1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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Avaliação Econômica de Projetos

Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL

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Avaliação Econômica de Projetos

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SUMÁRIOAvaliação Econômica de Projetos

Conceitos Introdutórios

Diagramas de Fluxo de Caixa

Taxas de Juros

O Valor do Dinheiro no Tempo

Anuidades ou Séries

Gestão de Custos

Amortização

Mão-de-Obra Direta

Formação do Preço de Venda

Bibliografia

Descontos

Inflação

Custo de Capital

Payback Simples e Descontado

Valor Presente Líquido

Valor Futuro Líquido

Valor Uniforme Líquido

Taxa Interna de Retorno

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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Conceitos Introdutórios

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Conceitos Introdutórios

ADMINISTRAÇÃO

“A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.”

“AD” Prefixo latino = Junto de

“MINISTRATIO” Radical = Obediência, subordinação, aquele que presta serviços

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Maximização de seu valor de mercado a longo prazo

OBJETIVO ECONÔMICO DAS ORGANIZAÇÕES

Conceitos Introdutórios

Retorno do Investimento x Risco Assumido

O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos

O cumprimento das funções sociaisPagamento dos impostos;Remuneração adequada dos empregados;Investimentos em melhoria ambiental, etc.

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Contabilidade FinanceiraContabilidade de Custos

OrçamentosAdministração de Tributos

Sistemas de Informação

Administração de CaixaCrédito e Contas a Receber

Contas a PagarCâmbio

Planejamento Financeiro

Administração Financeira

Tesouraria Controladoria

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Área de Finanças)

Conceitos Introdutórios

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LIQUIDEZ E RENTABILIDADE

Conceitos Introdutórios

Þ Liquidez

Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas

Þ Rentabilidade

Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.

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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Inflação

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INFLAÇÃO

Taxas de inflação (exemplos):

1,2% ao mês

4,5% ao ano

7,4% ao ano

85,6% ao ano

É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo

DINH EIRO x TEM PO

O Impacto da Inflação nas Finanças

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“A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.”

(BLAINEY, 2008, p.67)

BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.

Inflação Galopante na Rússia 1913-1917

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento.

“The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.”

(Ludwig von Mises, Economic Policy, p. 72)

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Um pão custava 1 bilhão de Marcos.

Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

O Impacto da Inflação nas Finanças

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A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãe levou um número cada vez maior de alemães

às fileiras dos partidos políticos radicais.

ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano

APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano

Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

O Impacto da Inflação nas Finanças

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“O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original da mátéria-prima.”

(GOMES, 2010, p.58)

Início da Inflação no Brasil - 1814

O Impacto da Inflação nas Finanças

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“Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 …”

“… D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.”

(GOMES, 2010, p.59)

Início da Inflação no Brasil - 1814

O Impacto da Inflação nas Finanças

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“Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.”

(GOMES, 2010, p.59)

Início da Inflação no Brasil - 1814

GOMES, Laurentino. 1822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Impacto da Inflação nas Empresas

Variações nos valores dos custos e das despesas

Variações nos valores dos custos e das despesas L U C R OL U C R O

Tempo

Valor Futuro

Valor Presente

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros

1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )

i real = Taxa de Juros Real no Período

i efet = Taxa de Juros Efetiva no Período

i infl = Taxa de Juros da Inflação no Período

Taxa de Juros Real

O Impacto da Inflação nas Finanças

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EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros?

1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )

1 + i real = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 )

i real = ( 1,22 / 1,12 ) – 1

i real = 0,0893 = 8,93% a.a.

Taxa de Juros Real

O Impacto da Inflação nas Finanças

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O Impacto da Inflação nas Finanças

Fonte: http://chargedopilincho.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html

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Taxa de Desvalorização da Moeda

Fórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moeda

TDM = i infl / ( 1 + i infl )

TDM = Taxa de Desvalorização da Moeda no Período

i infl = Taxa de Inflação no Período

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Taxa de Desvalorização da Moeda

Exemplo 1: Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?

TDM = i infl / ( 1 + i infl )

TDM = 1,00 / ( 1 + 1,00)

TDM = 0,50

Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50%

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Taxa de Desvalorização da Moeda

Exemplo 2: Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?

TDM = i infl / ( 1 + i infl )

TDM = 0,80 / ( 1 + 0,80)

TDM = 0,444444

Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444%

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Fonte: http://blogdocobra2011.blogspot.com.br/2011/09/charge-de-sinfronio-no-diario-do_29.html

O Impacto da Inflação nas Finanças

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A Utilização do Número-Índice

É empregado para acumular taxas de juros periódicas

Mês Inflação ÍndiceJan 5,0% 1,0500Fev 4,0% 1,0920Mar 3,8% 1,1334Abr 2,0% 1,1562Mai -1,5% 1,1389Jun 1,0% 1,1503Jul 0% 1,1503Ago 1,8% 1,1710Set 2,0% 1,1944Out 1,9% 1,2171Nov 2,0% 1,2414

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Encontrando o Número-Índice

Cálculo do Número Índice

In = ( 1 + Delta ) . In-1

Onde: In = Numero índice a ser calculdado

Delta = Variação In-1 = Número índice do período anterior

Exemplo: Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior

IAgo = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,1710

O Impacto da Inflação nas Finanças

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A Utilização do Número-Índice

Reajuste de valor-base

VR = VB . ( In / Ib )

Onde: VR = Valor Reajustado In = Numero índice no reajuste

VB = Valor Base Ib = Número índice na base

Exemplo: Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro

até o mês de outubro do ano corrente.

VR = (100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Índices de Inflação da FGV

IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)Ponderação de 3 outros índices:

60% Índice de Preços por Atacado (IPA), 30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e 10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).

Apurado pela FGV do 1o ao último dia do mês foi até 1985 o índice de Inflação Oficial.

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.

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Índices de Inflação do IBGE

INPC - IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.

IPCA - IBGE (Índice de Preço ao Consumidor Amplo)Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.

Periodicidade: Mensal

Abrangência geográfica: Nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) e os municípios de Brasília e de Goiânia.

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Índices de Inflação - FIPE e DIEESE

IPC - FIPE (Índice de Preço ao Consumidor)Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários mínimos.

ICV - DIEESE (Índice do Custo de Vida)Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com rendimento de 1 a 30 salários mínimos.

O Impacto da Inflação nas Finanças

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Diagramas de Fluxo de Caixa

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Diagramas de Fluxo de Caixa

CONCEITOS INICIAIS

A Matemática Financeira se preocupa com duas variáveis:

Dinheiro Tempo

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CONCEITOS INICIAIS

Diagramas de Fluxo de Caixa

As transações financeiras envolvem duas variáveis-chaves:

DINHEIRO e TEMPO

- Valores somente podem ser comparados se estiverem referenciados na mesma data;

- Operações algébricas apenas podem ser executadas com valores referenciados na mesma data.

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Diagramas de Fluxo de Caixa

DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)

Desenho esquemático que facilita a representação das operações financeiras e a identificação das variáveis relevantes.

