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1 Parada cardiorrespiratória Protocolo 2010

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Parada cardiorrespiratória

Protocolo 2010

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Revisão dos protocolos de RCPRevisão dos protocolos de RCPConceitos

• A morte, do ponto de vista clínico, corresponde à morte encefálica (Resolução 1480/97 – CFM)

• A parada cardíaca é a cessação repentina da função mecânica do coração, que pode ser revertida com intervenção rápida.

• A reanimação cardiorrespiratória é um conjunto de medidas que visa restituir a atividade cardíaca espontânea e proteger o sistema nervoso central da hipóxia.

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Diagnóstico da PCR Análise crítica dos sinais

• INCONSCIÊNCIA

• APNÉIA

• AUSÊNCIA DO PULSO CAROTÍDEO

• MIDRÍASE

• AUSCULTA CARDÍACA

• MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

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RITMOS ASSOCIADOS À PCR• Fibrilação ventricular: Representa a principal causa de

morte súbita e de PCR não traumática pré-hospitalar, é

causada principalmente pela isquemia miocárdica.

• Taquicardia ventricular sem pulso

• Atividade elétrica sem pulso: Qualquer ritmo

cardíaco pode ser compatível com este quadro.

• Assistolia: pode ser o quadro inicial ou a evolução final

dos outros ritmos de parada cardíaca.

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Taquicardia ventricular

Fibrilação ventricular

Atividade elétrica sem pulso

                                                                    

Taquicardia atrial

sinusal

Assistolia

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Protocolo de linha reta

• verificar se o monitor está ligado

• verificar todas as conexões

• verificar o ganho (sensibilidade)

• verificar controle de “selecionar derivações”

• verificar o ritmo em cada derivação

• se em “pás”, fazer rotação de 90o

• se com pás auto-adesivas não retirar para fazer rotação, conectar as derivações de membros

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Parada cardiorrespiratória• Ação isolada mais importante

• Desfibrilação precoce• A sobrevida reduz a cada minuto• As medidas de ressuscitação retardam a queda

da sobrevida

SOB

RE V

IDA

Probabilidade de êxito reduz

7 a 10 % por minuto

Tempo da desfibrilação (minutos)

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Parada cardiorrespiratória

• Suporte Básico de Vida (SBV)– CABD primário*

– Desfibrilador externo semi-automático– Dispositivos de via aérea que não atingem a traquéia

• Suporte Avançado de Vida (SAVC)– SBV– Intubação traqueal (se necessária)– Medicamentos por via intravenosa– Desfibrilação manual / semi-automática

* Mudança 2010

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Objetivos do SBV

• Oxigenar e circular o sangue até que seja iniciado

o tratamento definitivo.

• Retardar ao máximo a lesão cerebral.

• Prolongar a duração da fibrilação ventricular

impedindo que ela se transforme em assistolia.

• Reverter a parada cardíaca em casos secundários

a problemas respiratórios

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Cadeia de sobrevivência do ACE adulto da AHA

1. Reconhecimento imediato de PCR e acionamento do serviço de emergência

2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas

3. Rápida desfibrilação

4. Suporte avançado de vida eficaz

5. Cuidados pós-PCR integrados

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CABD PRIMÁRIOAvaliar responsividade, verificar ventilação rapidamente (ausência ou

ventilação anormal – “gasping”) e pedir ajuda.

C – verificar pulso carotídeo – Se ausente – iniciar compressões

torácicas com frequência mínima de 100/min. Se desfibrilador já

disponível, e indicado – desfibrilar mesmo antes das compressões

A – abrir via aérea ( foi excluída a manobra: “ver, ouvir, sentir”)

B – aplicar 2 ventilações

D – desfibrilação: ligar com monitorização nas pás, aplicar gel,

posicionar pás, ANALISAR RITMO. Se FV/TV, aviso de afastamento –

choque 360J (monofásico) ou 120-200J (bifásico) – REINICIAR RCP –

após cinco ciclos, verifica ritmo/pulso – persite FV/TV - SAVCMudanças 2010

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Posicionamento da vítima

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Abertura da via aérea

Manobra não mais recomendada: “ver, ouvir sentir”) – 2010

Eficiente para abrir a via aérea

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Ventilação não invasiva

Ventilação:boca-bocaboca-máscarabolsa-máscara

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Verificação do pulso carotídeo

10 segundos

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Técnica de compressão torácica

• Posicionar as mãos• deprimir o esterno 5 cm.• aliviar a pressão sem

retirar as mãos do tórax.• compressões/ventilações de

30 / 2 • freqüência mínima das

compressões torácicas 100/min..

