1 CONSTRUINDO UMA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM....

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1 CONSTRUINDO UMA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM. Josiane Julinez Linhares Pfeffer. Especialista em Gestão Escolar (UDESC) Especialista em Metodologia da Educação (FCHSC) Professora do Estado do Paraná, participante do Programa de desenvolvimento de Educação. Resumo: O presente trabalho foi um estudo da Teoria Histórico Cultural da Atividade, a partir da perspectiva histórico-cultural, pois as mesmas enaltecem a importância do aprendizado através da ação e das interações com o meio sócio-cultural, possibilitando o desenvolvimento das pessoas e da própria atividade. A Geografia num momento de renovação passou a colocar o homem e suas relações como foco de estudo, tomando uma atitude investigativa da pesquisa e assumindo o papel de agente transformador da realidade, abandonando a prática da reprodução da interpretação alheia do mundo. Iniciou-se apresentando o papel da escola, do professor e a importância da disciplina de geografia. Logo após foi feito um breve histórico da Teoria da Atividade, realizando uma interlocução entre este método e a geografia, articulando com o método da cognição, com o método da ciência geográfica, por meio de seis itens referentes à Teoria da Atividade. Na continuidade foi apresentada a estrutura de uma atividade de aprendizagem, desenvolvida para a sala de aula, pontuando as ações efetuadas no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos de Rio Negro CEEBJA e o Grupo de Trabalho em Rede no Estado do Paraná – GTR. The present work is a study of the Theory of the Activity, from the description-cultural perspective, therefore the same ones enaltecem the importance of the learning through the action and the interactions with the sociocultural way, making possible the development them people and of the proper activity. Geography at a renewal moment starts to place the man and its relations as focus of study, taking a investigativa attitude of the research, assuming the paper of transforming agent of the reality abandoning the practical one of the reproduction of the interpretation of the world. We initiate presenting the paper of the school, of the professor and the importance of disciplines of geography. Soon after a historical briefing of the Theory of the Activity, carrying through an interlocution with the method and geography articulating the cognition method, with the method of geographic science through six item authenticating the Theory. After that we make an analysis of six referring item to the theory In the continuity we present the structure of an activity of learning developed for the classroom pontuando the actions effected in the State Center of Basic Education of Young and Adults of Black River CEEBJA and the Work group in Net in the State of Paraná - GTR. Palavras-chave: Geografia. Teoria histórico-cultural. Bioenergia. 1. INTRODUÇÃO As últimas décadas do século XX representam a época de renovação, mudanças na ação, valorização da prática na interpretação da teoria – “época em que se coloca o homem no centro do processo de mudança”.

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CONSTRUINDO UMA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM.

Josiane Julinez Linhares Pfeffer.

Especialista em Gestão Escolar (UDESC) Especialista em Metodologia da Educação (FCHSC) Professora do Estado do Paraná, participante do Programa de desenvolvimento de Educação.

Resumo: O presente trabalho foi um estudo da Teoria Histórico Cultural da Atividade, a partir da perspectiva histórico-cultural, pois as mesmas enaltecem a importância do aprendizado através da ação e das interações com o meio sócio-cultural, possibilitando o desenvolvimento das pessoas e da própria atividade. A Geografia num momento de renovação passou a colocar o homem e suas relações como foco de estudo, tomando uma atitude investigativa da pesquisa e assumindo o papel de agente transformador da realidade, abandonando a prática da reprodução da interpretação alheia do mundo. Iniciou-se apresentando o papel da escola, do professor e a importância da disciplina de geografia. Logo após foi feito um breve histórico da Teoria da Atividade, realizando uma interlocução entre este método e a geografia, articulando com o método da cognição, com o método da ciência geográfica, por meio de seis itens referentes à Teoria da Atividade. Na continuidade foi apresentada a estrutura de uma atividade de aprendizagem, desenvolvida para a sala de aula, pontuando as ações efetuadas no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos de Rio Negro CEEBJA e o Grupo de Trabalho em Rede no Estado do Paraná – GTR.

The present work is a study of the Theory of the Activity, from the description-cultural perspective, therefore the same ones enaltecem the importance of the learning through the action and the interactions with the sociocultural way, making possible the development them people and of the proper activity. Geography at a renewal moment starts to place the man and its relations as focus of study, taking a investigativa attitude of the research, assuming the paper of transforming agent of the reality abandoning the practical one of the reproduction of the interpretation of the world. We initiate presenting the paper of the school, of the professor and the importance of disciplines of geography. Soon after a historical briefing of the Theory of the Activity, carrying through an interlocution with the method and geography articulating the cognition method, with the method of geographic science through six item authenticating the Theory. After that we make an analysis of six referring item to the theory In the continuity we present the structure of an activity of learning developed for the classroom pontuando the actions effected in the State Center of Basic Education of Young and Adults of Black River CEEBJA and the Work group in Net in the State of Paraná - GTR.

Palavras-chave: Geografia. Teoria histórico-cultural. Bioenergia.