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

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Diagramas de Fluxo de Caixa

DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)

Escala Horizontal representa o tempo (meses, dias, anos, etc.) Marcações Temporais posições relativas das datas (de “zero” a n) Setas para Cima entradas ou recebimentos de dinheiro (sinal positivo)

Setas para Baixo saídas de dinheiro ou pagamentos (sinal negativo)

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

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Diagramas de Fluxo de Caixa

COMPONENTES DO DFC

Valor Presente capital inicial (P, C, VP, PV – present value) Valor Futuro montante (F, M, S, VF, FV – future value) Taxa de Juros custo de oportunidade do dinheiro (i - interest rate) Tempo período de capitalização (n – number of periods) Prestação anuidades, séries, pagamentos (A, R, PMT – payment)

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

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Taxas de Juros

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Taxas de Juros

ESPECIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS

- Taxas Proporcionais

(mais empregada com juros simples)

- Taxas Equivalentes (taxas que transformam um mesmo P em um mesmo F)

- Taxas Nominais

(período da taxa difere do da capitalização)

- Taxas Efetivas

(período da taxa coincide com o da capitalização)

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Taxas de Juros

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-cotidiano-economia-juros-Taxa_Selic-compras-consumo-consumidores-varejo_local_0_794320565.html

Fonte: http://www.ivancabral.com/2012_05_01_archive.html

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TAXAS DE JUROS PROPORCIONAIS

Com juros simples as taxas proporcionais são também equivalentes.Com juros compostos as taxas proporcionais não são equivalentes.

ik = r / k

Qual é a taxa mensal proporcional para 60% a.a.?

60% a.a. ik = r / k = 60 / 12 = 5% a.m.

Qual é a taxa bimestral proporcional para 30% a.a.?

30% a.a. ik = r / k = 30 / 6 = 5% a.b.

Taxas de Juros

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TAXAS DE JUROS EQUIVALENTES

São as que, referidas a períodos de tempo diferentes e aplicadas a um mesmo capital, pelo mesmo prazo, produzem juros iguais e, consequentemente, montantes iguais.

Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros compostos)? 5% a.m. 79,58% a.a.

(Taxa Equivalente ≠ Taxa Proporcional)

Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros simples)? 5% a.m. 60% a.a.

(Taxa Equivalente = Taxa Proporcional)

Taxas de Juros

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Taxas de Juros Compostos Equivalentes

(1+id)360 = (1+im)12 = (1+it)4 = (1+is)2 = (1+ia)

id = Taxa diária im = Taxa mensal it = Taxa trimestral

is = Taxa semestral ia = Taxa anual

Exemplo: A taxa de juros de 5% ao trimestre equivalem a que taxas anual e mensal?

(1+0,05)4 = (1+ia) 0,2155 ou 21,55% ao ano

(1+0,05)4 = (1+im)12 0,0164 ou 1,64% ao mês

Taxas de Juros

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435,03% a.a.131,31% a.s.15% a.m.

213,84% a.a.77,16% a.s.10% a.m.

79,59% a.a.34,01% a.s.5% a.m.

12,68% a.a.6,15% a.s.1% a.m.

Taxa AnualTaxa SemestralTaxa Mensal

Exemplos de Juros Compostos Equivalentes

Taxas de Juros

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Cálculo de Taxas Equivalentes na HP-12C

P/R Entrada no modo de programação

PRGM Limpeza de programas anteriores

x > y x > y 1 0 0 1 +

x > y yx 1 1 0 0 X

P/R Saída do modo de programação

Exemplo: Qual é a taxa mensal equivalente a 27% ao ano?

2 7 ENTER 3 6 0 ENTER

3 0 R/S 2,01%a.m. ( 27% a.a. = 2,01% a.m.)

f

f

f

Taxas de Juros

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Taxas de Juros

Fonte: http://www.luizberto.com/2011/12/13

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Taxas de Juros

Fonte: http://rmnofoco.blogspot.com.br/2011/11/charge-e-os-juros.html

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TAXAS DE JUROS NOMINAIS

Refere-se aquela definida a um período de tempo diferente do definido para a capitalizacão.

Exemplo: 24% ao ano capitalizado mensalmente

ANO MÊS

24% a.a. capitalizado mensalmente = 2% a.m. capitalizado mensalmente 24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado

anualmente

Taxa Nominal Taxa Efetiva

Taxas de Juros

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6% a. a. capitalizada mensalmente

TAXAS DE JUROS NOMINAIS

Taxas de Juros

• São taxas de juros apresentadas em uma unidade,

porém capitalizadas em outra.• No Brasil Caderneta de Poupança

0,5% a.m.

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TAXAS DE JUROS EFETIVAS

Refere-se aquela definida a um período de tempo igual ao definido para a capitalização. Associada aquela taxa que efetivamente será utilizada para o cálculo dos juros.

Exemplo: 26,82% ao ano capitalizado anualmente

ANO ANO

24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmente

Taxa Nominal Taxa Efetiva

Taxas de Juros

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JUROS COMERCIAIS E EXATOS

JUROS COMERCIAIS 1 mês sempre tem 30 dias

1 ano sempre tem 360 diasJUROS EXATOS

1 mês pode ter 28, 29, 30 ou 31 dias1 ano pode ter 365 dias ou 366 dias (ano bissexto)

De 10 de março até o último dia de maio teremos:

JUROS COMERCIAIS (80 Dias) JUROS EXATOS (82 Dias)20 dias em Março 21 dias em Março30 dias em Abril 30 dias em Abril30 dias em Maio 31 dias em Maio

Taxas de Juros

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CONVERSÃO DE PRAZOS

REGRA GERAL

- Primeiro converta o prazo da operação para número de dias;- Logo após, divida o prazo da operação em dias pelo número

de dias do prazo da taxa fornecida ou desejada.

EXEMPLOS:

n = 68 dias Dias Meses i = 15% ao mês n = 68 / 30 = 2,2667 meses

n = 3 meses Meses Anos i = 300% ao ano n = 90 / 360 = 0,25 anos

n = 2 bimestres Bimestres Semestres i = 20% ao semestre n = 120 / 180 = 0,6667 semestres

Taxas de Juros

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PRINCÍPIO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

A T E N Ç Ã O

Quando taxa e período estiverem em unidades de tempo diferentes,

opte pela conversão do prazo.

Taxas de Juros

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Nunca multiplique ou divida a taxa de juros!!!!

No Regime de Juros Compostos

Taxas de Juros

Nunca some valores em datas diferentes.

Atenção!!!

Pré Requisitos Básicos em Finanças

ImportanteTaxa (i) e Número de Períodos (n)

devem estar sempre na mesma base!!!

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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

O Valor do Dinheiro no Tempo

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Você emprestaria $1000,00 a um amigo?

O Valor do Dinheiro no Tempo

• Será que ele vai me pagar daqui a um ano?• Será que daqui a um ano o poder de compra de $1000,00 será o

mesmo?• Se eu tivesse feito uma aplicação financeira teria algum rendimento?

O Dinheiro tem umcusto associado

ao tempo

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O Valor do Dinheiro no Tempo

INFLAÇÃO

É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços.

O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO

Consequências da Inflação

Alteração da relação salário, consumo,

poupança

Má distribuição de renda

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INFLAÇÃO

Taxas de inflação (exemplos):

1,2% ao mês

4,5% ao ano

7,4% ao ano

85,6% ao ano

O Valor do Dinheiro no Tempo

É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo

DINH EIRO x TEM PO

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O prof. Simonsen iniciava suas palestras enfocando "Os custos da ignorância em Matemática Financeira", tema que ficou famoso, reproduzido em várias reportagens que deram divulgação à volta do ex-Ministro à cátedra que tanto o fez respeitado.

MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN(1937-1997)

Engenheiro, Economista, Professor, Banqueiro, Ministro

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 60: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

60

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS

É a remuneração do capital de terceiros

Estimulam as pessoas a fazer poupança e a controlar o consumo.

