Aula12 reatores quimicos
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7/24/2019 Aula12 reatores quimicos
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Processos em Engenharia:
Sistemas com Reao Qumica
Prof. Daniel Coutinho
Departamento de Automacao e Sistemas DAS
Universidade Federal de Santa Catarina UFSC
DAS 5101 - Aula 12 p.1/37
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7/24/2019 Aula12 reatores quimicos
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Sumrio
Introduo
Reatores Qumicos
Classificao: forma e operao
Princpios bsicos para modelagem:1. Conservao de massa e
2. Conservao de energia
Modelagem matemtica de reatores
Exemplos
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Introduo - I
Os processos qumicos industriais so planejados para
produzirem, de modo econmico, um determinado produto
a partir de uma variedade de materiais e atravs desucessivas etapas de tratamento
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Introduo - II
As reaes qumicas so em geral realizadas em recipientes
especficos (reatores qumicos) com variveis
fsico-qumicas controladas (temperatura, presso, etc).
Reatores qumicos so vasos projetados para conter reaes
qumicas de interesse e em escala industrial.
O projeto de um reator deve garantir que a reao ocorra
nas condies ideais aumentando a eficincia (alto
rendimento e mnimo custo energtico) na produo do
produto final desejado.
Existem vrios conceitos envolvidos na anlise de reaes
qumicas que envolvem: termodinmica, cintica qumica,transferncia de calor e massa, etc.
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Reatores Qumicos - I
Existem vrios tipos de reatores qumicos e vrias formas
de classific-los.
Com relao ao formato:
1. Reatores tubulares (PFR plug flow reactor)
2. Tanque com agitador (STR stirred tank reactor)
Com relao a produo:
1. Em batelada ou descontnuo (batch reactor)
2. Descontnuo com alimentao (fed batch reactor)
3. Contnuo com agitao (CSTR continuous stirred
tank reactor)
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Reatores Qumicos - II
Exemplos de reatores:
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Reatores Qumicos - III
Ambos os reatores (tubular e tanque) podem operar em
modo descontnuo ou contnuo.
Normalmente, a operao de um reator feita em regime
permanente sendo que uma operao transitria ocorre
quando, por exemplo, existe alguma manuteno noequipamento e este deve ser colocado em operao de
regime novamente.
Os reatores podem acomodar slidos (reagentes,
catalisadores, materiais inertes), mas em geral os reagentes
so tipicamente lquidos e gases.
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Reatores Qumicos - IV
Diversas variveis afetam o desempenho de um reator qumico como:
1. Tempo de residncia
2. Volume
3. Temperatura
4. Presso
5. Concentraes dos componentes qumicos
6. Coeficientes de transferncia de calor
Os reatores podem ser classificados quanto a natureza das fases dos
reagentes:
1. Homogneos: gases e lquidos
2. Heterogneos: gs-lquido, gs-slido, lquido-slido,
gs-lquido-slido
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CSTR - I
Em CSTR, um ou mais fluidos reagentes so introduzidos em um
reator tanque com um agitador enquanto o efluente do reator
removido.
O agitador agita os reagentes para garantir a mistura adequada.
Dividindo o volume do tanque pela vazo volumtrica mdiaatravs do tanque resulta no tempo de residncia, ou a quantidade
mdia de tempo na qual uma quantidade discreta de reagente
passa dentro do tanque.
Utilizando princpios da cintica qumica, a realizao completa
da reao esperada em porcentagem pode ser calculada.
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CSTR - II
O tanque geralmente envolto por uma serpentina por onde circula um
lquido com a funo de controlar a temperatura (refrigerao para
reaes exotrmicas ou aquecimento para reaes endotrmicas).
Em operao de regime, o fluxo de entrada deve ser mantido igual ao
do fluxo de sada (caso contrrio, o tanque esvaziaria ou transbordaria).
A equao dinmica da reao determinada atravs de um
balanceamento de massa e energia.
Frequentemente, economicamente benfico operar diversos reatores
RPA em srie. Isto permite, por exemplo, que o primeiro reator opere
em uma concentrao de reagente mais alta e consequentemente numa
mais alta taxa de reao. Nestes casos, os tamanhos dos reatores podem
variar de maneira a minimizar o capital de investimento requerido para
implementar o processo.
