1 A ba c m - Maia Cultura · transformação e/ou exploração da forma a partir da arquitetura e...

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m ba c bienal de arte contemporânea da maia 1 Bienal de Arte Contemporânea da Maia bienal de Arte Comtemporânea da Maia

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bienal de arte contemporâneada maia

1Bienal de Arte Contemporânea da Maia bienal de Arte Comtemporânea da Maia

1. a bienal2. curadoria3. artistas4. mecenato

2Bienal de Arte Contemporânea da Maia index

a bienal

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a bienal

A Bienal de Arte Contemporânea da Maia cumpre, em 2017, 18 anos de vida, a sua Maioridade, a sua idade Maior. Um percurso de emancipação vivido a propor e questionar o que é e o que pode ser a arte contemporânea, aqui e agora. Uma Bienal que, na sua idade Maior, se assume como Bienal da Maia.

4Bienal de Arte Contemporânea da Maia

A Bienal, a Maia

A Bienal da Maia diferencia-se pela convocação de valores emergentes e pelo questionamento do que é a contemporaneidade. Emancipando-se na idade Maior, como consequência refletida do ques-tionamento da contemporaneidade cosmopolita e desterritorializada oferecida pelos agentes institu-cionais que a trabalham e promovem, a Maia vem, diferenciadamente, ligar a arte contemporânea a um território aberto mas identificável.

A Bienal da Maia consagra a sua ancoragem na Maia, entendendo-o como território de influência sobre e para além da contemporaneidade garantida pelas instituições já estabelecidas e reconhecidas; e sobre e para além do valor da cidade enquanto núcleo histórico caracterizável por uma escassa-mente contemporânea moldura de postal ilustrado, propondo identificações e relações territoriais, pes-soais e atemporais.

A Bienal da Maia emerge com uma ideia simples e poderosa de contemporaneidade: a de que o tem-po de hoje seja apenas o instrumento necessaria-mente circunstancial e efémero dum tempo de liga-ção necessariamente mais perene.

Arte em ligação

O conceito síntese que se propõe para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia, agora Bienal da Maia, é o de “arte em ligação”. A Maia é o lugar onde a arte contemporâ-nea se liga. A Maia é, ela mesma, lugar de ligação. A Bienal da Maia assume-se, pois, na edição em que comemora a Maior idade, como o tempo da “arte em ligação que interli-ga”, num “lugar sob influência que influencia”. Neste tempo e neste espaço há um processo que emerge em acesso. Livre, demorado, participado e partilhado.

Começa, escancarando as gavetas e trocando a sua ordem e o seu lugar qualquer armário artístico. Continua, ligando, pelo andar e pelo olhar, os polos verticais da ci-dade (Silos do Concelho e Paços do Concelho) num tele-férico virtual e visual de interpelações e contemplações. Conclui, legando: inaugurando usos artísticos contem-porâneos que sobreviverão perenemente enquanto pos-sibilidades físicas que convidam ao uso imaterial, entre Bienais, destes novos lugares, causando e casando o processo que as inventa enquanto evento e os reinventa enquanto lugares.

Na Maia, a partir da Maia, a arte contemporânea liga tempos e artistas; palcos e paredes; ruas e salas; praças e veículos; performers e telas; esculturas e edifícios; ar-tistas e culturas; autores e públicos; seniores e crianças; adultos e jovens; ações e ideias; pensamentos e senti-mentos; partir e chegar; estar e ficar; ser e parecer.

A Bienal da Maia liga o que (já/ainda) não é Maia; a Maia e o que (já/ainda) também é Maia; a Maia e o que nunca foi, definitivamente não é e jamais poderá ser Maia.

5Bienal de Arte Contemporânea da Maia a bienal

curadoria

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Se a arte começa na curadoria, enquanto instrumento de leitura e proposição de ligações entre signos, significantes e significados artísticos e culturais; a curadoria na Bienal da Maia começa na ligação entre artes e entre lugares.

7Bienal de Arte Contemporânea da Maia curadoria

arquiteturaAndreia Garcia

design / artes plásticasSérgio Alves

comunidadeMarta Bernardes

performanceBruno Costa e Daniel Vilar

territórioAna Neto e Matilde Seabra

8Bienal de Arte Contemporânea da Maia curadoria

artistas/ projetos

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Neste tempo e neste espaço há um processo que emerge em acesso. Livre, demorado, participado e partilhado. Um processo revelado pelos artistas enquanto autores aos públicos que são bem mais do que consumidores.

