessiva burocracia;

• Incapacidade de adaptação ao ambiente em constantes mudanças;

• Modelar e operar software existentes no mercado;

• Formação de Preço;

• Prática de Elisão Fiscal;

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Cultura Brasileira pesada participação ou interferência do Estado na vida do cidadão

e empresas.

Informalidade decorrente de: conservadorAverso ao risco/ elisão fiscal/renuncia ao risco

Astúcia/ habilidade/levar vantagem em tudo, certo?

Elisão Fiscal visa reduzir carga tributária(Planejamento Fiscal)

“Pagar menos ou preferencialmente isentaros impostos incidentes sobre o Ganho de Capital”.

IR + CSSLLUCRO

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Todo esforço financeiro realizado, desembolsado, ou a realizar, provisionado, na conquista de

uma receita ou retorno deve ser considerado como investimento até o momento da

colocação de bens, produtos, e direitos, serviços, a disposição de terceiros, clientes. A partir desse

momento esse esforço, investimento, será transformado em Custos Produtos Vendidos ( CPV ),

Mercadorias Vendidas, ( CMV ) e serviços prestados, ( CSP ).

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ATIVIDADE INDUSTRIAL

MATÉRIA PRIMA

PRODUÇÃO

MOD + GGF + ES

PRODUTO PRONTO

ATIVO INVESTIMENTOS

CIRCULANTE ESTOQUES

CUSTO PRODUTOS

VENDIDOS - C P V

+ =

D R Ex

VENDA

1ª SITUAÇÃO

2ª SITUAÇÃO

3ª SITUAÇÃO

INVESTIMENTOS

MOMENTOESTÁTICO DA

VENDA

AFERIÇÃO DO RESULTADO

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ATIVIDADE COMERCIAL ATIVO INVESTIMENTOS

CIRCULANTE ESTOQUES

MERCADORIAS

VENDAS

DREx

CUSTO MERCADORIAS

VENDIDAS

C M V

INVESTIMENTOS

MOMENTOESTÁTICO DA

VENDA

AFERIÇÃO DO RESULTADO

1º SITUAÇÃO

2º SITUAÇÂO

3º SITUAÇÃO

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ATIVIDADE SERVIÇOS

( + ) Material Aplicado na Produção do Serviço( + ) Remuneração de Dirigente de Produção dos Serviços( + ) Custo Pessoal c/ Vinculo Empregatício Aplicado Produção Serviços( + ) Serviços Prestados por PF s/ Vinculo Empregatício( + ) Serviços Prestados por PJ na Produção s/ Vinculo Empregatício( + ) Encargos Sociais Inerentes Itens Anteriores( + ) Depreciação e Amortização( + ) Arrendamento Mercantil (Leasing)( + ) Royalties e Assistência Técnica ( País e Exterior)

ATIVO INVESTIMENTOS

VENDAS DESERVIÇOS

D R Ex

CUSTO SERVIÇOSPRESTADOS C S P

1ª SITUAÇÃO

2ª SITUAÇÃO

3ª SITUAÇÃO

INVESTIMENTOS

MOMENTOESTÁTICO DA

VENDA

AFERIÇÃO DO RESULTADO

( APROPRIAÇÃOPROPORCIONAL VENDAS )

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ANÁLISE DO FUNIL DE VENDAS E CONTRATOS DA EMPRESA

CLIENTE PROJETO

Posição Anterior___/___/___

Posição Atual___/___/___

Valor(R$ mil)

Prob (%)Fechamento

Fase da Venda*

Valor(R$ mil)

Valor afaturar(R$ mil)

Prob (%)Fechamento

Fase da Venda*

1

2

3

4

5

6

7

SUBTOTAIS R$ mil Proposta contratada (7)

  Proposta comercial aprovada (6)

(valores disponíveis) Proposta técnica aprovada (5)

  Proposta colocada (4)

  Total geral

*Conforme classificação abaixo:(1) Prospecção; (2) Oportunidade de Negócio; (3) Proposta Requisitada pela Empresa; (4) Proposta Colocada; (5) Proposta Técnica Aprovada; (6) Proposta Comercial Aprovada;(7) Contratado. 16

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FLUXO DE CAIXA (R$ MIL)

  1T2010 2T2010 3T2010 4T2010* 2010 1T2011* 2T2011* 3T2011* 4T2011* 2011*

SALDO ANTERIOR

ENTRADAS DE CAIXA

Receitas Operacionais

Impostos s/ Receitas

Integralizações / Novos Empréstimos

SAÍDAS DE CAIXA

Recursos Humanos (*1)

Comercial e Projetos (*2)

Administrativo (*3)

Despesas não Operacionais (*4)

SALDO DO PERÍODO

SALDO ACUMULADO

(*1) Diretoria, remuneração PJ, funcionários CLT, horas extras, estagiários.(*2) Encargos e benefícios. (*3) Locomoção e hospedagem, refeições, publicidade e propaganda e pagamento de parceiros. (*4) Contabilidade, aluguel, condomínio, serviços de concessionárias, taxas e tributos e prestação de serviços, Despesas financeiras, parcelamento de impostos, amortização do BNDES e pagamento de mútuos.

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Exemplo de Elisão Fiscal

J U R O S

S O B R E

C A P I T A L P R Ó P R I O

JSCP

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Juros S/ Capital Próprio - JCP

“Juros Remuneratórios do Capital Próprio ou Juros sobre o Capital Próprio (JCP) correspondem a uma

importância que a

empresa paga ou credita ao seu titular, sócio ou acionista, como remuneração dos valores por eles

investidos na

composição do Capital da própria empresa.”

O investimento no Capital de empresas pode ocorrer em dois momentos:

a) Por ocasião da constituição da empresa, quando o titular, sócios ou acionistas subscrevem e

integralizam o Capital da empresa;

b) Quando a empresa já se encontra operando, o investidor passa a obter participação no Capital mediante

aquisição

de quotas ou ações ou ainda mediante subscrição e realização por conta de aumentos de Capital

efetuadas na própria empresa investida;

Nota: Os rendimentos que o titular, sócios ou acionistas recebem pelo investimento no Capital das empresas

denominam-se DIVIDENDOS e decorrem dos Lucros apurados no final de cada período.

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Juros S/ Capital Próprio - JCP

A Lei 9.249 de 26/12/95, que promoveu alterações na legislação Tributária, ao mesmo

tempo revogou o regime de Correção Monetária das Demonstrações Financeiras (art.4º), criou a

figura

dos “Juros S/ Capital Próprio” (JCP) – art.9º, como remuneração adicional àquela decorrente

da participação nos Lucros. Apesar de facultativo, o JCP representa um rendimento extra que os

titulares recebem além da participação nos Lucros – DIVIDENDOS.

A base para remuneração é a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP. Entretanto, conforme

estabelece o § 1º do art. 9 da Lei 9.249/1995, o efetivo pagamento ou crédito dos JCP fica

condicionado à existência de Lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de Lucros

Acumulados, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou

creditados.

Efeito tributário: Considerada como “Despesa Financeira” é dedutível para efeito da apuração do Lucro Real (Elisão Fiscal ou Planejamento Fiscal).

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Juros S/ Capital Próprio - JCP

O art. 182 da Lei 6.404/76 estabelece que o total do grupo do Patrimônio Líquido é apurado pela soma algébrica

dos

seguintes valores:

( + ) Capital Social Subscrito

( - ) Capital a Realizar

( - ) Ações (ou Quotas) em Tesouraria

( + ) Reserva de Capital

( + ) Reserva de Lucros (Lucros Acumulados)

( + ) Ajuste de Avaliação Patrimonial

( - ) Prejuízos Acumulados

( = ) Total do Patrimônio Líquido para fins de base de cálculo do JCP.

O Patrimônio Líquido (PL) que servirá de base de cálculo para os JCP é o existente no encerramento,

31.12, do período imediatamente anterior àquele da remuneração isto é que serviu de cálculo para o

dividendo.Se Lucro Real anual, considerará o PL no último dia do exercício anterior. Se Lucro Real trimestral, considerará o

PL existente no último dia do Trimestre anterior.

Base de Cálculo

A TAXA

A TJLP é calculada trimestralmente pelo CMN e expressa em termos anuais ( 1º Trimestre de 2006 = 9% a.a). Anualizado: (Juros Simples 9% / 12 = 0,75% a.m / Juros Compostos 9% a.a = 0,7207% a.m)

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Juros S/ Capital Próprio - JCP

Efeito tributário: Considerada como “Despesa Financeira” é dedutível para efeito

da apuração do Lucro Real.

Nos termos da legislação tributária, para fins de dedutibilidade da base de cálculo

da IR e a CSSL, o valor dos JsCP a ser pago ou creditado aos titulares de empresa

limita-se ao maior dos seguintes valores:

a) 50% do Lucro Líquido do período-base, computado antes da dedução dos juros; ou

b) 50% do somatório dos Lucros Acumulados e Reservas de Lucros.

