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1) Introdução e Acolhimento. Queridos irmãos e irmãs membros deste Concílio. Em nome do Pai, Justo e Amoroso, do Deus Filho, Salvador e Amigo, do Deus Espírito Santo, Capacitador e Solidário, o qual nos constituiu como Sua Igreja e nos envia a ser: “Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão e que Produzem Frutos de uma Vida Santificada.”, é que expresso minha saudação fraterna, como companheiros na Missão a que todos fomos chamados. É uma alegria indescritível servir a Deus na companhia de todos vocês, como eu, pecadores/as, mas sustentados/as pela graça e poder do Espírito Santo. Quando olho para trás, vejo na caminhada, as várias operações dos milagres de Deus, digo ainda que diante de uma crise mundial: Há esperança!!! Servimos a um Deus Forte e Poderoso, que nunca nos abandona. Ele é a razão de todas as bênçãos alcançadas nestes anos de Episcopado. Vejo mesmo os erros cometidos por mim, que mostram o quanto pecador e limitado sou. Isto me deixa mais admirado com sua Graça que opera, apesar de nossas limitações. “Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” (2 Co 12.9). Sim, confiados no amor e na Graça de Deus é que chegamos até aqui e prosseguimos. “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para

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1) Introdução e Acolhimento.

Queridos irmãos e irmãs membros deste Concílio.

Em nome do Pai, Justo e Amoroso, do Deus Filho, Salvador e

Amigo, do Deus Espírito Santo, Capacitador e Solidário, o qual nos

constituiu como Sua Igreja e nos envia a ser: “Discípulos e

Discípulas nos Caminhos da Missão e que Produzem Frutos de

uma Vida Santificada.”, é que expresso minha saudação fraterna,

como companheiros na Missão a que todos fomos chamados.

É uma alegria indescritível servir a Deus na companhia de

todos vocês, como eu, pecadores/as, mas sustentados/as pela

graça e poder do Espírito Santo.

Quando olho para trás, vejo na caminhada, as várias

operações dos milagres de Deus, digo ainda que diante de uma

crise mundial: Há esperança!!! Servimos a um Deus Forte e

Poderoso, que nunca nos abandona. Ele é a razão de todas as

bênçãos alcançadas nestes anos de Episcopado. Vejo mesmo os

erros cometidos por mim, que mostram o quanto pecador e limitado

sou. Isto me deixa mais admirado com sua Graça que opera,

apesar de nossas limitações. “Então ele me disse: A minha graça te

basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade,

pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse

o poder de Cristo.” (2 Co 12.9). Sim, confiados no amor e na Graça

de Deus é que chegamos até aqui e prosseguimos. “Não que eu o

tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para

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conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo

Jesus.” (Fl 3.12).

A Escola de Missões, a Multiplicação da 1ª Região

Eclesiástica, e o nascimento da 7ª Região Eclesiástica, se juntam a

tantas outras conquistas. Preciso reconhecer que tais resultados se

devem a um trabalho em equipe. Do qual fazem parte os seguintes

segmentos e irmãos e irmãs:

Secretaria do Gabinete Episcopal - Ester Machado Monteiro e

Marília Moreira Lopes Onofre,

Gerência Administrativa da Sede Regional - Júlio Cesar

Fernandes (1ª RE) e Carlos Alberto da Silva (7ª RE);

AIM - Dayse Ellen Gomes E Lady Pereira Tavares Portella;

Informática – Vagner Rosa de Carvalho;

MAAD - Nuclécio de Lima Sabiá e Kelly Francis Alves de Matos

Marques;

DRH - Maria Helena Lemos Batista;

Recepção - Lady Pereira Tavares Portella;

ASG - Jair Gomes da Silva e Carlinda Mariano;

Tesouraria Regional - Lydia Faleiro Monteiro;

Comunicação - Nádia Pinto de Mello, Camila Alves de Souza e

Carla Tavares dos Santos Dias;

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Colaboradores: Thiago Manso Ribeiro, Pablo Massolar, Roberto

de Carvalho Rocha, Luiz Daniel do Nascimento, Henrique Carlos de

Moraes, André Marmelo, Almir Lemos Nogueira e José Dorimar de

Moraes Cortinhas.

Editora Chama: Heraldo Batista da Costa.

Secretários/as Executivos/as: Clóvis de Oliveira Paradela,

Rosemarí Pfaffenzeller, Ronan Boechat de Amorim, Júlio César

Fernandes, Deise Luce de Sousa Marques, Edvandro Machado

Cavalcante e Clinger Cosme Campos.

Coordenadoras de Ministérios: Selma Antunes da Costa e

Thaiana Kerlla Santos de Assis.

Coordenadores/as de Pastorais: Ruth Silva, Maria do Carmo

Moreira Lima, Maria da Fé da Silva Viana, Edvandro Machado

Cavalcante, Denise Alcântara Lourenço, Rosinete Marques Ferreira

Siqueira, Roberto Silva e Cláudia Tavares.

Assessores episcopais

Superintendentes Missionários: Lúcio de Sant’Anna Ferreira

(1ªRE) e Carlos Roberto de Oliveira Queiroz (7ªRE).

Assessor Pastoral do Ministério de Ação Episcopal - Filipe Pereira

de Mesquita

Secretário de Coordenação e Supervisão Ministerial - Marcello José

Pimenta Fraga

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Assessor para assuntos internacionais – Marcelo Moraes

Gonçalves

A todos estes/as minha mais profunda gratidão, em destaque minha

secretaria Ester e sua assistente Marilia, sem todos eles não seria

possível ter alcançado os resultados que obtivemos. Agrego a estes

com destaque singular a minha esposa, Gláucia que me inspira,

cuida e me ama, são 41 anos de vida conjugal feliz. Com ela

agradeço a Deus por toda minha família, meus filhos Guilherme,

Paula, Angela, Pr. Fernando, meus genros Pr. Ewander e o Chef

Bob, minha nora Ana, e os meus 6 netos, Lucas, Samuel, Isabela,

Nicolas, Leon e Sienna Julie. Netos são sementes que plantamos

para o futuro.