1. INTRODUÇÃO As últimas décadas do século XX representam a época de renovação,

mudanças na ação, valorização da prática na interpretação da teoria – “época em

que se coloca o homem no centro do processo de mudança”.

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Frente a essas mudanças, a escola como instituição social vem tentando

aperfeiçoar sua forma de trabalho, acompanhando as alterações que ocorrem na

sociedade para cumprir melhor seu principal papel de transformação do

conhecimento pessoal em conhecimento científico atingindo o desenvolvimento

mental. Desta forma a escola se insere num panorama de expectativas da

sociedade, surgindo vários trabalhos de pesquisa.

Neste contexto é possível perceber as mudanças na organização das

disciplinas escolares buscando novas posturas dos profissionais da educação.

Fazendo parte deste processo encontra-se a ação do professor, que acompanhando

as mudanças na forma de mediar à disciplina de geografia, cuja mesma está ligada

diretamente ao cotidiano do aluno, o professor passa a ser um mediador no

caminhar do educando para o mundo científico, criando meios ou atividades

estruturadas, chamadas de atividades de aprendizagem. Sendo assim, a geografia é

uma Ciência cujo objeto de estudo pode estar ligado diretamente ao cotidiano do

aluno.

Após a realização de uma análise sobre o ensino da geografia e o papel do

professor articulando os conceitos e objetivos da disciplina de geografia, Cavalcanti

escreve:

“O ensino é um processo de conhecimento pelo aluno mediado pelo professor e pela matéria de ensino, no qual devem ser articulados seus componentes fundamentais: objetivos, conteúdos e métodos de ensino. No entanto é o uso de um método de ensino adequado que pode viabilizar os resultados almejados”. (CAVALCANTI 2005, p.25)

Desta forma, os métodos de ensino são os caminhos através dos quais os

professores podem trabalhar os diversos conteúdos com a finalidade de atingirem os

objetivos propostos para a aprendizagem.

A intenção deste estudo é apresentar a estrutura de uma atividade de

aprendizagem, utilizando o método da Teoria da Atividade, na disciplina de

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geografia, desenvolvido no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e

Adultos de Rio Negro – CEEBJA, juntamente com os professores do Grupo de

Trabalho em Rede - GTR no estado do Paraná, utilizando como objeto de estudo o

Biodiesel.

2. A SOCIEDADE, O PROFESSOR E A GEOGRAFIA.

A sociedade educacional está preocupada em trazer para dentro das salas de

aula novas técnicas para auxiliar na melhoria da aprendizagem. Durante esta

pesquisa foi desenvolvido um trabalho em rede com os professores de estado do

Paraná, onde foi proposto a eles a elaboração de uma atividade de aprendizagem

com o tema o Biodiesel. Diante deste fato, faremos a exposição do relato de uma

das professoras participantes:

“A maior dificuldade apresentada, foi que percebi que meus alunos estavam um pouco alienados, não tendo conhecimento suficiente para iniciarmos um trabalho conjunto, e neste momento senti um pouco a falta de referências em livros. Mas após apresentar o tema e eles compreenderem a grandeza deste conhecimento e que seria imprescindível a participação deles de forma ativa, que desta vez eu não estaria na frente, mas sim ao lado deles, eles se sentiram valorizados e fiquei impressionada com a motivação deles, pois até vieram para escola fora do horário de suas aulas.”

Com este depoimento podemos perceber a necessidade de romper com o

estigma do professor repassador de conteúdos, surgindo à necessidade de

profissionais flexíveis, capazes de caminhar ao lado dos educandos auxiliando-os na

construção do seu conhecimento, atingindo, de fato, o objetivo da escola como

instituição educacional transformadora do conhecimento próprio do indivíduo em

conhecimento científico atingindo o desenvolvimento mental.

O professor que acompanha as mudanças na sociedade, na escola e na

geografia, cria meio ou atividades estruturadas, chamadas de atividades de

aprendizagem.

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Uma atividade de aprendizagem considera o desejo, a necessidade e a

motivação, pois é a afetividade o ponto de partida que disponibiliza o aluno a

aprender. A mesma professora continua escrevendo dizendo que:

“Os alunos ficaram mais antenados depois da apresentação do tema e não perdiam as reportagens na televisão e nas revistas... não sei se você teve tempo de ler, saiu uma reportagem, muito boa na Veja sobre o Efeito Estufa e nela o tema estava relacionado também com o” biodiesel.”

Percebemos aqui que a professora conseguiu motivar seus alunos e ter uma

ligação de afetividade com os alunos passando a ter sucesso com o

desenvolvimento da ação, ultrapassando a dificuldade da falta de livros, utilizando

outros meios para pesquisar contagiando outras turmas, como podemos ler a seguir:

“O resultado de trabalhar desta forma apresentada foi muito feliz, pois os alunos se sentiram importantes participando do processo de aprendizagem ficando as aulas mais ricas, mais significativas, e passaram esta motivação paras as outras turmas, agora todos querem que eu direcione as aulas nesta nova perspectiva de trabalhar.”