Limite para Dedutibilidade

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MÁQUINAS&

EQUIPAMENTOS

•UTENSÍLIOS

• IMÓVEIS

•VEÍCULOS

• INSTALAÇÕES

•CRÉDITOS •APLICAÇÕES FINANCEIRAS

•DISPONIBILIDADES

•EXIGIBILIDADES

•ESTOQUES

•PATRIMÔNIOLÍQUIDO

TANGIBILIDADES

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• TECNOLOGIA • MERCADO

• QUALIDADE• AMBIENTE

• CULTURA

• CAPACITAÇÃO

• TREINAMENTO

• FUNDO DECOMÉRCIO

• NOME FANTASIA

• DIREITOS DE USO

• MARCAS &PATENTES

• ÉTICA

INTANGIBILIDADES

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MICROEMPRESA

PEQUENO PORTE

PRESUMIDO

REAL

ReceitaBruta atéR$ 360 mil

LC 139/11

ReceitaBruta até

R$ 3,6 milhõesLC 139/11

ReceitaBruta até

R$ 48,0 milhões

“SIMPLES NACIONAL”

Receita brutaAcima de

R$ 48,0 milhões

Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte.

Procedimentos, constituídos pelo Fisco, para

identificação da base de cálculo do Imposto de

Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro

(CSSSL).

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Procedimentos Base Tributária – IR e CSSL

•SIMPLES (Microempresas ME e Pequeno Porte – EPP)

•PRESUMIDO

•REAL

% conforme Atividade econômicas/ Faturamento;

Alíquota 15% + 10% Adicional s/ Lucro Líquido do Exercício;

Direcionador de Qualidade das Informações

Procedimentos, constituídos pelo Fisco, para identificação da base de cálculo do Imposto de

Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSSSL).

O art. 527 do RIR/99 dispõe que a PJ habilitada à opção pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido dispensa A escrituração contábil desde que mantenham livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda movimentação financeira,Inclusive a bancária. A dispensa de escrituração contábil é exclusivamente para efeitos fiscais. Isso porque o art. 1.179E seguintes do Código Civil Brasileiro obrigam sócios e entidade a manter contabilidade.

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INFORMALIDADE

• MICROEMPRESAS E DE PEQUENO PORTEE LUCRO PRESUMIDO

• DISPENSADOS DE ESCRITURAÇÃO

• MANTER EM BOA ORDEM:

LIVRO CAIXA• REGISTRO DE INVENTÁRIO

• DOCUMENTOS INERENTES

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A T I V O(Bens e Direitos – Investimentos/Efeitos)

É um recurso financeiro controlado (gerido) pela ENTIDADE como

resultado de eventos (fatos e/ou decisões) passados e do qual se

espera ter expectativa que resultem em benefícios e/ou receitas

futuras para a ENTIDADE.

Repara-se que a figura controle e/ou gestão pode não

significar propriedade formal e a dos futuros benefícios

econômicos esperados

são essenciais para o reconhecimento de um ATIVO. Se não

houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta,

ao caixa da ENTIDADE, não existe o ATIVO.

(Desembolso realizado na expectativa de geração de receita futura).

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P A S S I V O(Obrigações perante 3ºs a Curto e Longo Prazo – Recursos/Causas)

É uma obrigação presente da ENTIDADE, derivada de eventos

(fatos e/ou decisões) já ocorridos, cuja liquidação (baixa e/ou

pagamentos) se espera que resulte em SAÍDA de recursos financeiros

capazes de já terem gerados benefícios econômicos.

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P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O(Recursos Próprios)

É o valor residual, resultante, dos ATIVOS (Bens e Direitos

Investimentos/Efeitos) realizados pela ENTIDADE depois de

deduzidos todos os seus PASSIVOS (Obrigações perante 3ºs

a Curto e Longo Prazo – Recursos/Causas).

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• CIRCULANTE DISPONIBILIDADES

FUNDO FIXO

CAIXA E BANCOS MOVIMENTO

APLICAÇÃO FINANC .LIQUIDEZ IMEDIATA

ESTOQUES

MATÉRIA PRIMA

PRODUTOS ACABADOS

PRODUTO PRONTO

MERCADORIA

CRÉDITOS A A RECEBER DUPLICATAS A RECEBER • NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

MÚTUO C/ PESSOAS LIGADAS

ADIANTAMENTOS

PERMANENTE

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO

INTANGÍVEIS

DIFERIDO

ATIVO PASSIVO• CIRCULANTE

FORNECEDORES

EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

PROVISÕES

SALÁRIOS A PAGAR

IMPOSTOS A PAGAR

OUTRAS • NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO• PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL SOCIAL

AJUSTES AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

RESERVAS DE CAPITAL

RESERVAS DE LUCROS

LUCRO DO PERÍODO

LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS

INVESTIMENTO / EFEITO RECURSOS / CAUSA

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• INVESTIMENTOS: São desembolsos realizados na expectativa de geração de RECEITA FUTURA.

• RECEITA FUTURA: Acréscimo de benefícios econômicos gerados durante o período contábil sob a forma de

ENTRADAS ou AUMENTO DE ATIVOS (Vendas à Vista e a Prazo) e diminuição de

PASSIVOS

(Redução de Dívidas) que resultam em aumento do Patrimônio Líquido (PL) e que não

sejam

provenientes de “APORTE de CAPITAL”.

• CUSTOS: São desembolsos realizados no “ESFORÇO” de geração de receita futura.

• DESPESAS: São desembolsos à MANUTENÇÃO da atividade economica ou decréscimo nos benefícios

econômicos durante

período contábil sob a forma de SAÍDAS de RECURSOS ou REDUÇÃO de ATIVOS ou INCREMENTOS,

PASSIVOS resultando em DECRÉSCIMO no Patrimônio Líquido (PL).

• GANHOS: “Aquilo que se ganhou, lucro, vantagem, proveito, se enquadra como aumento do Patrimônio Líquido

(PL), mas

que se originou de uma receita propriamente dita. Deve ser reconhecido na Demonstração de

Resultado

abrangente.

• PERDAS: “Prejuízo sofrido em consequência de diminuição do seu Patrimônio Líquido e também da cessação

de lucros que

normalmente deveria ter percebido. Não originou de uma receita propriamente dita deve ser

reconhecido na

Demonstração de Resultado Abrangente.

37

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38

R O B

(D V)

R O L

(C V)

L O B

(D O P’s)

L O L

R N O P’s

(D N O P’s)

LLAnIR/CSSL

(IR/CSSL)

LLEx

Impostos FaturadosDevoluções DescontosImpostos FaturadosDevoluções Descontos

FaturamentoLíquido

FaturamentoLíquido

C P VC M VC S P

C P VC M VC S P

Despesas c/ VendasDespesas AdministrativasDespesas Financeiras LíquidasOutras Despesas (Receitas) Op’s

Despesas c/ VendasDespesas AdministrativasDespesas Financeiras LíquidasOutras Despesas (Receitas) Op’s

Faturamento Total

Faturamento Total

Resultado Econômico ou Contábil

Resultado Econômico ou Contábil

Margem BrutaMargem Bruta

Margem LíquidaMargem Líquida

Valores não inerentes a principal atividade econômica. Valores não inerentes a principal atividade econômica.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADO EXERCÍCIO

38

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADO CONVENCIONAL

1. Receita Operacional Bruta (ROB)

2. ( - ) Deduções de Vendas (DV)

Impostos Faturados; Devoluções; e Descontos Operacionais Concedidos

3. ( = ) Receita Operacional Líquida (ROL)

4. ( - ) Custo de Vendas (CV)

Custo Produto Vendido (Ind.) / Custo Mercadoria Vendida (Com.) / Custo Serviço Prestado (Ser.)

5. ( = ) Lucro Operacional Bruto (LOB)

6. ( - ) Despesas Operacionais (DOP’s)

Despesas com Vendas ou Comerciais;

Despesas Administrativa

Despesas Financeiras Líquidas (DF – RF)

Outras Despesas ou (Receitas) Operacionais

7. ( = ) Lucro Operacional Líquido (LOL)

8. ( +/- ) Receita Não Operacional (RNO) / Despesas Não Operacional (DNO)

9. ( = ) Lucro Líquido Antes IR e CSSL (LLAN IR e CSSL)

10. ( - ) IR e CSSL

11. ( = ) Lucro Líquido do Exercício 39

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1. Receita Operacional Bruta (ROB) 2. ( - ) Deduções de Vendas (DV) Impostos Faturados; Devoluções; e Desc. Operacionais Concedidos

3. ( = ) Receita Operacional Líquida (ROL) 4. ( - ) Custo de Vendas (CV) Custo Produto Vendido (Ind.); Custo Mercadoria Vendida (Com.) / Custo Serviço Prestado (Ser.)