2) Nosso Momento Missionário

A Igreja Como Comunidade de Discípulos e Discípulas

A) O que é a Igreja?

A Igreja é a comunidade dos salvos, de todos os que

confessam a Jesus como Senhor e creem que Deus O ressuscitou

dentre os mortos (cf. Rm 10.9). Jesus foi quem criou a Igreja ao

chamar seus discípulos para O seguirem. A Igreja é a comunidade

dos discípulos e discípulas, dos homens e mulheres, adultos e

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crianças que seguem a Jesus. Certa vez, Jesus perguntou aos seus

discípulos acerca do que as pessoas em geral diziam sobre Ele. Em

seguida, perguntou aos discípulos suas próprias opiniões. Os

discípulos foram respondendo de diferentes formas, então, Pedro

declarou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (Mt 16. 16). Jesus

tomou a declaração de Pedro e disse que sobre essa pedra

(fundamento da fé, ou seja, a fé de que Jesus era o Messias

prometido) Ele edificaria sua Igreja, e que as portas do inferno não

prevaleceriam contra ela.

B) Qual é o propósito da Igreja?

Em setembro empreendemos a avaliação dos trabalhos dos

anos de 2014/2015 e já começamos a reunir e adequar desde a

igreja local o planejamento para 2016/2017. Tínhamos muitos

planos neste biênio, e, certamente, conseguimos realizar boa parte

deles. Devemos, no entanto, nos perguntar sobre a eficácia dos

resultados trazidos para a expansão do Reino de Deus, no fazer

discípulos e discípulas, que, de fato, é o alvo da missão da Igreja.

Isso porque, muitas vezes, temos visto a Igreja perder-se em

relação ao verdadeiro objetivo da Missão dada pelo Senhor Jesus

(cf. Mt 10.5-8; 28.18-20). Desse modo, seria útil avaliarmos sempre

nossa caminhada. Sim, gostaria de estimular pastores, pastoras e

toda a liderança leiga a manter o clima de avaliação. Convoquem a

CLAM, a Coordenação Local de Ação Missionária, para, durante um

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dia inteiro, pensar a missão, planejar o avanço missionário, à luz do

Plano Estratégico Regional e o Plano Missionário Nacional.

C) O que é ser uma Comunidade ou Igreja Corpo de Cristo?

Ser uma comunidade não é tornarmo-nos como as igrejas das

Comunidades, a denominação que não deseja ser uma

denominação cristã. Mas significa ser uma comunidade no sentido

de Atos dos Apóstolos: “Da multidão dos que creram era um o

coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem

uma das cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (At

4.32). Hoje, está cada vez mais forte o individualismo, as notícias

da televisão e dos jornais reforçam isso, lá se identifica o fato, o

fenômeno, e dizem: o acidentado, os mortos, o criminoso, a

parturiente, os aidéticos, as prostitutas, os sem-teto. Não falam da

vida, da família, da história das pessoas. Houve tempo em que se

falava do João, filho da dona Maria e do seu Manuel, que mora na

Penha e trabalha no Jornal O Dia. As pessoas pertenciam a uma

família, tinham um lugar para moradia, onde constituíam uma

comunidade, trabalhavam anos em uma mesma empresa. Havia

vários laços que nos ligavam a várias comunidades; nós

cultivávamos tais laços. Hoje, a situação está mudando

rapidamente; os laços, embora mais frágeis, ainda existem, mas a

luta pela sobrevivência, as péssimas condições de vida impedem a

formação e o fortalecimento do sentimento de pertencer, de sentir-

se parte de uma comunidade de discípulos. Agora vivemos a lei dos

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mais fortes, é cada um por si. Nesse contexto é que entra a nossa

pergunta, pois, inclusive, as Igrejas estão entrando nesse clima, os

templos estão cheios, mas não necessariamente de pessoas que

constituem uma comunidade de discípulos e discípulas. A grande

maioria das igrejas quer público, de preferência que contribua bem,

mas não necessariamente ser uma comunidade discipuladora, com

irmãos e irmãs, uma comunidade de discípulos e discípulas dá

trabalho, temos que pastorear, enfim, discipular. “Ora, o Deus de

paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para

com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a

uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos

acolheu para glória de Deus.” (Rm 15.5-7), como verdadeiros

discípulos e discípulas de Cristo. Como diz o livro de Atos dos

Apóstolos: um coração, uma só alma, nenhum necessitado, quando

um chora, todos choram com ele, quando um se alegra, todos se

alegram com ele. Mas, como vamos ser um só coração, se não

conhecemos o sentimento um dos outros, ou qual é a tristeza ou

alegria de cada um? Nesse sentido, é que devemos nos avaliar

como Igreja, Comunidade de Discípulos/as de Cristo. No fundo, as

pessoas estão em busca de um lugar onde as chamem pelo nome,

se interessem pelos seus sonhos, onde as ouçam, orem por elas, e

com elas, onde sejam amadas. Por isso nossa ênfase no

discipulado, nos grupos de discipulado, ali crescemos em

comunhão, em santidade e em levar a carga uns dos outros,

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exalamos o bom perfume de Cristo, e isto atrai outras vidas que se

integram aos grupos e aceitam a Jesus.

D) O que é ser Igreja Missionária?

Essa pergunta toca no coração da Igreja, na natureza e razão

de ser. Essa pergunta deveria ter resposta óbvia: Sim,

naturalmente!!! Mas, quando lemos atentamente o Novo

Testamento, percebemos que, embora seja da natureza da Igreja

ser missionária (cf. Mt 10.5-8, 16.15-18, 24.14, 28.18) houve

momentos, ainda no I século, em que ela esmoreceu, perdeu a

visão. O primeiro caso que eu cito é a igreja de Corinto; essa,

poucos anos depois do ministério de Paulo, já estava dividida e,

portanto, missionariamente estagnada, isso por causa de divisões

(cf. 1 Co 3.1-3), insubmissão à autoridade de Paulo como Apóstolo

(cf. 1 Co 4.9-19), imoralidade no meio da Igreja (cf. 1Co 5.1-7),

desagregação familiar (cf.1Co 7.1-17), discriminação durante a Ceia

do Senhor (cf. 1Co 11.17-22), confusão e ignorância sobre os dons

espirituais (cf. 1Co 12-14), etc. Isso só em Corinto! Vejam o que

ocorrera com a igreja na Galácia: Depois de terem experimentado a

salvação pela graça, mediante a fé, e o poder do Espírito Santo,

foram influenciados por judaizantes, e estavam se submetendo a

todas as regras do Judaísmo. Isso descaracterizava o Evangelho,

criando embaraço para a evangelização aos gentios. Paulo reage

energicamente “Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós

outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?