As taxas seguem a lei da oferta e procura de recursos financeiros.

As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:

ao dia (a.d.) 0,32% ao diaao mês (a.m.) 10% ao mêsao trimestre (a.t.) 33,1% ao trimestreao semestre (a.s.) 77,16% ao semestreao ano (a.a.) 213,84% ao ano

Page 61: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

61

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS

Estrutura da Taxa de Juros

Taxa de Risco

Taxa Livre de Risco

Correção Monetária (Inflação)

Taxa de Juro

Real

(iR)Taxa Bruta

de Juro

(iA)

Page 62: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

62

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS SIMPLES

Juros Simples: Usados no curto prazo em países com economia estável

J = juros P = capital inicial (principal) F = montantei = taxa de juros n = prazo (tempo)

Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros simples de 2% a.m.

J = 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000 F = 100.000 + 12.000 = $ 112.000

J = P . i . n F = P + J

Page 63: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

63

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS COMPOSTOS

Juros Compostos: É o tipo de juros mais usado. É o “juros sobre juros”.

J = juros P = capital inicial (principal) F = montantei = taxa de juros n = prazo (tempo)

Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m.

F = 100.000 x (1+0,02)6 = $ 112.616,24

J = P . [(1 + i)n – 1] F = P . (1 + i)n

Page 64: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

64

O Valor do Dinheiro no Tempo

Evolução do Valor Futuro

Tempo

Montante por Juros Simples

Principal

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Montante por Juros

Compostos

0 0,5 1 1,5 n

CUIDADO: em períodos menores que 1 unidade de

tempo, os juros simples dão um montante maior.

Page 65: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

65

O Valor do Dinheiro no Tempo

Antes do primeiro período de capitalização

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Exemplo: Qual é o montante a ser pago em um empréstimo de $100.000,00, pelo prazo de 15 dias, a uma taxa de 30% ao mês?

JUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS

J = P . i . n F = P . (1 + i)n

J = 100.000 . 0,3 . (15/30) F = 100.000 . (1 + 0,3)15/30

J = $15.000,00 F = 100.000 . 1,315/30

F = $115.000,00 (montante maior) > F = $114.017,5425 (montante menor)

CONCLUSÃO: Antes do primeiro período de capitalização o montante por juros simples é maior do que o obtido por juros compostos.

Page 66: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

66

O Valor do Dinheiro no Tempo

Simulação a 5,0202% ao mês

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Mês Taxa de Juros Simples Taxa de Juros Compostos

0 0,00% 0,00% 0,5 2,51% 2,48% 1 5,02% 5,02% 2 10,04% 10,29% 3 15,06% 15,83% 4 20,08% 21,64% . . . . . . . . . 11 55,22% 71,40% 12 60,24% 80,00%

Page 67: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Valor Futuro

Tempo

• VP

Juros simples maioresque compostos

Juros compostos maioresque simples

n = 1

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 68: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

68

O Valor do Dinheiro no Tempo

n < 1 Juros simples são maiores que juros compostos

n = 1 Juros simples são iguais aos juros compostos

n > 1 Juros compostos são maiores que juros simples

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Page 69: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Fonte: http://redacaocajarana.blogspot.com.br/2011/04/cheque-especial-uma-porta-laminada.html

Fonte: http://oabelhudo.com.br/2012/04/cartoes-de-credito-cuidado-voce-deve-estar-sendo-roubado-e-nao-sabe/

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 70: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

70

O Valor do Dinheiro no Tempo

ABREVIAÇÕES

Nomenclaturas Distintas (variações conforme o autor)

P = Principal ( P, VP, PV, C )

F = Montante ( F, VF, FV, S, M )

A = Prestação ( A, R, PMT )

i = Taxa de Juros

n = Período ou Prazo

Page 71: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

71

O Valor do Dinheiro no Tempo

1) Uma empresa aplica $ 300.000 em um fundo de investimento a uma taxa de 12% a.a. Qual será o montante (valor futuro) daqui a 5 anos?

Resposta: F = $ 528.702,5050

2) A empresa Alfa tem uma dívida de $ 350.000 a ser paga daqui a seis meses. Quanto a empresa deverá pagar sabendo-se que no contrato constava a taxa de juros de 5% ao mês? Resposta: F = $ 469.033,4742

3) Quanto deve ser aplicado hoje, em um fundo de investimento (i = 0,02 ao mês), para que daqui a 24 meses se tenha um montante de $ 220.000?

Resposta: P = $ 136.778,7273

JUROS, MONTANTE e CAPITAL

Page 72: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

72

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Descontos

Page 73: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

73

Descontos

VencimentoVencimento

DEFINIÇÃO

É o custo financeiro do dinheiro pago em função da antecipação de recurso, ou seja, DESCONTO É O ABATIMENTO FEITO no valor nominal de uma dívida, quando ela é negociada antes de seu vencimento.

Prazo de Antecipação de

Recursos

Prazo de Antecipação de

Recursos

Antes do Vencimento

Antes do Vencimento

Valor NominalValor Nominal DescontoDesconto Valor AtualValor Atual(-) =

Page 74: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

74

Descontos

TIPOLOGIA DOS DESCONTOS

RACIONAL

SIMPLES

COMERCIAL ou BANCÁRIO

DESCONTO

RACIONAL COMPOSTO

COMERCIAL ou BANCÁRIO

Page 75: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

75

Descontos

SIGLAS USADAS EM DESCONTOS

DRS = Desconto Racional Simples

DBS = Desconto Bancário Simples

DRC = Desconto Racional Composto

DBC = Desconto Bancário Composto

Vn = Valor nominal

Siglas Va = Valor atual

id = Taxa de desconto

nd = Período do desconto

Page 76: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

76

Descontos

DESCONTOS SIMPLES

- DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO”

Não é muito usado no BrasilÉ mais interessante para quem solicita o desconto

DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd) ou DRS = Va . id . nd

- DESCONTO BANCÁRIO OU COMERCIAL OU “POR FORA”

Muito usado nas operações comerciais e bancáriasÉ mais interessante para quem empresta o dinheiro (Banco)

DBS = Vn . id . nd

Page 77: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

77

Descontos

COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS SIMPLES

DESCONTO RACIONAL SIMPLES x DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES(DRS) (DBS)

=

DRS (Va maior que DBS)

O Valor Nominal é o montante do Valor Atual.

A taxa de juros é aplicada sobre o Valor Atual.

Va = Vn / (1 + id . nd)

DRS = Va . id . nd

DRS = Vn - Va

DBS (Va menor que DRS)

O Valor Nominal não é o montante do Valor Atual.

A taxa de juros é aplicada sobre o Valor Nominal.

Va = Vn . (1 - id . nd )

DBS = Vn . id . nd

DBS = Vn - Va

Page 78: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

78

Descontos

DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual é o desconto racional simples?

DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRS = ?

DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd)

DRS = (25000 . 0,025 . 2) / (1 + 0,025 . 2)

DRS = $1.190,4761

O título será pago no valor de $23.809,5239 ($25000,00 - $1190,4761)

Page 79: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

79

Descontos

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES, COMERCIAL OU “POR FORA”

Um título de valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual é o desconto bancário simples?

DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBS = ?

DBS = Vn . id . nd

DBS = 25000 . 0,025 . 2

DBS = $1.250,00

O título será pago no valor de $23.750,00 ($25000,00 - $1250,00)

Page 80: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

80

Descontos

DESCONTOS COMPOSTOS

- DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO”

Conceito teoricamente correto, mas não utilizado.

DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id )nd ))

- DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU COMERCIAL OU “POR FORA”

Conceito sem fundamentação teórica, mas utilizado no mercado financeiro.

DBC = Vn . ( 1 – ( 1 – id )nd )

Page 81: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

81

Descontos

DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês. Qual é o desconto racional composto?

DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRC = ?

DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id ) nd ))

DRC = 25000 . ( 1 – ( 1 / (1 + 0,025) 2))

DRC = $1204,6401

O título será pago no valor de $23795,3599 ( $25000 – $1204,6401 )

Page 82: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

82

Descontos

DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU “POR FORA”

Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês. Qual é o desconto bancário composto?

DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBC = ?

DBC = Vn . ( 1 – (1 - id ) nd ))

DBC = 25000 . ( 1 – (1 - 0,025) 2))

DBC = $1234,3750

O título será pago no valor de $23765,6250 ( $25000 – $1234,3750 )

Page 83: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

83

Descontos

Fonte: http://informativomipibu.blogspot.com.br/2012/02/servidores-municipais-podem-nao-ter-os.html

Page 84: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

84

Descontos

COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS

DESCONTOS SIMPLES x COMPOSTOS

DESCONTO RACIONAL SIMPLES Va em DRS = $ 23.809,5239 Maior Valor

Atual

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLESVa em DBS = $ 23.750,0000 Menor Valor

Atual

DESCONTO RACIONAL COMPOSTOVa em DRC = $ 23.795,3599

DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTOVa em DBC = $ 23.765,6250

Page 85: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

85

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Anuidades ou Séries

Page 86: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

86

Anuidades ou Séries

DEFINIÇÃO

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8

R$600 R$600 R$600 R$600 R$600

i = 3% mês

R$600 R$600

Anuidades, Rendas Certas, Série de Pagamentos

Corresponde a toda e qualquer sequência de entradas ou saídas de caixa com o objetivo de amortizar uma dívida ou de capitalizar um montante.

Page 87: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

87

Anuidades ou Séries

Fonte: http://www.talentonoticias.com/2013/01/pagamento-dos-servidores-municipais-de.html

Page 88: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

88

1) Quanto ao Tempo:- Temporária (pagamentos ou recebimentos por tempo

determinado)- Infinita (os pagamentos ou recebimentos se perpetuam – ad

eternum)

2) Quanto à Periodicidade:- Periódica (intervalo de tempo iguais ou constantes)- Não Periódica (intervalos de tempo variáveis ou irregulares)

3) Quanto ao Valor das Prestações:- Fixos ou Uniformes (todos os valores são iguais)- Variáveis (os valores variam, são distintos)

4) Quanto ao Momento dos Pagamentos:- Antecipadas (o 1o pagamento ou recebimento está no momento

“zero”)- Postecipadas (as prestações ocorrem no final dos períodos)

CLASSIFICAÇÃO DAS SÉRIES

Anuidades ou Séries

Page 89: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

89

Do ponto de vista de quem vai receber as prestações

Do ponto de vista de quem vai pagar as prestações

SÉRIES UNIFORMES

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8

$600 $600 $600 $600 $600

i = 3% mês

$600 $600

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8

$600 $600 $600 $600 $600

i = 3% mês

$600 $600

Anuidades ou Séries

Page 90: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

90

Série de Pagamento Postecipada

Cálculo do Valor Presente

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8

$600 $600 $600 $600 $600

i = 3% mês

$600 $600

P = A . ( (1+i)n-1)

(1+i)n . i

Anuidades ou Séries

Page 91: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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Série de Pagamento Antecipada

Cálculo do Valor Presente

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8

$600 $600 $600 $600 $600

i = 3% mês

$600 $600

P = A . ( (1+i)n-1)

(1+i)n . i

$600

Anuidades ou Séries

Page 92: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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1) Calcular o valor de um produto a ser quitado através de seis pagamentos mensais de $1800,00, vencendo a primeira parcela a 30 dias da compra, sendo de 3,2% a.m. a taxa de juros negociada na operação.

Dados: P = ? n = 6 meses i = 3,2% a.m. A = $1800,00

f REG

6 n 3 , 2 i

1 8 0 0 CHS PMT

PV

Resposta: $9.686,6366 Série de Pagamento Postecipada

Exemplo de Série Postecipada

Anuidades ou Séries

g END

Page 93: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

93

2) Calcular o valor de uma mercadoria a ser quitada através de seis pagamentos mensais de $1500,00, vencendo a primeira parcela no ato da compra, sendo de 4,5% a.m. a taxa de juros negociada na operação.

Dados: P = ? n = 6 meses i = 4,5% a.m. A = $1500,00

f REG g BEG

6 n 4 , 5 i

1 5 0 0 CHS PMT

PV

Resposta: $8.084,9651 Série de Pagamento Antecipada

Exemplo de Série Antecipada

Anuidades ou Séries

Page 94: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

94

Emulador da Calculadora HP-12C http://www.pde.com.br/hp.zip

Anuidades ou Séries

Page 95: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Amortização

Page 96: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

96

Amortização

Noções Introdutórias

Quando um empréstimo é realizado/contraído, o tomador de recursos (pessoa física/jurídica) e o emprestador de recursos (normalmente Banco) combinam de que forma o empréstimo será pago (os recursos devolvidos).

Existem várias formas de amortização/pagamento:

SAC – Sistema de Amortização Constante;

Prestações Constantes ou Método Francês (Price);

Sistema Americano.

Page 97: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

97

Amortização

Capital Financiado

Saldo Devedor Inicial

Amortizar Pagar/devolver o capital financiado

Planilha Conjunto dos dados do contrato de forma sistematizada

Desembolso Valor a ser pago pelo devedor (Juros + Capital amortizado + Correção Monetária)

Termos Técnicos

Page 98: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

98

Amortização

SISTEMA SAC

Taxa de juros (i)

Amortizações

Juros

Valor Presente

Características:

- A amortização é CONSTANTE (uniforme);- Os juros incidem sobre o saldo devedor (decai com o tempo);- O valor da prestação é decrescente (decai com o tempo).

Page 99: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

99

Amortização

Fonte: http://blog.bariguicreditointeligente.com.br/price-ou-sac/

Page 100: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

100

Amortização

Fonte:http://unaventurero.wordpress.com/seus-direitos/vai-comprar-uma-casa-nova/

Page 101: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

101

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Amortizações Constantes - SAC

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000

2

3

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 102: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

102

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Amortizações Constantes - SAC

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000 (20.000) 40.000

2 40.000 (20.000) 20.000

3 20.000 (20.000) -

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 103: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

103

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Amortizações Constantes - SAC

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000 (6.000) (20.000) (26.000) 40.000

2 40.000 (4.000) (20.000) (24.000) 20.000

3 20.000 (2.000) (20.000) (22.000) -

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 104: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

104

Amortização

SISTEMA DE PRESTAÇÕES CONSTANTES

Taxa de juros (i)

Juros

Amortizações

Valor Presente

Características:

- A amortização é crescente (aumenta com o tempo);- Os juros incidem sobre o saldo devedor (decai com o tempo);- O valor da prestação é CONSTANTE (uniforme).