5. ( = ) Lucro Operacional Bruto (LOB) 6. ( - ) Despesas Operacionais (DOP’s) Despesas com Vendas ou Comerciais; Despesas Administrativa Outras Despesas ou (Receitas) Operacionais 7. ( = ) Lucro da Atividade ou EBIT / LAJI (+/-) Resultado Financeiro Líquido ( + ) Receitas Financeiras ( - ) Despesas Financeiras 8. ( = ) Lucro Operacional Líquido (LOL) (+/-) Receitas Não Operacional; Despesas Não Operacional ( = ) Lucro Líquido Antes IR e CSSL (LLAN IR e CSSL)9. ( - ) IR e CSSL10. ( = ) Lucro Líquido do Exercício (LLEx)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO AJUSTADO

40

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41

DREx Convencional (ABSORÇÃO) Receita Operacional Bruta

( - ) Deduções de Vendas

Receita Operacional Líquida

( - ) Custo de Vendas

Custos Vendas Variáveis

Despesas Vendas Fixas (Rateio)

Lucro Operacional Bruto

( - ) Despesas Operacionais

Despesas Operacionais Variáveis

Despesas e Custos Operacionais Fixos

Lucro Operacional Líquido

( + ) Receitas Não Operacionais

( - ) Despesas Não Operacionais

Lucro Líquido Antes IR/CSSL

( - ) IR/CSSL

= Lucro Líquido Exercício

DREx Gerencial (DIRETO)Receita Operacional Bruta

( - ) Impostos Faturados Incidentes

( - ) Custos Variáveis

( - ) Despesas Operacionais Variáveis

Margem Contribuição Operacional Bruta

( - ) Custos Fixos

( - ) Despesas Operacionais Fixas

Margem Contribuição Operac. Líquida

( + ) Receita Financeira

( - ) Despesa Financeira)

Lucro Operacional Líquido

( + ) Receitas Não Operacionais

( - ) Despesas Não Operacionais

Lucro Líquido Antes IR/CSSL

( - ) IR/CSSL

Lucro Líquido Após IR/CSSL

41

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DFC – Demonstração Fluxo de Caixa INDIRETO MISTO (REG.COMP.+REG.CAIXA)

Lucro Líquido do Exercício• Ajustes ao Lucro Líquido que não transitaram pelo CCL ( + ) Depreciação, Amortização e Exaustão ( + ) Juros Incorridos ( - ) Baixa Alienação do Imobilizado• Ajustes Variações Contas de Ativo e Passivo OPERACIONAIS ( + ) Redução Ativo Operacional ( + ) Aumento Passivo Operacional ( - ) Aumento Ativo Operacional ( - ) Redução Passivo Operacional1. Caixa Líquido Proveniente das Atividades OPERACIONAIS Fluxo de Caixa Atividades de INVESTIMENTOS ( + ) Recebimento de Venda Imobilizado ( - ) Pagamento Compra Imobilizado2. Caixa Líquido Provenientes das Atividades INVESTIMENTOS Fluxo de Caixa Atividades de FINANCIAMENTO ( + ) Empréstimos Obtidos ( + ) Integralização (Aporte) de Capital ( - ) Pagamento de Dividendos3. Caixa Líquido Proveniente das Atividades de FINANCIAMENTO 4. Aumento ou Redução Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa (1+2+3)

Variação das Contas Caixa/Bancos/Aplicação Financeiras (Disponibilidades)Caixa e Equivalente de Caixa no início do Período (Disponibilidades Iniciais)Caixa e Equivalente de Caixa no fim do Período (Disponibilidades Finais) 42

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• Atividades Operacionais ( + ) Todos recebimentos (entradas) inerentes; ( - ) Todos pagamentos (saídas ) inerentes

1. Caixa Líquido Proveniente Atividades Operacionais

• Atividades Investimento ( + ) Todos recebimentos (entradas) inerentes; ( - ) Todos pagamentos (saídas) inerentes;

2. Caixa Líquido Proveniente Atividades Investimentos

• Atividades Financiamentos ( + ) Todos recebimentos (entradas) inerentes; ( - ) Todos pagamentos (saídas) inerentes;

3. Caixa Líquido Proveniente Atividades Financiamentos 4. Aumento ou Redução Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa (1+2+3)

Variação das Contas Caixa/Bancos/Aplicação Financeiras (Disponibilidades)Caixa e Equivalente de Caixa no início do Período (Disponibilidades Iniciais)Caixa e Equivalente de Caixa no fim do Período (Disponibilidades Finais)

DFC – Demonstração Fluxo de Caixa DIRETO

43

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44

FLUXO INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

FATOS

1

DOCUMENTOSCOMPROBATÓRIOS

2

D R E.

6

BALANÇOPATRIMONIAL

7 8

DMPL

9

NE/PAI

10

RAZÃO

4

BALANCETEVERIFICAÇÃO

5

DIÁRIO

3

DEMONSTRAÇÃODOS FLUXOS DE

CAIXA

DEMONSTRAÇÃODO VALOR

ADICIONADO 11

Lei 11.638 – 28/12/2007Art. 176 – Lei 6.404 – 15/12/76 44

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CONT.FINANCEIRA - PHLF 45

DEMONSTRAÇÃO RESULTADOFLUXO DE CAIXA

BALANÇO PATRIMONIAL

Lucro Financeiro

Riqueza Liquidez

Situação EconômicaSituação

Financeira

Lucro Contábil

45

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46

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DEPRECIAÇÃO ATIVO IMOBILIZADO

Em que consiste a DEPRECIAÇÃO de bens do Ativo Imobilizado?

Conceito:

Consiste à redução ou diminuição do valor dos bens físicos classificados no Ativo

Permanente Imobilizado resultante do desgaste físico pelo uso, ação da natureza

ou obsolescência.

Registro

Seu reconhecimento contábil (registro) realizado periodicamente nas contas de

CUSTO ou DESPESA, que terão como contrapartida contas da DEPRECIAÇÃO

ACUMULADA classificadas como contas retificadoras do Ativo Permanente

Imobilizado.

Cálculo

Seu cálculo é realizado mediante a aplicação da Taxa Anual de Depreciação sobre

o valor em reais do custo de aquisição ou histórico registrado contabilmente.

47

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DEPRECIAÇÃO ATIVO IMOBILIZADO

ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTO IMOBILIZADO TAXA VIDA ÚTIL Fiscal

Terrenos - Construções Civis 4% aa 25 anos Instalações 10% aa 10 anos Máquinas e Equipamentos 10% aa 10 anos Veículos 20% aa 5 anos Móveis e Utensílios 10% aa 10 anos Computadores e Periféricos 20% aa 5 anos ( - ) Depreciação Acumulada Marcas e Patentes Direitos de Uso de Processo (Software) Direito de Exploração e Extração ( - ) Amortização ou Exaustão (perda de valor por exploração) Acumulada

INTANGÍVEL DIFERIDO

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DEPRECIAÇÃO ATIVO IMOBILIZADO

• Como deve ser fixada a Taxa Anual de Depreciação?

Em regra geral a Taxa de Depreciação será fixada em função do prazo durante

o qual se possa esperar a utilização economica do bem na produção dos seus

rendimentos (RIR/1999, art. 305).

A Taxa de Depreciação aplicável a cada caso é obtida mediante a divisão de

100% (cem por cento) pelo prazo de vida útil, em meses, trimestres ou anos,

apurando-se assim a taxa (IN nº 162/98).

49

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DEPRECIAÇÃO ATIVO IMOBILIZADO

METODOLOGIA DE DEPRECIAÇÃO:

• Método Linear

• Método da Soma dos Algarismos dos Anos (Vida Útil)

• Método das Horas de Trabalho

• Métodos das Unidades Produzidas

DEPRECIAÇÃO ACELERADA

Bens que são utilizados por períodos maiores do que as oito horas previstas na legislação vigente, por sofrerem maiores desgastes, são beneficiados com aDEPRECIAÇÃO ACELERADA que se dá mediante a aplicação de coeficiente a saber:

Um turno de oito horas = 1,0; Dois turnos de oito horas = 1,5; e Tres turnos de oito horas = 2,0

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METODOLOGIA DE DEPRECIAÇÃO:

• Método Linear: consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem e é o mais freqüentemente utilizado;

• Método da Soma dos Algarismos dos Anos (Vida Útil): consiste em estipular taxas variáveis durante o tempo de vida útil do bem adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos que formam o tempo da vida útil do bem, obtendo-se assim o denominador da fração que determinará o valor da depreciação em cada período:

Exemplo: vida útil 5 anos = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 crescente: 1/15; 2/15; 3/15; 4/15 e 5/15 decrescente: 5/15; 4/15; 3/15; 2/15 e 1/15

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• Método das Horas de Trabalho: consiste em estimar o número de horas de trabalho durante o tempo de vida útil previsto para o bem. A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas trabalhadas no período pelo número de horas de trabalho estimado durante a vida útil do bem.