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Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras

da lei ou pela pregação da fé? Sois assim insensatos que, tendo

começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?

Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade,

foram em vão. Aquele, pois, que vos concede o Espírito, e que

opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei, ou

pela pregação da fé?” (Gálatas 3.1-5).

Finalmente, todos conhecemos as advertências de Jesus

através das revelações ao Apóstolo João no Apocalipse, quando

escreve às sete igrejas da Ásia, estimulando-as a voltar ao “primeiro

amor”, ou seja, à paixão por Cristo e pela ação missionária. Sim, em

todas as épocas, a Igreja correu o risco de acomodar-se e deixar o

estilo missionário de vida, para tornar-se uma Igreja de

manutenção. Todos os movimentos de avivamento espiritual

surgiram como reação à acomodação e à falta de dinâmica

missionária; alguns se perderam no caminho, mas muitos foram à

base para um redescobrir da visão e dinâmica missionária. O

avivamento metodista na Inglaterra é um exemplo disso. Aqui,

temos que nos perguntar: Somos uma igreja voltada para fora do

templo? Sensível em relação às necessidades das pessoas a nossa

volta? Nossas dependências estão à disposição do povo? Nossas

ações não visam somente aos membros da Igreja, mas sim às

pessoas e famílias carentes de atenção, amor, enfim, de Jesus

Cristo? E, finalmente, nessa linha de nos avaliarmos, cabe sublinhar

a expressão final do novo tema, dentro da questão missionária, que

é: “Discípulas e Discípulos nos caminhos da missão produzem

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frutos de uma vida santificada". Há, na experiência metodista, um

lugar para o anúncio da graça perdoadora, curadora, salvadora e

santificadora. Isso quer dizer que, embora reconheçamos um

conteúdo de anúncio no serviço que prestamos aos marginalizados

e sofredores em geral, há também uma ação urgente a ser feita

diante de todos, que é proclamar em alto e bom som: Jesus ama,

perdoa, salva, cura e liberta os pecadores, e faz deles discípulos e

discípulas dEle, que é o Senhor e Cristo.

Somos ainda vulneráveis aos modismos que venho

denunciando como distorção do padrão de uma Igreja Bíblica e

Metodista. Tais como o neo judaísmo, práticas que se justificam

numa Sinagoga, ou nem mais nelas, são repetidas por alguns

lideres em nosso meio evangélico; outros em vez de se dedicar a

oração e atrair o povo pela unção que está na vida deles, preferem

práticas neo pentecostais chegadas à ideologia da prosperidade,

algo incompatível com a mensagem do Evangelho. Vejam o que

disse Jesus: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si

mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem

quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha

causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo

inteiro se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lc 9.23-

25). Paulo ensinando a Timóteo diz: “Ora, os que querem ficar ricos

caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências

insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e

perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males, e

alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se

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atormentaram com muitas dores.” (1Tm 6.9-10). É verdade que ele

também ensinou que os presbíteros que presidem bem merecem

dobrados honorários, mas isto não é riqueza, mas sim sustento

generoso. O que chamo atenção é quando as riquezas ocupam o

lugar da entrega, da cruz, da salvação. As pessoas são atraídas

não por arrependimento e mudança de vida, mas por atrativos

materialistas. Amados e amadas, o que faz crescer a Igreja é o

poder transformador do Espírito Santo, através do discipulado, da

pregação e do ensino das Sagradas Escrituras, bem explicitado nas

nossas Escolas Dominicais.

3) Atividades Pastorais

Reporto ao Concílio todas as atividades pastorais

desenvolvidas neste biênio de 2014/2015.

Prezo muito as palavras de João Wesley sobre o coração da

ação pastoral: “Os/As Pastores/as devem ir à frente do rebanho,

guiá-los em todos os caminhos da verdade e da santidade;

precisam alimentá-los com as Palavras de Vida Eterna, e nutri-los

com o puro leite da Palavra." J. Wesley.

Atendimentos a pastores e pastoras

Na Sede Regional e em outros eventos atendi 360 pastores e

pastoras. Através das redes sociais respondi e aconselhei via E-

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mail e WhatsApp, foram mais de 600 mensagens, orando,

orientando, aconselhando. As redes sociais ao mesmo tempo em

que nos facilitam, também facilitam o acesso, propiciando alguns

atendimentos, e com isso multiplicando as demandas.

Reuni com grupos de pastoreio de pastores/as 05 vezes no

biênio. Participei de Café da Manhã por 09 vezes no biênio, sempre

reunindo dois ou mais distritos. Nestas ocasiões, ministrei a

Palavra, compartilhamos preocupações, ouvimos e fomos ouvidos.

Realizamos 04 Ministeriais no biênio, já então reunindo a 1ª

Região Eclesiástica e a 7ª Região Eclesiástica em separado, dando

inicio ao processo de consolidação da Multiplicação da 1ª Região

Eclesiástica em mais uma Região Eclesiástica. Ação que se

acrescentou a diversas outras, todas elas enfatizando as Ênfases

Nacionais do Biênio que se encerra: “Discípulos e Discípulas nos

caminhos da missão formam uma comunidade de fé, comunhão e

serviço”. As avaliações dos/as colegas que participaram foram entre

ótimo e bom. Trouxemos no Ministerial da 1ª Região Eclesiástica

em 2014, os bispos João Carlos Lopes e o bispo Carlos Alberto

Tavares Alves, e na 7ª Região Eclesiástica ministraram o bispo

José Carlos Perez, e o Pr. Emanuel Adriano Siqueira da Silva, da 6ª

Região Eclesiástica, ambos sobre Pastoreio, Discipulado e Serviço.