10Bienal de Arte Contemporânea da Maia artistas/ projetos

+ de 50 artistas nacionais e internacionais

11Bienal de Arte Contemporânea da Maia artistas/ projetos

Alexandra Rafael (PT)Alice Geirinhas (PT)Álvaro Domingues (PT)Ana Margarida Sousa (PT)Ana Pais Oliveira (PT)Ana Ulises (PT)André da Loba (PT)André Alves (PT)Azert (PT)Benoit Canaud (FR)Catarina Lee (PT)Conceição Melo (PT)Cristina Ataíde (PT)Cristina Regadas (PT)Dalila Gonçalves (PT)Darya Lytvynets (UA)David Penela (PT)Diana Trindade (PT)Dinis Santos (PT)Diogo Aguiar (PT)

Fahr 021.3 (PT)Filipa Godinho (PT)Flávia Costa (PT)Francisco Babo (PT)Gabriela Vaz Pinheiro (PT)Giada Ganassin (IT)Hennie Lenders (NL)Henrique Nascimento (PT)Horácio Frutuoso (PT)Isabel Quaresma (PT)José Almeida Pereira (PT)José Cardoso (PT)José Miguel Cardoso (PT)João Gabriel Pereira (PT)João Gigante (PT)João Pedro Trindade (PT)João Rios (PT)João Valente (PT)Kasia Harciarek (PL)Manuel Montenegro (PT

Manuel dos Santos Maia (PT)Maria Trabulo (PT)Mariana Moranduzzo (PT)Marta Beltok (PL)Marta Bernardes (PT)Morada Vaga (PT/IT)Nuno Jeremias Ramalho (PT)Pedro Bastos (PT)Pedro Tudela (PT)Qimmy Shimmy (SG)Rita GT (PT)Rita Senra (PT)Rui Paixão (PT)Samsara (PT)Sara Cunha (PT)Sara Orsi (PT)Thunder & Co (PT)Tina Siuda (PL)Tomás Dias (PT)Von Calhau (PT)

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arquiteturacuradoriaAndreia Garcia

13Bienal de Arte Contemporânea da Maia artistas/ projetos

Andreia Garcia Andreia Garcia (Guimarães, 1985) é arquiteta, consultora, curadora e investigadora nas áreas da arquitetura, da cidade, da cenografia urbana e do teatro. Fundadora do atelier Andreia Garcia Architectural Affairs tem-se especializado na disseminação da arquitetura através da investigação, da prática curatorial e de projetos editoriais. Em 2012 coordenou o projeto Smaller Cities na Capital Europeia da Cultura e em 2015 o Projeto Memória que celebrou o centenário do Theatro Circo de Braga. O doutoramento em Teoria e História da Arquitetura (FAUL, 2015) recebeu o Prémio Professor Manuel Tainha pela melhor Dissertação no Doutoramento em Arquitetura de 2014/2015. Desde 2016 é cofundadora com Diogo Aguiar da Galeria de Arquitetura, um espaço independente dedicado à reflexão sobre a arquitetura, no Porto.

O programa de arquitetura para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia apresenta dois projetos: Shaping Shape e Unlimited Shape. Ambos têm como objetivo a consolidação da memória do lugar através do desafio à transformação e/ou exploração da forma a partir da arquitetura e da arte.Shaping Shape decorre de uma relação conceptual e operativa entre o edificado icónico dos Silos e uma nova matéria. Como forma processual propôs-se o convite a quatro criadores para trabalhar em duplas artísticas. Cada uma das equipas é composta por um atelier de arquitetura com uma prática consolidada de intervenção artística e urbana e um artista com experiência à escala da cidade. Neste sentido, Diogo Aguiar Studio + Pedro Tudela e Fahr 021.3 + Dalila Gonçalves apresentam duas peças de intervenção permanente nas fachadas nascente e poente dos Silos.Unlimited Shape surge de uma necessidade posterior de atuar sobre o desdobramento (ou eco) do programa de arquitetura em dois novos contextos, os espaços exteriores do aeroporto e do Fórum da Maia. Neste âmbito, e afigurando-se como relevante a exploração ilimitada da forma per si, foram convidados a artista Gabriela Vaz Pinheiro e o coletivo de arquitetos Moradavaga, respetivamente.Estes dois projetos, sobre estes três núcleos de intervenção, pretendem dar sentido aos diálogos entre a arte e a arquitetura, entre as experiências e a apropriação, entre o processo e a disseminação. Este é um projeto que interessa a comunidade da arte e da arquitetura, mas também o público em geral, por se prever a exploração entre a cultura, a arte, a paisagem e a promoção do lugar e da sua memória.