• Métodos das Unidades Produzidas: consiste em estimar o número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil.

BENS NÃO DEPRECIÁVEIS

• Terrenos; • Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus

rendimentos ou destinados a revenda; • Bens que aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades;

METODOLOGIA DE DEPRECIAÇÃO (continuação):

52

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53

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

Resolução CFC nº 750/93

Da Conceituação, Da Amplitude e Da Enumeração

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias

relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universo

científico e profissional de nosso País Principal Objeto: O PATRIMÔNIO DAS ENTIDADES

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

Resolução CFC nº 750/93 - Capítulo II - Art.3º

Da Conceituação, Da Amplitude e Da Enumeração

São Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I Entidade II Continuidade III Oportunidade (Objetividade) IV Registro Valor Original (Custo como base de valor) V Atualização Monetária (Denominador comum monetário)

VI Competência (Confrontação Despesa / Realização Receita) VII Prudência

(Conservadorismo)

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

ENTIDADE

“O Patrimônio da ENTIDADE não se confunde com o dos seus sócios ou acionistas ou proprietário individual”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção I

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56

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

CONTINUIDADE

“A vida da empresa é continuada; por conseqüência, comoas demonstrações contábeis são

estáticas, não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes.

Ocorrendo a descontinuidade, o fato deve ser divulgado”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção II

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57

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

OPORTUNIDADE

“As mudanças nos Ativos, Passivos e na expressão contábil do Patrimônio Líquido devem

reconhecer formalmente nos registros contábeis logo que ocorrerem, ainda que seus

valores sejam razoavelmente estimados e as provas documentais posteriormente

complementadas”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção III

Objetividade

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58

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

“Os componentes do patrimônio devem ser registrados e avaliados com base nos valores de

entrada. Isto é pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor

presente na moeda do País”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção IV

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59

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CONTÁBEIS

ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

“Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção V

Denominador Comum Monetário

R E V O G A D O

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Pela Resolução CFC nº 1.282/10, art.7, Seção IV, Princípio do Registro Pelo

Valor Original, determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente

registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

BASES DE MENSURAÇÃO

É o processo, que devem ser utilizados em graus distintos e combinados, ao

longo do tempo, de medida na determinação de valores monetários de um

ATIVO, PASSIVO, RECEITAS e DESPESAS em suas Demonstrações Contábeis.

Mensuração envolve seleção de uma BASE DE AVALIAÇÃO:

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CUSTO HISTÓRICO ou DE AQUISIÇÃO

Os Ativos são reconhecidos pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou

equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para

adquirí-los na data da aquisição.

Os Passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em

troca da obrigação ou em alguma circunstancia, pelos valores em caixa ou

equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso

normal das operações.

61

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62

VARIAÇÕES DO CUSTO HISTÓRICO

Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos,

podem sofrer

variações decorrentes dos seguintes fatores:

Custo Corrente: Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou

equivalentes a caixa,

os quais teriam de ser pagos se esses ativos equivalentes fossem adquiridos na

data ou no

período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores

em caixa

ou equivalente de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a

obrigação

na data ou no período das demonstrações contábeis.

VALOR REALIZÁVEL: Os Ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes

de caixa,

os quais teriam de ser pagos por esses ativos ou equivalentes de caixa, pelo valor

de venda em

uma forma ordenada. Os Passivos são mantidos pelos valores em caixa ou

equivalentes de caixa,

não descontados, que se espera que seriam pagos para liquidar as

correspondentes obrigações

no curso normal das operações da Entidade.

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PELO VALOR PRESENTE: Os Ativos são mantidos pelo valor presente,

descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera que seja

gerado pelo item no cursos normal das operações. Os Passivos são mantidos

pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que

se espera que seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das

operações.

63

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PELO VALOR JUSTO (FAIR VALUE)

(Disposição, no mercado, de pagar à aquisição de um bem ou direito).

É o valor pelo qual um Ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado,

entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem

favorecimento; e

PELA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA(EX- 5º Princípio Contábil REVOGADO pela Resolução CFC nº 1.282/10)

Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser

reconhecidos

nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos

valores dos

componentes patrimoniais. A MOEDA, embora aceita universalmente como

medida de

valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo.

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CPC 38, 39 e 40

HEDGE: Designar um ou mais instrumentos de proteção, HEDGE, de forma que suas mudanças, em valor justo,

sejam uma compensação, parcial ou total, das mudanças em VALOR JUSTO ou FLUXO DE CAIXA DE UM ITEM

PROTEGIDO.

Exemplo: Entidade contrai financiamento (PASSIVO) em moeda estrangeira, US$. Para proteger esse item,

FINANCIAMENTO, contra possíveis volatilidades macroeconômicas dessa moeda a

empresa designa um instrumento financeiro (ATIVO), um “FUNDO em MOEDA ESTRANGEIRA” para compensar, protegê-la

de variações dessa moeda. As perdas e ganhos decorrentes dessa proteção

estarão vinculadas ao cenário macroeconômico no momento da realização, liquidação, da operação.

ATIVO PASSIVO

Financiamento em US$( Item Protegido )

Fundo Moeda Estrangeira( Proteção )

Desvalorização:Gera atualização monetária Passiva = GANHO.

Valorização:Gera atualização monetáriaAtiva = PERDA

Desvalorização:Gera atualização monetáriaAtiva = PERDA

Valorização:Gera atualização monetáriaAtiva = GANHO 65

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CPC 38, 39 e 40

OPERAÇÕESPASSIVAS

(Item Protegido)

MOEDA ESTRANGEIRA

Valoriza

MOEDANACIONAL

R$Desvaloriza

PERDAATUALIZAÇÃO

OPERAÇÕESPASSIVAS

(Item Protegido)

MOEDAESTRANGEIRA

Desvaloriza

GANHOATUALIZAÇÃO

MOEDANACIONAL

R$Valoriza

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CPC 38, 39 e 40

OPERAÇÕESATIVAS

(Item Protegido)

MOEDAESTRANGEIRA

ValorizaGANHO

ATUALIZAÇÃO

MoedaNacional

R$Desvaloriza

OPERAÇÕESATIVAS

(Item Protegido)

MOEDAESTRANGEIRA

Desvaloriza

MoedaNacional

R$Valoriza PERDA

ATUALIZAÇÃO

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PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

COMPETÊNCIA

“As Receitas e Despesas devem ser reconhecidas na apuração do Resultado

do período a que pertencem e, de forma simultânea, quando se correlacionar

Despesas devem ser reconhecidas indepen dentemente do seu pagamento

e as receitas somente quando de sua realização”.

Resolução CFC nº 750/93 Seção VI

Confrontação da Despesa Realização da Receita

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PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

PRUDÊNCIA

“O critério de menor valor para os itens do Ativo e da Receita e o de maior

valor para os itens do Passivo e da Despesa, com os efeitos correspondentes

no Patrimônio Líquido, serão adotados para registros, diante de opções na

escolha de valores”.

Resolução CFC nº 750/93Seção VII

Conservadorismo

69

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• Comparabilidade – fundamenta-se possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada

informação ao longo do tempo.

• Relevância – rigor da aplicação dos princípios contábeis dependerá da relevância dos fatos envolvidos

e da relação custo/benefício.

• Consistência – Os critérios contábeis não devem ser mudados ao do tempo para não prejudicar a

comparabilidade das informações contábeis.

• Confiabilidade – fundamenta-se na veracidade, completeza e pertinência do seu conteúdo.

• Tempestividade – fundamenta-se ao fato de a informação contábil dever chegar ao conhecimento do

usuário em tempo hábil.

• Compreensibilidade – fundamenta-se que deve ser exposta na forma mais compreensível ao usuário.

Atributos da Informação Contábil(Propriedades que definem um objeto ou entidade)

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Nova versão da Estrutura Conceitual

Fundamentais

Caracteristicas Qualitativas

de Melhorias

Comparabilidade VerificabilidadeTempestividadeCompreensibilidade

Relevancia

Representação Fidedigna

Materialidade

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CLASSIFICAÇÃO DE SALDOS

DEVEDOR OU EFEITO CREDOR OU CAUSA

ATIVO ( A ) PASSIVO ( P )

DEDUÇÕES ( DV ) PATRIMONIO LIQUIDO ( PL )

CUSTOS ( C ) RECEITAS ( R )

DESPESAS ( D ) GANHOS ( G )

PERDAS ( Pe )

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7373

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PARADIGMAS

Desempenho

Capacidade de Gerar Lucro

Crescimento Sustentável

Gestão

Compatibilização

Dinâmica de Valores Circulantes

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PARADIGMA DESEMPENHO

TAXA INTERNA RETORNO MAIOR QUE O C M K P

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“A empresa deverá praticar política de reinvestir maior parte possível do lucro gerado em crescimento ou expansão”.

