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Revista de Imprensa10-11-2016

1. (PT) - Diário de Notícias, 10/11/2016, Reabilitação explica sucesso do combate à droga português 1

2. (PT) - Jornal de Notícias, 10/11/2016, Sollari Allegro deixa obra que "perdura" 2

3. (PT) - Correio do Minho, 10/11/2016, Extensão de Saúde de Covelães reabriu 3

4. (PT) - i, 10/11/2016, Cancro com humor 4

5. (PT) - Destak, 10/11/2016, Banco já doou mais de 265mil fármacos 5

6. (PT) - Correio da Manhã, 10/11/2016, Farmácias, hospitais e CTT vão ajudar GNR a divulgar subsídios 6

7. (PT) - Correio da Manhã, 10/11/2016, Doença na Saúde 7

8. (PT) - Público, 10/11/2016, Doentes têm direito a saber quando há alguém infectado na sua enfermaria 8

9. (PT) - Destak, 10/11/2016, Mais apoios aos ensaios clínicos 9

10. (PT) - Correio da Manhã, 10/11/2016, Exposição à radiação 11

11. (PT) - Diário do Minho, 10/11/2016, Nobel da Medicina 2008 profere palestra na UMinho 12

12. (PT) - Negócios, 10/11/2016, Ordem reclama política integrada de prevenção 13

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A1

Tiragem: 25947

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

Cores: Preto e Branco

Área: 5,78 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66859422 10-11-2016

Reabilitação explica sucesso do combate à droga português

OBSERVATÓRIO Especialista eu-ropeu defende que êxito de descriminalização das dro-gas passa pelo envolvimento do Ministério da Saúde

A diferença do modelo português para a descriminalização da droga em relação a outros países é a rea-bilitação estar sob a alçada do Mi-nistério da Saúde, defendeu ontem um analista do Observatório Euro-peu da Droga e da Toxicodepen-dência.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito de um debate que decorreu no Porto sobre "Descriminalização 15 anos depois", Brendan Hughes, analista no Observatório Europeu da Droga e daToxicodependência, sintetiza que a grande diferença entre o modelo português, em re-lação a outros países, é o facto de em Portugal se pensar em primei-ra instância na "reabilitação" de-baixo da alçada do Ministério da Saúde e só depois na punição.

"Em Portugal, é tudo feito debai-xo do Ministério da Saúde, porque normalmente os outros países têm isso [diminuição de penas e enca-minhamento para a reabilitação', mas estão dentro das competên-cias do Ministério da Justiça ou de outros ministérios que apenas pensam nas penas, em primeiro lugar, e só dépois na reabilitação", refere Brendan Hughes. Para o ana-lista do Observatório Europeu da Droga, a "diferença" é a existência das Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência (CDT), orga-nismos que assentam no princípio "antes tratar que punir".

Há 18 CDT a funcionar em cada capital de distrito de Portugal con-tinental e nas Regiões Autónomas da Madeira (1) e dos Açores (3) e o objetivo é reforçarem a perspetiva de primizar a promoção da saúde.

"Em Portugal, o que faz a dife-rença e a torna única é a reabilita-ção e não a punição", reiterou Bren-dan Hughes, na palestra "A perspe-tiva internacional da descriminali-zação", referindo que, na Grécia, por exemplo, quem for apanhado com droga para consumo próprio, tem de cumprir uma pena de pri-são de cinco meses, mas fica com o cadastro limpo.

Também Nuno Pontes, da Uni-versidade de Pittsburgh. reconhe-ceu que a saúde pública vem em primeiro lugar em Portugal, ao contrário do Reino Unido, onde a dissuasão é feita pelos castigos e o tratamento é feito através do siste-ma de Justiça. "O objetivo curativo tem de ser posto acima de qual-quer ato punitivo", defendeu Nuno Pontes. LUSA

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A2

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 16,29 x 19,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66859604 10-11-2016

Porto Ministro considera que morte de médico é uma

"perda inestimável". Amigos despedem-se com dor

Sollari Allegro deixa obra que "perdurará"

Velório de Sollari Allegro realizou-se na igreja do Foco

Tiago Rodrigues [email protected]

► O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, considerou ontem a morte de Sollari Allegro "uma perda inestimável" para o serviço público e para o Serviço Nacional de Saúde. "Do ponto de vista humano, trata-se de um ho-mem com grandes qualidades pes-soais, com uma dedicação ao ser-

viço público que é exemplar, que transformou verdadeiramente o Centro Hospitalar do Porto", acres-centou o ministro à Lusa.