14Bienal de Arte Contemporânea da Maia arquitetura

Diogo Aguiar + Pedro Tudela

Três elementos espelhados de grande escala ocupam o espaço intersticial entre os quatro silos voltados a poente, procurando reforçar a sua autonomia funcional, pela separação visual dos volumes convexos que os definem.A intervenção, também ela através de planos convexos reflete uma realidade distorcida, representando num mesmo plano curvo o céu e o solo envolventes, simulando um impossível atravessamento visual e moldando novas geometrias. O afastamento destes planos espelhados dos planos de betão que definem os silos procura atingir uma formalização tridimensional ao mesmo tempo que favorece a utilização de retro-iluminação no período noturno.

AAA. Silos16 setembro

Shaping Shapein-cisões-forma

15Bienal de Arte Contemporânea da Maia arquitetura

Fahr 021.3 + Dalila Gonçalves

Grampos de ferro com diferentes tamanhos e orientações são cravados nas reentrâncias dos quatro silos. Numa alusão aos elementos de sustentação utilizados em arquitetura, nomeadamente na preservação de fachadas e edifícios, estas traves de metal agarram os diferentes cilindros tornando-os num elemento uno. Com intuito idêntico, restauradores grampeiam utensílios do quotidiano como pratos, jarros, copos, travessas. Neste caso, o gesto de preservação está ao serviço da história, agarra-se o passado, ao mesmo tempo que os objetos perdem a sua função inicial. Se entendermos este gesto à luz da nossa ação, os Silos passam a ser o Objeto e os grampos o suporte. Imaginamo-nos a olhar para a parte de trás de quatro vasos de porcelana branca agrafados entre si e onde no interior invisível continua a decorrer a ação.

Shaping ShapeTravessa

AAA. Silos16 setembro

16Bienal de Arte Contemporânea da Maia arquitetura

Unlimited ShapeFocus

Fórum da Maia9 setembro

Moradavaga

Após termos trabalhado neste mesmo território anteriormente e termos tido a oportunidade de auscultar diversas opiniões sobre o mesmo, a questão do monocromatismo presente na paisagem urbana foi uma das características mais referidas. Por outro lado, o mote curatorial da presente edição da Bienal lançava o repto da exploração ilimitada da forma num contexto dialogante entre arte e arquitectura, entre experiência e apropriação, entre processo e disseminação. Nesse sentido é intenção do projecto promover a alteração da percepção dos observadores sobre a realidade circundante, sendo a cor uma das matérias abordadas com especial enfoque e a subversão da relação entre forma, corpo e função um dos temas explorados.

17Bienal de Arte Contemporânea da Maia arquitectura

Unlimited Shapea linha da história foge à linha do tempo

Aeroporto Sá Carneiro13 setembro

Gabriela Vaz Pinheiro

Buscando referências na História da Arte, a instalação pretende refletir sobre as possibilidades de reformulação das imagens e das formas perpetrada pela cultura visual e pelos modos de produção, ao mesmo tempo pensando a história, neste tempo da sociedade do espetáculo, mais como um palimpsesto de acumulações e sobreposições do que como uma sequência cronológica rígida e previsível.

18Bienal de Arte Contemporânea da Maia arquitectura

territóriocuradoriaTalkie Walkie

19Bienal de Arte Contemporânea da Maia

Ana Vieirae Matilde Seabra Fundaram a Talkie-Walkie por acreditarem que a arquitetura pela sua abrangência disciplinar permite dar a conhecer o Património, a Cultura Urbana e as Artes.

O carácter criativo e inovador da Talkie-Walkie passa por oferecer a um público apaixonado pela cultura e pela arquitetura uma série de atividades ligadas ao turismo em Portugal e no estrangeiro. A Talkie-Walkie têm vindo a desenvolver uma programação variada para diferentes públicos, onde o território é sempre o ponto de partida. As visitas são orientadas por especialistas que trazem novos olhares e dão a descobrir lugares inusitados.O Espigulhar – Locomotiva no Porto, o Festival dos Canais de Aveiro, o Espalha Memórias em Guimarães ou o Olhar por Dentro em Ílhavo são alguns dos projetos educativos e programas de vistas desenvolvidos para museus, instituições e municípios.