Em 2015, na 1ª Região Eclesiástica, recebemos o Pr. Neil

Barreto da Igreja Batista Betânia em Sulacap, Rio de Janeiro, além

da colaboração de um de nossos colegas, o Pr. Marcello Fraga, da

Igreja Metodista do Catete. O ministerial da 7ª Região Eclesiástica

recebeu o Pr. Carlito Machado Paes, pastor da 1ª Igreja Batista de

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São José dos Campos, o qual com simplicidade nos ajudou a

conhecer os frutos de uma igreja que contagiou a sua cidade,

sobremodo, com discipulado, Escola Dominical e trabalho com a

juventude. Recebeu também a Pra. Rosangela Donato da Igreja

Metodista de Muriaé, onde realiza impactante ministério. Os

Ministeriais da 1ª Região Eclesiástica e 7ª Região Eclesiástica, além

de aprofundar a comunhão, tem sido instrumento para influenciar a

classe pastoral, com ministérios que na linha da tradição

Wesleyana, desafiam e inspiram. Em ambos ministeriais como

Bispo, ministrei três vezes aos/às pastores/as, além de nos horários

livres fazer atendimentos pastorais a alguns que tinham maior

urgência.

Como ação pastoral, escrevi ao todo 23 cartas pastorais até

novembro. Nelas tratei das questões que afligem o mundo, o país, a

Igreja e seu ministério pastoral. E junto a estas enviei notas

pastorais voltadas a questões pontuais da vida do pastor/a e da

Igreja. Os temas bíblicos, teológicos foram os que seguem:

E tudo se fez Novo! (2 Co 5.17)

Procura Apresentar-te a Deus Aprovado/a (2 Tm 2.15)

Por um Novo Avivamento (Mq 2.11)

A Páscoa de Jesus (Lucas 22.14-23)

Variações sobre a Igreja, Neo Judaismo e Pastoreio (2 Tm 4.

2-4)

Pentecoste e Vida Missionária (Atos 2.1-47)

Falando ao Coração de Jerusalém (Is 40.3-5)

Por uma Igreja Viva!

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Aprendendo com o Apóstolo João (João 14)

O Poder do Evangelho (Rm 1.16-17)

Servindo a Deus e Continuando a Sonhar com um Milhão

Discípulos/as

Natal: Bendito seja o Senhor... que nos suscitou plena e

poderosa Salvação! (Lc 1.68-69)

Olha para o Céu!

O Reino de Deus e seu crescimento entre nós

Do Jardim do Éden ao Lava Jato (Gn 1.29-30; 3.3)

Enfrentando a Cruz em Oração (Mateus 26.36-46)

Um Pastor chamado John Wesley

A boca fala do que está cheio o Coração - Lucas 6.45b (Tiago

3.1-12) – Parte I

A boca fala do que está cheio o Coração - Lucas 6.45b (Tiago

3.1-12) – Parte II

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se

esfriará... (Mt. 24.12)

A Ética com fundamento cristão de relacionamentos

Sobre Pastores e Pastoras e o Momento que Vivemos (Atos

20.28)

Somente a Bíblia

Ainda no campo da pastoral, fiz diversas visitas a colegas que

viviam momentos difíceis, tanto de doenças, e ou problemas com a

Igreja. Nesta tarefa contei muito com os Superintendentes

Missionários, Pr. Lúcio de Sant'Anna Ferreira e Pr. Carlos Roberto

de Oliveira Queiroz. Registro aqui a gratidão da Igreja a estes

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abençoados irmãos, que prontamente deixaram suas igrejas e

foram para estrada com o Bispo, visitando, consolando, desafiando

e cuidando de Campos Missionários e pastores/as.

Neste período reuni com o Ministério de Apoio Episcopal por

16 vezes. Na maioria das vezes em retiros de dois dias, onde

estudamos a Palavra, e pensamos a Igreja como comunidade

discipuladora. Discutimos problemas pastorais de toda ordem.

Enfrentamos juntos os mais variados problemas da família pastoral.

Choramos juntos os problemas que redundaram na saída de alguns

pastores e pastoras, mesmo que errados, e em nossa opinião fora

da visão de um ministério Metodista; consideramos que foram

perdas, pelos prejuízos para igreja e a missão. O corpo de

Superintendentes Distritais neste biênio se ampliou, até porque

criamos mais dois novos distritos, que foram consequência da

multiplicação da 1ª Região Eclesiástica, visto que precisávamos ter

número par de distritos em cada Região. Então criamos os distritos

de Bangu na 1ª Região Eclesiástica, assim como o Distrito de

Araruama na 7ª Região Eclesiástica. Os Superintendentes Distritais

deste período foram:

Distritos da 1ª Região Eclesiástica:

Barra Mansa - Rev. Ananias Lúcio da Silva;

Bangu - Rev. Paulo Vieira;

Campo Grande - Rev. Paulo Vieira;

Cascadura - Rev. Paulo Rangel dos Santos Gonçalves;

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Catete - Rev. Antonio Faleiro Sobrinho;

Duque de Caxias - Rev. Marco Antônio da Silva

Ferreira;

Jacarepaguá - Rev. Flávio dos Santos;

Nilópolis - Rev. Paulo César Braga de Abreu;

Nova Iguaçu - Revda. Fátima da Cruz Valente;

Penha - Rev. José Magalhães Furtado;

Realengo - Rev. Maximiliano Miler;

Resende - Rev. Rodrigo Vieira Buçard;

Santa Cruz - Rev. Bruno Leonardo Soares do Couto;

São João de Meriti - Revda. Carmen de Souza;

Valença - Rev. Cleber Rosa França

Volta Redonda - Rev. Anselmo Francisco do Amaral

Distritos da 7ª Região Eclesiástica:

Araruama - Rev. Bruno Fernandes Soares;

Cabo Frio - Rev. Elson Amaral Brum;

Itaocara - Rev. Giovani Ferreira Zainotte;

Macaé - Rev. Rogério da Silva Oliveira;

Niterói - Rev. Régison Marcos Coutinho Santos;

Santo Antônio de Pádua - Rev. Ricardo Fróes de

Cnopp;

Petrópolis - Rev. Ewander Ferreira de Macedo;

São Gonçalo - Rev. Nelson Magalhães Furtado;

Teresópolis - Rev. Cesar dos Santos Silva;

Três Rios - Rev. Nelson Santos de Souza.