Page 105: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

105

Amortização

Fonte: http://blogdojuca.com.br/piadas/charges/

Page 106: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

106

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Prestações Constantes – Price ou Francês

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000

2

3

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 107: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

107

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Prestações Constantes – Price ou Francês

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000 (24.126,89)

2 (24.126,89)

3 (24.126,89)

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 108: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

108

PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema de Prestações Constantes – Price ou Francês

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000 (6.000) (18.126,89) (24.126,89) 41.873,11

2 41.873,11 (4.187,31) (19.939,58) (24.126,89) 21.933,53

3 21.933,53 (2.193,35) (21.933,53) (24.126,89) -

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 109: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

109

Amortização

SISTEMA AMERICANO

Taxa de juros (i)

Juros

Amortização

Valor Presente

Características:

- A amortização é paga no final (com a última prestação);- Os juros são constantes (uniforme);- O valor da última prestação difere das demais.

Page 110: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema Americano

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000

2

3

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 111: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

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PLANILHA DO FINANCIAMENTO

Sistema Americano

n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor

Final

1 60.000 (6.000) - (6.000) 60.000

2 60.000 (6.000) - (6.000) 60.000

3 60.000 (6.000) (60.000) (66.000) -

Amortização

Observação: valores em $, 3 parcelas e taxa de juros de 10% a.m.

Page 112: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Com a presença de coupons periódicos (Debêntures)Sistema Americano

Amortização

Page 113: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

VALOR NOMINAL

$200.000,00VENCIMENTO

2 ANOS

COUPON 10.000,00

1o SEMESTRE

COUPON 10.000,00

2o SEMESTRE

COUPON 10.000,00

3o SEMESTRE

COUPON 10.000,00

4o SEMESTRE

Coupons periódicos

Componentes das Debêntures

Amortização

Page 114: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

114

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Gestão de Custos

Page 115: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CONCEITOS

PREÇO Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.

GASTOSacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.

Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.

INVESTIMENTOGasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros.

Page 116: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CONCEITOS

DESPESA Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.

CUSTOGasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).

PERDAValor despendido de forma anormal e involuntária.

DOAÇÃOValor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.

Page 117: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CONSIDERAÇÕES

Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor.

Preço e custo podem ser iguais.

Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor.

Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo permanente, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção para a obtenção de um novo bem.

A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.

Page 118: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

INVESTIMENTO

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Aquisição de Móveis e Utensílios

Aquisição de Imóveis

Despesas Pré-Operacionais

Aquisição de Marcas e Patentes

Aquisição de Matéria-Prima (futuramente virará custo)

Aquisição de Material de Escritório

Page 119: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CUSTO

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)

Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção)

Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção)

Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção)

Supervisão (GGF), etc.

Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF

Page 120: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

DESPESA

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas

Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo

Energia Elétrica consumida no Escritório

Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas

Conta Telefônica do Escritório e de Vendas

Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório

Page 121: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CUSTOS X DESPESAS

C U S T O S

GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO

D E S P E S A S

GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO

(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)

Page 122: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

Diferenciando Custos de Despesas

Page 123: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

Diferenciando Custos de Despesas

Page 124: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Com relação aos produtos

- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)

Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra

- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)

Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Gestão de Custos

Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.

Page 125: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

CUSTOS DIRETOS

Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos.

matéria-prima direta; mão-de-obra direta

CUSTOS INDIRETOS

Ocorrem genericamente, sem possi-bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente.

aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza

• PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”• PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”• PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

• PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”• PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”• PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

Custos Diretos x Custos Indiretos

Page 126: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

“A” “B”

“C”

CUSTOS INDIRETOS

CUSTOS DIRETOS

INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO

DESTINO IMEDIATO

Gestão de Custos

Page 127: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Com relação ao volume de produção

- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)

Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários

- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)

Ex: matéria-prima

- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Ex: Salários

- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Ex: Energia Elétrica

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Gestão de Custos

Page 128: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Gestão de Custos

TABELA DE CUSTOS

Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total; CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio

Q CF CV CT CFu CVu CMe0 100,00 - 100,00 - - -

1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00

2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00

3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33

99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01

100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00

Page 129: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

GRÁFICOS DE CUSTOS

Gestão de Custos

R$ R$

Q Q

Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários

CF

CV

CT

CVu

CFu

CMe

Page 130: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

130

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Mão-de-Obra Direta

Page 131: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Remuneração Contratual + Encargos Sociais

Mão-de-Obra Direta

Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais

CUSTO DE MOD

CONCEITO DE MOD

É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho.

Page 132: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.

Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, etc.

Mão-de-Obra Direta

ENCARGOS SOCIAIS

Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais

Nº de horas à Disposição do Empregador

CUSTO / HORA de MOD

Page 133: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Número de dias do ano (365 dias)( - ) Dias de Férias (30 dias)( - ) Repousos Remunerados (48 dias)( - ) Feriados (12 dias)( - ) Faltas Abonadas (0 dias)

(275 dias)

Mão-de-Obra Direta

DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

Nº de dias x jornada diária275 x 7,3333h = 2016,67 horas

Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia

Page 134: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

a) Salários335 dias x 7,3333h x R$

b) Férias30 dias x 7,3333h x R$

c) Adicional de Férias1/3 sobre férias

d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$

e) Contribuições Sociais (34,8%)INSS .............................................................. 20%Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0%FGTS ............................................................. 8,0%

Mão-de-Obra Direta

CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA

Remuneração Anual

Gasto Total

Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia

Page 135: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

a) Salários 335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$12283,33b) Férias 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00c) Adicional de Férias 1/3 sobre férias = R$366,67d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00

e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$5167,80 INSS .............................................................. 20% Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8% Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0% FGTS ............................................................. 8,0%

Mão-de-Obra Direta

Exemplo:

Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um operário seja contratado por R$5,00 por hora.

Remuneração Anual ................. R$14850,00

(+) Contribuições Sociais .......... R$5167,80

(=) Gasto Total .......................... R$20017,80

( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h

(=) Custo por hora MOD .......... R$9,9262

Respostas: Gasto total = R$20017,80 Custo da hora da MOD = R$9,9262

Page 136: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

- Aquisição de vestuário adequado;

- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;

- Transporte do pessoal;

- Assistência médica, etc.

Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de-Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.

Mão-de-Obra Direta

OUTROS GASTOS COM MOD

Page 137: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

São todos os gastos no setor de produção que não estão

enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.

- Material indireto - Energia elétrica

- Mão-de-obra indireta - Depreciação das máquinas

- Seguro da fábrica - Aluguel da fábrica

Sinonímia: Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação, Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção, Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos gerais de fabricação (GGF).

Mão-de-Obra Direta

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF

Page 138: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

EXEMPLO 1: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,

através do gasto com matéria-prima.

Mão-de-Obra Direta

QUADRO DE RATEIO DOS CIF

Produtos Gasto MP % Mat. Indireto

A 50.000,00 20% 4.000,00

B 125.000,00 50% 10.000,00

C 75.000,00 30% 6.000,00

Total 250.000,00 100% 20.000,00

Page 139: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

139

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Formação do Preço de Venda

Page 140: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Gastos x Custos x Despesas

Gastos ou Dispêndios Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).

Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.

Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.

Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras

Page 141: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Custos e Despesas Fixas

Formação do Preço de Venda

O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).

O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial).

Unitariamente os CDFs são Variáveis

Custo do Aluguel

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000

Page 142: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Custos e Despesas Variáveis

O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)

Unitariamente os CDVs são Fixos

Custo da

Matéria-Prima

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000

Page 143: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição

É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.