Esta edição da Bienal de Arte Contemporânea da Maia apresenta um conjunto de visitas orientadas por especialistas de diferentes áreas do saber. Os participantes poderão usufruir da leitura do território a partir de camadas, por vezes sedimentadas pelos anos, por outras entrecruzadas pelas diferentes realidades ou até atravessadas pelas memórias mitificadas. Será por isso uma leitura em trama que possibilitará uma nova forma de conhecermos a Maia.Só percorrendo caminhos de pé-posto ou nós de autoestrada, só indo dentro das casas e das fábricas, só olhando por diferentes lentes o que está longe e o que está perto é que se poderá compreender o quanto o território altera, diminui e cresce. Ou até como o movimento das pessoas e dos produtos é determinante para ideia de trama territorial.Como numa constelação não será proposta uma linha cronológica para a compreensão do que encontramos hoje, serão antes recuperadas as linhas de memórias interrompidas pelo tempo ou por traçar no futuro, ou ainda as apagadas por distopias por terem sido um dia destabilizantes para o território.

A origem do nome Maia ficará para sempre na incerteza de quem a estuda, à Talkie-Walkie interessou a relação com a “Nebulosa Maia” da Plêiades como metáfora para um território contemporâneo em constante mutação e em interações gravitacionais de pessoas e lugares.

20Bienal de Arte Contemporânea da Maia território

À sexta a visita é à Fábrica…

Sexta-feira é final de semana, ou não. Ao toque da campainha os turnos alteram-se para que os participantes destas visitas possam conhecer a história de três fábricas importantes da Maia. A Castelbel é conhecida por perfumar o Corpo e a Casa com sabonetes de fabrico artesanal. A Piubelle confeciona o tecido plissado com algodão trazido do Egito. A Cerealis onde se mói o trigo desde o início do século XX produzindo diferentes tipos de farinhas que nos chegam às nossas mesas. Com estas visitas não vão querer mudar de turno!

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a confirmar29 setembro

a confirmar15 setembro

a confirmar30 junho

21Bienal de Arte Contemporânea da Maia território

Visitas peloterritório

Com programação de Ana Vieira e Matilde Seabra, este conjunto de visitas levarão os participantes a percorrer a cidade da Maia segundo diferentes leituras e cruzamentos num mesmo território. Sob o olhar de especialistas e arquitectos em paisagem rural e urbana vamos dar conhecer solares e edifícios da arquitetura moderna e contemporânea, ou em modo de conversas estaremos com os curadores e artistas com intervenções nos Silos e nas diferentes exposições patentes na Bienal.

15 jul — 15h00“Shaping Shape“ - intervenção nos Silos

Conversa e visita com a curadora Andreia Garcia + artistas

22 jul — 15h00A linha C - Urbanidade e Arquitetura

Visita guiada por: arquitecta Conceição Melo

02 set — 15h00Rural, Industrial e Urbano - Separado ou tudo junto?

Convidado: geógrafo Álvaro Domingues

09 set — 10h30Moinhos, Quintas e Solares de outros tempos

Visita guiada por: arquitecto Manuel Montenegro

09 set — 15h00

Pré -visita às exposições BACM

Visita guiada por: curador Sérgio Alves + artistas

16 set — 10h30Modernidade e Contemporaneidade da Arquitectura na Maia

Visita guiada por: arquitecto João Paulo Rapagão

Convidado: arquitecto José Carlos Loureiro

23 set — 15h00“Shaping Shape“ - intervenção nos Silos

Conversa e visita com a curadora Andreia Garcia + artistas

22Bienal de Arte Contemporânea da Maia território

design + artes visuais

curadoriaSérgio Alves

23Bienal de Arte Contemporânea da Maia

Sérgio Alves Formado em design e comunicação pela Esad Matosinhos desde cedo ligou o seu trabalho à area cultural, do teatro, à música, das letras à arquitetura. Em 2013 cria atelier d’alves, estúdio de design gráfico com base na cidade do Porto. Desde essa altura que tem vindo a desenvolver projetos gráficos com principal incidência na área editoral. O trabalho desenvolvido no estúdio tem sido reconhecido internacionalmente através da presença em bienais, publicações e prémios.Actualmente e paralelamente ao estúdio tem desenvolvido projetos na área da curadoria e da investigação com enfoque no design social nomeadamente em Eindhoven (Holanda) e Kuala Lumpur (Malásia).