PARADIGMA DESEMPENHO

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PARADIGMA GESTÃO

PRAZOSRECURSOS

PRAZOS INVESTIMENTOS

IGUAL

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PARADIGMA GESTÃO

“Quanto maior a rotação de valores circulantes maior o retorno dos recursos neles investidos.”

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RECURSOS 3ºs

CURTO / LONGO

PRAZO

RECURSOS

PRÓPRIOS

LIQUIDEZ

CLIENTES

ESTOQUES

IMOBILIZADO

EQUAÇÃO PATRIMONIAL

INVESTIMENTODE CAPITALCAPACIDADE

INSTALADA

INVESTIMENTOSCAPITAL DE GIRO

CAPACIDADEEFETIVA

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ARRENDADORPROPRIETÁRIO

FORNECEDORFABRICANTE

ARRENDATÁRIO

PAGAMENTO PELO BEMCOMPRADO

PROPRIEDADE

USUÁRIO

TRANSFEREBENEFÍCIOSPELO USO

ENTREGA DO BEM

CONTRAPRESTAÇÃO

ESCOLHA DO BEM

Que dá em ARRENDAMENTO

Que toma de ARRENDAMENTO

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

L E A S I N G

O contrato de arrendamento mercantil, também denominado “LEASING”, no Brasil

É regulado pela LEI 6.099/1974, posteriormente alterada pela LEI 7.132 / 1983.

Conceito

Considera-se arrendamento mercantil o negócio jurídico realizado entre pessoa

jurídica, na qualidade de ARRENDADORA, e pessoa física ou jurídica, na qualidade

de ARRENDATÁRIA, e que tenha por objeto o ARRENDAMENTO de bens

adquiridos pela ARRENDADORA, segundo especificações da ARRENDATÁRIA e

para uso próprio desta.

Tipos: Leasing Financeiro; Leasing Operacional e Leasing Back.

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Leasing Financeiro: é a operação de arrendamento mercantil que transfere ao

ARRENDATÁRIO todos os riscos inerentes ao uso do bem

arrendado, como obsolescência tecnológica, desgastes, etc.

Características:

a) As contraprestações e demais desembolsos previstos no contrato, devidos pela

arrendatária, sejam normalmente suficientes para que a arrendadora recupere

(ativação) o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da operação e,

adicionalmente, obtenha um retorno sobre os recursos investidos;

b) As despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos a

operacionalidade do bem arrendado sejam responsabilidade da arrendatário;

c) O preço para o exercício da opção de compra seja livremente pactuado,

podendo ser, inclusive, o valor de mercado do bem arrendado.

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Contabilização:

O valor do bem arrendado integra o ATIVO NÃO CIRCULANTE, Permanente, Imobilizado tendo como

contrapartida o valor total das contraprestações e do valor residual no PASSIVO CIRCULANTE, PASSIVO

NÃO CIRCULANTE, Exigível a Longo Prazo.

Depreciação:

A DEPRECIAÇÃO do bem arrendado na modalidade de LEASING FINANCEIRO, deve ser consistente com

a DEPRECIAÇÃO aplicável a outros ATIVOS de natureza igual ou semelhante.

Aspecto Fiscal:

Na apuração do Lucro Real e da base de calculo da CSSL, a DEDUTIBILIDADE da DEPRECIAÇÃO do bem

está condicionada a depreciação de bens relacionados Intrinsecamente com a produção ou comercialização

de bens e serviço.

Encargos Financeiros a Apropriar:

A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado,

deve ser registrada como ENCARGOS FINANCEIROS A APROPRIAR em conta retificadora das

contraprestações e do valor residual. O desembolso antecipado do valor residual deve ser considerado como

Uma contraprestação sendo-lhe atribuído tratamento semelhante.

Fonte de Consulta: RIR e o site: www.portaldeauditoria.com.br

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Leasing Operacional: é a operação de arrendamento operacional, por ser em modalidade

em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços

sem que haja comprometimento futuro de opção de compra,

caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel,

não devendo integrar as contas do Balanço Patrimonial.

Características:

a) As contraprestações a serem pagas pela arrendatária contemplam o custo de

arrendamento do bem e os serviços inerentes à sua colocação a disposição

da arrendatária, não podendo o valor presente dos pagamentos ultrapassar

90% do custo do bem;

b) O prazo contratual seja inferior a 75% do prazo de vida útil economica do bem;

c) O preço para o exercício da opção de compra seja o valor de mercado do bem arrendado; e

d) Não haja previsão de pagamento de Valor Residual Garantido (VRG).

Fonte de Consulta: RIR e o site: www.portaldeauditoria.com.br

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Contabilização:

As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional não devem

integrar as contas do PASSIVO CIRCULANTE ou NÃO CIRCULANTE, Exigível

a Longo Prazo, exceto pela parcela devida no mês.

Aspecto Fiscal:

De acordo com o artigo 356 do RIR/99, os valores relativos às contraprestações pagas

ou creditadas por força de contratos de arrendamento mercantil operacional são

considerados como “CUSTO” ou “DESPESAS” operacionais DEDUTÍVEIS na

apuração do “Lucro Real” da arrendatária. A partir de 01.01.1996, somente serão

dedutíveis quando se tratar de bens relacionados diretamente com a produção ou

comercialização dos bens e serviços.

Fonte de Consulta: RIR e o site: www.portaldeauditoria.com.br

Leasing Back : é uma operação quando uma empresa necessita de recursos financeiros, prioritariamente Capital de Giro. A empresa vende seus bens para arrendador que os aluga de volta.

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Fundamentos Capital do Giro

Capital de Giro: Desembolso necessário, à manutenção da liquidez, compreendido entre o período de pagamento e o de recebimento; Necessidade de Capital de Giro Operacional:

Essa necessidade é identificada quando da aproximação da capacidade efetiva àcapacidade instalada. Necessidade natural provocada pelo crescimento do negócio.

Necessidade de Capital de Giro Financeira:

Essa necessidade é identificada pelo descasamento entre o período de pagamentoe o de recebimento. Isto é 1º paga para depois receber. Muitas vezes mesmo 1º recebendo para depois pagar pode haver essa necessidade. Basta que o volume de dinheiro recebido seja insuficiente em relação ao volume de dinheiro a ser pagoe a liquidez, saldo de disponibilidades, for insuficiente para cobrir essa necessidade.

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Fontes de Recursos Financeiros que poderão financiar a Necessidade do Capital de Giro

Recursos Próprios: Saldos pré-existentes em Disponibilidades:

Bancos Conta Movimento

Aplicações Financeiras de liquidez Imediata

Realização rápida de Estoques (Vendas a Vista)

Antecipação de Liquidez (Promoções de Vendas)

Recursos de 3ºs de Curto Prazo:

Fornecedores Bancos: Rotativo; NP; Descontos de Títulos; Repasses (Programas destinados a esse fim: Revitaliza; Procomp; Capital de Risco);

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Movimentação de Contas:

• ESSENCIA:

OBJETO: Fenômenos ou acontecimentos relativos à riqueza patrimonial;

FINALIDADE: Movimento e a transformação do objeto que justifica a sua existência (sintética/analítica);

DIMENSÕES: Causa, efeito, tempo, espaço, quantidade e qualidade que caracterizam os fenômenos ou acontecimentos;

• FORMA:

TÍTULO: Identifica o objeto;

HISTÓRICO: Identifica registros com descrição das comprovações e justificativas percebidas;

CRONOLOGIA: Épocas (Datas) dos acontecimentos;90

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Movimentação de Contas

• CAUSA ou ORIGEM DOS FATOS: quantificados pelo valor, quase

sempre monetários representados pela

denominação genérica de “CRÉDITO”;

• EFEITO DOS FATOS: quantificados pelo valor, quase sempre monetário,

representado pela denominação genérica de DÉBITO”;

Contas denominadas “BILATERAIS” que possuem movimento a “DÉBITO” e

“CRÉDITO” caracterizam as contas “INTEGRAIS” ou “PATRIMONIAIS”;

Contas denominadas “UNILATERAIS” que permitem movimento somente a “DÉBITO” ou

somente a “CRÉDITO” caracterizam as contas “DIFERENCIAIS”

ou de “RESULTADO”;

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ESSENCIA SOBRE A FORMA:

“O princípio contábil da prevalência da essência sobre a forma inspira-se,

pois, na ótica funcional, de utilidade, de uso eficaz da riqueza”.

