1° PROVA DE REATORES 1 - CONSULTA

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  • CAPTULO 1 - ESTEQ UIO METRIA O grau de avano uma varivel extensiva q depende do tempo e

    conseqentemente proporcional variao da massa do sistema que esta

    sendo estudado. Ela mede o progresso da reao e no est amarrada a

    nenhuma espcie qumica. Dada a reao:

    aA bB cC dD

    0

    0

    0

    A

    A

    CA B D

    A B C D

    n

    AA A A

    An

    dndn dn dnd

    dnd n n

    0 0

    0

    A A A AA

    A A

    n n n XX

    n

    Se XA=1.0, logo

    0max

    max

    AA

    A

    nX

    -qdomxe , a reao irreversvel e 1AeX .

    -qdomxe , a reao reversvel e 1AeX .

    Reagente limitativo o que limita a transformao dos demais

    componentes.

    Reagente excedente o que esta em excesso de acordo com as propores

    estequiomtricas, dificilmente ocorre na pratica devido a quantidade de

    impurezas.

    Best

    BestBa

    n

    nnExcB

    lim

    CAPTULO 2 TERMO DINMICA DAS REAO ES Q UMICAS Calor padro de reao a diferena entre as entalpias dos produtos e dos

    reagentes nos seus estados padres. Para os gases, o estado padro o gs

    puro com fugacidade igual a unidade, para um gs ideal a fugacidade ser

    igual a unidade na presso de 1atm, o que vlido para a maioria dos gases

    reais. Para os lquidos e slidos, os estados padres so lquido puro e slido

    puro, a 1atm em suas formas mais estveis.

    O critrio de equilbrio qumico:

    N

    i

    ii

    TP

    tG

    1,

    0

    O potencial qumico e a atividade podem ser relacionados: 0 lnii i

    RT

    onde 0i

    o potencial qumico no estado padro e atividade igual a 1.

    Para os estados padres e a uma dada temperatura:

    1

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    ln

    c d NiC DRT

    a ia biA B

    a

    K e

    G RT K

    Onde a Ka a constante de equilbrio de uma reao. Para um sistema

    gasoso:0

    /i i i f f, onde

    0 i if e f

    o coeficiente de fugacidade de i na mistura

    nas condies de reao e da substancia pura no estado padro.

    1

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    c d NiC D

    f ia biA B

    f fK f

    f f

    Influencia da temperatura sobre a constante de equilbrio. Se 0H varia

    pouco com a temperatura: 0

    0 0

    1 1ln

    Ka H

    Ka R T T

    Onde Ka0 a constante de velocidade obtida na temperatura T 0. Para um

    sistema gasoso no ideal: fi= iyiP, onde tem-se o coeficiente de fugacidade,

    a frao molar na mistura de equilbrio e a presso total.

    i

    1

    ( y P)N

    i i

    f i y

    i

    K K K P

    Para uma mistura de gs ideal, i = 1, logo

    i

    P yK K P

    Para uma mistura liquida i = ixi(fi/fi), onde i o coeficiente de

    atividade.

    1

    i

    N

    a i i x

    i

    K x K K

    Para uma mistura lquida ideal em equilbrio, K =1:

    1

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    i

    c d NC D

    x ia biA B

    x xK x

    x x

    CAPTULO 3 CINTICA Q UMICA Mecanismo de reao: descrio dos fenmenos moleculares envolvidos

    nos fenmenos cinticos de uma transformao qumica.

    Molecularidade: o n de molculas, ons, ou tomos que participam da

    mesma. Quanto a molecularidade de uma reao pode ser uni, bi ou

    trimolecular quando h uma, duas ou trs molculas participando da reao

    respectivamente.

    O rdem de reao: a soma do expoente dos termos de concentrao que

    aparecem na equao cintica.

    Reaes elementares: so aquelas que ocorrem em uma s etapa e a ordem

    coincide com a sua molecularidade, no pode ser dividida em reaes mais

    simples por meios qumicos.

    Reaes no-elementares: so aquelas que ocorrem por meio de vrias

    etapas elementares e a ordem da reao determinada empiricamente. No

    h nenhuma relao direta ent re a ordem da reao e sua equao

    estequiomtrica.

    2 2 2

    3 4

    Br H HBr

    CH CHO CH CO

    Reaes simples: so aquelas cuja representao feita por uma nica

    equao cintica e estequiomtrica. E Reaes mltiplas necessitam de

    mais de uma.

    Reao Homognea: tem uma nica fase e a composio uniforme,

    podem ser catalticas ou no-catalticas. E ocorre em fase gasosa ou liquida.

    2 2 2 2

    2 2 3

    NO + O NO

    NO + SO SO NO

    Reao Heterognea: envolve um sistema de reao que se passa em duais

    ou mais fases, gasosa, liquida ou slida.