Através de residências artísticas, alguns artistas serão convidados a pensar a Bienal, a pensar a cidade da Maia como ponto de partida para os seus projetos autorais. Assim, teremos trabalhos direcionados para a cidade e a sua população, mas sempre de um ponto de vista de quem vem de fora e que acrescenta um ponto. Os resultados poderão ir desde projetos expositivos à inteligência artificial e algoritmos que alteram a nossa perceção e as nossas ações enquanto cidadãos.

O que iremos propor aos artistas é que na suapermanência, mesmo que temporária, desenvolvam uma reflexão crítica e artística dos tempos em que vivemos. Este formato permitirá a programação de debates, conferências e oficinas, onde os artistas proporcionarão conversas, diálogos e experiências mais próximas à população e aos visitantes.

24Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Fórum da Maia22 junho Hennie Lenders (NL)

Songs forPortugal

25Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Venepor22 junho

Every Drop of Rain Qimmy Shimmy (SG)

26Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Parque Central14 julhoTorque André da Loba (PT)

27Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

AAA. Silos15 julhoAfter work play Giada Ganassin (IT)

28Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Venepor21 julho

Passeioda Maia José Cardoso (PT)

29Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Fórum da Maia21 julho

Corpo e Arquitectura

Isabel Quaresma (PT)Alexandra Rafael (PT)Marta Beltok (PL)Kasia Harciarek (PL)Diana Trindade (PT)

Ana Margarida Sousa (PT)Darya Lytvynets (UA)Mariana Moranduzzo (PT)David Penela (PT)Tina Siuda (PL)

30Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Fórum da Maia9 setembro

Cut and pasteesposição de colagem

31Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Parque de estacionamento -69 setembroStrangers

João Valente+ Sara Orsi (PT)

32Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Fórum da Maia9 setembro

The explorative job interview Henrique Nascimento (PT)

33Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

Fórum da Maia9 setembro

LiquidModernity Benoit Canaud (PT)

34Bienal de Arte Contemporânea da Maia design/ artes visuais

performance

curadoriaBruno Costa + Daniel Vilar

35Bienal de Arte Contemporânea da Maia

Bruno Costae Daniel Vilar Bruno Costa é Mestre em Gestão de Industrias Criativas e Daniel Vilar é Marketeer. São fundadores da Bússola, que tem como objetivos apoiar o desenvolvimento de projetos artísticos e culturais, criar soluções inovadoras adequadas às necessidades dos eventos contemporâneos e desenvolver a criatividade e disrupção. Trabalham com artistas e equipas criativas multidisciplinares, suportando a criação de novos projetos artísticos e culturais, com uma nova visão integradora da cadeia de valor da criação artística contemporânea para o espaço público. A sua experiência no mercado internacional possibilitou o posicionamento atual de Portugal no setor das artes de rua, com a colaboração ativa para o desenho atual de novas políticas públicas para o setor.

A multidisciplinariedade como elo de ligação entre a contemporaneidade e a tradição. A programação de artes performativas da Bienal de Arte Contemporânea da Maia percorre um percurso de experimentação, com forte ligação às memórias e à identidade, sem esquecer uma abordagem irreverente e atual, capaz de envolver o público com novas linguagens e discursos estéticos. Momentos específicos que marcam o programa num contexto de celebração e de proximidade, envolvendo a comunidade e oferecendo ao público um programa diversificado e questionador.

36Bienal de Arte Contemporânea da Maia performance

Parque Central22 junhoSAMSARA

Então, cansado de SAMSARA, GODOT ouviu o coelho,GODOT caiu na toca do coelho,GODOT renasceu numa total satisfação,GODOT mergulhado numa profunda intoxicação de êxtase,GODOT na sua nobreza de espírito...O depoimento de GODOT?A liberdade é uma mentira!GODOT, Sê Corajoso!