Exemplo: um equipamento pode estar em estado de novo, ter sua

documentação de compra legalmente sadia, mas, se está inativo,

não será considerado como meio patrimonial de produção.

Neste caso a depreciação que se inserir no custo das utilidades

será falsa, pois o que pode ter ocorrido em perda de valor não

decorreu em razão de ato produtivo.

Forma: modalidade de ordem que estabelece o reconhecimento universal de algo, através de

características externas definidas. 1. Maneira variável com que as coisas, as idéias, etc... Se manifestam; 2. Estado, condição;

3. Estado físico ou mental adequado ao desempenho de certas atividades.

Essência: diferentemente se manifesta através do exercício da substancia.

1. Aquilo que constitui a natureza de uma coisa; 2. Espírito, intenção; 3. Parte principal;

4. Âmago (íntimo, alma, essencia), cerne (centro, núcleo); 5. Óleo fino e aromático extraído de certos vegetais: perfume.

Fonte de Consulta: “Fundamentos da Contabilidade Geral”Profº Antonio Lopes de Sá – 3ª Edição - Juruá Editora 92

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...ATIVO

MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS INTEGRAIS OU PATRIMONIAIS (BILATERAIS) DE... CONSIDERANDO DIAGRAMA “T” CONTÁBIL.

DÉBITO CRÉDITO

ADIÇÃO contra partida PAGAMENTO (Bancos)

FINANCIAMENTO (Passivo) RECEITA (DRE)

BAIXA contra partida RECEBIMENTO (Bancos)

CUSTOS (DRE) TRANSFERENCIAS

+ -SOMA DIMINUI

SALDO DEVEDOR (SEMPRE)

Logo, para se conhecer um dos lados Adição ou Baixa ou até mesmo o Saldo, constitui-se uma equação

de 1º grau. Exemplo: Para se identificar as BAIXAS: SDO INICIAL (SE HOUVER) MAIS ADIÇÔES MENOS

SDO FINAL será IGUAL as BAIXAS.

SDO INICIAL

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...PASSIVO & PL

MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS INTEGRAIS OU PATRIMONIAIS (BILATERAIS)DE... CONSIDERANDO DIAGRAMA “T” CONTÁBIL:

DÉBITO CRÉDITO

BAIXA contra partida PAGAMENTO (Bancos)

TRANSFERENCIAS

ADIÇÃO contra partida DESPESAS CUSTOS (DRE)

PROVISSIONAMENTOS (DRE) FINANCIAMENTOS (ATIVOS)

+-DIMINUI SOMA

SALDO CREDOR (SEMPRE)

Logo, para se conhecer um dos lados Adição ou Baixa ou até mesmo o Saldo, constitui-se uma equação

de 1º grau. Exemplo: Para se identificar as BAIXAS: SDO INICIAL (SE HOUVER) MAIS ADIÇÔES MENOS

SDO FINAL será IGUAL as BAIXAS.

SDO INICIAL

94

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...CUSTOS, DESPESAS e PERDAS

MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DIFERENCIAIS OU DE RESULTADO (UNILATERAIS) CONSIDERANDO DIAGRAMA “T” CONTÁBIL:

DÉBITO CRÉDITO

ADIÇÃO contra partida Ativo (Bancos)

Passivo (Provisionamentos)

-SOMA (acumulando)

SALDO DEVEDOR (SEMPRE)

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...RECEITAS e GANHOS

MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DIFERENCIAIS OU DE RESULTADO (UNILATERAIS)CONSIDERANDO DIAGRAMA “T” CONTÁBIL:

DÉBITO CRÉDITO

ADIÇÃO contra partida Ativo (Bancos-Aplicações)

Vendas (Receitas)

SOMA (acumulando)

SALDO CREDOR (SEMPRE)

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ATIVO CIRCULANTE: SUBGRUPO: DISPONIBILIDADES NA ESTRUTURA PATRIMONIAL DO BALANÇO.

BANCOS CTA MOVIMENTO RECEBIMENTOS & PAGAMENTOS

APLICAÇÕES FINANCEIRASDE LIQUIDEZ IMEDIATA

LIMITADA LIQUIDEZPRINCIPAL

OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

CURTO PRAZO

LIQUIDEZREINVESTIDA

DISPONIBILIDADES

PAGAMENTO PEQUENAS DESPESAS ou CAIXA PEQUENA

RECEBIMENTOS

FUNDO FIXO

CAIXA

ATIVOCIRCULANTE

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FLUXO DE CAIXA - OPERACIONAL

• Recebimento Vendas a Vista

• Recebimento Vendas a Prazo

• Recebimento Royalties, Honorários,

comissões vendas, adiantamentos

clientes, juros inadimplentes.

• Recebimentos Sinistros seguros;

• Recebimentos de Cobrança.

• Recebimentos Descontos Duplicatas

• Recebimentos Juros (Inadimplência)

• Pagamento a Fornecedores;

• Adiantamento a Fornecedores,

• Empregados e pró-labore;

• Depósito Judiciais;

• Impostos e Tributos Provisionados;

• Salários e Encargos Financeiros;

• Leasing e Despesas Antecipadas;

• Despesas Administrativas;

• Frete e Prêmios Seguro;• Pagamentos Royalties, Honorários, Comissões vendas, adiantamentos e juros.

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS

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FLUXO DE CAIXA ATIVIDADE INVESTIMENTOS / DESINVESTIMENTOS

• RESGATES APLIC.FINANC.

• ALIENACAO PARTICIPACOES

• ALIENACAO BENS

• AGIO ALIENACAO ACOES

• DIVIDENDOS RECEBIDOS

• RECEBIMENTO VENDA IMOBILIZADO

• AQUISICAO PARTICIPACAO ACIONARIA

• AQUISICAO DE BENS

• PESQUISA & DESENVOLVIMENTO

E NOVOS PRODUTOS

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS

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FLUXO DE CAIXAATIVIDADE DE FINANCIAMENTO

• APORTE DE CAPITAL

• FINANCIAMENTO L.P

• FINANCIAMENTO K GIRO

• DESCONTO DE TITULOS

• ADIANTAMENTO CONTRATO

DE CAMBIO (ACC).

• DIVIDENDOS e JUROS SOBRE

CAPITAL PRÓPRIO.

• EMPRESTIMO BANCÁRIO

• RESGATE DEBENTURES

• RESGATE DE ACOES

• PREMIO DEBENTURES

• LIQUIDACAO FINANCIAMENTOS

• DIVIDENDOS e JUROS SOBRE

CAPITAL PRÓPRIO.

RECEBIMENTO PAGAMENTO

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Regime de Caixa

Os fatos inerentes a, despesas, perdas, receitas e

ganhos serão reconhecidos somente no efetivo

período em que forem pagos ou recebidos.

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Contabilidade Financeira

Regime de Caixa

EP

Caixa

DREx

Receitas (2)

Custos

Despesas Operacionais

somente efetivoembolso

desembolso

Ativo Passivo

Investimentos

(1)

(1)

(1) (2)

(1) = Pagamentos ou Desembolsos; (2) = Recebimentos;

(1)

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Regime de Competência

Os fatos inerentes a custos, despesas, perdas, receitas

e ganhos deverão ser reconhecidos no efetivo

período em que ocorreram.

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104

Contabilidade Financeira

Regime de Competência

EP

DREx

Receitas

Custos

Despesas Operacionais

Ativo Passivo

Provisionamentos ouContas a Pagar (1)

somente efetivo período em

que ocorreram

Caixa

Clientes ou Ctas a Receber

(1)

(1)

(2)

(2)

(3)(4)

(1) e (2) = Provisões; (3) = Pagamentos; (4) = Recebimentos;

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FLUXO DE CAIXA

• CONTÁBIL (DFC) REGIME DE CAIXA RETROSPECTIVO (Referente ao passado)

• FINANCEIRO REGIME DE CAIXA PERSPECTIVO (Expectativa Futura)

DIRETO: foco na movimentação de ENTRADAS e SAÍDAS classificados como: OPERACIONAL, INVESTIMENTO e FINANCIAMENTO.

INDIRETO: foco no LUCRO CONTÁBIL AJUSTADO (*). EX. DOAR (Demonstrativo de Origem e Aplicação de Recursos)

(*) Ênfase nos PARADIGMAS de Compatibilização e Dinâmica de Valores Circulantes.

DIRETO: foco nos procedimentos de projeções financeiras: 1ª Informações iniciais realizadas, Ativo e Passivo; 2ª Metas; 3ª DRE projetado; 4ª Fluxo de Caixa Projetado; e 5ª Informações finais projetadas.