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CSTR - III
O comportamento de um CSTR frequentemente aproximado ou
modelado por aquele que seria um reator tanque idealmente
agitado contnuo, ou reator tanque agitado contnuo ideal.
Todos os clculos realizados com um CSTR ideal assumem
mistura perfeita (se o tempo de residncia 5 a 10 vezes o tempo
de mistura, esta aproximao vlida para os propsitos de
engenharia).
O modelo do CSTR ideal frequentemente usado para
simplificar clculos de engenharia e pode ser usado paradescrever pequenos reatores de pesquisa.
Na prtica, pode-se somente realizar aproximaes de reatores
em escala industrial atravs de modelos de CSTR ideais.
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Reatores Tubulares - I
Em um reator tubular, um ou mais reagentes fluidos so
bombeados atravs de uma tubulao que o prprio reator.
A reao qumica ocorre na medida em que os reagentes viajamatravs do reator.
Neste tipo de reator, a taxa de reao cria um gradiente em
relao distncia percorrida: na entrada do reator, a taxa
muito alta, mas como as concentraes dos reagentes diminuem e
a concentrao do produto aumenta (ou as concentraes dos
produtos aumentam) a taxa de reao diminui.
Reagentes podem ser introduzidos no reator em posies no
reator que no seja o de entrada (para obter uma maior eficincia,
menor tamanho ou menor custo).
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Reatores Tubulares - II
Para a maioria das reaes qumicas, impossvel alcanar-se100% de completao: taxa da reao decai a medida que a
reao se completa at um ponto onde o sistema alcana um
equilbrio dinmico. Os modelos dinmicos de reatores so mais complexos, pois o
balanceamento de massa e energia varia no somente com
relao ao tempo, mas tambm com relao a posio:
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Princpios Bsicos - I
Balanceamento de massa (princpio da conservao de massa):
Fluxo de massa
que entra no sistema
Fluxo de massa
que sai do sistema
=
taxa de acumulao
de massa no sistema
Exemplo 1:
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Exemplo 1
Vazo de entrada de lquidoF0[m3/min]com densidade
0[kg/m3]. O volume de lquido no tanque V [m3]com
densidade. A vazo de lquido que sai do tanque F:
Note que:
taxa de massa que entra= F00 e que sai= F
Massa dentro do tanque= V
Pelo princpio de conservao de massa:
dV
dt =F00 F
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Princpios Bsicos - II
Em geral os componentes qumicos podem no ser conservados
devido a reao entre esses componentes.
Em outras palavras, um produto pode ser gerado ou consumido
em uma reao qumica.
Na qumica, costuma-se representar quantidades de substncias
pelo nmero adimensionalmol (1mol = 6, 02 1023 molculas).
Em uma reao qumica, o nmero de moles de um componente
individual aumenta (produto) ou diminui (reagente).
Portanto, pode-se fazer a equao de balanceamento de
componentes de forma individual em moles/unidade de tempo.
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Princpios Bsicos - III
Equao de continuidade por componente: i= 1, . . . , N
Fluxo do n. de moles
para o sistema
i
Fluxo do n. de moles
saindo do sistema
i
taxa de formao
do n. de moles no sistema
i
=
taxa de mudana
do n. de moles no sistema
i
Em termos matemticos:
dni
dt =F0
ni,0
V F
ni
V Vri (1)
onde ni o nmero de moles do componente ino sistema
ni,0 o nmero de moles do componenteientrando no sistema
F0 o fluxo (volumtrico) do material que entra no sistema
F o fluxo (volumtrico) do material saindo do sistema
V o volume de material reagindo no sistemari a taxa de formao/consumo do componenteiem (n
o moles/(m3 s)).
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Princpios Bsicos - IV
Em geral, a equao de continuidade por componente expressa em termos da
concentrao do componenteCi =ni/V expressa emno moles/m3.
Desta forma, a equao (1) pode ser reescrita como
dV Ci
dt =F0Ci,0 F Ci V riCi (2)
onderi a taxa de variao do componenteipor unidade de tempo (1/seg).