A necessidade de novas formas de construção de saberes é clara nas

escolas. Isto foi percebido nos levantamentos efetivados pelo governo, o qual

avaliou o sistema tendo como resultado um baixo índice de desempenho. Vejamos

alguns depoimentos de professoras referente a forma de trabalho:

“Ficou mais fácil perceber o quanto o aluno aprendeu o conteúdo dependendo de sua participação e seu envolvimento com os trabalhos.”

“Os alunos ficam mais motivados, pois proporciona mudança de rotina.”

“O aluno aprende ir em busca da matéria a ser estudada e não fica simplesmente na posição de receptor de informações.

“As pesquisas realizadas pelos alunos enriquecem a aula, já que permite o aprofundamento dos temas trabalhados.”

“As aulas tornam-se mais dinâmicas.”

“Maior participação do aluno durante a aula.”

“Evita a decoreba.”

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A aplicação de um método de ensino criando uma Atividade de

Aprendizagem pode vir a ser o início na busca e aplicação de outros métodos

auxiliando na caminhada para uma mudança de postura do professor frente a uma

realidade educacional que exige a melhoria do desempenho do aluno. Para isto é

importante perceber o depoimento dos alunos após a execução da atividade:

“A professora propôs um desafio, não sabíamos o quanto seria difícil, apenas queríamos dar o nosso melhor. Não éramos especialistas, éramos apenas dedicados alunos em busca do saber. Comprometemo-nos a superar as dificuldades, por fim nos surpreendemos, pois não imaginamos o quanto seria interessante e de grande valia” – alunos do 3º ano. “Visando o conhecimento e a aprendizagem, o trabalho feito pela sala foi muito esclarecedor e resolutivo devido ser elaborado de uma forma que todos pudessem ficar interessados no tema abordado”. “Achei importante pesquisar sobre o Biodiesel. Gostei de fazer as atividades, pois aprendi muito mais sobre o assunto” “O trabalho exigiu muito esforço e dedicação, aprendemos o conteúdo e o resultado foi acima do esperado”. “Nossa Professora, que legal. Da pra fazer combustível da soja e o carro andar”. ”Meu avô está rico e não sabe. Ele planta girassol e se vender para combustível vai dar muito dinheiro”.

Fica claro conforme os depoimentos que foi trabalhoso, mas também

prazeroso atingindo o objetivo da escola, que é entre outros é de ensinar o aluno a

investigar.

Este método poderia ser trabalhado pelos pedagogos (a) em reuniões

pedagógicas e/ou hora atividade ou até em semanas pedagógicas em todos os

ensinos; não só passando como desenvolver o método, mas colocá-lo em prática,

fazendo do professor o próprio aluno.

Num país cujo desempenho educacional é um dos últimos do mundo, há a

necessidade por parte do professor de uma leitura mais aprofundada da sua

Didática, pois, é ela que estrutura a prática na sala de aula.

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Cavalcanti (2005) apud Vesentini ((1995) argumenta sobre o papel atual da

geografia:

“uma das razões do renovado interesse pelo ensino de geografia é que, na época da globalização, a questão da natureza e os problemas ecológicos tornam-se mundiais ou globais, adquiriram um novo significado (...). O ensino de geografia no século XXI, portanto deve ensinar – ou melhor, deixar o aluno descobrir – o mundo em que vivemos, com especial atenção para a globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a questão ambiental e as relações sociedade/natureza (...), deve realizar constantemente estudos do meio (...) e deve levar os educandos a interpretar textos, fotos, mapas, paisagens”. (2005, p.23).

Neste sentido as atividades precisam ter significado para a vida do educando,

a qual desperta o interesse do aluno em assuntos do cotidiano, exigindo a

necessidade de serem trabalhados de forma dinâmica e prática, com a possibilidade

de desenvolver no aluno a ação do pensar.

Uma atividade de aprendizagem considera o desejo, a necessidade e a

motivação, pois é a afetividade o ponto de partida que disponibiliza o aluno a

aprender.

O estudo de novos métodos de ensino aprendizagem pode significar o início

de uma nova tendência, propiciando ao professor e aluno uma nova relação com o

pedagógico podendo vir ampliar o olhar, o pensamento do educando sobre o meio

que está inserido.

As aulas expositivas demonstram o conhecimento do professor sendo de

grande importância. Porém, na construção do saber do aluno existe a necessidade

do professor utilizar outros meios colocando o aluno no ponto de motivação na

busca do conhecimento.

A aplicação de um método de ensino criando uma Atividade de Aprendizagem

pode vir a ser o início na busca e aplicação de outros métodos auxiliando na

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caminhada para uma mudança de postura do professor frente a uma realidade

educacional, a qual, automaticamente, exige a melhoria do desempenho do aluno.