MC = MCU x Quantidade produtos vendidos

A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................ $ 4,80

Page 144: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição Negativa

A margem de contribuição deve ser positiva.

Explicação: senão quanto mais se vende, maior é o prejuízo.

Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................ $ (0,60)

Page 145: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Ponto de Equilíbrio

É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.

PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)

MCU (Margem de Contribuição Unitária)

Exemplo:Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:

PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80

Page 146: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Ponto de EquilíbrioÉ a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para

conseguir cobrir todos os custos e despesas.

Receitas Líquidas

$ 100.000

$ 75.000

$ 36.000

0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos

CDF

CDV

Ponto de Equilíbrio (PE)

LUCRO

Page 147: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas

Preço baixo não cobre os custos e despesas

Com base nos custos:

Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros

Com base no mercado:

A competitividade se dá pelo preço

Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro

Page 148: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

COM BASE NOS CUSTOS

RLU = CDVU + CDFU + LU

RLU = Receita Líquida Unitária

CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias

CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias

LU = Lucro Unitário

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = Preço de Venda Unitário

%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Page 149: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Com base na margem de contribuição:

RLU = CDVU + CDFU + LU

RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU

RLU = $10,3529

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]

PVU = $15,4852

Com base no Método do Mark-up:

Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)

Para 15% de lucro (LU = 0,15. RLU)

Page 150: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

COM BASE NO MERCADO

Método do Preço Corrente

Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.

Método de Imitação de Preços

Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.

Método de Preços Agressivos

Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado.

Método de Preços Promocionais

Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Page 151: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

151

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

Custo de Capital

Retornar

Page 152: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Ativos

Investimentos

Passivos

Financiamentos

Maximizar valor ou riqueza

TMA = Taxa Mínima de Atratividade

CMPCTécnicas

Custo de Capital

Page 153: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Entendendo o ...

Custo

Médio

Ponderado de

Capital

Custo de Capital

CMPC

WACC = Weighted Average Capital Cost

Page 154: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

As fontes de financiamento …

IN

VE

ST

IME

NT

OS PC

PELP

PL

Custo de Capital

Page 155: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Separando as fontes de financiamento

PC

PELP

PL T

erce

iro

s

Pró

pri

o

CP

LP

Est

rutu

ra d

e C

apit

al

Custo de Capital

Page 156: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Fontes externas

Capital de terceiros

É preciso consideraro benefício fiscal!

Custo de Capital

Page 157: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Benefício fiscal...

Empresas tributadas por

lucro real

Custo de Capital

Page 158: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Símbolo do custo externo

KdCusto de Capital

Dívida

Custo de Capital

Page 159: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Benefício fiscal

• Juros representam despesas financeiras

• Dedutíveis do IR• Parte dos juros pagos retorna sob a

forma de IR não pago

Custo de Capital

Page 160: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Empresas Nada Deve e Algo Deve

  Nada Deve Algo Deve

Ativos 400 400

Dívidas (20% a.a.) 0 200

PL 400 200

Passivos 400 400

Resultado    

LAJIR 100 100

(-) Juros 0 -40

LAIR 100 60

(-) IR (30%) -30 -18

Lucro Líquido 70 42

Desembolso efetivo = $28,00

Custo de Capital

Page 161: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal

Kd = Ka . (1 - IR)

Custo aparenteda dívida

Alíquotado IR

Custo efetivoda dívida

Custo de Capital

Page 162: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Kd de Algo Deve

 Balanço Patrimonial Nada Deve Algo Deve

Ativos 400 400

Dívidas (20%) 0 200

PL 400 200

Passivos 400 400

Resultado  Nada Deve Algo Deve 

LAJIR 100 100

(-) Juros 0 -40

LAIR 100 60

(-) IR (30%) -30 -18

LL 70 42

Kd = Ka . (1 - IR)

Kd = 20% . (1 – 0,30)

Kd = 14% a.a.

Kd = 28/200

Kd = 14% a.a.

ou

Custo de Capital

Page 163: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Para não esquecer …• A Cia do Mundo Mágico possui

dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil.

• Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule:– Custo aparente da dívida– Custo efetivo da dívida

Números:• Dívidas = $500

mil• Juros = $80 mil• IR = 34%

Custo de Capital

Respostas: Ka = 16% Kd = 10,56%

Page 164: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Fontes internas

Capital Próprio

Custo de Capital

Page 165: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Lembre-se!!!!

• É um custo de oportunidade!• A empresa não tem obrigação de remunerar os

sócios!• Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno

Um retorno esperado é

desejado na operação!

Custo de Capital

Page 166: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Símbolo do custo próprio

KsCusto de Capital

Sócio

Custo de Capital

Page 167: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Modelo de Crescimento Constante

de Gordon e Shapiro

Custo de Capital

Page 168: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Modelo de Gordon e Shapiro

Ks = D1 + g

P0

Custo de Capital

Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders)

D1 = Dividendo por ação no ano 1

P0 = Preço da ação no ano zero

g = Taxa de crescimento dos dividendos

Page 169: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Custo de Capital

A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo anual (D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro.

Ks = D1 + g Ks = 0,75 + 0,03

P0 5,60

Ks = 0,1639 = 16,39%

Page 170: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Custo de Capital

O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial.

Empresa ABC

PASSIVO • Banco A $12.000• Banco B $26.000PATRIMÔNIO LÍQUIDO

• Capital Social $59.000

TOTAL ………..….. $97.000 CMPC (17.171/97.000) 17,70%

Kd = 18,85% $2.262

Kd = 20,15% $5.239

Ks = 16,39% $9.670

Percentuais Calculados com base no IR

Page 171: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

171

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Payback Simples e Payback

Descontado

Page 172: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

172

Payback

DEFINIÇÃO DE PAYBACK

Pode ser entendido como o tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento inicial.

É uma técnica de análise de investimentos.

Se o PAYBACK FOR MENOR que o período máximo aceitável

ACEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO

Se o PAYBACK FOR MAIOR que o período máximo aceitável

REJEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO

Page 173: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

173

Payback

Fonte: http://www.projetodiario.net.br/humor-charge-em-gerenciamento-de-projetos

Page 174: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

174

EXEMPLO DE PAYBACK

- Uma empresa está considerando a aquisição de um ativo no valor de $10.000,00 que gera entradas de caixa anuais de $4.000,00 para os próximos 5 anos (vida útil do ativo). Determinar o payback deste projeto.

Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00

Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses

Payback

Page 175: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

175

EXEMPLO DE PAYBACK

Resolução: Aplica-se a regra de três $4.000,00 12 meses $10.000,00 X meses

X = 30 meses

Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)

Payback

Ano FC Saldo

0 -10000 -10000

1 4000 -6000

2 4000 -2000

3 4000 2000

4 4000 6000

5 4000 10000

Page 176: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

176

Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00/ano

Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses

$4.000

0 1 2 3 4 5 Anos

Payback Ganho

$10.000

Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)

Payback

EXEMPLO DE PAYBACK

Page 177: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Payback Simples - PBS

Análise do prazo de recuperação do capital investido, sem considerar o valor do dinheiro no tempo.

Payback

Page 178: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Companhia Nana Neném Ltda.

