1-INTRODUÇÃO - UFC

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SOLOS DA VERTENTE SECA DO MACiÇO DE BATURITE, CEARÁ, BRASll* T. S. F. LIMA** F. A. M. LIMA*** 1-INTRODUÇÃO o maciço de Baturité faz parte da Microrregião Homogênea 65; composta de dez municípios. É importante, econo- micamente, por ser o principal centro abastecedor de horti-fruti-grangeiros da capital do Estado. Esta microrregião tem merecido atenção por parte do governo, em programasde desenvolvimento e di- versos estudos já foram efetuados. Fo- ram realizados levantamentos de solos a níveis de reconhecimento ou mais ele- vados, que têm proporcionado valiosas informações, mas têm se revelado insu- ficientes para a solução imediata de problemas de grande significação.Dentre os problemas de solos no maciço de Ba- turité, talvez o maior seja o de erosão, que nos últimos anos tem evoluído, principalmente após a devastação de mataspara o cultivo do café e da banana, nos setores mais úmidos, e milho, arroz e algodão, nos menosúmidos. De acordo com diversos autores - Ducke (1959); rompeu Sobrinho (1962), Inclan & Coelho (1967) e Magalhães Filho (1971) -J há diferenças nítidas entre asverten- tes oriental e ocidental do maciço de Baturité, quando investigadas sob os aspectos climáticos, geomorfológicos e de vegetação. Esta pesquisa tem o objetivo principal de implementar os conhecimentosdos solos na área,através de estudos da toposseqüência da vertente seca, pela identificação morfológica, classificatória e comparativa dos perfis desolo. - " 2 - MATERIAIS E MÉTODOS * Parte da dissertaçao do primeiro autor submetida à Coordenação do Curso de . - - Pós-Graduação em Agronomia na Area de 2.1. Descrlçao da Area de Estudo: Concentraçãoem Solos e Nutrição de Plantas, paraobtenção do Grau de Mestre. O maciço de Baturité se localiza a ** Professo! Assistente do ~ep~rtament<:, de NNE do Estado do Ceará,entre as coor- Geografia do Centrode Clenclas da Unlver- d d d 4 O 4 0 30'd Lt " t d S I " ddFd IdC ' enaase.e. ealueu SI a e e era o eara. . O ' . *** Professor Adjunto do CCA/UFC, Bolsista e 38. 52 de Longitude W Gr. Tem a do Conselho Nacional de Pesquisas do direção NNE-SSO e abrange uma área de CNPq. 3.822 km2 conforme Magalhães Filho Ciên. Agron.,Fortaleza, 15 (1/2): pág.1-6- Dezembro 1984 I

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SOLOS DA VERTENTE SECA DO MACiÇO DE BATURITE, CEARÁ, BRASll*

T. S. F. LIMA**F. A. M. LIMA***

1-INTRODUÇÃOo maciço de Baturité faz parte da

Microrregião Homogênea 65; compostade dez municípios. É importante, econo-micamente, por ser o principal centroabastecedor de horti-fruti-grangeiros dacapital do Estado. Esta microrregião temmerecido atenção por parte do governo,em programas de desenvolvimento e di-versos estudos já foram efetuados. Fo-ram realizados levantamentos de solosa níveis de reconhecimento ou mais ele-vados, que têm proporcionado valiosasinformações, mas têm se revelado insu-ficientes para a solução imediata deproblemas de grande significação. Dentreos problemas de solos no maciço de Ba-turité, talvez o maior seja o de erosão,que nos últimos anos tem evoluído,

principalmente após a devastação dematas para o cultivo do café e da banana,nos setores mais úmidos, e milho, arroze algodão, nos menos úmidos. De acordocom diversos autores - Ducke (1959);rompeu Sobrinho (1962), Inclan &Coelho (1967) e Magalhães Filho (1971)-J há diferenças nítidas entre as verten-tes oriental e ocidental do maciço deBaturité, quando investigadas sob osaspectos climáticos, geomorfológicos ede vegetação. Esta pesquisa tem oobjetivo principal de implementar osconhecimentos dos solos na área, atravésde estudos da toposseqüência da vertenteseca, pela identificação morfológica,classificatória e comparativa dos perfisdesolo.