O professor na sua prática profissional constrói conhecimentos na medida em

que se depara constantemente com situações problemas e busca soluções para

resolvê-las, adequando-se a realidade. Assim, a atividade do professor é um

conjunto de ações intencionais, conscientes, dirigidas para um fim específico

(BASSO, 1998, p.4).

Uma atividade de aprendizagem se transforma em atividade de aprendizagem

quando desperta nos alunos a vontade de realizá-las. Uma atividade de

aprendizagem serve para resgatar, ressignificar, aprofundar os assuntos conhecidos

superficialmente. Uma Atividade de Aprendizagem consiste em desencadear uma

ação com intenção para os alunos, para isso se faz necessário o embasamento de

um método para facilitar o seu desenvolvimento na atividade de aprendizagem.

3 BREVE HISTÓRICO DA TEORIA DA ATIVIDADE.

A Teoria da Atividade foi desenvolvida na Academia Soviética de Psicologia

em decorrência de estudos realizados por Vygotsky, Leontiev, Luria e outros

pesquisadores da Academia.

Os estudos de Vygotsky que foi analisado por Leontiev seguido por Davydov

estes dois últimos chegaram a coordenar uma pesquisa sobre uma base teórica -

prática numa ação pedagógica. Lompscher e Fichtner despontam como grandes

expoentes mundiais da Teoria da Atividade.

Vygotsky elaborou vários conceitos dos processos psicológicos, como

processos históricos e culturais. É determinante a relação entre cultura e

conhecimento, ou seja, o desenvolvimento humano está ligado a origem social.

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Partindo desta premissa foram desenvolvidos conceitos como os processos

de interiorização, a zona de desenvolvimento proximal, a generalização, a abstração

e outros. Foi apontada por Vygotsky a importância da escolarização para a

apropriação de conceitos científicos e para o desenvolvimento das capacidades de

pensamento. Vygotsky, não elaborou uma proposta para a escola, mas mesmo

assim foi possível extrair de seus escritos modos de operar na sala de aula.

Davydov faz parte da terceira geração de psicólogos russos e soviéticos que

divulgam a teoria histórico-cultural. A partir das bases conduzidas por Vygotsky e

Leontiev, Vasili Davydov vai além; avança na tentativa de entender o

desenvolvimento da mente humana. Sua principal contribuição foi à tradução de

forma didática a operacionalização das teorias formuladas pela escola de Vygotsy,

chamando-o de ensino desenvolvimental, por que faz uma relação entre o ensino e

o desenvolvimento mental, com as bases do ensino desenvolvimental voltado para a

formação do pensamento teórico.

Os principais elementos da estrutura de uma atividade segundo Libâneo

(2004) apud Davydov (1999) são: “desejos, necessidades, emoções, tarefas,

ações, motivos para as ações, meios usados para as ações, planos todos se

referindo à cognição e, também, à vontade (1999, p. 41)”.

4 A OPERACIONALIZAÇÃO DA TEORIA DE VYGOTSKY

A sistematização dos princípios que caracterizam a base do pensamento de

Vasili Davydov foram elaborados por LIBÂNEO, publicado em seis itens na Revista

Brasileira de Educação (2004, p.5-24), os quais serão analisados a seguir fazendo-

se uma ponte com a disciplina de geografia:

1) A educação e o ensino são formas universais e necessárias no

desenvolvimento mental, em cujo processo está interligado aos fatores

socioculturais e a atividade interna dos indivíduos.

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O desenvolvimento do conhecimento vai acontecer de forma variada e de

como o professor articula o conteúdo causando o interesse do aluno.

O ensino aprendizagem é o principal papel da instituição escolar, pois, ali

deve ocorrer mediação cultural e local para praticar a democratização

proporcionando um desenvolvimento científico cultural.

Esta estrutura de visão educacional deixa clara a importância da escola, do

professor e de todos os agentes que atuam na instituição. É nesta esfera que o

aluno vai desenvolver suas capacidades e 0habilidades mentais desenvolvendo

aptidão para enfrentar problemas que possa encontrar nas mais variadas esferas da

vida.

O ensino visto desta forma deverá oportunizar ao indivíduo a apropriação da

cultura e das competências mentais.

“A dimensão pedagógica implica em incorporar saberes e modos de aprender e ensinar, condições e meios de aprendizagem, metodologias e procedimentos de ensino é função mediadora do professor. Coligar essas características, numa proposta didática possibilita condições para uma aprendizagem significativa. Assim, constituí-la significa desenvolver o conhecimento teórico ou científico”. LIBÂNEO, (2004)

A geografia é uma ciência que apresenta uma variedade de conteúdos

ligados diretamente ao cotidiano do aluno que pode ser usada como ferramenta no

processo ensino aprendizagem.

A primeira colocação de Davydov é o desenvolvimento mental que pode ser

impetrada pela geografia a partir da valorização da realidade cotidiana inserida nos

conteúdos geográficos, tendo os conceitos científicos interconectados, estando

assim o pensamento científico impregnado de referenciais do cotidiano, devendo o

pensamento cotidiano adquirir uma estrutura de ordem no contexto do pensamento

científico.