Lembrando o médico como al-guém que "deixa uma obra que perdurará na cidade", Adalberto Campos Fernandes referiu ainda que Sollari Allegro era "estimado e respeitado por todos que tiveram a sorte de trabalhar com ele" e sa-lientou "as Iniciativas" que "refor-

maram o modelo de organização de cuidados hospitalares no Porto". Apesar da tristeza, todos são "mui-to gratos por aquilo que ele fez pelo país", garantiu o ministro.

Várias mensagens de luto Além do ministro da Saúde, tam-bém o Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos destacou, ontem, em comunicado, o "homem leal" que foi Sollari Allegro, consi-derando que deixou "uma marca indelével" no Hospital de Santo An-tónio, no Porto.

Por sua vez, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, An-tónio Tavares, lamentou "com uma mágoa multo grande" a morte do ex-presidente do Centro Hospita-lar do Porto e afirmou "que ele vai fazer muita falta não só ao Serviço Nacional de Saúde, enquanto ges-tor e enquanto médico, como tam-bém à sociedade em geral".

A presidente do CDS-PP, Assun-ção Cristas, exprimiu o seu pesar pela morte de Sollari Allegro, que não sendo "inesperada", foi "ao mesmo tempo um choque". A líder do partido popular recordou o mé-dico como "um exemplo de huma-nidade e tenacidade, professor, gestor hospitalar de excelência e como cidadão empenhado na polí-tica e na cidade" do Porto.

Funeral é hoje à tarde Fernando Sollari Allegro, 69 anos, que sofria de cancro desde 2009 e estava reformado desde 30 de se-tembro, encontrava-se internado no Hospital de Santo António há várias semanas, tendo morrido ao final de tarde de anteontem. O cor-po esteve, ontem. em câmara-ar-dente na igreja de Nossa Senhora da Boavista, no Foco, onde hoje, às 15 horas, se realiza o funeral. •

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A3

Tiragem: 10000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 25,00 x 13,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66861155 10-11-2016

MONTALEGRE| Redacção |

Já foi inaugurada a Extensão desaúde de Covelães, em Montale-gre. O espaço tinha sido encerra-do no passado mês de Junho pa-ra a realização de obras de re-modelação.

Os trabalhos custaram mais de40 mil euros e permitiram a mo-dernização da infraestrutura.

A inauguração contou com apresença do presidente da Câ-mara Municipal de Montalegre.Orlando Alves, bem como da di-rectora executiva do ACES(Agrupamento de Centros deSaúde) de Trás-os-Montes, AltoTâmega e barroso, LaurentinaTeixeira.

O autarca montalegrense sa-lientou que “houve o compro-misso, agora concretizado, deser feita uma grande intervençãonesta extensão de saúde. Lembroque também em Viade foi encer-rada. Queremos que aconteça oque foi feito aqui. Na verdade, aJunta de Freguesia de Covelãesimprimiu uma grande dinâmicaque merece nota de realce.”

Orlando Alves notou tambémque encontro “um espaço higie-nizado”. que “corresponde àsexigências” de um centro desaúde.

A directora do ACES de Trás-os-Montes, Alto Tâmega e Bar-roso explicou que “a nossa preo-cupação foi sempre dar melho-res condições aos cidadãos. O

que existia não era de todo con-digno, não só para os utentes co-mo, também, para os profissio-nais que aqui trabalhavam”,disse Laurentina Teixeira.

O presidente da União de Fre-guesias de Sezelhe e Covelães,José Bento Caselas, frisou que“como presidente de junta, é aobra que me está a dar maior or-gulho.”

Durante o tempo em que de-correram as obras os utentes dalocalidade foram transportadosao Centro de Saúde de Montale-gre pela Associação Social eCultural de Paredes do Rio.

A Extensão de Saúde de Cove-lães deverá abrir dentro de dias,com consultas médicas e de en-fermagem.

Extensão de Saúde de Covelães reabriuREMODELAÇÃO está avaliada em mais de 40 mil euros e permitiu criar melhores condições de trabalho para os profissionais desaúde e de atendimento para os utentes. A abertura está marcada para breve.