Tempo- 500,00

200

,00

250

,00

400,

00

Ano FC Saldo

0 -500 -500

1 200 -300

2 250 -50

3 400 350

Cálculo do PBS

PBS = 2 + 50/400

PBS = 2,125 anos

FCs distribuído nos anos

Payback

Page 179: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Vantagens do Payback Simples

• Simples

• Fácil de calcular

• Fácil de entender

Payback

Page 180: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Perigos do Payback Simples• Não considera o valor do dinheiro

no tempo

• Miopia financeira– Visão curta– Analisa até a recuperação do capital

investido

Payback Descontado

Outras técnicas devem

ser empregadas

Payback

Page 181: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

A miopia do payback

Tempo

- 500,00

200

,00

300

,00

400,

00

... O Payback

Aumentando o valor ...

4.0

00.0

00.0

00

não se altera!!!

Payback

Page 182: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Payback Descontado - PBD

Payback

Análise do prazo de recuperação do capital investido, considerando o valor do dinheiro no tempo.

Page 183: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Para considerar o dinheiro no tempo

É preciso trazer todo o fluxo de caixa para o valor presente!

Payback

Page 184: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Cálculo do Payback Descontado

Tempo

- 500,00

200

,00

250

,00

400,

00

Considerando o CMPCigual a 10% a.a.

Payback

Page 185: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Trazendo para o valor presente

VP=VF÷(1+ i)n

Payback

VF=VP.(1+ i)n

Page 186: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Ano FC Operação VP (FC) Saldo

0 -500 500 ÷ (1+0,10)0 -500,00 -500,00

1 200 200 ÷ (1+0,10)1 181,82 -318,18

2 250 250 ÷ (1+0,10)2 206,61 -111,57

3 400 400 ÷ (1+0,10)3 300,53 188,96

Cálculo do Payback Descontado

Trazendo todo o FC

para o presente

CMPC = 10%a.a.

PBD = 2 + 111,57/300,53 PBD = 2,37 anos

FCs distribuído nos anos

Payback

Page 187: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Juros Compostos na HP 12C

Payback

Page 188: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Funções Financeiras da HP12C

[n] Calcula o número de períodos

[i] Calcula a taxa

[PV] Calcula o Valor Presente

[FV] Calcula o Valor Futuro

[CHS] Troca o sinal

[PMT] Calcula a Prestação

Payback

Page 189: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Resolva na HP12C Pedro aplicou $400,00 por três meses a 5% a.m. (juros compostos).

Qual será o valor de resgate?

• Tempo

- $400,00

VF = ?

Mo

vim

en

taç

õe

s…n = 3

i = 5% a.m.

[f] [Reg]

400 [CHS] [PV]3 [n]

5 [i]

[FV] $463,0500

Payback

Page 190: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Resolva na HP12C Qual é o valor presente para um montante de $800 no mês 4 com

8% a.m.(em juros compostos) ?

• Tempo

VP = ?

$800,00

Mo

vim

en

taç

õe

s…n = 4

i = 8% a.m.

[f] [Reg]

800 [FV]4 [n]

8 [i]

[PV] [CHS]

$588,0238822

Payback

Page 191: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando o PBD

Voltando para o

exemplo anterior …

Tempo

- 500,00

200,

00 250,

00

400,

00

CMPC = 10% a.a.

Payback

Page 192: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo

    [f] [Reg]    

0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 -500,00

1 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,18

2 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,57

3 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96

PBD = 2 + 111,57

300,53= 2,37 anos

FC no final do ano: 3 anosFC distribuído no ano:

Payback

Page 193: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Payback Descontado• Vantagens

– Considera o valor do dinheiro no tempo– Fácil de entender

• Desvantagens– Maior complexidade algébrica– É preciso conhecer o CMPC– Miopia permanece

Payback

Page 194: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

A miopia do Payback persiste …

Payback

Page 195: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uso do Payback

PaybackPrazo

máximotolerável<

>

Aceito!!!

Rejeito!!!PaybackPrazo

máximotolerável

Payback

Page 196: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

196

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Valor Presente Líquido - VPL

Page 197: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

197

DEFINIÇÃO DE VPL

O VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente das entradas ou saídas de caixa menos o investimento inicial.

É uma técnica de análise de investimentos.

Se o VPL > 0 ACEITA-SE O INVESTIMENTOTaxa do Negócio > Taxa de Atratividade

Se o VPL < 0 REJEITA-SE O INVESTIMENTOTaxa do Negócio < Taxa de Atratividade

Se o VPL = 0 O INVESTIMENTO É NULOTaxa do Negócio = Taxa de Atratividade

Valor Presente Líquido

Page 198: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

198

Valor Presente Líquido

EXEMPLO DE VPL

- Um projeto de investimento inicial de $70.000,00 gera entradas de caixa de $25.000,00 nos próximos 5 anos; em cada ano será necessário um gasto de $5.000,00 para manutenção, considerando um custo de oportunidade de 8% ao ano. Determine o VPL:

$20.000 $20.000 $20.000 $20.000 $20.000

0 1 2 3 4 5 anos

$70.000

f REG 7 0 0 0 0 CHS g CF0

2 0 0 0 0 g CFj 5 g Nj 8 i f NPV

Resposta: VPL = $9.854,2007 (VPL > 0, logo o projeto deve ser aceito)

Page 199: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Descrição do VPL

Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA ZERO

Valor Presente Líquido

Page 200: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Trazendo para o valor presente

Tempo

- 500,00

200

,00

250

,00

400

,00

Considerando CMPCigual a 10% a. a.181,82

206,61300,53688,

96

$188,96 Valor Presente Líquido

Valor Presente Líquido

Page 201: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

VPL na HP 12C

[g] [CF0] Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0

[g] [CFj] Abastece o Fluxo de Caixa do ano j

Cuidado!!! j <= 20 !!!

[g] [Nj] Abastece o número de repetições

[i] Abastece o custo de capital

[f] [NPV] Calcula o VPL

NPV = Net Present Value

Valor Presente Líquido

Page 202: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando VPL na HP12C

Ano FC

0 -500

1 200

2 250

3 400

[f] [Reg]

500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]

250 [g] [CFj]

400 [g] [CFj]

10 [i] [f] [NPV] $188,9557

Valor Presente Líquido

Page 203: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uso do VPL

Zero><

Aceito!!!

Rejeito!!!

VPL

VPL Zero

Valor Presente Líquido

Page 204: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uma variante do VPL

Índice de Lucratividade

Índice de Lucratividade

Page 205: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Problema do VPL

Medida em valor absoluto

É melhor ganhar um VPL de $80 em um investimento de $300 ou um VPL de $90 em um investimento de $400?

Índice de Lucratividade

Page 206: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Relativizando o VPL

VP (FCs futuros) – Investimento inicial

Problema: valor absoluto

Não considera escala

÷VP (FCs futuros) ÷ Investimento

inicialÍndice de Lucratividade ( )

Índice de Lucratividade

Valor Presente Líquido ( - )

Page 207: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Associando conceitos

VPL > 0

IL > 1

Índice de Lucratividade

Page 208: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando o IL

Tempo

- 500,00

200

,00

250

,00

400

,00

Considerando CMPCigual a 10% a.a.181,82

206,61

300,53$68

8,9

6

$688,96

Índice de

Lucratividade

$500,00

IL = 1,3779

Índice de Lucratividade

IL =

Page 209: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

209

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Valor Futuro Líquido - VFL

Page 210: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Descrição

Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA N

Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj

Valor Futuro Líquido

Page 211: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

$251,50 VFL

Levando os valores para o futuro

Tempo

- 500,00

200,

00 250,

00

400,

00

Considerando CMPCigual a 10% a. a.242,00

275,00

400,00

- 665,50

Valor Futuro Líquido

Page 212: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando VFL na HP12C

Ano FC

0 -500

1 200

2 250

3 400

[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj]10 [i] [f] [NPV] 188,9557[FV] [FV] $251,5000

• Valor Futuro Líquido

Page 213: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uso do VFL

VFL Zero><

Aceito!!!