Mudança 2010

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PCR - compressão torácica

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PCR – 2 socorristas

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SUMÁRIO DAS TÉCNICAS DE REANIMAÇÃO

MANOBRA ADULTO> 8 ANOS

CRIANÇA1 – 8 ANOS

LACTENTE< 1 ANO

RECÉM NATOATÉ 28 DIAS

VENTILAÇÕES INICIAIS 2 2 2 2

VENTILAÇÕES POR MINUTO 8 a 10 8 a 10 8 a 10 8 a 10

VERIFICAÇÃO DE PULSO CARÓTIDA CARÓTIDA BRAQUIAL OU FEMORAL

BRAQUIAL OU FEMORAL

PONTO DE REFERÊNCIA LINHA INTERMAMILAR

LINHA INTERMAMILAR

UM DEDO ABAIXO DA

LINHA INTERMAMILAR

UM DEDO ABAIXO DA

LINHA INTERMAMILAR

GRAU DE DEPRESSÃO ESTERNAL 4 - 5 cm 1/3 DA PROFUNDIDADE

DO TÓRAX

1/3 DA PROFUNDIDADE

DO TÓRAX

1/3 DA PROFUNDIDADE

DO TÓRAX

MÉTODO DE COMPRESSÃO REGIÃO HIPOTENAR DE UMA DAS MÃOS COM AS MÃOS SOBREPOSTAS

REGIÃO HIPOTENAR DE UMA DAS MÃOS

DOIS OU TRÊS DEDOS

DOIS OU TRÊS DEDOS

RELAÇÃO COMPRESSÕES VENTILAÇÕESCOM UM OU MAIS SOCORRISTAS

30:2 30/215/2

(2 socorristas)

30/215/2

(2 socorristas)

30/215/2

(2 socorristas)

NÚMERO DE COMPRESSÕES POR MINUTO

100 100 100 100

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA > 8 ANOSSUPORTE BÁSICO DE VIDA > 8 ANOS

1 OU MAIS SOCORRISTAS1 OU MAIS SOCORRISTAS

VERIFICAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA E VENTILAÇÃOVERIFICAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA E VENTILAÇÃO

INCONSCIENTE E NÃO VENTILA OU VENTILA ANORMALINCONSCIENTE E NÃO VENTILA OU VENTILA ANORMAL

PEDIR AJUDAPEDIR AJUDA

TEM PULSO CAROTÍDEOTEM PULSO CAROTÍDEO

MANTER VENTILAÇÃO12 / MIN

MANTER VENTILAÇÃO12 / MIN

NÃO TEM PULSO CAROTÍDEONÃO TEM PULSO CAROTÍDEO

COMPRESSÕES TORÁCICASFREQÜÊNCIA MÍNIMA DE 100/MIN

DEPRIMINDO TÓRAX 5 CM

COMPRESSÕES TORÁCICASFREQÜÊNCIA MÍNIMA DE 100/MIN

DEPRIMINDO TÓRAX 5 CM

CONSCIENTE E RESPIRACONSCIENTE E RESPIRA TRATAR COMO INDICADOTRATAR COMO INDICADO

A PRIORIDADE EM PACIENTES SEMPULSO É A DESFIBRILAÇÃO

ACOPLAR O DESFIBRILADOR ASSIMQUE ELE CHEGAR

A PRIORIDADE EM PACIENTES SEMPULSO É A DESFIBRILAÇÃO

ACOPLAR O DESFIBRILADOR ASSIMQUE ELE CHEGAR

VERIFICAR PULSOVERIFICAR PULSO

ABRIR VIA AÉREA E APLICAR 2 VENTILAÇÕESABRIR VIA AÉREA E APLICAR 2 VENTILAÇÕES

MANTER RELAÇÃO 30:2 ATÉ CHEGADA DO DEAMANTER RELAÇÃO 30:2 ATÉ CHEGADA DO DEA

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Recomendação SBV 2010

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SOCO PRECORDIAL

“ O soco precordial não deve ser usado em PCR extra-hospitalar não

presenciada. O soco precordial poderá ser considerado para

pacientes com TV instável (inclusive TV sem pulso) presenciada e

monitorizada se não houver um desfibrilador imediatamente para

uso. No entanto ele não deve retardar a RCP nem a aplicação do

choque”

Recomendação 2010

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Desfibrilação

•Manual ou semi-automática•Aparelho mono ou bifásico•Aplicar gel condutor nas pás•Posicionamento das pás•fibrilação ventricular ou TV sem pulso•Carrregar com 360 J (monofásico) ou 150 a 200 J (bifásico)•Afastar•Disparar•REINICIE RCP IMEDIATAMENTE– 5 CICLOS ou 2 minutos, se já intubado – VERIFIQUE RITMO / PULSO

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Suporte avançado de vida - ACLS

• Grupo de procedimentos especializados instituídos enquanto o suporte básico de vida está em curso.