- " 2 - MATERIAIS E MÉTODOS* Parte da dissertaçao do primeiro autorsubmetida à Coordenação do Curso de . - -Pós-Graduação em Agronomia na Area de 2.1. Descrlçao da Area de Estudo:Concentração em Solos e Nutrição dePlantas, para obtenção do Grau de Mestre. O maciço de Baturité se localiza a

** Professo! Assistente do ~ep~rtament<:, de NNE do Estado do Ceará, entre as coor-Geografia do Centro de Clenclas da Unlver- d d d 4 O 4 0 30' d L t "

t d S I" ddFd IdC ' enaase.e. ealueu

SI a e e era o eara. . O ' .*** Professor Adjunto do CCA/UFC, Bolsista e 38. 52 de Longitude W Gr. Tem ado Conselho Nacional de Pesquisas do direção NNE-SSO e abrange uma área deCNPq. 3.822 km2 conforme Magalhães Filho

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et alii (1971). A toposseqüência da ver-tente seca, objeto do presente estudo, seestende desde a Fazenda Alto Alegre, noMunicípio de Caridade-Ce., na base domaciço, até o Sítio Lagoa, no topo, noMunicípio de Guaramiranga, seguindo aestrada estadual CE-228. A maior partedo maciço se inclui no Pré-Cambriano I n-diviso, representado por gnaisses e mig-matitos e calcários, qu'e fazem parte daSérie Ceará, além de alguns corpos graní-ticos (Cardoso et alii, 1978). A área domaciço apresenta uma diversificação dorelevo que se divide em três un.idadesgeomorfológicas, conforme Moreira etalii (1977) - O Maciço de Baturité, asSuperfícies de Aplainamento Sertanejoe as Planícies Aluviais. A vertente oci-dental apresenta índices de umidademuito mais baixos que a oriental e ointemperismo é mais lento. Conseqüen-temente, os solos são de menor espes-sura. A morfogênese proporciona umrelevo dissecado em cris1as. Nesta uni-dade, a ocorrência dos processos linea-res de erosão explica a formação devales em V. A drenagem é do tipo den-drítica. Nas Superfícies de AplainamentoSertanejo, com altitudes inferiores a 200metros, desenvolvem-se rochas metamór-ficas. A dissecação do relevo, nesta uni-dade, varia com as condições climáticas.O relevo é dissecado em cristas ou emformas convexas. As declividades, de ummodo geral, não são acentuadas. As Pla-nícies Aluviais correspondem às áreasde material mais recente. Na serra estassão pequenas e alveolares, e as correspon-dentes aos aplainamentos são contínuase alongadas. Ducke (1959) e MagalhãesFilho (1971) distinguem duas áreas bemdistintas: as vertentes oriental e ociden-tal. Este último autor afirma que nospontos mais elevados a média anual detemperatura é de 20,6.oC, com máximasnos meses de janeiro a abril; as mínimasocorrem de junho a agosto. Nos pés-de-serra as temperaturas não compensadaspela altitude, apresentam-se mais ele-vadas, entre 24° e 35°C, com média Os resultados se encontram nosanual em torno de 30°C. Moreira et alii Quadros de I a V.(1977) estabeleceram as seguintes uni- Com base no material e metódos uti-

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dades de vegetação para o maciço:a) Floresta Tropical Plúvio-NebularPerenifólia ocorre em altitudes acimade 900 metros, em solos PVE, com indi-víduos com 15 a 20,metros de altura;b) Floresta Tropical Plúvio-Nebular Sub-perenifólia - ocorre em altitudes de 600-800 metros, com indivíduos de alturainferior a 15 metros, com caules cilíndri-cos e freqüentes espécies decíduas; c)Floresta Tropical Sub-Caducifólia -ocorre acima de 400 metros de altitude,com espécies em torno de 10 metros dealtura, tipicamente caducifólia, e d)Caatinga Arbórea - ocorre nos pés-de-serra em solos PE e PV A, com indiví-duos menores do que 15 metros, carac-terizados pelo forte xeromorfismo desuas espécies e pela queda de folhas naestação seca,