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Cabe a geografia superar a abordagem tradicional onde os alunos, são

conduzidos a captar pela memória a palavra e não pelo conceito de pensamento;

podemos perceber que a memória, a imaginação, o pensamento e a emoção são

formas distintas de atividade, e que o pensar e o fazer não se situam em pólos

opostos

O professor deve proporcionar a tomada de consciência e estrutura dos

conceitos geográficos, sendo individual essa experiência, pois ocorre de forma

diferenciada para cada pessoa, promovendo também a interação e o

desenvolvimento de conceitos científicos e cotidianos.

2) O conteúdo da atividade de aprendizagem é o conhecimento teórico –

científico. A base do ensino desenvolvimental é seu conteúdo, de onde se derivam

os métodos de ensino.

Para Vygotsky o ensino deve ser capaz de desenvolver na formação

educativa potencialidades intelectuais, ou seja, capacidades mentais. Devido a sua

morte prematura não pode avançar na operacionalização da sua teoria. As

pesquisas de Davydov tiveram origem na crítica da organização do ensino baseada

numa concepção tradicional de aprendizagem. Os métodos transmissivos, de

memorização e repetição de conteúdo encaminham para a formação do pensamento

baseado na experiência, ou seja, o empírico, e não para o desenvolvimento que

permita o educando lidar com as ocorrências do dia-a-dia.

Libâneo (2004) apud Davydov (1999) quando afirma que:

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“Um ensino mais vivo e eficaz para a formação da personalidade deve basear-se no desenvolvimento teórico” Davydov propõe a superação do pensamento empírico pelo pensamento teórico devido ao processo de generalização dos conceitos base do pensamento teórico, possibilitando sua utilização nos vários campos da aprendizagem (2004, p.41)

Na atualidade o impacto da grande movimentação de informações deve levar

os professores à reflexão, pois não é ele e nem a escola as únicas fontes de

conhecimento, e nem tão pouco a mais interessante para o aluno. Partindo desta

premissa, a escola e o professor devem repensar o seu papel dentro do contexto

social. O professor precisa analisar mais precisamente as teorias que guiam seus

métodos verificando como chegar ao desenvolvimento das capacidades intelectuais

do aluno? Como escolher os conteúdos juntamente com o método permitindo o

melhor desenvolvimento intelectual do aluno?

Para Libâneo (2004), os professores de geografia não podem mais

ignorar na sua prática docente a didática, pois ela é a ‘mediação da mediação

cognitiva’. Uma didática em que a prática docente seja fundamentada numa

proposta metodológica de ensino articulada com o método de cognição, com o

método específico da ciência e, com o método geral do conhecimento. Trabalhar

com a teoria histórico-cultural no ensino da geografia permite encaminhar uma lógica

de trabalho docente de uma mesma unidade metodológica.

Assim, para formar o pensamento teórico-cultural dos alunos, a Geografia

escolar precisa trabalhar as abstrações dos conceitos de forma que o educando

consiga interiorizar o conhecimento geográfico tendo em vista a relação do

conhecimento científico e o conhecimento cotidiano recriando as práticas humanas

historicamente produzidas. A reprodução é vista como uma atividade para organizar

as ações, captando assim o caminho já percorrido pelo pensamento científico e não

como imitação, repetição e memorização.

3) A atividade de aprendizagem em parceria, é a própria aprendizagem. O

objetivo do ensino é ensinar aos estudantes conhecimentos e destreza de aprender

por si mesmos, ou seja, a pensar.

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Davydov na apresentação da teoria desenvolvimental, coloca o professor

como mediador. Através dessa mediação, ocorre à prática da incorporação do

conhecimento auxiliando os alunos a se tornarem sujeitos pensantes e críticos. A

geografia escolar propõe que o professor a partir do objetivo geral da geografia,

construa uma noção espacial nos indivíduos e desta realidade escolha conteúdos

que alcancem o objetivo. A ação de trabalhar os conteúdos da ciência geográfica,

determinando o método de ensino proporciona a possibilidade de alcançar a noção

espacial. Daí o entendimento de que o papel do professor é de mediador entre o

sujeito e o objeto de conhecimento.

Outro item que deve ser considerado pelo professor para que a mediação

alcance os objetivos é necessário considerar o desejo, a motivação sendo estes que

os principais ingredientes para surgir uma afetividade o ponto principal que

disponibiliza o aluno a aprender.

Na tentativa de uma explicação mais prática de atuação do professor como

mediador a partir da realidade geográfica, ao utilizar, por exemplo, a temática “O

Biodiesel” deve fazer o professor investigar inicialmente o conhecimento real dos

alunos sobre o assunto. A atuação do professor deve partir de uma realidade

específica tendo como intenção englobar um procedimento metodológico que abarca

a coletividade levando em conta as diferenças individuais.