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Na caminhada pastoral missionária, visitei ao todo 107 igrejas

e ou Campos Missionários. Tanto por programas locais, como por

programas distritais ou regionais, como de federações e ministérios.

Vejo crescimento e expansão, em muitos lugares, havia pessoas

assistindo o culto pela janela, dado à falta de espaço para acolher

os convertidos. Isto gerou um bom problema, temos um campo de

obras em todos os distritos, vários templos com mais de 500

lugares estão sendo construídos, e outros tantos com mais de 1.000

lugares.

Nomeações pastorais

Acabou o tempo que o Bispo fazia uma nomeação no biênio,

fazendo alguns acertos no meio do período. Atualmente é raro o

mês que não faço nomeação em nova frente missionária. Estamos

abrindo um novo ponto missionário, em média, 2 a 3 por mês. Estou

muito feliz! Perdi o Controle! O processo de multiplicação dos

convertidos vai à frente de qualquer planejamento. Louvado seja

Deus!!! Todavia, precisamos intensificar o treinamento do ministério

pastoral para as novas demandas que a sociedade nos impõe. Para

isto, teremos programa de Educação Continuada para pastores/as,

desenvolvido pelo Seminário César Dacorso Filho em dois

momentos no ano, e na Escola de Missões três vezes por semestre,

convocados pelo próprio bispo, sempre com um grupo de pelo

menos 40 pastores/as.

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Discipulado

Esta área que é o centro da ênfase nacional da Igreja

Metodista também terá seu próprio relatório, porém destaco aqui o

trabalho de alta qualidade da Pra. Carla Simone Ferreira Alves

Rosa, como Coordenadora do Ministério, e do Pr. Clinger Cosme

Campos, como Secretário Executivo, ambos de impacto

inquestionável. Os treinamentos do TDM (Treinamento de

Discípulos e Mestres) se estenderam em vários distritos, inclusive

nacionalmente, pois temos contribuído com a REMNE, REMA, e

outras regiões.

Escrevi, como é do conhecimento de todos, diversos estudos

orientativos sobre o padrão bíblico e Wesleyano e de nossa visão

de discipulado. Ajudaram muito nossos dois Congressos de

discipulado, quando tivemos em média mais de 600 participantes

em ambos os Congressos.

Atos de Governo

Como Presidente dos Concílios Regionais da 1ª Região

Eclesiástica e 7ª Região Eclesiástica, cumpri diversas funções de

natureza administrativas. A principal delas foi a instalação da 7ª

Região Eclesiástica, que se consubstanciou no Concílio

Extraordinário de Instalação realizado em 22 de novembro de 2014,

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com a assistência do bispo Presidente do Colégio Episcopal,

Adonias Pereira do Lago e dos/as delegados/as da 7ª Região

Eclesiástica, na nossa Escola de Missões.

Este Concílio coroou o processo que foi aprovado no 41º

Concílio Regional Ordinário da 1ª Região Eclesiástica em 07 a 09

de novembro de 2013, e que ensejou encaminhamento por parte do

Colégio Episcopal à Comissão Geral de Constituição e Justiça

sobre a legalidade da COGEAM para criar uma Região Eclesiástica.

Culminando em aprovação da proposta do Concílio Regional da 1ª

Região Eclesiástica pela COGEAM, decisão esta que irá como

anexo deste relatório à todos os delegados por CD.

Com as COREAM’s constituídas a partir do Concílio,

passamos a organizar todos os segmentos, Comissões Regionais e

Secretarias. A AIM está funcionando, e o processo de novo CNPJ

das igrejas da 7ª Região Eclesiástica está em andamento. Nossa

tesouraria também começou a operar, havendo ainda parte do

orçamento com contas compartilhadas, que fazem parte do acordo

firmado na criação da 7ª Região Eclesiástica.

Reuni a COREAM da 1ª Região Eclesiástica por 16

(dezesseis) vezes, sempre com cerca de 3 a 4 horas de reunião.

Tratamos de uma diversidade de temas envolvendo as Igrejas

Locais e Campos Missionários, isto está reportado no próprio

relatório da COREAM. Do mesmo modo reuni a nova COREAM da

7ª Região Eclesiástica por 6 (seis) vezes, em nossa sede localizada

adjacente ao Campo Missionário de Nova Itaipava. Compartilhando

os custos, nossa sede está funcionando com 04 funcionários, e

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estamos dando conta do recado. A localização foi aprovada pelo

corpo de Superintendentes Distritais, e referendada pela COREAM,

com vistas a facilitar o trabalho do Bispo, mas também pela falta de

recursos para maiores investimentos no momento.

Reuni o Ministério de Apoio Administrativo por 16 (dezesseis)

vezes, sempre buscando atender demandas de relatórios,

supervisão da execução do orçamento programa. Atendi

pessoalmente a Secretaria da AIM para encaminhamento de temas

patrimoniais e jurídicos. Registro minha gratidão pelo trabalho

realizado pelo MAAD, tanto na tesouraria pela irmã Lydia Faleiro

Monteiro, como na Secretaria de Finanças pelo nosso irmão Júlio

César Fernandes, e também na Secretaria da AIM, pela irmã

Rosemarí Pfaffenzeller, assim como pelo nosso administrador irmão

Carlos Alberto da Silva, que nos auxiliou em várias demandas.

Reuni com o grupo de trabalho de vendas de propriedades

ociosas, da AIM, composto pela Dra. Rosemari Pfaffenzeller, irmão

Carlos Alberto da Silva, Pra. Giselma de Souza Almeida Matos e Pr.

Nelson Santos de Souza. Dra Rosemari irá certamente relatar sobre

o tema.