DR

Orlando Alves inaugurou a Extensão de Saúde de Covelães

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A4

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 22,60 x 29,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66859557 10-11-2016

If.,•<1» PÉ

Vi-me ali, por momentos, e senti que já ali tinha pertencido RICARDO CASTELO

CANCRO COM HUMOR

Já sei de que é feito o IPO

O IPO do Porto cheira a amor e a coragem. Ali respira-se adrenalina e esperança em todos os espaços, embora a vulnerabilidade esteja escrita nas paredes

Marine Antunes

Ir ao IPO do Porto é sempre uma sen-sação estranha.

Por um lado, entras e vês tudo orga-nizado, tudo limpinho, tudo quase boni-to. É bonito, o IPO do Porto. É inegável. As linhas são modernas, as pessoas são simpáticas e há esperança nos corre-dores. Tens voluntários que te encami-nham para o consultório correto, mos-trando—te o caminho que terás de per-correr, não só esse "vira à esquerda, depois à direita e é ali a sua consulta", mas o percurso que no tempo tiver de ser, terás de fazer. Guiam-te, "para a esquerda, depois à direita", ao mesmo tempo que te sorriem e te dizem que terás de aprender a ter paciência, mas que não estarás sozinho. E vais-te per-dendo pelos corredores "porque viras-

te duas vezes à direita" e choras por-que te sentes mais assustado do que perdido. É sempre estranho ires ao IPO, porque tens a estranha sensação de que até te sentes bem naquele lugar, quan-do só querias estar em casa.

Quando entrei no IPO do Porto para participar no evento do Secretariadó Clínico, este fim de semana, imagi-nei—me ali. Gosto de entrar num lugar e sentir-me, por momentos, nessa rea-lidade. E isso acontece ao entrar num Instituto de Oncologia, onde me ima-gino sem cabelo, ou quando visito um castelo e vejo uma Marine de cabelo comprido, com uma tiara no topo e facilmente enfadada, por ser uma princesa. E nessa projeção do "e se eu não estivesse apenas de visita ao IPO?" respirei um ar que já me era conhecido.

Embora o espaço, o edifício, a cidade seja diferente do outro IPO que conhe-ço tão bem (por lá ter esperado, horas, como cuidadora, ou do Hospital Uni-versitário que me internou e embalou os pesadelos crónicos e me deu histó-rias que me tornaram quem sou), o ar pareceu-me o mesmo. Respira-se espe-rança e adrenalina em todos os espa-

ços, onde a vulnerabilidade está escri-ta nas paredes. Cheira a amor e a cora-gem em todos os espaços, onde o fun-damental é apresentado à entrada. Vi-me ali, por momentos, e afinal senti que já ali tinha pertencido.

Depois de também pedir ajuda para encontrar o caminho certo até ao audi-tório, ansiosa para conversar com as mais de 300 pessoas que se disponibi-lizaram para nos ouvir, eis que esbar-ro no Careca Power Jorge, que há tan-to tempo tentava que finalmente nos cruzássemos ao vivo e a cores. Num abraço grande que me acolheu, soube que não poderia ter melhor receção e que não queria outra, aliás. Foi o sor-riso daquele Careca Power, que ia encon-trando na plateia, que mais me enco-rajou a falar com humor.

E o mais incrível é que ninguém conse-gue estar numa conferência ou a partici-par numa conversa no IPO e não falar de amor. Podemos expor estatísticas, apre-sentar especialistas à comunidade, empol-garmo-nos com as inovações tecnológi-cas, recolher dados, mas se não se falar de amor, nada disso tem, de facto, impor-tância. Não nos interessamos sequer pelo assunto se não nos falarem em amor, se

não sentirmos que a energia que flui é o amor. Queremos ouvir os responsáveis por um lugar que pega nas tantas vidas pela mão, mas não o ouviremos se não nos falar com amor. Se não nos fizer sen-tir que o esforço e o trabalho de quem tra-balha no IPO são regados pela vontade intrínseca, íntima, pura de fazerem o melhor por todos aqueles que entram pelas intimidantes portas do IPO, com a certeza que tudo será diferente de então em diante.

Ainda incrédula e inspirada por ter sido possível rir e fazer rir, às garga-lhadas, 300 pessoas num ambiente que achamos, à partida, que é composto de medo e de dúvida, saí com a certeza de que esse amor tinha estado presente em todos os oradores, em todos os ouvin-tes, mas compreendi mais do que isso. Finalmente, percebi que não precisa-va de ser experiente na área para per-ceber de que é feito o IPO do Porto, de Lisboa e todos os outros que não conhe-ço, mas onde, se lá entrasse, inalaria o mesmo ar.