Logo a seguir o professor deverá efetuar ou estruturar definições que

permitirá o aluno compreender o conteúdo na sua totalidade. Para que os alunos

internalizem o conteúdo é preciso conhecer a base que fundamenta esse conteúdo

como, por exemplo, vegetação, solo, atividades econômicas, aspectos sociais e

culturais relacionando com o conhecimento cotidiano do aluno.

Quando o professor se propõe a praticar o desenvolvimento teórico junto com

o aluno, ele está propondo caminhos para que o aluno internalize conceitos e

estimulando novas formas de pensar.

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4) Por meio da atividade de aprendizagem, os alunos aprendem a pensar

teoricamente um objeto de estudo, de modo a formar um conceito apropriado desse

objeto para utilizá-lo em situações concretas.

Através da Atividade de Aprendizagem os conteúdos passam a ter significado

para a vida do educando despertando o interesse com assuntos do cotidiano

podendo ser trabalhados de forma dinâmica e prática. A atividade de aprendizagem

leva o educando a compreender as situações que estão ao seu redor

concretamente. A elevação de um objeto que o aluno já conhece para o abstrato

significa conhecer, apropriar-se de outras formas de referendar ou identificar tal

objeto. Os educandos poderão ainda continuar a referendar o objeto como antes,

com a diferença: de saber que existe outros termos, outros conceitos.

Sendo assim, Libâneo (2004) afirma que:

“Não se trata de pensar apenas abstratamente apenas com um conjunto de proposições fixas, mas de uma instrumentalidade mediante a qual se desenvolve uma relação principal geral que caracteriza o assunto e se descobre como essa relação aparece com muitos problemas específicos. Isto é, de uma relação geral subjacente ao assunto ou problema se deduzem nas relações particulares. LIBÂNEO, (2004, p.17)”.

O ponto de partida do professor deve ser os conceitos estruturadores do

raciocínio geográfico, natureza, lugar, território, região, paisagem, sociedade,

incluindo durante a atividade os novos conceitos que irão surgir durante a ação. No

nosso estudo foi O Biodiesel no Paraná. Essa forma de organização dos conteúdos

dificulta o surgimento da fragmentação do conhecimento geográfico proporcionando

o desenvolvimento mental, tendo o aluno uma visão articulada e crítica do objeto da

ciência geográfica.

5) A aprendizagem do pensar tem como base o desenvolvimento teórico. O

pensamento teórico se forma pelo domínio dos procedimentos lógicos do

pensamento relacionados com um conteúdo que pelo seu caráter generalizador,

permite sua aplicação em vários âmbitos da aprendizagem.

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Para que o educando interiorize conceitos é necessário aprender a pensar

teoricamente, ou seja, ter o domínio do processo de origem e desenvolvimento do

conhecimento. O processo de interiorização compreende na transformação de ações

externas em ações internas a partir da reconstrução das práticas humanas

desenvolvidas.

Para o aluno internalizar, incorporar o conceito do Biodiesel deve como

primeiro passo o professor possibilitar ao educando a realização do processo de

apropriação do conhecimento. Compreender o conceito de Biodiesel significa

entender seu processo de origem e desenvolvimento, ou seja, deve investigar todos

os procedimentos utilizados para o desenvolvimento dessa teoria e para isso deve o

aluno realizar a atividade de apropriação dessa cultura.

6) A formação das competências do pensar requer uma estrutura da atividade

de aprendizagem, integrando os motivos orientados as ações e operações.

Ensinar o educando a pensar é o trabalho do professor. Para isto é preciso

construir atividades que tenha um motivo, que exista uma finalidade na sua

realização e que tenha uma relação com a vida do aluno. Para a realização dessa

atividade é necessária a materialização de diversas ações (ações que dependem de

um esforço consciente) e operações (ações que não dependem de um esforço

consciente).

Cabe ao professor a construção de atividades estruturadas de tal forma que

o aluno saiba todos os passos da mesma que o aluno sinta-se inserido naquela ação

de aprendizagem sabendo inclusive como será avaliado em cada etapa.

Podemos perceber que toda atividade de aprendizagem deve ter tempo para

o planejamento junto com o educando e deve também ter tempo para a sua

execução. Por fim deve ter um momento de observação, análise e avaliação.

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E nesta linha de pensamento que Libâneo (2004 p.20) apud Elkonin

escrevem que o resultado disso é que os alunos aprendam como pensar

teoricamente a respeito de um objeto de estudo e, com isso, formar um

conceito teórico apropriado desse objeto para lidar praticamente com ele em

situações concretas da vida.

5. CONSTRUINDO UMA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM

O termo atividade está interligado ao de ação, ou qualquer ação ou trabalho

específico. Na área educacional atividade passou a ser toda e qualquer ação que o

aluno desenvolva com o professor ou isoladamente. Podemos citar como exemplo,

copiar do quadro, fazer os exercícios do livro didático, realizar exercícios físicos por

ordem do professor sem que o aluno sinta a importância destas ações passou a ser

normal dizer que o aluno esta realizando uma atividade.