Reuni ainda com diretores das Instituições Regionais algumas

vezes, assim como com os respectivos Conselhos Diretores, os

quais também constam dos relatórios da COREAM.

Controle de Obreiros

A Região tem, no momento, em seu quadro de obreiros e

obreiras: 144 Presbíteros Ativos e 32 Presbíteras Ativas, 7

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Ministros/as inativos/as, 9 Pastores Ativos, 3 Pastoras Ativas, 59

Aspirantes à Ordem Presbiteral, 9 Missionários Designados.

Licença

Eliana Ramalho Silva dos Santos

Antonella Nicotina Gomes

Pastores/as que pediram desligamento e tiveram credenciais

canceladas.

Edilson José dos Santos

Rosangela Francelino Ferreira dos Santos

Alex Sandro de Oliveira

Luciano Amorim Ferreira

Falecido

Dario Ladeira

Supervisão das Secretarias Regionais de Áreas e outros

Segmentos.

Acompanhei, na medida do possível, as atividades das áreas

de ação regional, cujo Secretário de Supervisão Ministerial é o Pr.

Marcello José Pimenta Fraga, o qual foi muito útil no apoio aos

segmentos e ao bispo. Cada Secretaria vai apresentar também seu

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relatório ao Concílio, mas destaco aqui que apreciamos os vários

encontros de treinamento realizado pelo Pr. Edvandro Machado

Cavalcante, assim como nossos Congressos da Escola Dominical,

tanto em 2014 como 2015, onde tivemos participação massiva, o

que nos entusiasmou e mostrou que a nossa Escola Dominical está

bem viva. Nossa gratidão às irmãs Lorely Del Valle de Souza, Deise

Luce de Sousa Marques, Pra. Cerlândia Aguiar Barbosa e Pra.

Thaiana Kerlla Santos de Assis.

Registro ainda a contribuição da Expansão Missionária com o

trabalho do Pr. Ronan Boechat de Amorim e Pra. Selma Antunes da

Costa, ambos visionários como o bispo. Graças ao empenho do Pr.

Ronan e do trabalho direto do Superintendente Missionário Lúcio de

Sant'Anna Ferreira, ocupamos o último município da área da 1ª

Região Eclesiástica que ainda não tinha a presença missionária da

Igreja Metodista, que é o município de Paraty. Registro também a

contribuição do Distrito de Santa Cruz, através do Superintendente

Distrital, Pr. Bruno Leonardo Soares do Couto, na área da 7ª

Região Eclesiástica, onde que recentemente consolidamos o

trabalho em dois municípios, em Bom Jesus do Itabapoana e Duas

Barras. Mais informações serão reportadas pelos próprios

segmentos.

Participação no Colégio Episcopal e Órgãos Gerais.

Durante o biênio participei de 07 Reuniões do Colégio

Episcopal, sendo todas reuniões de 3 dias, onde cuidamos de toda

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área pastoral, teológico-doutrinária, e também a Missionária, e em

alguns momentos Institucional, no caso a faculdade de Teologia da

Igreja Metodista. No ministerial da 2ª Região Eclesiástica fui

responsável pela ministração da Palavra, assim também, por duas

vezes na Faculdade de Teologia. Participei de 06 reuniões do

Conselho Diretor da Faculdade de Teologia, como representante do

Colégio Episcopal. Hoje nossa Faculdade de Teologia é a maior

Escola de teologia Evangélica do país, pois contando com os

cursos à distância, ultrapassam 2.000 alunos, de todas as

denominações.

Presidência do Concílio Mundial e outras participações

Internacionais.

Como é do conhecimento de todos, por delegação e apoio do

Colégio Episcopal, fui eleito em 2011, Presidente do Concílio

Mundial Metodista (CMM). Tarefa esta que me toma algum tempo,

mas nos coloca como Igreja no Brasil, e no Rio de Janeiro, numa

posição de Destaque. Na verdade a função de maior ocupação é a

de secretário executivo, ocupada pelo bispo emérito Ivan Abraham,

da Igreja Sul Africana, com dedicação exclusiva.

Na qualidade de Presidente não recebo nenhuma ajuda nem

pró labore, e ainda por economia viajo em Classe Econômica na

maioria das vezes. Neste biênio foram estas as minhas viagens:

Em 2014 viajei a serviço do CMM, nas seguintes ocasiões:

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De 29 de março a 2 de abril, estive em Dublin para reunião da

Mesa do Concílio e dar posse a nova Vice-Presidente, Gillian

Kingston Ireland, que substituiu a bispa Sarah F. Davis, falecida em

novembro de 2013.

Em Junho e Julho, como Presidente e Biblista, fui convidado a

dar 2 Conferências para Associação dos Professores de Teologia

Pastoral dos Seminários Evangélicos dos EUA em Millwalke.

Em agosto de 18 a 23 estive na reunião do Comite Mundial

Metodista de Evangelismo em Nashville.

Presidi a Reunião do Comitê Executivo do Concílio Mundial

em Atlanta nos dias 02 a 06 de setembro. Em seguida viajei a

Antuérpia, na Bélgica, para a Conferência Mundial pela Paz nos

dias de 07 a 09, onde como Presidente do Concílio Mundial

participei de dois painéis, com os temas: Fé Cristã e Direitos

Humanos. Estes eventos nos aproximam e nos tornam parceiros

especialmente de irmãos Ortodoxos e Coptas que sofrem com

conflitos armados e perseguições das mais diversas.

Em 2015, participei de reunião da Mesa do Concílio Mundial

em Londres, do dia 1 a 5 de fevereiro, quando nos reunimos com a

liderança da Igreja da Inglaterra, discutindo parcerias para manter

lugares históricos do Metodismo neste país.

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Em junho de 01 a 05 participei da reunião do Colégio de

Bispos do CIEMAL na Colômbia.

Nos dias de 02 a 07 de setembro, viajei à Albânia – Tirana,

para participar da Conferência Mundial da Paz 2015, onde o tema

era "A Paz é Possível". Tive oportunidade de conversar com lideres

cristãos da Síria e do Egito, queremos iniciar uma integração com

os organismos que já vêm ajudando a estes irmãos que vivem sob

opressão e Martírio. Martírio foi o tema do painel que participei com

irmãos de várias partes do mundo. Este conflito tem gerado a maior

onda de refugiados de toda história Cristã. Nós Metodista, de

diversas formas os estamos acolhendo na Alemanha, Noruega e

Inglaterra, mas as questões políticas são altamente discriminatórias.