O IPO é feito de amor.

Blogger Escreve à quinta-feira

Podemos expor estatísticas, apresentar especialistas à comunidade, empolgarmo-nos com as inovações tecnológicas. Mas, se não se falar de amor, nada disso tem importância

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A5

Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 5,32 x 10,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66859140 10-11-2016

Banco já dooumais de 265 milfármacos

OBancodeMedicamentos,quedooumaisde 265 milembalagensde fárma-cos, ajudouàsustentabilidade de insti-tuições e unidades de cuidados conti-nuados, evitando que algumas encer-rassem.OpresidentedaUniãodasMi-sericórdiasPortuguesasfezumbalan-ço dos quatro anos dainiciativa, àqualaderiram44empresasfarmacêuticas.

Aderiram à plataforma 44 empresas

DR

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A6

Tiragem: 148445

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 15,63 x 6,67 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66860088 10-11-2016

COMPLEMENTO PARA IDOSOS

Farmácias, hospitais e CTT vão ajudar GNR a divulgar subsídios El Farmácias, hospitais e os próprios Correios vão estar ao lado da GNR na divulgação do Complemento Solidário para Idosos (CSI), pelo Pais inteiro.

O objetivo é garantir que este apoio social chega a todos os que dele possam beneficiar. O Ministério do Trabalho anun-

ciou ontem a campanha, que está em marcha para fazer che-gar o CSI a mais pessoas. Os ser-viços vão enviar cartas al46 mil potenciais beneficiários para que peçam esta prestação.

Amanhã arranca ainda uma campanha publicitária na tele-visão, rádio e jornais. •P.H.G. Vieira da Silva revelou alteração

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A7

Tiragem: 148445

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 5,66 x 29,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66860002 10-11-2016

CORREIO -.01!)

DA SAÚDE José Carlos 1‘,

Martins )

PRESIDENTE DO SINDICATO DOS ENFERMEIROÇ PORIIICOMS

Doença na Saúde

as 4 semanas de se-tembro e além dos restantes turnos, fiz

uma Tarde (16h00 /24h30) e duas Noites (24h00 / 08h30) em cada semana, Manhã (08h00 /16h30) nos dois primeiros sábados e Tarde no terceiro e quarto domin-go. Ao receber o ordenado constatei: mais 160 'bru -tos', e, mais 20 E `líquidos'. Ou seja, não estar em casa 4 tardes, não dormir em casa com mulher e filhos 8 noites e não ter nenhum fim de semana integral -mente livre para família e amigos, rendeu 20 C. Im-porta acrescentar que a minha esposa também é enfermeira e trabalha por turnos. É óbvio que estamos

NÃO ESTAR EM CASA 4 TARDES NEM NENHUM FIM DE SEMANA LIVRE

RENDEU 20 EUROS

motivadíssimos para traba-lhar por turnos! O problema reside na carência de enfermeiros, na injustiça fiscal e no corte do valor (em 50"h) das 'Horas de Qualidade' que o Orçamen-to do Estado para 2017 mantém. Este Orçamento prevê transferir 8078 mi-lhões de euros para a Saúde, dos quais 3992 milhões de euros são para pagar aos trabalhadores. A reposição do valor integral das 'Horas de Qualidade' a todos os profissionais será cerca de 60 milhões de euros. Não há dinheiro para investir em quem cuida das pessoas? Mas não falta dinheiro para aumentar a despesa com PPPs, gabinetes ministe -riais e assessorias! Opções doentias! •

N

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A8

Tiragem: 33035

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 10,73 x 29,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66859297 10-11-2016

Os doentes que estão internados em

enfermarias onde existe uma pessoa

infectada com uma bactéria multirre-

sistente devem ser disso informados

pelos profi ssionais de saúde, para

que possam tomar as devidas precau-

ções, afi rma o director do Programa

de Prevenção e Controlo de Infecções

e de Resistência aos Antimicrobianos

(PPCIRA), Paulo André Fernandes.

No caso do Hospital Garcia de Orta,

em Almada, “os doentes que estavam

ao lado [do doente infectado] não te-

riam essa informação”.