Dentro do contexto da Teoria da Atividade todo o trabalho deve ter objetivo e

também deve transformá-lo em resultado através da ação. Desta forma, uma

necessidade só pode ser satisfeita quando encontra um objeto e este objeto é

o motivo. A necessidade, objeto e motivo são componentes estruturais da

atividade (ASBHAR, 2002, p.3).

A Secretaria Estadual de Santa Catarina elaborou uma série de documentos para auxiliar seus professores, dentre eles o Tempo de Aprender 2, o qual faz uma análise sobre a atividade de aprendizagem apontando que a estrutura de uma atividade de aprendizagem compreende o sujeito da atividade, motivo, objeto de estudo, sistema de meios e avaliação. (SANTA CATARINA, Secretaria de Estado e do Desporto; Tempo de Aprender 2 p.16. Florianópolis: DIEF, 2002

A construção de uma atividade de aprendizagem, a partir da perspectiva

histórico – cultural pode ter, como exemplo, a seguinte organização para a sala de

aula: Tema, Problematização, Objetivo da Atividade Conceitos das Disciplinas,

Ações e Operações, Socialização, Sistematização, Avaliação e por fim a Bibliografia.

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5.1 Tema

Cabe ao professor o papel de envolver os alunos contextualizá-los em relação

à pesquisa tornando esse momento prazeroso. É interessante que o Tema

Biodiesel, quando apresentado aos alunos venha acompanhado de uma música ou

imagem que prenda a atenção dos alunos motivando-os dando significação à

atividade. É neste momento que o professor vai sentir o conhecimento já existente

podendo chamar de diagnóstico da turma ou dos alunos.

Caso o aluno não esteja envolvido e motivado, não importará todas as

atividades elaboradas pelo professor. A atividade de aprendizagem não vai

acontecer. Acontecerá uma atividade de ensino, um simples repasse.

5.2 Problematização.

Cabe ao professor como mediador elaborar junto com os alunos este item.

Para isso o aluno deverá estar motivado e deve partir do material ou conceitual

trazendo-o para o cotidiano do aluno a fim de estabelecer uma relação entre o real e

o proposto. É preciso que o aluno perceba o motivo da atividade para que possa

estabelecer com ela uma situação de interesse pessoal. O problema vai focalizar o

que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa.

5.3 Objetivo da atividade

Como a atividade de Aprendizagem é realizada na escola ela tem um

conteúdo previamente elaborado ou determinado nos planos ou programas de

aprendizagem. A apropriação de conhecimento, habilidades e hábitos constituem o

objetivo e resultados orientando as ações na busca das metas propostas. Vamos

registrar neste espaço a ação do sujeito, como vai atuar na temática proposta,

possibilitando a ele apropriação de novos conhecimentos, registrando o resultado do

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processo de aprendizagem. Este resultado é atingido por meio da materialização

do que propomos neste item. Exemplo:

• - Realizar estudos e pesquisas sobre o biodiesel no Paraná;

• -Socializar os conhecimentos adquiridos promovendo a melhoria da

aprendizagem;

• - Aprender conceitos referentes às disciplinas curriculares e aos Temas

Transversais para exercer o direito a cidadania.

5.4 Conceitos.

Para que ocorra uma aprendizagem é necessário que o processo seja

composto pela apropriação de conceitos científicos respeitando as suas

especificidades e abrangências e, que num dado momento permita a concretização

do processo numa situação interdisciplinar oportunizando a interação. Exemplo:

Geografia – sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar;

Ciências – meio biótico, desenvolvimento sustentável, meio ambiente;

Artes – imagens bidimensionais: desenho, pintura, gravura, propaganda

visual, fotografia; imagens virtuais: cinema, televisão, computação gráfica,

vídeo-arte;

Língua Portuguesa – Análise Lingüística, texto, textualidade, intertextualidade

e discurso;

História – relações sociais e relações de trabalho;

Matemática – Gráficos, tabelas, percentagens, números, quantidades.

Temas interdisciplinares

Exemplo: Educação Ambiental e saúde.

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5.5 Ações e operações.

A figura do professor é de fundamental importância no processo de orientação

de atividades de Aprendizagem. Ele da a possibilidade para o aluno ampliar sua

visão do processo antes de desenvolver a Atividade. Assim o aluno passará a

realizar o trabalho através de ações e operações para chegar ao resultado

esperado. A ação deve estar ligada ao objetivo da atividade e a algum conceito.