• Inclui o acesso avançado às vias aéreas,

acesso venoso, intervenção farmacológica, monitorização cardíaca e desfibrilação.

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Acesso avançado às vias aéreas

• Intubação orotraqueal

• Oxigenação prévia

• Não retardar MCE

• Não retardar desfibrilação

• Não ultrapassar 30 s de tentativa

• Não há necessidade de sincronismo com as compressões

• Tubo pode ser usado para administrar drogas

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Acesso vascular• Veia periférica:

fossa cubital – mediana ou basílica

• Veia profunda: femoral subclávia

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• ADRENALINADose: 1,0 mg, a cada 3 a 5 minutos de RCP. A

administração pode ser IV ou no tubo endotraqueal.

• VASOPRESSINA

Indicações: pode ser utilizado em substituição à 1a ou 2a dose de adrenalina nas reanimações (2005).Vantagens em relação à adrenalina: efeitos mais duradouros, menor efeito arritmogênico e maior fluxo sanguíneo miocárdico e cerebral.Dose 40 unid IV

Intervenção farmacológica

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Intervenção farmacológica

AMIODARONA

Indicações: antiarrítmico de escolha na fibrilação ventricular e taquicardia ventricular refratárias.Dose: ataque 5 mg / kg administrada em bolus. Manutenção com infusão contínua de 1mg/min (6h) e 0,5mg/min (18h).

Máx. – 2,2g / 24 h

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• LIDOCAÍNAUtilizada após desfibrilação ou em pacientes com fibrilação refratária. Dose: 1,0 mg / kg de peso como ataque e depois 1,0 a 4,0 mg por minuto em infusão contínua, bolus adicionais de 0,5 a 1,0 mg/kg podem ser administrados até dose máxima de 3,0 mg / kg. Pode ser administrada pelo tubo endotraqueal.

• GLUCONATO DE CÁLCIOIndicado na presença de hipocalcemia, hipercalemia e na intoxicação pelos bloqueadores de cálcio. Dose: 1 g ( 10 ml da solução a 10%) de gluconato ou cloreto de cálcio.

Intervenção farmacológica

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• BICARBONATO DE SÓDIOEfeitos adversos: aumento CO2, hipernatremia, hiperosmolaridade, alcalose metabólica com desvio da curva de dissociação da hemoglobina para a esquerda. Indicação na PCR: Acidose metabólica, hiperpotassemia, reanimação com mais de quinze minutos e intoxicação por antidepressivo tricíclico.Dose: 1 mEq / kg como ataque e 0,5 mEq / kg a cada dez minutos de RCP.

Intervenção farmacológica

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RCP até desfibrilador conectadoRCP até desfibrilador conectado

Desfibrilar 360 J (desfibrilador monofásicoou 150 J (desfibrilador bifásico) na TV ou FV persistente (2005)

Desfibrilar 360 J (desfibrilador monofásicoou 150 J (desfibrilador bifásico) na TV ou FV persistente (2005)

RCP – 5 ciclos – verifique ritmo - RCPRCP – 5 ciclos – verifique ritmo - RCP

Intubação e acesso IV Adrenalina 1 mg IV 3/3 min

Intubação e acesso IV Adrenalina 1 mg IV 3/3 min

Considerar:• Sulfato de magnésio: 1 - 2 g IV

em alcoólicos ou uso de diuréticos• Lidocaína 1,5 mg/kg IV

Considerar:• Sulfato de magnésio: 1 - 2 g IV

em alcoólicos ou uso de diuréticos• Lidocaína 1,5 mg/kg IV

Manter padrão:medicamento/RCP 2 min/choque

Manter padrão:medicamento/RCP 2 min/choque

Desfibrilar com 360 J (monofásico) ou 150 J (bifásico)Desfibrilar com 360 J (monofásico) ou 150 J (bifásico)

Desfibrilar com 360 J (monofásico) ou 150 J (bifásico)Desfibrilar com 360 J (monofásico) ou 150 J (bifásico)