Após Albânia viajei aos EUA, de 09 a 13 de setembro, e em

Houston presidi a reunião do Comitê Executivo do Concílio Mundial

em reunião dedicada a organização da Conferência Mundial para o

próximo ano o qual ocorrerá também em setembro de 2016.

Esperamos que diversos irmãos e irmãs se organizem para ir a este

evento que contamos ter cerca de 4.000 metodistas de mais de 100

países, uma verdadeira festa e de encontro missionário do povo

metodista.

Refletindo e Avaliando as Ênfases Missionárias.

À luz do Plano Nacional e Regional considero algumas das

nossas ênfases:

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a) Zelo Evangelístico da Igreja.

Há um evidente esforço nas nossas igrejas por novas formas

de evangelização. Mutirão social/evangelístico se multiplicam em

nosso meio e várias igrejas desenvolvem ações que tendo um viés

social levam junto um apelo evangelizador. Não se faz mais a ação

social sem incluir nela visível ação evangelizadora. O que falta

ainda é aprofundar o aspecto de consolidar os alcançados. A

cuidado recomendado pelo Bispo reinteradas vezes, é que somos

pastores e pastoras do bairro e da cidade. Isto nos coloca na

condição de conhecermos o delegado, o chefe de posto de saúde, o

prefeito, no caso de cidades menores, e enfim, chegarmos às

lideranças comunitária do entorno do bairro e da cidade.

Vejo com muita alegria que igrejas em suas reuniões, retiros e

cultos em geral, têm feito apelos à conversão. Recomendo e oriento

que todas as igrejas devem aprofundar seu vigor evangelístico-

missionário.

b) Valorização do Ministério Leigo.

Está claro que como evangélicos temos compromisso com a

máxima da Reforma do Ministério Universal de todos os Crentes. O

curso de diaconato veio para ficar e ajudar a responder a tal tarefa.

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Assim como, vários cursos ministeriais da Escola de Missões, onde

temos tido semestres com mais de 600 alunos/a. A pergunta que

precisa ser feita é o quanto o ministério pastoral e a igreja local tem

lançado mão destes obreiros e obreiras. Nossos Evangelistas estão

todos sendo desafiados a ganhar vidas em cadeias, hospitais, e ou

abrindo novas frentes de trabalho?

Nossa origem Wesleyana nos compromete com a visão de

Wesley dos pregadores leigos. Alcançar vidas passa sempre pelo

discipulado e este começa pessoa a pessoa, lembrem do que disse

Wesley, "Todos podem ser salvos, todos podem saber que são

salvos, todos podem anunciar a salvação...". A valorização do

ministério leigo inclue reconhecer segmentos de trabalho leigos

como os ministérios da Igreja, os grupos societários, etc. Enfim

todos que de forma concreta estão empenhados em fazer missão

ainda que com diferentes linguagens.

c) Promover o Discipulado na perspectiva da Salvação,

Santificação e Serviço.

Sem sombra de dúvida esta foi a ênfase mais desenvolvida na

1ª RE e 7ª RE. Chego às igrejas e uma das principais informações

que os colegas pastores e pastoras me dão é, quantos grupos de

discipulado há em sua igreja e as dificuldades que enfrentam.

Percebo que as igrejas mais novas conseguem desenvolver a

dinâmica do discipulado com mais rapidez. As razões são várias,

mas a mais frequente é o temor do que consideram o novo ou

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prática estranha ao metodismo. Todos sabem que Wesley

conseguiu consolidar as multidões de convertidos do avivamento

Metodista, através dos grupos pequenos, classes, bands, etc., mas,

sobre esta ênfase veremos mais no relatório do Ministério do

Discipulado.

d) Fortalecer a Identidade, Conexidade e Unidade da Igreja.

Temos tido um grande esforço em promover o pastoreio de

pastores, através do qual, nossa identidade e comunhão podem, e

na verdade são grandemente estimuladas. Avanços e também

resistências acontecem, mas segue sendo uma das prioridade que

o bispo, com ajuda dos pastores Clair Fernandes, Carlos Wesley,

Urias Bello e Ewander Ferreira de Macêdo vem enfatizando, e

desenvolvendo através de oficinas, estudos e encontros.

Outra linguagem, são os cafés da manhã feitos com o bispo, e

até com os Superintendentes Missionários, onde criamos ambiente

de Unidade e fortalecimento da nossa Identidade. Tais eventos

podem e devem ser melhorados e estimulados. Incluem-se aí, a

reunião mensal dos/a pastores/as com os Superintendentes

Distritais nos distritos. Nesta linha entra os estudos e reflexões

pastorais, escritas mensalmente pelo Bispo.

Para o próximo biênio estamos programando voltar com os

Seminários Integrados, onde reunimos, lideranças de 2 ou mais

distritos, treinando, fortalecendo a comunhão em visão de unidade.

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e ) Promover maior resposta da Igreja ao Clamor do Desafio

Urbano.

As cidades, eis o nosso desafio! Como podemos

missionariamente contribuir para melhoria da qualidade de vida nas

cidades?

Nesta questão, me avaliaria e à Igreja na 1ª RE e 7ª RE com

uma nota baixa.

Isto se dá pelos gigantescos desafios não plenamente

respondidos como ações simples em favor do meio ambiente, as

quais vejo que nossas igrejas não desenvolvem, como por exemplo,

o lixo seletivo na promoção da reciclagem.

Tampouco, grande número de nossos templos não são

adaptados para os deficientes de necessidades especiais. E outras

poucas, muito poucas, das nossas igrejas têm a linguagem para

alcançar pessoas com necessidades visuais, usando folhetos em

braile, e ou pessoas treinadas em linguagem de libra para alcançar

deficientes auditivos. Isto põe fora do alcance da missão, centenas

de pessoas com necessidades especiais.