Logo em seguida deve ser elaborada a operação de como realizar, onde pesquisar e

como apresentar. Exemplo:

Pesquisar as Leis e Decretos que amparam o Programa da Bioenergia no

Brasil;

Onde – Em sites do Governo Federal;

Apresentamos abaixo alguns temas que podem ser desenvolvidos utilizando o

tema o Biodiesel;

Leis e decretos que amparam o Programa da Bioenergia;

Conceitos de agroenergia, bioenergia, bicombustível, desenvolvimento

sustentável;

A atividade econômica no Paraná sobre o Biodiesel; Identificação do espaço

geográfico x utilização da terra na produção do biodiesel e a organização de

trabalho;

Organização de dados coletados em tabelas e gráficos sobre a produção e

consumo de oleaginosas;

Produção de textos sobre o tema pesquisado;

Confecção de mapas e localização dos municípios produtores de oleaginosas

no Paraná;

Promoção de um Seminário para discutir os fenômenos naturais envolvidos

nos desequilíbrios ecológicos: efeito estufa, buracos na camada de ozônio,

chuva ácida, desmatamentos, queimadas e aquecimento global, degelo das

calotas polares, poluições e desertificação;

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Promoção de palestras para os alunos, referente ao Biodiesel no Paraná.

Pesquisa na Internet sobre: filmes, sítios, imagens, sons, pinturas, revistas e

jornais on-line, curiosidades e outros que possam auxiliar na melhoria da

aprendizagem.

5.6 Socialização e sistematização.

Todas as ações e operações desenvolvidas pressupõem a apropriação dos

conceitos científicos, atingindo-se desta forma a finalidade da atividade pelos alunos

tendo o professor como mediador.

O resultado das etapas terá registro no caderno dos alunos, com

apresentação, por equipes, em painéis com gráficos, fotografias, vídeo e outros.

Exemplo:

Apresentar a pesquisa em forma de tabela colocando em ordem cronológica

os tipos de energia desenvolvidos e em desenvolvimento no Brasil.

5.7 Avaliação

Deve ocorrer durante todo o processo de realização da atividade, ou seja,

durante os momentos coletivos e individuas, para a comprovação da efetivação dos

resultados, ou para realizar alterações ou correções necessárias durante o

processo.

5.8 Referências bibliográficas

Relacionar todos os mecanismos utilizados para efetivar a pesquisa

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste estudo foi apresentar uma forma de trabalhar com o aluno

na sala de aula, relacionando a Teoria Histórico-Cultural da Atividade com a

Geografia.

O contato com diferentes métodos de trabalhar o ensino-aprendizagem é de

grande importância para os professores, levando-os a reflexão e a crítica da relação

professor/conteúdo/realidade local/educando possibilitando mudanças na sua prática

pessoal. Conforme o depoimento de professores e alunos, percebemos o

entusiasmo na mudança de ambas as partes.

Salientamos aqui o papel do pedagogo e da direção que devem dar suporte

ao professor na sala de aula. Esse suporte pedagógico precisa vir daquele que saiba

como ensinar como movimentar as diferentes áreas do conhecimento, pois seu

objeto de ação é o desempenho do professor.

Tendo em vista que a Teoria Histórico-Cultural da Atividade viabiliza um

caminho de desenvolvimento das capacidades mentais, onde a assimilação dos

conteúdos ocorre de forma consciente e ativa.

Existe a necessidade de o professor conhecer mais sobre o desenvolvimento

humano, como ocorre, sendo primeiramente do individual para o coletivo. É

determinante este conhecimento por parte do professor, bem como a utilização de

ferramentas essenciais rompendo com a postura tradicional.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASBAHR, FS. F A Pesquisa Sobre a Atividade Pedagógica: Contribuições da Teoria da Atividade. 2002. P3 – IPUSP

BASSO, I. S. As Condições Subjetivas e Objetivas do Trabalho Docente: Um Estudo a Partir do Ensino De História. 1994. 123p. Tese (doutorado) Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1994.

CASTRO, R. S. Educação Ambiental: Repensando o Espaço da Cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.

CAVALCANTI, L.S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimento. Campinas, S.P: Papirus, 1998.

GOMES. P. C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

LIBÂNEO, J. C.A Didática e a Aprendizagem do Pensar e do Aprender: A Teoria Histórico-Cultural da atividade e a contribuição de V. Davydov. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Educação, nº 27, dez.2004.

MENDES, Â. M. Psicologia. Florianópolis UDESC, FAED: 2002.

MMA/MEC. Consumo Sustentável: Manual de Educação. 2005

MMA. MUDA O MUNDO RAIMUNDO. Ministério do Meio Ambiente. 1997.

PEDRINI, A. G. Educação Ambiental: Reflexões e Práticas Contemporâneas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado e do Desporto; Tempo de Aprender. Florianópolis: DIEF, 2002

SANTOS, A. B. M. Planeta em Crise. Ver. Esperança para um Mundo em Crise, São Paulo. Casa Publicadora Brasileira. 2007.

SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1996.

SITES CONSULTADOS

SEED/PR Diretrizes Curriculares de Geografia Para a Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: 2006.

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE/PR Meio Ambiente, Cidadania e Educação. Curitiba 2003.

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE/PR Agenda 21 – O que o Paraná tem feito. Curitiba 2003.

Ministério do Meio Ambiente: www.mma.gov.br

Ministério de Minas e Energia: www.mme.gov.br

Ministério de Ciência e Tecnologia: www.mct.gov.br

Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. www.pr.gov.br/seab