Ao invs de descrever a dinmica do sistema porNequaes de continuidade, pode-se
utilizar uma equao de continuidade total (conservao de massa) eN 1equaes de
continuidade por componente:
Ni=1
MiCiV =V
Ni=1
MiCi =
ondeMi a massa molecular do componentei(kg/mol), e a massa especfica da
mistura (kg/m3)
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Exemplo 2 - I
Considere um tanque perfeitamente misturado
onde ocorre uma reao qumica entre dois componenteA eB:
A r B
A notao acima indica que o componente A reage irreversivelmente a
uma taxa de reao especficar para forma o componenteB .
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Exemplo 2 - II
Portanto, para o componenteA: F0CA,0 o fluxo deA entrando no sistema
F CA o fluxo deA saindo do sistema
V rCA a taxa de consumo do componenteA (consumo = sinal
negativo)
Logo, obtm-se a seguinte equao de continuidade para o componente
A:
dV CAdt
=F0CA,0 F CA V rCA
A equao de continuidade do componenteB pode ser similarmente
obtida, no entanto as concentraes dos componentesA eB esto
ligadas pelo princpio de conservao total de massa:
MACA+ MBCB =
ondeMA eMB so os pesos moleculares dos componentesA eB,
respectivamente.
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Reaes Qumicas - I
As reaes qumicas so normalmente acompanhadas da
liberao (reao exotrmica) ou absoro de calor (reao
endotrmica).
A taxa de calor adicionado (ou retirado) pela reao de um
componenteA dada por:
QG=V rCA [kcal/s] (3)
onde
denominado de calor da reao emkcal/molde produtoA
que reagiu
Reao exotrmica: >0
Reao endotrmica:
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Reaes Qumicas - II
Moles no so necessariamente conservados em reaes
qumicas.
Por exemplo, a reao:
2A + B r 3S+ P (4)
Na reao acima so necessrios 3 moles de reagentes para aformao de 4 moles de produto.
Portanto, no balanceamento de componentes se deve levar em
conta a produo ou consumo de moles na reao.
Para tal, utiliza-se o conceito de coeficientes estequiomtricos
que so as constantes utilizadas no balanceamento de moles em
uma reao.
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Reaes Qumicas - III
Em reaes envolvendo mais de um reagente, define-se a taxa deproduo/consumo doi-simo componente como
iVrk
ondei o coeficiente estequiomtrico do componentei
rk a taxa de reao do componente basek da reao em
no
moles/(m3
s) Na equao acima:
i >0indica produo ei
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Reaes Qumicas - IV
Considerando o exemplo da reao qumica em (4):
Assume-se queB o componente base.
A taxa de reao dada por
rB =nmero de moles deB
volume tempo
Coeficientes estequiomtricos:
A = 2, B = 1, S= 3, P = 1
ComponenteA:
taxa de moles de A
que entra no sistema
taxa de moles de A
que sai do sistema
2rBV = dV CA
dt
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Reaes Qumicas - V
ComponenteS:
taxa de moles de S
que entra no sistema
taxa de moles de S
que sai do sistema
+ 3rBV =dV CS
dt
Balanceamento molar total:
taxa total
de moles que
entra no sistema
taxa total
de moles que
sai do sistema
+
taxa total
de produo de
moles no sistema
=
razo de acumu-
lao total de
moles no sistema
onde a taxa total de produo de moles= tr
kV com
t =
i i.
Para o exemplo:
t =A+ B+ S+ P = 2 1 + 3 + 1 = 1
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Cintica Qumica - I
A cintica qumica uma cincia que estuda a velocidade das
reaes qumicas de processos qumicos e os fatores que as
influenciam.
A velocidade de uma reao caracterizada pela chamada taxa
de reao de um componenteri.
A taxa de reao pode ser definida de diversas formas
dependendo das fases envolvidas:
Baseada na unidade de volume do lquido reagente:
ri= 1
V
dni
dt
=n. de moles formados do componentei
volume tempo
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Cintica Qumica - II
Baseada na unidade de massa do slido para sistemas
fludo-slido:
ri = 1
m
dnidt
=n. de moles formados do componentei
massa tempo
Para vrios reagentes lquidos, pode-se definir a taxa de reao
explicitando a concentrao do componente base como visto no
Exemplo 2 (chamada de taxa de reao especfica):
rk = 1
tempo ri =rkCk
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Cintica Qumica - III
A taxa de reao depende de diversos fatores:
as concentraes dos reagentes e seu estado particular (estado
fsico, estado nascente dos gases, estado cristalino ou amorfo
dos slidos);
o fato dos reagentes estarem ou no em soluo (neste caso a
natureza do solvente ir influir na velocidade da reao);
a temperatura, a eletricidade, a luz, e a presso;
a presena de catalisadores;
da concentrao dos produtos da reao.