Outro segmento que vem crescendo a cada dia nas cidades, e

demanda assistência, e que já temos ministérios e ações na Igreja é

o dos idosos. É nesta ênfase temos que melhorar em muito.

f) Evangelismo, Ação Missionária e Crescimento.

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Nesta ênfase temos sim bons resultados. Em 31 de dezembro

de 2010, antes do último Concílio Geral, tínhamos a soma de

105.632 membros. Agora com as estatísticas até setembro do

corrente ano, chegamos a 126.479 membros. Este dado, preliminar,

dado que há ainda pastores e pastoras que não haviam entregue

esta estatística.

Minha projeção é que chegaremos a cerca de pelo menos

131.000 até 31 de dezembro de 2015 incluindo os/as clérigos/as. O

que daria crescimento de 25.368 membros, representando

crescimento de cerca de 25 por cento, longe ainda do que podemos

chegar.

Fiz uma simulação aplicando o principio de crescimento anual

de 10 por cento, no período de 5 anos entre 31 de dezembro de

2010 a 31 dezembro de 2015, ou seja, ao invés de 131.000, que é o

nível projetado, e plausível que chegaremos, teríamos cerca de

155.447 membros leigos/as, não incluídos aí clérigos/as. Isto

significa um desafio modesto, pois seria nesta hipótese que uma

igreja com 100 membros cresceria de 100 em 2010 para 110 em

2011, e assim sucessivamente. Houve um grupo expressivo de

igrejas que cresceram mais do que isto, mas muitas ainda nem 10

por cento cresceram.

Por que é importante o crescimento da Igreja?

Deixe-me mostrar a razão bíblica:

ATOS DOS APÓSTOLOS

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1.15 - 120 DISCÍPULOS

2.41- 42 - 3.000 ACRÉSCIMOS

4.4 - 5.000 HOMENS, MULHERES E CRIANÇAS

6.1-7 - MAIS AUMENTO, MUITOS SACERDOTES

8.1-4 - CRISTÃOS ESPALHADOS EM VIRTUDE DE

PERSEGUIÇOES

9.31-35 - MAIS IGREJAS INSTALADAS - ALDEIAS INTEIRAS

VOLTAM- SE PARA CRISTO

11.21-24 - GENTIOS TORNAM-SE CRISTÃOS

13.5;14.1-21 - IGREJAS ERGUIDAS NA ÁSIA MENOR (TURQUIA)

16.11; 17.4 - IGREJAS ERGUIDAS NA EUROPA

21.20 - DEZENAS DE MILHARES DE JUDEUS TORNARAM-

SE CRISTÃOS

Por fim deixe-me mostrar o Metodismo de Wesley:

No livro da biografia de Wesley, Mateo Leliévre conta: "Só em

Londres em 1741, as sociedades Metodistas contavam 1000

membros." Se reconhecermos que havia começado com não mais

de 30 pessoas em 1738, em 3 anos alcançou mais 970 pessoas

que se reuniam em classes (discipulado), onde eram encaminhadas

após aceitar Jesus nas pregações de Wesley. Isto só em Londres,

quando sabemos que ele viajava o tempo todo, e Bristol era outro

grande centro Metodista.

Percebemos claramente que há em nossa raiz um DNA de

expansão missionária e crescimento, bem mais expressivo que

10%.

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Não preciso falar mais. Todos sabem que nossa tradição

histórica é de crescimento. E que o Bispo crê nisto e vive isto.

Conclusão:

Concluo este relatório com a sensação de dever cumprido,

mas com a certeza de que Deus tem mais para nós. Que podemos

sim, crescer e ganhar 1 milhão de vidas no estado do Rio de

Janeiro.

Vejam o que nos reporta o Dr. Gonzalo Baez Camargo, em

um de seus livros: “O que mais era criticado do Metodismo primitivo

pelos clérigos ritualistas da Igreja Anglicana, e pelos senhores ricos

da alta sociedade inglesa era o entusiasmo. O movimento esteve a

beira de se chamar "entusiasmismo", no lugar de "metodismo”, isto

porque o apelido entusiasta andava de braço dado com os

metodistas. Imaginem, seríamos hoje a Igreja Entusiasta invés de

Metodista. O primeiro sermão que Wesley pregou depois de sua

experiência de Aldersgate foi sobre o texto: "E esta é a vitória que

vence o mundo: a nossa fé". Foi um canto de vitória: O Metodismo

nasceu ao som de trombeta triunfal, levando o canto de libertação

nos lábios e um desejo de sagrada exaltação no coração. "Esta

noite - escreve Wesley no seu diário - me atacaram fortemente, um

grande número de pessoas, me chamando de entusiasta. "E

quando Carlos Wesley se dispôs a ir aos campos e praças, levando

seus hinos imortais, de graça, amor, gozo e vitória espiritual, o

metodismo se tornou um cântico contagiante e as míseras e

oprimidas massas populares, irromperam em ondas de entusiasmo.

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Sobre isto disse ainda Wesley: "Uma piedade azeda é uma religião

do diabo" de compreender um dos aspectos importantes ali

presentes. Quem fala ou escreve num golpe de vista ou de ouvidos

sobre a "frieza do protestantismo", passando por cima do gozo, da

manifestação de entusiasmo e alegria que se tem encarnado no

movimento moravo e metodista, deixa de compreender um dos

aspectos importantes ali presentes. As populações inglesas não

tinham conhecido mais que a alegria tórpida e artificial dos licores,

nem outros cantos dos que eram ouvidos nos bares. Um dia, se

sentiram possuídos de uma embriagues espiritual - como a dos

Apóstolos no Pentecostes. Assim irmãos, se recuperarmos nossa

alegria espiritual, nosso ardor missionário, alcançaremos e

viveremos a visão de:

“O Evangelho para cada pessoa, um grupo de discipulado

em cada rua, uma igreja em cada bairro ou cidade”.

Que Deus não nos permita perder a visão ou deixar de sonhar

com vidas, salvas e discipuladas.

Que Deus nos abençoe nesta nobre tarefa.

O irmão amigo e servo,

Bispo Paulo Lockmann.

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