2.2. Métodos de Trabalho de Campo

o trabalho se fundamenta no estudoda toposseqüência da vertente seca, naqual 10 perfis foram descritos, obede-cendo-se, para sua localização, a umgradiente altimétrico em torno de 70melros e a classe de decl ive entre 30-55%. O estudo da vertente se baseia emvariações de dados analíticos e morfo-lógicos. A caracterização morfológica foifeita com base nas normas e definiçõesdo Soil Survey Manual (U. S. Soil Sur-vey Staff, 1951) e no Manual de Métodode Trabalho de Campo (Lemos / Santos,1973).

2.3. Métodos de Trabalho deLaboratório

Empregou-se a metodologia usadapelo laboratório de Solos do Departa-mento de Ciências do Solo, do Centrode Ciências Agrárias da UniversidadeFederal do Ceará.

RESULTADOS E CONCLUSÕES3.

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mente de acidez méd ia, com ba ixosteores de fósforo, de valores de somade bases médios e saturação de basesmédia a alta; não apresentam estágioavançado de intemperismo e foram clas-sificados como Litólico Eutrófico, Brunonão Cálcico e Pods61ico VermelhoAmarelo.

lizados e resulatdos obtidos, conclui-seque há diferenças de jusante a montanteda seqüência, admitindo-se que o climaé o principal fator na diferenciação dossolos, em função da altitude. Os solosda parte inferior e intermediária da se-qüência apresentam um potencial quí-mico mais elevado e são predominante-

QUADRO I

Resultados Analíticos dos Perfis de Solos da Vertente Seca do Maciço de Baturité.

Fortaleza, Ceará, Brasil, 1983.

a* I b* I c* I d* I e* If* I g* I h* I j* I j*1 A 2,51 65,3 2,51 2,57 2,19 1,77 5,7 3,3

C1 3,56 31,6 0,65 2,69 2,74 1,86 5,6 0,7C2 5,93 35,6 0,44 2,78 2,77 2,15 5,4 0,4

2 A 1 6,50 3&,5 1,67 1,57 3,13 2,53 5,4 2,681 16,36 23,5 0,77 2,65 2,83 2,36 5,1 2,082 31,02 26,8 0,79 2,61 3,13 2,64 5,1 0,4

3 A1 10,01 34,0 2,02 2,56 2,56 2,70 6,6 4,082 16,72 23,1 0,63 2,65 2,70 2,54 5,6 4,1

4 A1 10,78 29,2 1,96 2,63 3,38 2,82 6,2 7,682 27,82 17,4 0,82 2,67 2,68 2,24 5,9 2,0

5 A1 8,05 35,6 2,42 2,49 4,12 3,26 5,8 8,481 12,66 24,9 0,92 2,49 2,67 2,29 5,1 1,382 21,45 3,4 - 2,60 2,65 2,28 5,3 2,3

6 A1 12,99 36,0 5,21 2,45 3,69 2,99 6,9 14,182 28,66 \4,5 1,49 2,60 3,29 2,72 6,5 1,383 20,03 ? 0,92 2,57 3,53 2,91 6,5 7,6

7 A1 11,96 41,2 3,85 2,47 3,31 2,42 6,6 15,581 ? ? 1,56 2,74 3,07 2,29 6,2 3,382 34,05 22,0 0,63 2,70 3;22 2,47 6,2 1,1

8 A1 20,03 27,1 2,37 2,54 2,46 2,13 5,0 6,581 27,38 30,6 1,89 2,50 2,32 2,07 4,9 1,182 45,12 27,4 0,87 2,60 2,63 2,29 4,9 0,4

9 A 1 12,62 38,1 2,59 2,58 2,42 2,01 6,0 2,682 48,67 33,7 1,30 2,64 2,11 1,85 5,5 1 ,383 1,57 97,8 0,98 2,80 2,24 1,92 5,0 1,1

10 A1 12,98 66,9 4,14 2,64 2,19 1,93 4,9 0,482 29,41 44,3 1,39 2,69 2,26 1,99 4,8 1,1

*a = Perfil n.o, b = Horizonte, c = Argila dispersa em água %, d = Grau de floculação %, et= Matéria orgânica%f = Densidade de partículas, g = Ki, h = Kr, i = pH, j = Fósforo assimilável (ppm).