O jornal i noticiou na segunda-fei-

ra que naquela unidade haveria seis

doentes infectados com bactérias

multirresistentes, como a E. coli e a

Klebsiella, nas mesmas enfermarias

com doentes que não estão infecta-

dos e até com pacientes submetidos

a cirurgias, estando, por isso, mais

debilitados. O Ministério Público en-

contra-se a recolher elementos sobre

o caso, tendo em vista apurar se há

bases para a abertura de um inqué-

rito, confi rmou ao PÚBLICO.

Paulo André Fernandes admite

que o ideal seria que os hospitais

tivessem quartos de isolamento para

todos os doentes infectados. Mas,

Doentes têm direitoa saber quandohá alguém infectadona sua enfermaria

prossegue, isso não é possível “nem

em Portugal nem no mundo”, sen-

do considerado “uma boa prática

de controlo da infecção” colocar o

doente infectado na última cama da

enfermaria rodeado de uma cortina

lavável. Esta, diz, foi uma das me-

didas postas em prática no Garcia

de Orta.

Paulo André Fernandes explica

que a auditoria feita à unidade não

encontrou a existência de doentes

infectados com microorganismos

multirresistentes ao lado de doentes

recém-operados e a unidade também

negou esta situação. “Esta não seria

uma boa prática”, diz.

Já a colocação do doente infectado

na última cama da enfermaria, mes-

mo não sendo possível haver uma

cama de intervalo vazia, “é uma

boa prática de controlo da infecção

em termos internacionais”, reitera,

acrescentando que fará, aliás, parte

de uma norma clínica que a Direc-

ção-Geral da Saúde está a preparar,

com directrizes sobre precauções

a ter para evitar a transmissão de

microorganismos em unidades de

saúde. Os outros doentes devem,

contudo, ser informados de que ao

seu lado está “um doente em isola-

mento”, sem terem de saber o seu

diagnóstico, por questões de direito

à privacidade.

O contágio em meio hospitalar po-

de ocorrer por contacto físico ou por

gotículas expelidas quando se fala,

ou quando se tosse, que podem al-

cançar um metro de distância. Daí a

existência de uma cortina em torno

do doente. Os outros doentes devem

saber que não podem deambular pe-

la enfermaria para lá da cortina, que

não devem aproximar-se do doente

infectado, ou tocar em objectos em

que ele tenha tocado. O responsável

acredita que “na maior parte dos ca-

sos essa informação é passada”.

Um parecer do Conselho Nacio-

nal de Ética para as Ciências da Vida

concluiu ainda, recentemente, não

haver objecção ao uso de sinalética

nos locais onde os pacientes estão

em tratamento.

Estes sinais já são colocados nas

unidades, diz Paulo André Fernan-

des, são amovíveis e destinam-se a

ser descodifi cados pelos profi ssio-

nais de saúde, a quem cabe depois

explicar aos restantes doentes que

medidas devem adoptar.

SaúdeCatarina Gomes

No Hospital Garcia de Orta os doentes que estavam ao lado de infectado com bactéria multirresistente não foram informados

[email protected] está a preparar norma clínica com directrizes Página 8

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Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 10,77 x 18,95 cm²

Corte: 1 de 2ID: 66859166 10-11-2016

Falta apoiopara ensaios

Gestão hospitalar não está orientada para investigação clínica, denuncia estudo

123RF

Sãopoucososensaiosclínicosfei-tos em Portugal. E disso não há

dúvidas.Masareduzidadimensãodes-te tipo de investigação tem uma razãode ser: a falta de incentivos e a poucavalorização profissional do investiga-dor,acusaumestudodaEscolaNacio-naldeSaúdePúblicaontemdivulgado.

REDAÇÃ[email protected]

Estudo identifica motivospara a reduzida dimensãodos ensaios clínicos noPaís. E pede mais apoiospara que se realizem.

O facto de a gestão hospitalar nãoestarorientadaparaainvestigaçãoclí-nicaedeosprazoslegaisdeaprovaçãodos ensaios clínicos serem frequente-menteultrapassadoscontribuemparaadificuldadedarealizaçãodestainves-tigaçãonoPaís.Outrosconstrangimen-tos prendem-se com a reduzida visibi-lidade e a falta de uma plataforma dedivulgação dos ensaios clínicos.

Além de identificar os problemas,apresentaram-se também soluções,que passam por criar centros de en-saiocomumagestãoeinfraestruturasorientadas para apoiar e conduzirensaios clínicos, bem como definirestratégias para melhorar a taxa derecrutamento e retenção.