    2 3 2

    sobre

    6 12 6 6 3 2. 0

    Pt

    Al O HC H C H H

    Velocidade de reao qumica: para um sistema fechado, isotrmico,

    presso constante, composio homognea e uniforme:

    1( ) AA

    dnr

    V dt para um reagente

    1( ) AA

    dnr

    V dt para um produto

    1A B C Dr r r r da b c d V dt

    Para um sistema de volume constante:

    0

    1( ) A A AA A

    dn dC dXr C

    V dt dt dt

    Para um sistema de volume varivel:

    0

    i

    Aya

    Onde o fator de expanso ou contrao de uma dada reao qumica, e YA0 a frao molar de A no inicia da reao.

    0(1 )AV V X

    Para as reaes:

    1 0

    0

    A A

    A

    X X

    X

    V V

    V

    irreversveis

    0

    0

    A e A

    A

    X X X

    X

    V V

    V

    reversveis

    A velocidade de reao para sistemas com variao de volume:

    0 00

    (1 )1( )

    (1 ) (1 )

    A A A AA

    A A

    d n X C dXr

    V X dt X dt

    Para uma mistura gasosa reagente ideal:

    0 0( )A

    A A t t

    i

    P P P P

    Onde PA a presso parcial de A em dado instante; P A0 a presso parcial

    inicial de A; P t a presso parcial total em dado instante; P to a presso total

    inicial.

    Relao entre os reagentes e produtos:

    0 0( )j

    j j i i

    i

    n n n n

  • Constantes de Velocidade:

    2

    / . 0

    1/ 1

    / . 2

    ( / ) / 3

    k mol l s n

    k s n

    k l mol s n

    k l mol s n

    Energia de Ativao:

    ( )

    E

    RTk T Ae

    Onde R=1,987cal/mol.K, ou:

    ln lnE

    k ART

    2

    1 1 2

    1 1ln

    k E

    k R T T

    Para uma reao: A B + C

    (1 )

    0(2 )n n

    A T

    dPkRT P P

    dt

    Caracterizao Matemtica de Sistemas com Reao Simples

    A) Reaes Irreversveis e a Volume constante

    O rdem Zero (n = 0):

    0 0/A

    A A A A A

    dCr k C C kt X k C t

    dt

    Primeira O rdem (n = 1): AB

    00

    ln 1kt ktA AA A A A AA

    dC Cr kC kt C C e X e

    dt C

    Segunda O rdem (n = 2):

    Tipo 1: A + B C

    A 00

    0

    00 0

    0

    dX

    (1 )( )

    ( ) ln ( 1) ln ( 1)

    (1 )

    AXt

    A BA A B A

    A A

    B AAA A

    A B A

    dC dCr kC C kC dt

    dt dt X M X

    C CM Xk M C t k M C t

    M X C C

    Tipo 2: 2A C

    20 0

    1 1 =

    (1 )

    A AA A

    A A A A

    dC Xr kC kt kt

    dt C C C X

    Para uma reao no elementar: A + 2B C

    2 A0

    00

    00

    0

    dX

    (1 )( 2 )

    2 ln ln ( 2)

    1

    AXt

    AA A A

    A A

    B A AA

    B A A

    dCr kC kC dt

    dt X M X

    C C M Xk M C t

    C C M X

    Terceira O rdem (n = 3):

    Tipo 1: 3A C

    3 2 20

    1 1 =2AA A

    A A

    dCr kC kt

    dt C C

    Tipo 2: 2A + C D

    2 00

    0 0

    2

    0 0 0 0 00 0

    2 2

    22 1 1 2ln ln

    2 22

    AA AA A C

    C A AA

    C A A A A CC A

    CdC Cr kC C

    dt

    C C CCkt

    C C C C C CC C

    Para uma reao no elementar: A + B C

    2 2A 0 02 2

    0 0

    0 0 0 0 0 0 0 0 0

    dC ( )

    1 1 1 1ln ln

    AA A B A B A A

    B A AA

    B A A A B A A B A B

    dCr kC C kC C C C

    dt dt

    C C CCkt

    C C C C C C C C C C

    b) Reaes Irreversveis e a Volume Varivel

    O rdem Zero (n = 0):

    0 0 01( ) ln(1 ) ln(1 )

    A A AA AA A A

    A A A A

    C C Cdn dX Vr k X kt

    V dt X dt Vo

    Primeira Zero (n = 1):

    0 00

    0

    00

    0

    (1 ) (1 )1( )

    (1 ) (1 ) (1 )

    (1 ) ln(1 ) ln 1

    (1 ) (1 )

    A A AA A AA A A A

    A A A A A A A

    A A AA A

    A A A A A

    C n Xdn dX Xr kC C C

    V dt X dt V X X

    C dX X VkC X kt

    X dt X V

    Segunda O rdem (n = 2):