JCiên. A2ron.. Fortaleza. 15 (l /2): oá2. 1-6 - Dezembro 19M

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QUADRO IIResultados Analíticos dos Perfis de Solos da Vertente Seca do Maciço de Baturité.

Fortaleza, Ceará, Brasil, 1983.

m*f* g* h* ".I ..J 1*a* b*: c* d* e*

7,386,103,627,03

10,0318,709,188,70

11,1811,8111,6511,9711,5119,4419,4733,5218,7115,4217,7715,6815,8011,94

9,7712,931'1,9516,5416,57

64,0084,7566,8560,0258,1255,9388,0088,1687,4784,5870,3852,1379,2394,8894,2494,9591,8784,5087,3939,5437,1534,6772,0561,9440,9227,4427.56

2,431,805,807,110,70

13,201,080,450,711,431,28

14,785,030,150,661,109,210,510,564,71

13,7919,760,926,18

16,3116,7020,21

4,735,172,424,225,83

10,468,097,679,789,998,206,249,12

18,9218,3531,8317,1913,0315,336,205,874,147,048,014,894,544.54

2,470,820,992,314,125,770,990,991,321,653,303,961,810,990,991,321,482,312,148,747,755,442,644,125,11

10,238,58

0,180,110,210,500,082,470,100,040,080,170,151,770,580,030,130,370,040,080,100,742,182,360,090,801,951,773,35

2,10

4,20

1,20

1,503,70

5,50

2,90

4,40

4,30

4,70

2,40

3,50

4,60

5,00

7,40

13,90

4,30

6,10

9,00

3,70

3,50

1,90

3,90

5,40

2,70

2,203.40

0,260,120,140,210,190,170,490,260,870,460,720,190,160,990,330,161,260,390,210,500,240,250,341,370,540,200.10

0,070,050,080,110,140,190,100,110,110,130,080,150,160,130,120,270,130,140,220,200,130,190,100,140,150,140.14

2,300,801,002,401,804,604,602,904,504,705,002,404,20

12,8010,5017,5011,506,406,101,802,001,802,701,101,502,000.90

AC1C2A1B1B2A1B2A1B2A1B1B2A1B2B3A1B1B2A1B1B2A1B2B3A1R2

2

5

6

8

9

10

---

*a = Perfil n.o, b = Horizonte, Complexo sortivo mE/100g de solo (c = Ca ++, d = Mg + +, e = K +,.' A1+++x100f=Na+,g=S,h=H+,I=A1+++,J. =T,1=V%, m=-

T

Perfiln.o

QUADRO IIIClassificação dos Solos da Vertente Seca do Maciço de Baturité pelo Sistema Brasileiro ao Nível

de Fases. Fortaleza, Ceará, Brasil.-

Classificação Brasileira (*)

2

3

4'"

6

8

q

RE A fraca textura arenosa com cascalho, fase pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevosuave ondulado;NC textura arenosa cascalhenta/média com cascalho, fase pedregosa, !;aatinga hiperxeró-fila, relevo ondulado;NC textura média com cascalho fase pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo mon-tanhoso;NC textura média cascalhenta fase pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo montanhoso;NC A moderado textura arenosa cascalhenta/média cascalhenta, fase caatinga hiperxeró-fila relevo montanhoso;NC A moderado textura média cascalhenta, fase caatinga hiperxerófila, relevo monta-nhoso;NC A moderado textura média com cascalho, fase caatinga hipoxerófila, relevo monta-nhoso;PV A A moderado textura média cascalhenta/argilosa cascalhenta, fase floresta subcadu-cifólia, relevo montanhoso;PV A A moderado textura média com cascalho/argi rosa com cascalho, fase floresta subca-ducifólia, relevo montanhoso, e,PV A A proeminente textura argilosa cascalhenta, fase floresta subcaducifólia, relevomontanhoso.