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Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,20 x 3,15 cm²

Corte: 2 de 2ID: 66859166 10-11-2016

Mais apoiosaos ensaiosclínicos

ATUALIDADE • 07

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A11

Tiragem: 148445

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 4,69 x 4,64 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66860045 10-11-2016

SAÚDE

EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO Crianças e profissionais de saúde expostos a radiação para fins médicos têm maior incidència de cancro, segun-do estudos que vão ser discutidos no Congresso Médico de Imagem e Radio-terapia, em Coimbra.

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Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 8

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Harald zur Hausen estará hoje na Escola de Medicina

Nobel da Medicina 2008 profere palestra na UMinho

O cientista alemão Ha-rald zur Hausen, lau-reado com o Prémio Nobel da Medicina

em 2008, está hoje na Universidade do Minho (UMinho) para proferir uma palestra sobre os no-vos agentes infeciosos e o seu papel em doenças cancerígenas e neurode-generativas. A sessão de-

corre às 12h00 no audi-tório Zulmira Simões da Escola de Medicina, em Braga, no âmbito do ci-

clo de seminários inter-nacionais do ICVS – Ins-tituto de Investigação em Ciências da Vida e Saú-de da UMinho. A entra-da é livre.

O cientista Harald zur Hausen foi distinguido com o Nobel devido à sua descoberta do vírus do papiloma humano como causa do cancro do co-

lo do útero. A sua inves-tigação sobre o impacto dos agentes infeciosos no surgimento desta doença possibilitou o desenvol-vimento de uma vacina contra um dos tipos de cancro mais frequentes nas mulheres.

O cientista nasceu há 80 anos em Gelsenkir-chen-Buer, na Alemanha.

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Tiragem: 14037

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 34

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José Manuel Silva: -Portugal necessita de uma política integrada de prevenção".

NEGÓCIOS INICIATIVAS Investir em saúde

Ordem reclama política integrada de prevenção

Para se atingirem os objectivos de saúde é fundamental novas estratégias para evitar o aparecimento e estabelecimento de padrões de vida social, económica ou cultural que se sabe estarem ligados a um elevado risco de doença.

FILIPE 5. FERNANDES

ortugal tem uma grande incidência de doenças crónicas, as que consomem a

maior fatia do orçamento da Saú-de, o flagelo das doenças da civi-lização como a obesidade, a dia-betes, a hipertensão arterial e a hipercolesterolemia. Além disso, o Plano Nacional de Saúde pro-põe como desígnios para 2020 a redução da mortalidade prema-tura (abaixo dos 70 anos), a me-lhoria da esperança de vida sáu-dável (aos 65 anos), e ainda a re-dução dos factores de risco rela-

cionados com as doenças não transmissíveis, especificamente a obesidade infantil e o consumo e exposição ao tabaco.

Números da OCDE apontam para que em Portugal o investi-mento na prevenção fique abai-xo dos 4%, enquanto ficam 96% destinados à doença. Como refe-re José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos dos Médicos, "com excepção de uma política antita-bágica intensa, em Portugal, por insuficiente intervenção da Di-recção Geral da Saúde e cons-trangimentos políticos, não há uma estratégia de Prevenção Pri-mordial (actividades que visam evitar o aparecimento e estabe-lecimento de padrões de vida so-cial, económica ou cultural que se sabe estarem ligados a um ele-vado risco de doença) ou de Pre-

venção primária (acções que vi-sam evitar a doença na popula-ção, removendo os factores cau-sais, ou seja, visam a diminuição da incidência da doença)".

No entanto, a prevenção, no-meadamente a que tem por objec-tivo evitar a emergência e o esta-belecimento de estilos de vida que aumentem o risco de doença e que tem a ver com iiadrões de vida so-cial, económica ou cultural, é transversal e implicaria que, além do Ministério da Saúde, envolves-se, sem mais custos para a saúde, agentes que à volta do sistema possam ter acção com impacto na saúde. "Só a saúde tem sensibili-dade para a prevenção mas esta deveria ser feita numa base mais alargada e transversal" defendeu uma ex-ministra da Saúde. "Por-tugal necessita de uma política in-

tegrada de prevenção, sobretudo com a coordenação dos Ministé-rios da Educação, do Ensino Su-perior, da Saúde e das Finanças,. com envolvimento activo da So-ciedade Civil e das Ordens Profis-sionais da Saúde" defende José Manuel Silva. Por sua vez Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, refere, por exemplo, a necessidade de voltar a colõcar o acento tónico navacinação pois existe uma reacção, ainda que mi-noritária, contra as vacinas.