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106

DEMONSTRATIVO FLUXO DE CAIXA - DFC

Tem por objetivo prestar informações relevantes sobre as alterações efetuadas de

Disponibilidades (Caixa; Bancos Conta Movimento; e Aplicações de Liquidez Imediata),

em determinado período e sob o “Regime de Caixa”, promovendo a transparência da

situação financeira. Classificando-se em três fluxos:

Fluxo de Caixa Operacional;

Fluxo de Caixa de Investimentos; e

Fluxo de Caixa de Financiamento.

Lei nº 11.638 de 28/12/2007

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

Oferece as seguintes informações:

1º) Capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa;

2º) Fluxos superavitários ou deficitários;

3º) Necessidade de financiar o Capital de Giro;

4º) Como obtém os recursos e como os aplica;

Nota: As decisões tomadas deriva da capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como o prazo e o nível de certeza de geração de tais recursos.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

A DFC é composta dos Fluxos de Caixa provenientes das atividades:

OPERACIONAIS, de INVESTIMENTOS e de FINANCIAMENTO,

oferecendo volatilidade de caixa e equivalentes de uma empresa e

para fins de planejamento financeiro. Pela DFC o usuário identifica

qual a atividade que está gerando caixa, e a que menos contribuiu

para essa geração.

108108

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

FLUXO DE CAIXA REALIZADO:

Entende-se como sendo as movimentações reais de todas as ENTRADAS e SAÍDAS

de recursos financeiros, via caixa e seus equivalentes, dentro de um determinado

período de tempo.

FLUXO DE CAIXA PROJETADO:

Projeção, com base em metas, presente no orçamento empresarial, prevendo-se

as RECEITAS e DESPESAS para um determinado período futuro. Identifica as

insuficiências ou os excessos de recursos e a necessidade de novos Investimentos

e financiamentos.109109

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

A Lei nº 11.638, de 28/12/2007 em linha com a norma internacional,

contempla a substituição da Demonstração das Origens e Aplicação

De Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

Base CPC – 03 /IASB Internacional Accounting Standards Board –

IAS7 Statement of Cash Flows.

110110

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

DOAR X DRE X DFC

DOAR

A extinta DOAR a partir de 01/01/2008, trabalhava com a variação do CCL, ou seja, todas as contas do Ativo e Passivo Circulante Financeiro e Operacional e no Regime

Competência;

DRE

A DRE contempla todas as transações operacionais e não operacionais realizada pela empresa, adotando para a sua apuração o Regime de Competência;

DFC

A DFC trabalha com grupo da Disponibilidades, Liquidez Imediata, adotando o Regime de Caixa, valores efetivamente recebidos e pagos.

111111

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

OBRIGATORIEDADE:

Companhias S A abertas e fechadas, economia Mista e Sociedade, Comandita por Ações e

de Grande Porte (Ativo Total superior a R$ 240.000.000,00 ou Receita Operacional

Bruta Anual superior a R$ 300.000.000,00) - Lei 11.638/2007 artigo 3º.

DISPENSA:

Não será obrigada à elaboração e publicação da DFC a Companhia Fechada com PL na data

do Balanço imediatamente anterior inferior a R$ 2.000.000,00. Ressalta-se que às demais

sociedades LIMITADAS ou seja aquelas NÃO ENQUADRADAS como Grande Porte

também estão dispensadas da confecção da DFC. Recomenda-se sua adoção pela

importancia refletida na Gestão Financeira demonstrando a origem dos recursos e

o destino de cada centavo desembolsado, possibilitando à avaliação do

EQUILÍBRIO FINANCEIRO. 112112

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

METODOLOGIAS: DIRETO ou INDIRETODIRETO

Apresenta a variação da conta Caixa e Equivalente (DISPONIBILIDADES)

entre o início e o fim do período. Discriminando todas as ENTRADAS

e

SAÍDAS, Regime de Caixa, de numerários. Esse Método também é

utilizado na elaboração orçamentária.

INDIRETO

Apresenta a variação da conta Caixa e Equivalente

DISPONIBILIDADES)entre o início e o fim do período, partindo-se do Lucro

Líquido do Exercício, no Regime de Competencia, efetuando-se alguns

ajustes de valores. Chega-se ao mesmo resultado apurado pelo Método

Direto.

NOTA: O CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) estão orientando o uso do DIRETO.

113113

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

MÉTODO DIRETO - VANTAGENS:

1ª) Favorece na classificação documentais das ENTRADAS e SAÍDAS siga

critérios técnicos/gerenciais e não fiscais;

2º) Permite que a cultura de administrar pelo “Caixa” seja introduzida mais

rapidamente nas empresas;

3º) As informações de “DISPONIBILIDADES” podem estar precisas diariamente;

114

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115

Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

MÉTODO DIRETO - DESVANTAGENS:

1º) O custo adicional para classificar/controlar os recebimentos e pagamentos;

2º) A falta de experiência dos profissionais das áreas contábeis e financeiras;

115

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116

ROTEIRO PROCESSUAL NA ELABORAÇÃO DFC - DIRETO

1º PASSO: Obter os seguintes relatórios contábeis:

a) Balanço Patrimonial inicial (período final de A + período final de B; b) Demonstração do Resultado do Exercício findo em B; c) Demonstração das Mutações Patrimoniais (DMP) ou Demonstração Lucros ou Prejuízos Acumulados (DL(P)A); d) Operações realizadas.

2º PASSO: Identificar os componentes do “Grupo Disponibilidades” e respectivas variações de suas CONTAS;

3º PASSO: Identificar e classificar: a) movimentações se OPERACIONAL, INVESTIMENTO e FINANCIAMENTO em DISPONIBILIDADES; b) Observar os lançamentos contábeis e reflexos na conta CAIXA;

4º PASSO: Elaborar a DFC – Método Direto com base no 3º PASSO;

5º PASSO: Emitir parecer sobre a DFC, identificando os fatos operacionais, investimentos e financiamento que interferiram na LIQUIDEZ. 116

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Demonstração dos Fluxos de Caixa(Base – CPC 3)

MÉTODO INDIRETO - VANTAGENS

1º) Baixo custo operacional porque utiliza os demonstrativos contábeis

(dois balanços patrimoniais), a Demonstração de Resultados, e

outras informações contábeis complementares necessárias;

2º) Concilia o Lucro Contábil (Regime de Competencia), com o Fluxo de

Caixa Operacional Líquido (Regime de Caixa), mostrando como se

compõe a diferença;

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)(Base – CPC 3)

MÉTODO INDIRETO - DESVANTAGENS

1º) O tempo gasto para gerar as informações pelo regime de competência

e só depois converte-las para o regime de caixa;

2º) Se houver interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, o

cuidado de também eliminar os seus respectivos efeitos;

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1º PASSO: Obter os seguintes relatórios contábeis:

a) Balanço Patrimonial inicial (período final de A + período final de B; b) Demonstração do Resultado do Exercício findo em B; c) Demonstração das Mutações Patrimoniais (DMP) ou Demonstração Lucros ou Prejuízos Acumulados (DL(P)A); d) Operações realizadas.

2º PASSO: Identificar os componentes do “Grupo Disponibilidades” e respectivas variações de suas CONTAS – Método Indireto;

3º PASSO: Identificar em planilha todas as variações das Contas Patrimoniais – Método Indireto; 4º PASSO: Identificar os ajustes e regras para Método Indireto;

5º PASSO: Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto;

6º PASSO: Emitir parecer sobre a DFC, identificando os fatos operacionais, investimentos e financiamento que interferiram na LIQUIDEZ.