10

(*) RE = Solo Litólico Eutrófico; NC = Bruno não Cálcico; PVA = Podzólico Vermelho Amarelo.

4 Ciên. Agron., Fortaleza, 15 (1/2): pág. 1-6 - Dezembro 19M

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QUADRO IV

Regimes H (dricos e Térmicos, Epipedons e Horizontes Sub-superficiais dos Solos da Vertente Seca doMaciço de Baturité, Ce~rá, Brasil.

Perfiln.o

RegimeH{drico

RegimeTérmico

Horizontesub-super-

ficialEpidedon

ÓcricoÓcricoÓcricoÓcricoÓcricoÓcricoÓcricoÓcricoOmbricoOmbrico

123456789

10

Ar(dicoArrdicoAr(dicoAr(dicoAr(dicoÚsticoÚsticoÚsticoÚsticoÚstico

Isoh ipertérmicoIsoh ipertérmico

IsohipertérmicoIsohipertérmicoIsohipertérmicolsohipertérmicoIsohipertérmicolsohipertérmicoIsotérmicoIsotérmico

ArgArgArgArgArgArgArgArgArg

QUADRO V

Classificação dos Solos da Vertente Seca do Maciço de Baturité pelo Sistema Americano aos Níveis de Ordem,Subordem e Grande GruDo. Ceará, Brasil.

Perfiln.o

GRANDE GRUPO

123456789

10

USTHORTENTSPLINTHUST ALFSHAPLUSTALFSHAPLUSTALFSHAPLUSTALFSHAPLUSTALFSARGIUSTOLLSTROPOHUMULTSPLINTHUSTULTSHAPLUSTULTS

4-SUMMARY

The massif of baturité lies on the Ba- been observed. The dry slope showsturité region, in the backland South of lower structural stability and moreFortaleza city, State of Ceará, Brazil. accelerated stage of erosion than the

humid one. This is caused by the inten-This massif has been studied, conside- se use of the soils by annual cultures inring the toposequence, represented by areas of declivities above 35%. The soilsthe dry slope. In this sequence 10 soil of dry slope have been classified by theprofiles were described, displayed on an Brazilian Classification System as Soloaltimetric gradient of about 70m and Litólico Eutrófico (Profile 1), Brunodeclivity class of 30-55%. Based on the não Cálcico (Profile 3 to 7) and Podzó-morphological and analytic field data, lico Vermelho Amarelo (Profile 8 tothe variations along each profile have 10).

ICiên. Agron., Fortaleza, 15 (1/2):pág.l-6 -Dezembro 1984 IS

-ílico

íM)coílico

íllicoílico

ílico

flico

ílico

ílico

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5. LITERATURA CITADA

Região de Baturité. Rio de Janeiro, serviçográfico de IBGE. 30 p.

MOREIRA, J. et alii. Microregião Serra deBaturité-estratégia para o desenvolvimento.Fortaleza, CETREDE. 1978.

POMPEU SOBRINHO, T. - Esboço Fisiográ-fico do Ceará. Fortaleza, 3.a Ed. ImprensaUniversitária do Ceará. 1962. 219 p.

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Soil taxonomy. A basicsystem of soil classification for making andinterpreting soil surveys. USDA, U. S.Govt. Ptint. Ofc. Washington, D. C. 1975.503p.

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DUCKE, A. Estudos Botânicos no Ceará.Mossoró, Escola Superior de Agricultura,1979.104 p.

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LEMOS, R. C. & SANTOS R. D. Manual.demétodo de trabalho de campo. Campinas-SP. SBCS. 1973. 36p.

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Ciên. A2ron.. Fortaleza. 15 (1/2): páa. 1-6 - Dezembro 19M6