    Tipo 2: 2A B

    2

    2 20 00 2

    0 02

    (1 )1( )

    (1 ) (1 ) (1 )

    (1 ) (1 ) ln(1 )

    (1 ) (1 )

    A AA A A AA A A

    A A A A A A

    XA t

    A A A A AA A A A

    A AO o

    C Cdn dX dX Xr kC kC

    V dt X dt X dt X

    X dX XkC dt X kC t

    X X

    c) Reaes reversveis e a Volume constante

    Primeira O rdem (n = 1): AB

    1 Caso: C B0 = 0

    1 2( )01 2 2 10

    1 2 2 0 1 2

    01

    0

    ( )

    ( 1) 1 ln 1

    tk k tAA A

    A A B A

    A A

    A A

    A

    CdC dCr k C k C dt C k k e

    dt k k C k C k k

    K C Ck t

    KC K

    AeBe CCKKK // 21

    2 Caso: C A0 CB0

    0 01 2 10

    1 2 2 0 0 0 0

    ( 1) ( ) 1ln 1

    ( ) ( )

    tA A BA A

    A A B

    A A B A B

    C K C CdC dCr k C k C dt k t

    dt k k C k C C KC C K

    3 Caso: no equilbrio

    11 2 0 1 0 22

    0

    (1 ) ( )1

    1( 1) ln

    Be AeA AA A B A A A A

    Ae Ae

    A Ae

    A Ae Ae

    C M XdC dX kr k C k C C k C X k M X K

    dt dt C k X

    C C k Mt

    C C M X

    Segunda O rdem (n = 2): A + B C + D

    1 Caso: CA0 = CB0 e CC0 = CD0 = 0

    2 2 2 20 1 2 0 1 0 2 0

    1

    (1 )

    (1 2 ) 1 ln 2

    A AA A A B C D A A A A A

    Ae Ae A AeAo

    Ae A Ae

    dX dXr C k C C k C C C k C X k C X

    dt dt

    X X X Xk C t

    X X X

    Reaes Reversveis de 1 O rdem direta e 2 O rdem reversa

    1 Caso: A C + D; C C0 = CD0 = 0

    0 1 2 1(1 ) 2

    ln Ae Ae A AeAA A A C DAe A Ae

    X X X XdXr C k C k C C k

    dt X X X

    Reaes Reversveis de 2 O rdem direta e 1 O rdem reversa

    1 Caso: A +B C ; C C0 = 0

    20 1 2 1 0 2

    2

    1

    (1 )

    (1 ) 1 ln

    A AA A A B C A A A

    Ae Ae A AeAo

    Ae A Ae

    dX dXr C k C C k C k C X k X

    dt dt

    X X X Xk C t

    X X X

    CAPTULO 4 O BTENO E INTERPRETAO DE DADO S

    CINTICO S

  • Mtodo Integral: 1) propem-se a forma da funo matemtica; 2) realiza-

    se a integrao da funo proposta; 3) utilizando-se os dados experimentais,

    realizar os ajustes destes dados por meio da funo matemtica.

    Mtodo das meias-vidas: a meia vida de uma reao o tempo necessrio

    para que a quantidade inicial do reagente reduza ate a metade. A volume

    constante, o tempo necessrio para que a concentrao do reagente

    limitativo reduza a metade do seu valor inicial.

    1 1

    1/2 1/2 01

    0

    2 1 1 2 1ln ln (1 ) ln

    ( 1) ( 1)

    n nnA

    A A An

    A

    dCr kC t t n C

    dt k n C k n

    Mtodo do excesso: variante do diferencial.

    B

    B

    A

    AA

    A CKCdt

    dCr

    )(

    Colocando-se B em excesso: o consumo de B pode ser desprezvel se

    comparado com a quantidade dos demais reagentes ento

    AA

    A

    ABA

    CAKdt

    dC

    CKdt

    dC

    ln*lnln

    *

    B

    Colocando-se A em excesso:

    BAA

    A

    BAA

    CBKdt

    dC

    CKdt

    dC

    ln*lnln

    *

    Mtodo dos mninos quadrados

    BBAAA

    B

    B

    A

    AA

    A

    CCKdt

    dC

    CKCdt

    dCr

    lnlnlnln

    )(

    y=a0+a1x1+a2x2

    E atravs de uma regresso mltipla determinam-se os a.

    Mtodo das velocidades iniciais : restringe-se a converses muito baixas do

    reagente limitante. Ao componente A, realiza-se dois experimentos com

    concentraes iniciais diferentes, mantendo-se as mesmas demais

    concentraes. Assim, se tem duas velocidades observadas:

    Modelo de Integral

    2

    2 2 2

    1 4ln

    4 4

    dx ax b b ac

    ax bx c b ac ax b b ac