Amiodarona 5 mg/kg IVRCP durante 2 minutos

Amiodarona 5 mg/kg IVRCP durante 2 minutos

Verificar pulso a cada 2 minutos de manobras ou 5 ciclos (2005)

RCP

RCP 2 MINUTOSVERIFICA RITMO / PULSO – persiste FV / TV

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Atividade Elétrica sem PulsoAtividade Elétrica sem Pulso

RCPIntubar - ventilar

Acesso IV

RCPIntubar - ventilar

Acesso IV

Considerar 6 H:

• Hipovolemia• Hiper H= - acidose• Hiper ou hipopotassemia• Hipotermia• Hipoxemia• Hipoglicemia

Considerar 6 H:

• Hipovolemia• Hiper H= - acidose• Hiper ou hipopotassemia• Hipotermia• Hipoxemia• Hipoglicemia

Adrenalina 1 mg IV 3/3 minAdrenalina 1 mg IV 3/3 min

A atropina foi retirada do protocolo de RCP 2010A atropina foi retirada do protocolo de RCP 2010

Considerar 5 T:

•Tamponamento cardíaco•Tórax – Pneumotórax•Trombose (IAM ou TEP) •Tóxicos – drogas•Trauma

Considerar 5 T:

•Tamponamento cardíaco•Tórax – Pneumotórax•Trombose (IAM ou TEP) •Tóxicos – drogas•Trauma

RCP por 2 minutos

Verificar o ritmo

RCP por 2 minutos

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AssistoliaAssistolia

RCPIntubar

Acesso IV

RCPIntubar

Acesso IV

Marca-passo transcutâneoFora do protocolo desde 2005Marca-passo transcutâneo

Fora do protocolo desde 2005

Adrenalina 1 mg IV 3/3 minAdrenalina 1 mg IV 3/3 min

Considerar término de esforçosConsiderar término de esforços

Protocolo de linha reta

Considerar 6 H:

• Hipovolemia• Hiper H= - acidose• Hiper ou hipopotassemia• Hipotermia• Hipoxemia• Hipoglicemia

Considerar 6 H:

• Hipovolemia• Hiper H= - acidose• Hiper ou hipopotassemia• Hipotermia• Hipoxemia• Hipoglicemia

Considerar 5T:

•Tamponamento cardíaco•Tórax – Pneumotórax•Trombose (IAM ou TEP) •Tóxicos – drogas•Trauma

Considerar 5T:

•Tamponamento cardíaco•Tórax – Pneumotórax•Trombose (IAM ou TEP) •Tóxicos – drogas•Trauma A atropina foi retirada do protocolo de RCP 2010A atropina foi retirada do protocolo de RCP 2010

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Interrupção da reanimação

• Retorno da atividade cardíaca espontânea.

• Duração da reanimação maior que trinta minutos, exceto em pacientes hipotérmicos ou com intoxicação barbitúrica.

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Após a recuperação da circulação

• Eficiência da ventilação, oxigenação e circulação

• Reavaliações periódicas

• Identificar a causa:

• Revisão da história do paciente

• Exame físico minucioso

• ECG 12 derivações

• Exames laboratoriais

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Principais objetivos iniciais e subsequentes dos cuidados pós-PCR

1. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após RCE;

2. Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR;

3. Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis;

4. Controlar temperatura para otimizar a recuperação neurológica (inclui hipotermia);

5. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui: evitar ventilação excessiva e hiperóxia (manter SaO2 entre 94 e 99%); e EEG.

Recomendações 2010

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Cuidados pós reanimação

Ventilação Cardiovascular Neurológico Metabólico

PaCO2: 40-45mmHg PAM > 65mmHg Exame frequente Lactato

SaO2: 94-99% PAS > 90mmHg EEG contínuo Potássio

Volume + aminas Temperatura central Diurese

Hipotermia: 32-34oC 24h Reaquecer

0,25oC/h

Glicose 144-180mg/dL Tratar hipoglicemia(< 80mg/dL)

Evitar soluções hipotônicas

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Prognóstico• melhor se BLS até quatro minutos, seguido de ACLS até oito

minutos após o evento.• pacientes debilitados ou com doenças crônicas têm um

prognóstico pior.• presença de midríase fixa após alguns minutos de

reanimação sugere pior prognóstico• sucesso mais freqüente se: parada cardíaca presenciada e

por FV/TV, hipotermia, overdose, obstrução de vias aéreas e parada respiratória primária.

• A assistolia tem sobrevida baixa (0 a 2%).