37Bienal de Arte Contemporânea da Maia performance

AAA. Silos16 setembroThunder & Co

Os Thunder & Co são uma banda de música de dança a atirar para o emocional cujo som é caracterizado pelas batidas balançantes envoltas em acordes tristonhos e ambientes tensos. Pelo menos é o que tem saído da fábrica de trovões em Lisboa, propriedade de Rodrigo Gomes e Sebastião Teixeira. Atualmente, a banda é uma referência nos valores emergentes da música portuguesa, com um registo sonoro único e emocional, marcado por ritmos dançantes e contagiantes.

38Bienal de Arte Contemporânea da Maia performance

AAA. Silos1 -2 setembro

A Memória nunca é textual, mas continua a ser um motor de cultura e desenvolvimento e hoje, mais do que nunca, num tempo de mediatização e “i-mediatização” da cultura, se torna um instrumento que a arte não pode ignorar.A força produtiva é também a força criadora que nos anima e assim achamos que os universos entre a Arte e a Produção se tocam: um artista ainda há algumas décadas era também sinónimo de um excelente trabalhador na sua Arte...

... talvez seja a altura de a Arte dar o seu contributo para a revalorização do trabalho.A feliz experiência de várias criações e edições azert confirmaram esta nossa intuição. Observar o esforço que várias instituições e empresas fazem no sentido de preservar essa memória inspira-nos a dar continuidade ao projeto, habitando e valorizando cada vez mais espaços com este valor patrimonial. Mais do que uma memória tecnológica, são as pessoas que queremos valorizar...Azert

39Bienal de Arte Contemporânea da Maia performance

comunidade

curadoriaMarta Bernardes

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Marta Bernardes Marta Bernardes (1983, Porto) licenciou-se em Pintura pela FBAUP em 2006. Aprofundou o seu estudo em artes visuais e multimédia na ESNBA de Paris e mestrou-se em 2008 em Psicoanálisis y Filosofía de la Cultura pela UCM-Madrid. Desde 2005 apresenta-se regularmente ao público tanto com trabalho plástico e audiovisual, como com peças de pendor performativo, poético e musical. Trabalha regularmente na educação não formal a partir das artes e comissaria projectos que enlaçãm arte e comunidade. Faz desenhos, faz versos, faz barulho, faz teatro, faz canções, faz fitas, faz asneiras,faz amigos, faz mexer.

A alienação do mundo da arte da sociedade civil, é uma solidão de duplo vínculo: sentem-se alienados os cidadãos das práticas culturais do seu tempo, e sentem-se alienados os artistas e produtores culturais de uma noção de impacto e sentido social do seu fazer. Esta distância agrava-se por muitos caminhos: o desaparecimento progressivo das artes da escola pública, o desaparecimento da discussão e mediação da produção contemporânea nos meios de comunicação, o desinvestimento sucessivo de um sentido do que é comum- palavra que tanto designa o que é quotidiano como aquilo que é de todos, onde somos juntos- ou seja, estamos sós também por culpa um desaparecimento sucessivo de uma noção de cidadania.Trabalhar a partir da arte com as mais diversas comunidades não é mais que um necessário movimento de minorar as nossas distâncias.

41Bienal de Arte Contemporânea da Maia comunidade

A gema deste projeto é a M.A.A.E (Módulo Ambulante de Arte e Educação-que pode ser lida livremente como “Mãe”): uma carrinha transformada que, com as devidasmodificações, se torna simultaneamente numa galeria ambulante, num mecanismo

de comunicação de todos os conteúdos da Bienal, transporte para os formadorespara os workshops e encontros programados e , finalmente, num espaço público de fácil montagem , para encontros e workshops em praça pública.M.A.A.E

42Bienal de Arte Contemporânea da Maia comunidade

Venepor13 setembro

Colecionismo na ponta da língua.

A galeria portátil da MAAE reunirá um conjunto de 20 obras de artistas contemporâneos que disponibilizarão uma peça para que esta esteja exposta e se submeta a um especial leilão no final da Bienal. O que torna esta exposição e leilão tão especiais não é apenas

o formato pequeno e ambulante da exposição: é sobretudo o facto de que qualquer cidadão pode habilitar-se a licitar estas peças, já que estas serão entregues à melhor oferta, não de dinheiro, mas de texto. Assim, um pequeno poema, uma carta de amor, uma reflexão mais ou menos elaborada, pode ser a feliz contemplada com uma peça exclusiva.

Levado à letra

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A

Informações

[email protected] 229064801/2

www.bacm.pt

Bienal de Arte Contemporânea da Maia

organização

apoio institucional apoioapoio à divulgação

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