A literacia como apoio à prevenção A literacia é outro dos cavalos

de batalha na Saúde. Numa confe-rência recente José Luís Medina, presidente da Sociedade Portu-guesa de Diabetologia, salientou que a prevalência da diabetes é

maior em grupos com privações materiais, baixa escolaridade, de-semprego, condições precárias de habitação, estilos de vida pouco saudáveis, dificuldade de acesso a cuidados de saúde. São ainda fac-tores centrais a destacar o excesso de peso e a obesidade, a alimenta-ção hipercalórica, a inactividade fi-sica e o consumo de tabaco. Desta-cou que é necessário melhorara li-teracia em saúde que os ajude a to-mar opções e a 'decidir de forma adequada sobre a sua saúde e o seu bem-estar de forma a compreen-der o papel da prevenção e a adop-tar comportamentos que lhe con-firam maior qualidade de vida. "Rendimento, educação e sàúde não podem ser aspectos conside-rados isoladamente" concluiu. José Manuel Silva afina pelo mes-mo diapasão e afirma que "não se

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Tiragem: 14037

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Urna iniciativa do Negócios em parceria com a ianssen Pedro Catar mo

Taxas para as gorduras, açúcar e sal

aposta de forma proficiente na li-teracia em Saúde, que a Organi-zação Mundial da Saúde define como "conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacida-de dos indivíduos para ganharem

acesso a compreenderem e a usa-rem informação de formas que promovam e mantenham boa saúde. A literacia devia começar nas escolas". Sublinha que "a te-levisão e a rádio pública deveriam

ser um veículo permanente de li-teracia em Saúde. Mas não pare-ce interessar a ninguém, porque iria ser um meio eficaz, o que con-traria os interesses da indústria agro-alimentar". •

O Orçamento do Estado de 2017 prevê taxar a 8,22 euros por hec-tolitro (100 litros) as bebidas cujo teor de açúcar seja inferior a 80 gramas por litro, e a 16,46 euros por hectolitro, as bebidas cujo teor de açúcar seja igual ou superior a 80 gramas por litro, que reverte-rão para o Ministério da Saúde, mas não devem ultrapassar os 40 milhões de euros. Refira-se que que Portugal é um dos países da Europa com maior prevalência de diabetes que é de 13,1%, por sua vez a prevalência de diabetes não diagnosticada é de 50% numa po-pulação dos 20 aos 79 anos. Além disso o número de crianças e ado-lescentes, dos O aos 19 anos, apre-senta um número alarmante de casos, o que está relacionado com a sobrecarga de peso ou a obesida-de da criança. Em 2014 foram 3365 casos, alguns deles com dia-betes de tipo 2 que era considera-do antigamente uma diabetes do adulto.

Para o bastonário da Ordem dos Médicos, "tal como o tobacco-tax e alcohol-tax, deveriam ser im-plementadas as fat-tax, sugar-tax e salt-tax, destinadas à Saúde e com redução compensatória de taxas e impostos da alimentação saudável e da agricultura biológi-

ca". Adianta que "está comprova-do o seu efeito benéfico na modu-lação saudável de comportamen-tos, não retirando a liberdade a quem quiser consumir, mas obri-gando a contribuir para os gastos que irá acarretar ao SNS".

José Manuel Silva refere que "é socialmente mais justo e inteli-gente um imposto da 'coca-cola', que permite a opção de não o pa-gar, do que aumentar ainda mais os impostos sobre os combustí-veis". Diz ainda que já se devia ter . instituído o 'semáforo' nos alimen-tos, com as cores verde, amarelo e vermelho, consoante os efeitos na saúde, o que só não acontece "de-vido à oposição da poderosa indús-tria agro-alimentar".

Refira-se que a directora re-gional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Zsuzsanna Jakab referiu na ses-são sobre o Plano Nacional de Saúde (PNS): Revisão e Extensão a 2020 em 2015, que Portugal pre-cisa de "fazer um esforço na área do tabagismo, da obesidade, da obesidade infantil e de todos os problemas associados à alimenta-ção e à nutrição, como o excessivo consumo de sal, açúcar e gordu-ras, e ainda em relação à promo-ção do exercício físico". •

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