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Cintica Qumica - IV
As taxas de reao so determinadas experimentalmente.
Existem vrias propostas de expresses analticas para as taxas de
reao cujos coeficientes so determinados experimentalmente.
Leis de taxa relativamente simples existem para reaes de
ordem zero (no qual as taxas de reao so independentes da
concentrao), reaes de primeira ordem, e reaes de segunda
ordem, e podem ser derivado para outras.
Por exemplo, uma relao constitutiva para a taxa de reao (parareaes irreversveis):
r=k(T) CaA CbB
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Cintica Qumica - V
Os expoentesa, b, . . .no so necessariamente nmeros inteiros
e so determinados experimentalmente.
Para reaes reversveis:
r=k1(T)CaAC
bB k2(T)C
pPC
sS
k(T),k1(T)ek2(T)so chamados de coeficientes especficos dareao e geralmente so descritos pela equao de Arrhenius:
k(T) =k0 e
ERT
ondek0 o fator de atividade da reao,E a energia de
ativao (energia/moles),R a constante universal do gs
perfeito, eTa temperatura em Kelvin.
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P i i B i V
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Princpios Bsicos - V
Conservao de Energia:
taxa de variao
no tempo de energia
cintica, potencial,
e interna do sistema
=
fluxo de energia
cintica, pontencial,
e interna para
dentro do sistema
fluxo de energia
cintica, pontencial,
e interna para
fora do sistema
calor adicionado
ou retirado do sistema
por conduo, conveco,
radiao e reao
taxa na qual
trabalho
realizado no
ou pelo sistema
A diferena no balano de energia em relao a de sistemas
termo-hidrulicos a presena do calor gerado/absorvido pela
reao:QG= V r Ck.
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E l 3 I
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Exemplo 3 - I
Considere um tanque com uma jaqueta (serpentina) de
refrigerao onde ocorre uma reao exotrmica:
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E l 3 II
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Exemplo 3 - II
A taxa de calor removida da reao pela serpentina por onde
circula um lquido refrigerante Q(energia/tempo).
Fluxo de energia para o sistema: F0
0
(U0
+ K0
+ 0
).
Fluxo de energia que sai do sistema:F (U+ K+ ).
Taxa de calor acionado/removido do sistemaV rCA Q
Taxa de trabalho feito/realizado no sistema: F0P0 F P W.
Onde:U a energia interna,K a energia cintica, a energia
potencial,Ppresso do sistema,P0 presso no fluxo de
alimentao, eWtrabalho realizado pelo sistema.
A noo de energia interna est intimamente ligada ao conceito
de entalpia.
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E l 3 III
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Exemplo 3 - III
Balanceamento de energia:
d(U+ K+ )V
dt = F00(U0+ K0+ 0) F (U+ K+ )
+ QG Q + (F0P0 F P W) (5)
Pela figura, nota-se que nenhum trabalho realizado pelo
sistema:W = 0.
Hipteses simplificadoras:
1. As velocidades de entrada e sada do fluxo de lquido sopequenas:F00K0 0eF K 0.
2. A diferena de altura entre a entrada e sada de lquido
pequena: 0
0e
0.
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E emplo 3 IV
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Exemplo 3 - IV
Portanto, a equao (5) pode ser reescrita na forma:
d(U V )
dt
=F00U0 F U+ QG Q + F0P0 F P (6)
A entalpia de um fluxo de lquido dado por:
h=U+ P
Logo, a equao dinmica do CSTR dada por:
d(U V )
dt =F00h0 F h + V rCA Q
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E i I
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Exerccio - I
Considere o seguinte CSTR na qual acontece a seguinte reao
endotrmica:
A r B , r=k0e
ERTCA
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E i II
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Exerccio - II
Hipteses simplificadoras:
1. O controle de nvel regula o nvel do tanque em um valor
constante H.2. O controle de temperatura regula a temperatura da mistura
dentro do reator em valorT.
Obtenha equaes dinmicas que descrevem o comportamento
das concentraes dos componentesA eB.
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