ROTEIRO PROCESSUAL NA ELABORAÇÃO DFC - INDIRETO

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Lançamentos Contábeis Inerentes ao Caso nº 13DFC – Método Direto

1. Recebimento de Clientes Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Crédito: Duplicatas a Receber (AC) R$ 54.250,00

2. Descontos de Duplicatas

Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Crédito: Descontos de Duplicatas (PC) R$ 7.500,00

3. Recebimento de Juros (Inadimplência)

Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Crédito: Receita Financeira (DRE) R$ 450,00

4. Recebimento Venda Imobilizado

Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Débito: Depreciação Acumulada (PNC) Crédito: Item Imobilizado (AP – BAIXA) R$ 4.500,00 Crédito: Resultado Não Operacional (DRE) R$ 22.500,00

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Lançamentos Contábeis Inerentes ao Caso nº 13DFC – Método Direto

5. Empréstimo de Curto Prazo Obtido

Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Crédito: Empréstimo Bancário (PC) R$ 15.000,00

6. Aporte de Capital (Integralizado Moeda Corrente)

Débito: Bancos Conta Movimento (AC) Crédito: Capital Social (PL) R$ 15.000,00

7. Compra Imobilizado

Débito: Imobilizado (AP) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 30.000,00

8. Pagamento a Fornecedores

Débito: Fornecedores (PC) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 15.000,00

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Lançamentos Contábeis Inerentes ao Caso nº 13DFC – Método Direto

9. Pagamento de Impostos s/ Vendas

Débito: Impostos Incidentes s/ Vendas a Pagar Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 10.000,00

10. Pagamentos de Tributos

Débito: Tributos a Pagar (PC) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 3.000,00

11. Pagamento de Salários e Encargos (PC)

Débito: Salários e Encargos a Pagar (PC) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 31.500,00

12. Pagamento de Juros (Provisionados)

Débito: Juros a Pagar Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 1.500,00

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Lançamentos Contábeis Inerentes ao Caso nº 13DFC – Método Direto

13. Pagamento de Dividendos (Provisionado)

Débito: Dividendos a Pagar (PC) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 2.250,00

14. Pagamento de Seguros (Provisionado)

Débito: Seguros a Pagar (PC) Crédito: Bancos Conta Movimento (AC) R$ 3.900,00

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Lei 11.638 de 28/12/2007

Altera Lei 6.404 (LSA) de 15/12/1976;Altera Instrução CVM 247 e 331 de 27/03/1996 e 04/04/2000;

CVM constitui INSTRUÇÃO CVM 469 de 05/05/2008

Lei 11.941 de 27/05/2009 ex MP 449 de 03/12/2008

C P C (Comitê de Pronunciamentos Contábeis)

Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05 com objetivo de “estudar, preparar, e de emitir

os Pronunciamentos Técnicos sobre os procedimentos de Contabilidade e a

divulgação de informações

dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade Reguladora

Brasileira, visando à centralização e uniformização do seu Processo de produção,

levando sempre em conta a

convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

Produtos: Pronunciamentos Técnicos (Submetidos Audiência Pública); Orientações; Interpretações;

124

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O CPC foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivosdas seguintes entidades:

ABRASCA – Associação Brasileira das Cias. Abertas, fundada em 1971

é uma organização civil sem fins lucrativos cuja principal

missão é a defesa das posição das companhias abertas

junto ao centro de decisões e à opinião pública. Além disso

a ABRASCA está permanentemente empenhada no

desenvolvimento dos mecanismos do mercado de capitais

e na disseminação de informações sobre os principais títulos,

tais como ações, debêntures, notas comerciais.

APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de

Investimentos do Mercado de Capitais, com foco no

desenvolvimento do mercado de capitais, composta de

associados pessoas físicas, nas categorias de

profissionais de investimento e

investidores e estudantes, concentrados nas atividades:

renda variável e de crédito, consultores financeiros,

gestores de renda variável, profissionais de

financiamento e de fundos de pensão e relação com

investidores.125

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BM&F/BOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros criada em 2008

com a integração entre BM&F e BOVESPA. Juntas formam

a 3ª maior bolsa do mundo em valor de mercado, a 2ª

das Américas e a líder do continente latino-americano.

CFC – Conselho Federal de Contabilidade é uma autarquia especial de carácter

corporativo, sem vinculo com a Administração Pública Federal.

FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras fundada

em 1974 por professores do Depto. De Contabilidade e Atuária da FEA/USP.

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, fundado há 35 anos, 1975,

126

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O gestor financeiro, deve priorizar a manutenção da LIQUIDEZ praticando dos seguintes FUNDAMENTOS:

☺ Acelerar ESTOQUES;

☺ Acelerar RECEBIMENTOS;

☺ Retardar PAGAMENTOS, sem comprometer a credibilidade;

127

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O Reconhecimento dos Elementos das Demonstrações Contábeis.

O reconhecimento de ATIVOS, PASSIVOS, RECEITAS e DESPESA dependem fundamentalmente da:

“Probabilidade de Realização de Benefício Econômico Futuro e da

Confiabilidade nessa Mensuração”.

Se não houver a provável realização desses benefícios, ou se eles

não puderem ser confiavelmente mensurados, não há como

reconhecer ATIVOS e RECEITAS. Também há a obrigatoriedade

de serem

prováveis as entregas de ATIVOS para o reconhecimento dos

PASSIVOS e das DESPESAS. É necessária sempre a presença de um

CUSTO ou de um valor confiável. 128

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• MENSURAÇÃO: É o processo de medida na determinação das quantias monetárias de um ATIVO, PASSIVO, RECEITAS e DESPESAS em suas Demonstrações Contábeis.

Mensuração envolve seleção de uma BASE DE AVALIAÇÃO:

• CUSTO HISTÓRICO:

ATIVO: Representa desembolso de Caixa ou Equivalente realizado na aquisição de um bem ou direito.

PASSIVO: Quantidade de recursos de Caixa ou Equivalente na obtenção de um recurso, fontes ou origens.

• VALOR JUSTO (VALOR DE MERCADO): É o montante pelo qual um ATIVO poderia (Fair Value) ser trocado ou um PASSIVO liquidado em transação em que não há favorecidos (É a quantia que alguém estaria disposto a pagar por um bem ou direito ou liquidar uma dívida ou obrigação.

129

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130

( 2 )* Investimento = Ato ou efeito de investir em recursos FINANCEIROS, MATERIAIS e HUMANOS,

visando obter RECEITA FUTURA (Formação de Capital). [ Desembolso realizado na obtenção de receita

futura (Profº Paulo H. Lopes) ].

( 1 )* Segundo o dicionário “Aurélio” a expressão GASTO = significa ato ou efeito de

desembolsar; desembolso; Aquilo que se gastou ou pagou; Pagar ato de desembolsar dinheiro.

[ Desembolso realizado... (Profº Paulo H. Lopes) ];

( 3 )* Desembolso realizado à Manutenção da Atividade Econômica da Empresa (Dispêndio, Despesa,

Gasto, Consumo). [ Desembolso realizado à manutenção da atividade econômica (Profº Paulo H. Lopes) ].

(*) Dicionário Aurélio Século XXI;

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( 4 )* O que deve ser dispêndio, desembolsado em dinheiro, tempo, esforço, trabalho, dificuldade,

para se obter algo. [ Desembolso realizado no esforço para obtenção de receita futura (Profº

Paulo H. Lopes) ].

( 5 )* Perda = Prejuízo sofrido em conseqüência de concreta diminuição do seu

Patrimônio e também pela cessação de Lucros que normalmente deveriam ter

percebido.

(*) Dicionário Aurélio Século XXI;131

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( 1 ) Desembolso

( 2 ) Investimento

( 3 ) Despesa

( 4 ) Custo

( 5 ) Perda

Operacional

Gestão

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOCONVENCIONAL CUSTEIO POR ABSORÇÃO

R O L $ 48.000

( - ) C P V $ 25.600

( = ) L O B $ 22.400

( - ) DOP’s $ 10.000

( = ) L O L $ 12.400

EF = CF = 200 UND’s x $12 + CV = 200 UND’s x $20 = $ 6.400

BaixaEstoques

CF + CV12.000 + 20.000/ 1.000 x 800

DV + DF4.000 + 6.000

QP > QV = LL > Custeio variávelA diferença nos EF comparativamente

Está nos estoques por Absorção. 133

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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOGERENCIAL CUSTEIO DIRETO

R O L $ 48.000

( - ) C P V - CUSTOS VARIÁVEIS $ 16.000

( - ) DESPESAS VARIÁVEIS $ 4.000

( = ) MARGEM CONTRIB. OP. BRUTA $ 28.000

( - ) DESPESAS E CUSTOS FIXOS $ 18.000

( = ) MARGEM CONTRIB. OP. LÍQ. $ 10.000

Baixa nos Estoques

CV = 20.000 / 1.000 x 800

NãoIntegra

Estoques

DF + CFP6.000 + 12.000

EF = CV = 200 UND’s x $ 20 = $ 4.000

QP > QV = LL < ABSORÇÃO

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• NORMAS E PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

• LEGISLAÇÃO - IR e S.A.

• CULTURA FISCAL.

• RATEIO POR ABSORÇÃO.

CONTABILIDADE CONVENCIONAL

• FLUXO DE INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS

• TOMADA DE DECISÕES QUALITATIVAS • AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: • COMPETITIVIDADE e PRODUTIVIDADE

• METODOLOGIA VALOR AGREGADO VPL e TIR • RATEIO DIRETO OU MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

CONTABILIDADE GERENCIAL

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ATIVO - EFEITO PASSIVO - CAUSA

Esses direitos a titulam com personalidade CREDORA.

Relacionando todos os DEVEDORES.

Créditos Líquidosou

Duplicatas a Receber

Débitosou

Duplicatas a Pagar

Essas obrigações a titulam compersonalidade DEVEDORA.

Relacionando todos os CREDORES.

BALANÇO PATRIMONIAL

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Profº Paulo Henrique Lopes da Fonseca

[email protected]

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