Rejeito!!!VFL Zero

Valor Futuro Líquido

Page 214: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

214

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Valor Uniforme Líquido - VUL

Page 215: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Descrição

É a soma de TODOS os fluxos de caixa

DISTRIBUÍDOS UNIFORMEMENTE

Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj

Valor Uniforme Líquido

Page 216: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

VUL = VPL distribuído

Tempo

- 500,00

200,

00 250,

00

400,

00

VPL = $188,96 Para calcular os valores costuma-se usar o Excel ou a HP 12C

Valor Uniforme Líquido

VUL

Page 217: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando VUL na HP12C

Ano FC

0 -500

1 200

2 250

3 400

[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj]10 [i] [f] [NPV] 188,9557[PMT] [PMT] $75,9819

Valor Uniforme Líquido

Page 218: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uso do VUL

VUL Zero><

Aceito!!!

Rejeito!!!VUL Zero

Valor Uniforme Líquido

Page 219: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

219

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Taxa Interna de Retorno -TIR

Page 220: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

220

Taxa Interna de Retorno

TIR

A TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa de desconto que iguala os fluxos de caixa ao investimento inicial. Em outras palavras é a taxa que faz o VPL ser igual a “zero”.

É uma sofisticada técnica de análise de investimentos.

Se a TIR > Custo de Oportunidade ACEITA-SE O INVESTIMENTO

Se a TIR < Custo de Oportunidade REJEITA-SE O INVESTIMENTO

Se a TIR = Custo de Oportunidade INVESTIMENTO NULO

Page 221: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

221

Taxa Interna de Retorno

EXEMPLO DE TIR

- Um projeto está sendo oferecido nas seguintes condições: Um investimento inicial de $1.000,00, com entradas de caixa mensais de $300,00, $500,00 e $400,00 consecutivas, sabendo-se que um custo de oportunidade aceitável é 10% ao mês. O projeto deve ser aceito?

$300 $500 $400

0 1 2 3 meses

$1000

f REG 1 0 0 0 CHS g CF0 3 0 0 g

CFj 5 0 0 g CFj 4 0 0 g CFj f IRR

Resposta: TIR = 9,2647% a.m. (TIR < Custo de oportunidade REJEITAR)

Page 222: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

O quanto ganharemos com

a operação!

Taxa Interna de Retorno

Taxa Interna de Retorno

Page 223: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Conceitualmente ...

A TIR corresponde à rentabilidade auferida com a operação

0 1 ano

$270

-$200

TIR = 35% a.a.

Taxa Interna de Retorno

Page 224: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Analisando um fluxo com ...

Muitos capitaisdiferentes e com CMPC

Taxa Interna de Retorno

WACC = Weighted Average Capital Cost

CMPC = Custo Médio Ponderado do Capital

Page 225: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

(100,00)

(50,00)

-

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

0% 10% 20% 30% 40%

Perfil do VPL

CMPC 10% 15% 20% 25% 30% 35%

VPL 188,96 125,96 71,76 24,80 -16,16 -52,10

Relação inversa entre CMPC e VPL

Taxa Interna de Retorno

TIR = 27,95% a.a.

• Tempo

- 500,00

200,

00 250,

00

400,

00

Taxa Interna de Retorno

Page 226: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Conceito algébrico da TIR

Valor do CMPC que faz com que o

VPL seja igual a zero.

No exemplo anterior:

quando a TIR é de 27,95% a.a. o VPL é igual a Zero.

Taxa Interna de Retorno

CMPC = Custo Médio Ponderado do Capital

Page 227: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Cálculo Matemático da TIR

Solução polinomial …

321 1

400

1

250

1

200500

KKKVPL

321 1

400

1

250

1

2005000

TIRTIRTIR

VPL = 0, K = TIR

TIR é raiz do polinômio …

Taxa Interna de Retorno

Page 228: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Na prática

HP 12C: [ f ] [ IRR ]

Microsoft Excel: =TIR(Fluxos)

Taxa Interna de Retorno

Page 229: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

TIR na HP 12C

[g] [CF0] Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0

[g] [CFj] Abastece o Fluxo de Caixa do ano j

Cuidado!!! j <= 20 !!!

[g] [Nj] Abastece o número de repetições

[f] [IRR] Calcula a TIR

IRR = Internal Rate of Return

Taxa Interna de Retorno

Page 230: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Calculando a TIR na HP12C

Ano FC

0 -500

1 200

2 250

3 400

[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj][f] [IRR] 27,9471%a.a.

Taxa Interna de Retorno

Page 231: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

231

Taxa Interna de Retorno

CUIDADO COM O CÁLCULO DA TIR

f REG 11950 CHS g CFo 4000 g CFj 3000 g CFj 5000 g CFj f IRR

Alguns exemplares da Calculadora HP-12c Platinum foram produzidos com erro! Teste o seu:

Resultado correto: 0,200690632 Resultado incorreto: 1,346000-10 (pela HP-12C Platinum)

Page 232: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uso da TIR

TIR CMPC><

Aceito!!!

Rejeito!!!TIR CMPC

Taxa Interna de Retorno

Page 233: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Seleção deAlternativas de

Investimentos

Seleção de Alternativas

Page 234: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Síntese das Técnicas

Payback < Prazo

TIR > CMPC

VPL,VFL,VUL > Zero

Seleção de Alternativas

Page 235: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Porém ….

Há alternativas mutuamente excludentes, onde a aceitação de uma

implica na rejeição das outras

Seleção de Alternativas

Page 236: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Uma dúvida cruel …

Valor ou Taxa? VPL,VUL,VFL TIR

Seleção de Alternativas

Page 237: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Escolhendo a melhor alternativa

Selecione apenas uma alternativa

Alternativa Projeto A Projeto B

Agora -1 -10

Depois +1,50 +11

Taxa 50% 10%

Valor +0,50 +1,00

Seleção de Alternativas

Page 238: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Análise da Diferença (Incremento)

Incremento

Projeto A Projeto B

-1,00 -10,00

+1,50 +11,00

50% 10%

+$0,50 +$1,00

B – A

-9,00

+9,50

5,56%

+$0,50

CMPC = 0%

VPL > 0Aceito!

TIR > CMPCAceito!

Seleção de Alternativas

B > A (Escolher o Projeto B)

Page 239: 1 Avaliação Econômica de Projetos Pós-graduação em LOGÍSTICA EMPRESARIAL.

Ao Comparar Alternativas

Escolha com base no maior valor!

Seleção de Alternativas

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Pela técnica do VPL

Pela técnica da TIR

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Bibliografia:

ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 3.ed. Florianópolis: Bookstore, 2006.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2003.

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. A Matemática das Finanças: com aplicações na HP-12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.1., 2003.

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. As Decisões de Investimentos com aplicações na HP-12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.2., 20037

GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 11.ed. São Paulo: Harbra, 2006.

GUERRA, F. Matemática Financeira através da HP-12C. 3.ed. Florianópolis: UFSC, 2003.

HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

SOUZA, S.; CLEMENTE, A. Matemática Financeira: fundamentos, conceitos, aplicações. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

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Agradecido:

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

[email protected]

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